quinta-feira, junho 23, 2005

Coisas de portugueses [^..^]

[ Nao podia nao postar essa anedota que o meu grande amigo e irmao de guerra Calili Calucha me enviou. Aqui vai ela]

^..^ COISAS DE PORTUGUESES ^..^

O português procura uma foto sua para enviar à família em Portugal. Como não achou, foi até ao banheiro para pentear o cabelo e sair para tirar uma foto. Ao chegar no espelho percebeu a sua imagem refletida e dis - Vou enviar esse espelho que tem a minha imagem e pronto, não preciso nem gastar dinheiro com foto .Quando o embrulho chegou em Portugal, o seu pai foi logo abrindo curioso para ver a foto de seu filho.

Quando deparou com o; espelhou gritou para a Maria:
- Maria venha cá correndo, veja como o nosso filho envelheceu, até parece um velho de 60 anos. E ainda está com cara de pinguço.
Maria ao debruçar no ombro de Manoel, disse:
- Também pudera, com essa velha feia com cara de puta ao seu lado, só podia mesmo virar alcoólatra.

domingo, junho 19, 2005

MAMBOS QUE AQUECEM A CABE'CA

Portugal: Manifestação de skinheads não preocupa comunidade angolana

A CAUSA DAS CAUSAS: ‘arrastão de Carcavelos’

Adão, Daniel e ‘Pideru’ afogam a sede numa esplanada do Martim Moniz. É ali que passam as tardes, quando o calor aperta. Angola domina as conversas, mas ontem abriram uma excepção: a ‘manif’ dos ‘skinhead’, marcada para o início da tarde de amanhã.

“Cada um é livre de se manifestar. Quem tem de se preocupar são as autoridades. Não estamos aqui para provocar, mas é bom que não nos provoquem”, diz Daniel, 38 anos, desempregado. “Aqui também corre sangue”, atira, encostando a mão ao peito. “Se quiserem confrontos, estamos preparados. Não vamos fugir, é evidente.”

As palavras de Daniel são claras e traduzem o sentimento da comunidade africana residente na zona. Mas ‘Pideru’, 19 anos, pedreiro, não resiste a vincá-las: “Sim, pode escrever aí: estamos preparados!”. Adão, 31 anos, vai concordando com a cabeça, mas, para já, está mais preocupado em saber quem lhe pode pagar uma cerveja para refrescar a garganta.

José Fortunato, 30 anos, barbeiro em Almada, não resiste a entrar na conversa: “Desde que não nos toquem, que façam o que quiserem. As pessoas são livres”.

‘Pideru’ volta à carga: “Estamos preparados”, reforça, ao que Daniel acrescenta: “Não acredito que apareçam muitos. Vamos ver”.

A opinião destes quatro jovens angolanos, que vieram para Portugal em finais da década de 80, princípios de 90, é partilhada pelos lojistas dos dois centros comerciais que se erguem no Martim Moniz em Lisboa, uma das praças mais emblemáticas da capital, aos pés da encosta que conduz do Castelo de S. Jorge. Não há sinais de receio, nem sequer preocupação. Todos esperam um protesto pacífico, bem controlado pelas forças da autoridade, para evitar a batalha campal que alguns perspectivam.

"Desde que não façam mal, não há problema. Toda a gente faz manifestações, pelos mais diversos motivos. Há não muito tempo houve uma de ‘gays’”, afirma Latif, 30 anos, vendedor numa loja de electrodomésticos.

“Acho que vai correr tudo bem. Não nos podem é provocar. Se não... é evidente que vamos ter problemas”, acrescentou o jovem moçambicano, casado e pai de quatro filhos, que chegou ao nosso país “ainda pequenino”. “No início, ainda ouvi coisas do tipo: ‘monhé, vai para a tua terra’. Mas, depois, isso acabou”.

Imran, 29 anos, gerente de uma loja de venda de telemóveis, diz que não tem medo dos ‘skinhead’ e que, amanha, será um dia como os outros. “Se houver problemas é na rua, não acredito que cheguem ao interior do centro. Se me vierem provocar, não respondo”, disse Imran, paquistanês, há cinco anos a viver em Portugal.

Irene Lourenço, de 20 anos, veio há 11 de Angola. É empregada numa boutique. Ouviu falar na manifestação “de passagem” e confessa que não é assunto que lhe tire o sono.

“Espero que não haja violência. Confio na polícia, acho que vai correu tudo bem. Agora, se se meterem connosco, as coisas podem complicar-se. A ‘malta’ aqui da zona é capaz de responder”.

Akas Rahman, 18 anos, natural do Bangladech, diz-se satisfeito em Portugal, desde que aqui chegou, vai para três anos e olha para a manifestação como um acto “natural em Democracia”.

“Em todo o mundo há manifestações pelos mais diversos motivos e de todo o tipo de pessoas. Não vejo razões para criticar esta. O importante é não haver problemas”, considera.

Mussa, 50 anos, natural de Moçambique, tem uma loja de artigos vários e já foi alvo de violência. “Partiram uns vidros, mas não roubaram nada.” Por isso, não tem nada contra a manifestação dos ‘skinhead’ – contra a criminalidade. Só espera que decorra sem incidentes. “Vou fechar a porta pela uma hora. Não me vai afectar muito.”

Já o gerente de uma ourivesaria da zona, que pediu o anonimato, é da opinião que o protesto dos ‘cabeças rapadas’ é “necessário”, tal o “estado a que as coisas chegaram”. “É preciso pôr travão a isto. Se não... onde é que vamos parar?”, interroga.

Recorde-se que esta manifestação surge na consequência do ‘arrastão de Carcavelos’ ocorrido numa das mais movimentadas praias de Lisboa.


A moda do ‘arrastão’ começou nas praias do Rio de Janeiro, onde grupos de assaltantes descem das favelas – e correm pelos areais para roubarem tudo o que lhes aparece à frente.


Jun 17, 16:54
Fonte:Correio da Manhã
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