quarta-feira, agosto 05, 2015

ANGOLA 40 ANOS | Stevie Wonder e irmãos Jackson actuam nas festas da Independência

Stevie-Wonder em Angola

Os cantores norte-americanos Stevie Wonder e os irmãos Jackson marcarão presença nas festividades de celebração dos 40 anos de Independência de Angola, a assinalar-se no dia 11 de Novembro, segundo a Angop.

As estrelas norte-americanas vão actuar em cinco espectáculos, nas cidades de Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo e Lubango, informou Kelly Silva, um dos cantores nacionais que terá o privilégio de partilhar o palco com os cantores.

A primeira actuação de Stevie Wonder e os irmãos Jackson está agendada para o dia 11 de Novembro, em local a definir pela organização, seguindo-se outras actuações inseridas na tournée (de quase um ano) que Kelly Silva vai realizar, a partir do dia oito deste mês, por 162 municípios do país, começando por Cacuaco.

“São imensuráveis nomes da melodia clássica internacional que vêm se juntar às festividades da Dipanda e à minha digressão, como forma de brindar os angolanos, num momento tão especial, com o melhor da música mundial” – revelou Kelly Silva.

Fonte: Angop

Se o jogo se faz forte...

Quando o jogo se faz forte, os fortes começam a jogar. É mesmo assim, o fortes começam a jogar e as mudanças já se sentem, a pressão vai aumentar e consequentemente a presença qualitativa de certos cidadãos angolanos.

DESENVOLVIMENTO AFRICANO | “Angola necessita de 15.000 engenheiros” - Botelho de Vasconcelos

O ministro dos Petróleos angolano disse hoje em Luanda que o país tem pela frente "desafios grandes e tremendos" na formação de novos engenheiros, área com apenas 2.500 quadros, concentrados sobretudo na capital.

Botelho de Vasconcelos

Botelho de Vasconcelos discursava na abertura do II Congresso Internacional da Ordem dos Engenheiros de Angola, que decorre até quarta-feira, tendo sublinhado a necessidade de "bons engenheiros" para o desenvolvimento da tecnologia e da inovação angolana.

"A insuficiência quantitativa de engenheiros e do ingresso de estudantes em curso de engenharias para fazer face às necessidades do país de incorporar tecnologias soma-se ao problema da qualidade da formação, que tem afetado boa parte do subsistema do ensino superior", apontou o ministro.

Em declarações à imprensa à margem do evento, o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Angola, José Dias, disse que o número de quadros atuais, apesar de capacitados, é insuficiente para enfrentar novos desafios.

Salientou que "a fuga às áreas de engenharia é por causa das matemáticas, físicas e químicas", pelo que defendeu a necessidade de se realizar um grande trabalho para incentivar os jovens a enveredarem pelas áreas de Engenharia.

O responsável frisou que Angola precisa atualmente entre 10 a 15 mil novos engenheiros para suprir todas as deficiências que o país enfrenta.

"São novos desafios, somos um país jovem. Temos inúmeras áreas das engenharias que necessitam de muitos engenheiros. Hoje inclusive nós já estamos a entrar nas áreas humanas que são a biotecnologia, a biomédica e bioprocessos, que são áreas inovadoras e que também se precisa muitos engenheiros", disse José Dias.

Segundo o bastonário, Angola possui maioritariamente engenheiros nas áreas tradicionais - civil, minas, mecânica, metalurgia, química - "mas precisamos de outras engenharias, área espacial, para meter o país a competir no concerto das nações".

A formação de quadros, de acordo com José Dias, é o grande desafio, para o qual contam com a cooperação de Portugal, país com o qual possui acordos de mobilidade e de trânsito dos seus profissionais.

"Não podemos viver isolados da sociedade, temos que ter uma vida integrada no sentido de discutir os problemas de Angola, buscando sempre exemplos dos países que fazem as melhores coisas", referiu o responsável.

O bastonário da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, participa do encontro, que conta igualmente com contributos do Brasil e Cabo Verde, tendo apresentado o tema "O Papel do Engenheiro na Sociedade: Novos Desafios".

O evento serve igualmente para homenagear o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, engenheiro de formação no ramo dos petróleos, pelas transformações que o país vem registando com a sua reconstrução, justificou o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Angola.

Lusa/Fim

OURO NEGRO | Produção conjunta de petróleo entre Angola e Congo arranca em outubro

vantagens-e-desvantagens-do-petroleo-2A produção de petróleo no bloco 14, no 'offshore' entre Angola e a República do Congo, envolvendo reservas estimadas em 70 milhões de barris, arranca em outubro, anunciaram em comunicado os governos dos dois países.

Em causa está a atividade no campo de Lianzi, operado pela norte-americana Chevron e que envolve um investimento que ronda 1,8 mil milhões de euros, resultando também da atividade de exploração desenvolvida em conjunto com a angolana Sonangol e a Société Nationale des Pétroles du Congo (SNPC).

O bloco 14 situa-se em águas profundas (até 1.000 metros), em alto mar, e cobre uma área de 700 quilómetros quadrados, entre os dois países. A portuguesa Galp Energia, segundo informação disponibilizada pela própria empresa, é detentora de 4,5% do consórcio que opera este bloco.

O anúncio do início da produção foi tornado público após uma reunião entre os ministros dos petróleos dos dois países, que teve lugar no final de julho, em Brazzaville, capital da República do Congo.

Este bloco deverá atingir a produção de 36 mil barris de crude por dia, de acordo com informação transmitida a 30 de março, em Luanda, pelo ministro dos Petróleos angolano, Botelho de Vasconcelos, no arranque de uma visita do Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, a Angola.

"Há petróleo do lado angolano, como do lado do Congo, e achou-se por bem fazer uma exploração conjunta em que os recursos serão repartidos [50% para cada país], explicou na ocasião Botelho de Vasconcelos, referindo-se ao protocolo assinado entre os dois Estados, em 2011.

Este consórcio é operado pela norte-americana Chevron (15,75%) e integra também a TEPC (26,75%), CABGOC (15,5%), Sonangol (10,0%), TFE (10,0%), ENI (10,0%) e a SNPC (7,5%).

Lusa/Fim

CRISE EM ANGOLA 2015 | "Não acredito que o pessoal cubano larguem Angola por causa desta crise"

O governador do Banco Nacional de Angola veio dizer que o próximo semestre será melhor do que os meses anteriores, numa tentativa de acalmar os trabalhadores e empresas estrangeiras que têm meses de salários em atraso. Em causa está a descida do preço do crude que obrigou o país, até aqui vista como o El Dourado, a rever o orçamento geral do Estado e a cortar nas despesas.

Desde então, muitas têm sido as notícias que dão conta das dificuldades em honrar os compromissos financeiros. No início desta semana, o embaixador angolano em Portugal, João Marcos Barrica, confirmou que centenas de emigrantes portugueses estão a deixar Angola por causa da crise que atinge cerca de 200 empresas portuguesas, nomeadamento no sector da construção.

Em entrevista à RFI, o presidente do comité executivo do LIDE-Grupo de Líderes empresariais em Angola, Filipe Lemos reconhece as dificuldades de algumas empresas portuguesas que estão mesmo a dispensar trabalhadores estrangeiros e a recrutar trabalhadores locais, por serem mão de obra mais barata. " Quem faz grandes investimentos em Angola é o Estado e a maior parte das empresas portuguesas trabalham com o Estado...sabemos que existem várias empresas que não conseguem suportar esta crise por mais tempo... e estão a recrutar trabalhadores locais em detrimento dos estrangeiros". 

A crise está também a atingir a comunidade cubana. Segundo o jornal português Expresso, o governo terá autorizado o Banco Nacional de Angola a recorrer às  reservas cambiais, para pagar os salários dos médicos, professores e engenheiros cubanos, evitando assim o êxodo. O semanário avança ainda que o atraso nos pagamentos aos cooperantes cubanos ronda os 300 milhões de dólares, e estaria na origem da recente visita a Angola do vice-presidente cubano Ricardo Cabrisas.

Sobre esta questão o presidente do comité executivo do LIDE, refere que os cubanos sempre souberam responder às dificuldades que o país atravessou e acredita que há soluções para resolver este problema. "Não acredito que o pessoal cubano larguem Angola por causa desta crise. Nós já passámos por outras crises .... e os cubanos sempre ficaram do lado dos angolanos".

Filipe Lemos reconhece ainda que é neste momentos de crise que as pessoas devem tentar procurar outras oportunidades. "Angola está neste momento numa fase de diversificação da sua economia, para que a economia não seja tão dependente do sector petrolífero... há pessoas que já começam a encontrar outros motivos de interesses para investir em Angola".

Cfr: RFI & JA

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