Termino repassando os três princípio/valores, que estão na base de uma boa democracia: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Nos próximos Canivetes vou abordar estes três elementos bases da Revolução francesa, que ao fim de contas estão na base de todas as boas democracias de estilo liberal ocidental. Até quando teremos que esperar o desenvolvimento das democracias reais em África? Respeitando e promovendo estes três valores, qualquer governante que seja, começa mudando realidade do povo que governa. Meto a fraternidade antes de tudo.
quinta-feira, março 25, 2010
Política africana entre princípios e valores democráticos, por Francisco Pacavira
Termino repassando os três princípio/valores, que estão na base de uma boa democracia: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Nos próximos Canivetes vou abordar estes três elementos bases da Revolução francesa, que ao fim de contas estão na base de todas as boas democracias de estilo liberal ocidental. Até quando teremos que esperar o desenvolvimento das democracias reais em África? Respeitando e promovendo estes três valores, qualquer governante que seja, começa mudando realidade do povo que governa. Meto a fraternidade antes de tudo.
Israel e a guerra eterna: destino ou abuso de poder?
Sem retorno. Assim definirei a última acção israelita face a decisão de alargar "os terrenos palestineses recebidos com a força das armas " no perímetro da cidade santa e maldita de Jerusalém. A decisão foi ponderada, assim como o momento de comunicar-la; o primeiro anúncio teve lugar a quando da visita do Vice-presidente americano Joe Biden, acto que provocou uma ruptura nas relações entre os Estados Unidos e o principal aliado no Meio oriente. Das palavras, o Governo de Telavive passa a acção no quase silêncio da Comunidade internacional.
Vista sobre Jerusalém
Sobre esta questão, partilho contigo duas pequenas considerações; a primeira é que tale iniciativa constitui um enorme desafio para Barack Obama, que após a sua abertura aos povos islâmicos e árabes, se sente comprometido na resolução da questão palestinesa. De facto, a relação entre os dois países continuam tensas não obstante as lobys hebraicas pressionem Obama a aceitar as decisões israelianas. Neste preciso momento se adverte uma aparente estabilidade entre os dois países, após a visita do Primeiro ministro israeliano Benjamin Netanyahu, que na ocasião não perdeu a oportunidade para lançar mais um desafio a leadership palestinesa, do presidente americano e do mundo civil que se sente responsável pelos destinos de outros povos menos atreçados para os desafios actuais. A Europa, na boca de Sarkozi e dos seus porta-vozes, ja reprovaram a intenção do Estado hebraico. Espero na China, na Índia, na Rússia, ma África do Sul, e porque não uma voz grossa da parte da União Africana.
Como segunda consideração, interpreto a decisão de Israel como grave ofensa às nações livres e democráticas que há muito esperam na resolução dialogada do conflito que se estende a quase meio século. Minha mãe nasceu, cresceu e continua a viver a guerra daqueles povos, o mesmo acontece comigo. Não sendo um mago, resto na perplexidade que tale decisão tenha aberto um novo capítulo nas razões de ódio por parte dos árabes e simpatizantes e da esquerda radical ocidental contra os hebreus. Vamos esperar que o Primeiro ministro de Israel mude de ideia e que se abra finalmente uma nova estação de diálogo entre os dois contendentes de Jerusalém. A solução do conflito foi muitas vezes anunciada, mas nunca metida em prática: dois povos e dois estados segundo as resoluções das Nações Unidas e ulteriores acordos.
Francisco Pacavira
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