sábado, fevereiro 26, 2011

Kingdom day parade - Recordando Martin Luther King Jr. 2011

Kingdom-day-parade - Recordando Martin Luther King Jr.


Recordar Martin Luther King Jr. é recordar os milhares de homens e mulheres
que hoje lutam e arriscam as próprias vidas pelos próprios direitos. Parecendo uma ironia,
o país que mais sangue derramou em termos de segregação racial é hoje a bandeira da luta
pelos direitos humanos.
 

Kingdom-day-parade - Recordando Martin Luther King Jr. 2011
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A police officer uses his nightstick on a youth reportedly involved in the looting that followed the breakup of a march led by Dr. Martin Luther King Jr. March 28, 1968, in Memphis, Tenn. Black leaders accused the police of brutality while police officers said they did what was necessary to restore order. In the wake of the violence, a curfew was imposed and more than 3,800 National Guardsmen were rushed to the city. A week later, King was assassinated at Memphis' Lorraine Motel. (AP Photo/Jack Thornell)

Os negros não tiveram vida fácil!

 
99-05-05 -- REMEMBERING THE SPORTS ARENA: 1959-1999: About 18,000 people crammed into the Sports Arena in 1961 to hear Martin Luther King Jr. speak, . . . -- PHOTOGRAPHER: Los Angeles Times

REMEMBERING THE SPORTS ARENA: 1959-1999:
About 18,000 people crammed into the Sports Arena in 1961 to hear Martin Luther King Jr. speak, . . .
PHOTO: Los Angeles Times
 AP CENTURY COLLECTION

     MARTIN LUTHER KING JR   MARTIN LUTHER KING

       
I have a dream - Kingdom-day-parade - Recordando Martin Luther King Jr. 2011

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Crise no Egipto e a situação sociopolítica angolana, por Francisco Pacavira

Um ditado luso nos ensina que “cada macaco deve estar no seu galho”. Somando este ditado com a premissa anterior segundo a qual “não existe um texto sem um contexto”, Angola não é Egipto. Nós estamos a fazer a nossa estrada, estamos a reconstruir as nossas cidades, estamos a pacificar o nosso povo depois de uma guerra fratricida que durou 30 anos. Quando se aborda a actual situação de Angola é importante recordar de onde viemos e só depois podemos reflectir sobre onde vamos, tendo em conta que toda a caminhada encontra os seus específicos empecilhos.

Como nada nasce do vazio, a democracia que todos nós queremos para a nossa amada terra necessita de um processo através do qual se realizará a necessária divisão e indipendência de poderes, um processo através do qual o povo irá desenvolver a consciência civil democrática – a autêntica protecção/anti-corpo das instituições democráticas – e aos poucos as relações políticas e sociais se tornarão uma praxis, um “modus vivendi” sem o qual a democracia será somente um “caixote vazio” com a escrita “Estado democrático”.
Toda a cultivação necessita de tempo para produzir. A democracia é comparável a uma boa árvore de fruto que para crescer necessita de cuidados especiais: actividades que devem ser feitas por todos os interessados, sobretudo os poderes instituídos, cujo poder foi-lhe delegado pelo povo para que cuide dos legítimos interesses de todos. Não nos enganemos e nem nos deixemos enganar: as coisas fáceis não duram, são como o dinheiro roubado, que se gasta sem controlar os preços.

Nesta fase de reconstrução nacional, um provérbio chinês nos vem em ajuda: “Se planeares para um ano, plante arroz! Se planeares para 10 anos, plante árvores! Se planeares para 100 anos, eduque pessoas!”. É nesta perspectiva que apelo a todas as forças vivas da Nação Angolana para que nos empenhemos participando em todas as iniciativas institucionais e privadas, que visam o desenvolvimento de Angola. Juntos, somente juntos podemos construir um país democrático. Urge a necessidade de uma maior e melhor interacção entre Governo e Oposição, instituições estatais e privadas, cidadãos e representantes sociais na busca de melhores responstas para os problemas que afligem a todos. Recordemos, recordemos sempre que parafraseando o provérbio latino “ninguém é detentor da verdade” e que ninguém tem a resposta exacta para tudo. Todos são chamados a participar, por isso se chama democracia participativa.

Termino recordando a épica frase de John Fitzgerald Kenned: “Não perguntes o que seu país pode fazer por ti. Pergunte o que tu podes fazer pelo seu país.” Angola é a única terra que temos, linda para nascer, crescer e morrer. Juntos por uma Angola melhor!

Francis/PAC

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