O artista, considerado o maior intérprete do semba, acompanhado pela sua banda, abriu a exibição ao som da música “Amanhã”, para de seguida cantar “Patala”, numa noite repleta de animação.
O compositor, brindou a plateia com a faixa “Pé na lama” correspondido ao público com as músicas “O dinheiro não chega”, “Está a chegar a hora” e “Me leva”, fazendo uma fusão entre as antigas e novas canções.
Paulo Flores, numa sala com luz e som com qualidade superior, bem acompanhado pelos instrumentistas, onde se destaca o saxofonista Nanuto, tirou da “cartola” as músicas “Maravilhoso” e “Gepê”.
Interpretou a faixa “Reencontre” (homenagem as festas da década de 80, no tempo que se estava em voga as festas de quintal), tendo ainda feita outra homenagem a um dos maiores artistas do Congo Democrático Francó, com a música “Cokô”.
O artista partilhou o palco com o grupo folclórico angolano Nguamimaka, proveniente do bairro Marçal (Luanda), especialistas em percussão tradicional, cantado as melodias “Maniku”, “Poema do semba”, “Manuela Balabina”, “Luandei” e Makiezu (música de Rui Mingas tirada do poema de Viriato da Cruz”.
Paulo Flores deixou alguns momentos para o instrumentista Nanuto, o mágico do saxofone, dar um show à parte, encantado toda a plateia na harmonia do seu instrumento e a acrobacia das suas danças com destaque para o “Do milindro” e “Do Cambwá” o novo estilo de dança que está a fazer o delírio da juventude.
Depois de duas horas de espectáculo, o artista despediu-se com o seu mega sucesso “Reencontro”, recebendo a ovação da noite, acompanhado dos habituais “bis” das mais de quatrocentas pessoas que acorreram para ver o primeiro de quatro shows marcados para esta semana.
O artista conta com instrumentistas Hélio Cruz (bateria) Xavier e Dalú (percussão) Minhas (baixo) Tedy (guitarra solo) Pirica (violão) Coblise (teclado) Nanuto (saxofone) e as coristas Neidy, Marília e Jenny.
GL com Angola
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