quarta-feira, setembro 22, 2004

A minha jornada



Hoje tive um dia interessante. Fiz um exame de escritura e comunicaçao que me correi muito bem. Escrevi uma artigo sobre uma mostra de que se organizarà a New York nel Ground Zero, e algumas dicas interessante.

O meu professor...è um tipo interessante. Aquilo que me atrai em si è a sua calma. E' o professor mais ralaxado que conheci em toda a minha vida. Enquanto faziamos o exame algumas ideias passaram-me pela cabeça. Tudo o que havia visto ontem, desde a moça gorda que nao conseguia subir no autocarro, à sinhora que lhe deixei o lugar e nao me disse nem um vai a merda, nao esperava mas de qualquer maneira sao principio basicos do viver em sociedade.
Outro aspecto interessante da minha jornada è a saìda con Carlos Soma, o Calili, um tipo muito interessante, por dizer o meu irmao aqui. Rismoe disrismos... aqui em Roma nao precisa ir longe para encontrar cenas para rir. A cada canto, a cada curva, a cada olhar, resposta o parlada ao telefone.
Va beh... de qualquer maneira o dia se foi.

Aquilo que me deu muito fastidio:
1.- A morte do segundo sequestrado americano. Epa, essa foui demais, eu nao sei onde estao os americanos... Estou a me enervar com todos os poederosos. Como deixem um maluco em qualquer parte do mundo matar como lhe parace... epa.
2.- O caso de nao conseguir fazer tudo o que queria. Hoje me apercebi que a jornada è muito curta.
3.- Va ben. Agora vou embora.
Um forte abraço.

Francisco PACAVIRA

Um sonho




Um Sonho


Na messe , que enlourece, estremece a quermesse...
O sol, celestial girasol, esmorece...
E as cantilenas de serenos sons amenos
Fogem fluidas, fluindo a fina flor dos fenos...

As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crotalos,
Cítolas,cítaras,sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,

Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves
Suaves...



Flor! enquanto na messe estremece a quermesse
E o sol,o celestial girasol,esmorece,
Deixemos estes sons tão serenos e amenos,
Fujamos,Flor!à flor destes floridos fenos...


Soam vesperais as Vésperas...
Uns com brilhos de alabastros,
Outros louros como nêsperas,
No céu pardo ardem os astros...



Como aqui se está bem!Além freme a quermesse...
- Não sentes um gemer dolente que esmorece?
São os amantes delirantes que em amenos
Beijos se beijam,Flor!à flor dos frescos fenos...


As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crotalos,
Cítolas,cítaras,sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves,
Suaves...



Esmaiece na messe o rumor da quermesse...

- Não ouves este ai que esmaiece e esmorece?

É um noivo a quem fugiu a Flor de olhos amenos,

E chora a sua morta,absorto,à flor dos fenos...



Soam vesperais as Vésperas...

Uns com brilhos de alabastros,

Outros louros como nêsperas,

No céu pardo ardem os astros...



Penumbra de veludo . Esmorece a quermesse...

Sob o meu braço lasso o meu Lírio esmorece...

Beijo-lhe os boreais belos lábios amenos,

Beijo que freme e foge à flor dos flóreos fenos...



As estrelas em seus halos

Brilham com brilhos sinistros...

Cornamusas e crotalos ,

Cítolas,cítaras,sistros ,

Soam suaves , sonolentos ,

Sonolentos e suaves ,

Em Suaves ,

Suaves, lentos lamentos

De acentos

Graves,

Suaves...



Teus lábios de cinábrio,entreabre-os!Da quermesse

O rumor amolece,esmaiece,esmorece...

Dê-me que eu beije os teus morenos e amenos

Peitos!Rolemos,Flor!à flor dos flóreos fenos...



Soam vesperais as Vésperas...

Uns com brilhos de alabastros,

Outros louros como nêsperas,

No céu pardo ardem os astros...



Ah! não resista mais a meus ais!Da quermesse

O atroador clangor,o rumor esmorece...

Rolemos,ó morena!em contactos amenos!

- Vibram três tiros à florida flor dos fenos...



As estrelas em seus halos

Brilham com brilhos sinistros...

Cornamusas e crotalos,

Cítolas,cítaras,sistros,

Soam suaves, sonolentos,

Sonolentos e suaves,

Em Suaves,

Suaves, lentos lamentos

De acentos

Graves,

Suaves...


Três da manhã.Desperto incerto...E essa quermesse?
E a Flor que sonho? e o sonho? Ah!tudo isso esmorece!
No meu quarto uma luz,luz com lumes amenos,
Chora o vento lá fora,à flor dos flóreos fenos...
Eugênio de Castro

Arcachon,12 de julho de 1889.

Concentração excessiva de poderes pode ser perigosa



William Tonet
A Constituição de qualquer país e Angola não pode fugir à regra, não deve ser um fato ajustado a uma pessoa concreta.

Ela tem de ser abstrata nas suas linhas, nos seus propósitos e nos objectivos, que todos aqueles que forem levados, a dado momento, a desempenhar funções, por via dos processos democráticos, nas mais altas instituições do Estado devem obedecer, respeitar e cumprir.



Entretanto o absurdo neste ante-projecto continua a ser a transformação de um homem normal, num super homem, dotado de poderes quase divinos, pois só assim se entende que o primeiro-ministro, não seja o chefe de Governo, porquanto este exercício compete, também, ao Presidente da República (artº 162).

Este artigo é uma inovação, pois na actual Constituição, as funções do Presidente como chefe do Governo são omissas e, talvez por isso, já tenha merecido um acordão do Tribunal Supremo, nas vestes de Tribunal Constitucional.

Assim caso venha a ser aprovado este ante-projecto a situação do primeiro-ministro, será mais com-plicada porquanto caberá ao Presidente da República, enquanto chefe de Go-verno, dirigir e orientar a acção do primeiro-ministro, dos ministros, dos gover-nadores de província e de-mais membros do aparelho do Estado. É coisa para se perguntar como poderá jus-tificar o salário que aufere, quando não desempenha qualquer tarefa de realce.

Fica pois no ar o que se entende por governar e o princípio de cumpliciade e sinergias que deveriam ter as distintas instituições públicas. Governar e administrar aqui se confundem em funções de mercearia.

"Mas, rigorosamente, gover-nar tem um sentido que se dilata no tempo, para além dos limites individuais de quem governe, imper-ceptível, portanto, para os adventícios do poder.

A noção plena de Governo liga-se às responsabilidades dos seus efeitos, que recaem longe".

Entretanto o artº 160 encerra as funções do Presidente da República, que vão desde a alínea a) a y), percorrendo, na prática, todas letras do abecedário e conferem-lhe o poder de nomear o primeiro-ministro, convocar e marcar eleições, dirigir mensagem à Assembleia Nacional, nomear quase todos os membros das instituições do Estado, entre outras.

Isto é pois um autêntico absurdo por misturar tudo, numa constituição como se o seu valor estivesse no número de artigos, que bem poderiam repousar em sede própria e ao objecto concreto dos seus institutos.

Mas paradoxalmente aqui se confunde governar com reinar, como se o País estivesse refém de um homem só. Reinar, no caso concreto, de Angola, parece não ser deixar administrar, ou de governar, mas qualquer coisa de "supra-governo" em potência", concentrado no Palácio presidencial. E aqui ninguém parece alertar para os perigos de um absolutismo legal, poder criar instabilidade governativa, se as previsões de vitória de uns falharem. Este vício tem sido pernicioso para o País e a prova das imoralidades podem verificar-se nos empreéstimos contraídos no exterior, que hipotecam o País e endividam as gera-ções futuras.

A pretensão de se configurar uma soberania superior, nas mãos de uma instituição, não parece ter em linha de conta as rotas exigidas para o despontar do desenvol-vimento de Angola amanhã. E o perigo é das mais novas gerações não conseguirem, hoje, ter as leituras pertinentes que a defesa da sua sobrevivência impõem.

Os bajuladores e idola-tradores, muitas vezes, nos seus comentários, acham positivo o excesso de concentração de poderes e interferência a todos os níveis do Presidente da República, que inibe e banaliza a actuação do primeiro-ministro.

Apesar de se acreditar haver uma intromissão abusiva e perturbadora, nas compe-tências exclusivas do Gover-no.

Procedendo desta forma o primeiro-ministro é quase uma marionete, nas mãos do Presidente da República, que obedece a todas as suas orientações, uma vez estarem esvaziadas, na Constituição as suas competências e não temos por isso que comentá-las, no actual quadro de um partido com maioria, um Presidente da República e um primeiro-ministro.

Porém, o que merece, e requere, uma observação pertinente é a ideia implícita de todos "cobardemente" concordarem com este esvaziamento institucional que faz um primeiro-ministro desinteressar-se dos problemas do País.

Mais grave ainda é estar configurado, que um partido que ganhe as eleições legislativas, não possa indicar um primeiro-ministro, para este chefiar o Governo, pois estas funções e indicações serem da exclusiva competência do Presidente da República.

Com este artifício fica esvaziado a realização das eleições legislativas, que passam a ser um verdadeiro empecilho, onde as forças políticas vão gastar dinheiro, mas não podem ambicionar, que uma eventual vitória lhes confira a aspiração de mudar o rumo dos acontecimentos

De princípio ninguém de bom senso, pode aceitar a indiferença de um primeiro-ministro quanto ao rumo nebuloso dos rumos da gestão governativa.



fonte:folha8

25 Anos de liderança.



José Eduardo dos Santos cumpriu esta quarta-feira 25 anos na liderança de Angola. Feitas as contas, actualmente é o Chefe de Estado lusófono que se encontra há mais tempo em funções, num país que recupera de vários anos de uma guerra civil pós-independência.

Aos 37 anos, Eduardo dos Santos tornava-se num dos mais jovens Chefes de Estado do mundo ao suceder, em 1979, a Agostinho Neto. Na data, Angola conhecia um regime de partido único.

No entanto, os anos seguintes ficaram marcados pela guerra e foi raro o acordo de paz celebrado que conseguiu manter-se em vigor, no terreno, durante muitos meses. A UNITA e Jonas Savimbi em particular foram os grandes adversários de Eduardo dos Santos. Nem a eleição presidencial ganha em 1992 conseguiu impor a tranquilidade no país. Apenas a partir de Fevereiro de 2002, com a morte do dirigente histórico da UNITA, Angola começou a conhecer dias menos agitados, embora quase tudo que diz respeito ao desenvolvimento do país esteja por resolver.

Prova disso são as declarações de Eduardo dos Santos, esta semana, em Nova Iorque. Num encontro com outros líderes mundiais, a propósito da 59/a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Eduardo dos Santos lançou um novo apelo à comunidade internacional para serem efectivadas medidas concretas de combate à fome e à pobreza nos territórios mais desfavorecidos, como é o caso de Angola.

As eleições previstas para 2006 serão mais uma prova à estabilidade do país. Eduardo dos Santos já deu sinais no sentido de uma não recandidatura, mas o processo eleitoral ainda está a amadurecer.

(c) PNN - agencianoticias.com

Paralimpico: Atenas 2004/Angola arrebata ouro nos 100 metros

(Por Marcelino Camões, enviado especial da Angop)



Atenas, 22/09 - José Armando Sayovo sagrou-se hoje no campeão paralímpico da historia do desporto angolano ao vncer a final dos 100 metros livres (classet11 - visual) nos jogos paralímpicos de Atenas2004.

O angolano relegou para posições inferiores atletas com melhores credenciais a nível do desporto adaptado mundial, constituindo-se exemplos disto o francês Makunda Goutier, segundo classificado, e o espanhol Luis Bolido, terceiro.

Despois de ter estabelecido terca-feira o record paralimpico e mundial com a marca de 11.37 nas preliminares dos 100 metros, e dado a sua condição de recordista mundial dos 400 metros, a conquista da medalha de ouro não constituiu surpresa até mesmo para os menos atentos em Atenas, onde a caravana nacional é bastante solicitada por atletas, dirigentes desportivos, público e jornalistas.

Assim, a conquista deste feito inédito paralimpico por parte do angolano constituiu consenso total, facto verificado durante a entoação do hino nacional de Angola pela banda dos Jogos, acompanhado por elementos da delegação em Atenas e o público em geral presentes no recinto desportivo.

A conquista do ouro pode ser entendida como fruto de um trabalho abnegado e muito profundo que a direcção do Comité Paralimpico Angolano (CPA) e o seleccionador nacional, José Manuel, têm vindo a desenvolver há já 10 anos, apesar das múltiplas dificuldades no âmbito de apoio material e mesmo de infra-estruturas, consubstanciado na falta de uma pista de tartan ou de um ginásio para trabalhar a força dos atletas.

Noutra vertente, pode igualmente remeter a sociedade sobre uma maior reflexão no sentido de que o homem deficiente pode realizar tarefas úteis como o mais comum dos cidadãos, desde que seja respeitado nao pela limitação física, e sim pela sua capaciade empreendedora e intelectual.

Os angolanos voltam a pista quinta-feira, com José Sayovo e Ângelo Londaca a entrarem em cena nas preliminares dos 200 metros.

Hoje, a semelhança de terça-feira nas preliminares dos 100 metros, Estefania Matias não foi capaz de garantir a qualificação para as meias finais dos 200 metros, numa prova dominada inteiramente pela recordista paralimpica e mundial, a brasileira Adria Santos.

No entanto, Estefania (classet11-visual) vai tentar qualificar-se para a final dos 200 metros através de uma corrida de repescagem.

Natureza de Angola é mostrada hoje em documentário audiovisual

Banco Nacional de Angola

Luanda, 07/09 - Um ciclo de documentários educativos sobre a realidade natural angolana inicia hoje, no auditório do Museu Nacional de História Natural, em Luanda, onde serão exibidas imagens com vista a sensibilizar a população a valorizar os seres vegetais e animais existentes no país.

Promovido por essa casa de conservação de acervos museológicos, o evento visa informar a juventude, especialmente aos estudantes, sobre as diferentes espécies naturais existentes em Angola, com destaque para a fauna, a flora, pontos turísticos e paisagem.

Segundo um dos responsáveis pelo Gabinete de Comunicação e Imagem do museu, Célder Pombal, o centro optou pelo documentário em imagens, devido à credebilidade que este oferece e, por outro lado, porque são ainda poucas as pessoas que conhecem a história natural do país.

" Os presentes se sentirão, de certeza, mais adimirados e comovidos com as imagens de algumas florestas, rios, montanhas, rochas, plantas, desertos, além dos diferentes espécies de animais e seu modo de vida que hão-de-ver e, no entanto passarão a acreditar na riqueza natural, a qual o país oferece".

Com início dia sete, o cíclo de documentários que termina sexta-feira, terá duração de três dias, incluindo a manhã de quinta-feira.

Entretanto, quarta-feira não será ilustrada qualquer imagem.

O acto enquadra-se no programa de actividades do Museu Nacional de História Natural.

fonte: angop

segunda-feira, setembro 20, 2004

Amar!!!




Amar, é a vontade de estar perto, se longe
e mais perto, se perto.
Vinícius de Moraes

Uma poesia natural


Sao quantas as vezes que olhamos para um cao e nao vemos a poesia contida no seu olhar...
A poesia da vida passa pela observaçao do comum, daquilo que todos vemos e nao nos importamos, da terra que pisamos e nao nos apercebemos que è diferente daquela que temos e vimos em casa.
Eu pessoalmente, na qualidade de estrangeiro em em Roma, a cada dia que saio me maravilho com coisas que antes nao dava importancia, olhos as casas, o cèu, as estradas,... tudo me comunica uma emoçao diferente.

A poesia natural... te chama.

Um mito de todos os tempos...

Sem palavras!!!

Congresso de Quadros em Luanda: Reacções

A notícia sobre a decisão do executivo angolano de apoiar esforços em torno de um melhor aproveitamento dos quadros angolanos na diáspora, foi recebida pelos visitantes do Canal AngoNotícias com sentimentos mistos.

Para a grande maioria, a iniciativa é sobretudo louvável e revestida de um verdadeiro simbolismo de que todos somos poucos para reconstruír, aquilo que foi destruído ao longo de sucessivas guerras que abalaram o país.

Seguem-se alguns comentários: “Sem duvida é um boa noticia, somos muitos Angolanos que estamos fora e com ideias capazes de ajudar o nosso pais...”

“O sonho invade-nos permanentemente o intelecto, mais quando se assiste no pais tanta incapacidade organizativa, corrupção, mentes outrora válidas hoje perdidas. Esta é uma verdade lapidar, que não deve desencorajar os esforços que vamos fazendo para sermos nós mesmos, donos do nosso itinerário...”

”É já um sinal de melhoria na abertura de oportunidades para os quadros que vêem vetado as suas aspirações!!!!....”

“Como angolano, penso que a iniciativa é boa. Se existe alguns compatriotas que se sentem melhor de viver no estrangeiro, eu penso o contrario.”

“Os angolanos, assim como fizeram os israelitas, japoneses, chineses, indianos na diáspora, irão responder afirmativamente, desfazendo deste modo da frustração e angústia de ver a terra natal com grande deficit em recursos humanos”

É verdade que Angola precisa de todos, até do varredor de rua (muito necessitado), mas agora estamos a falar só de "quadros"... Nao se pôde resolver tudo num só Congresso ou encontro. Temos muitos problemas irmãos, levámos quase 30 anos a destruir o país, necessitaremos de 60 para o reconstruir.

Outros, talvez por alguma desilusão ou vicissitude do passado, vêm no gesto uma “armadilha” ou uma chamada “envenenada” para o abismo. Para alguns comentaristas, a medida é o prelúdio de um cenário pré-eleitoralista, com vista as eleições de 2006: “Se caírem na ratoeira de falsas promessas, como muitos já o fizeram, depois de verem que afinal foram traídos e as portas de regresso ao exterior se fecharem, serão escarnecidos...”

“Nada mesmo mano, isso são manobras politicas de JES porque o MPLA quer ganhar mais uma vez não vão nos aldrabar mais...”

“Uma coisa deve ser claramente definida: é um congresso de quadros e não partidário.”

”Bem acharia uma boa ideia se este seminário não tivesse nada haver com as eleições previstas.”

Um ou outro exige algo mais, talvez para quebrar a nostalgia de uma longa ausência da terra mãe, querem um programa a “full time”, mas houve também quem expressou as suas dúvidas quanto ao êxito do evento: “...Informem sobre as alternativas de hospedagem; pensem em eventos paralelos, p. ex. workshops para empresários, excursões a outras cidades, etc. etc., para valer a pena viajar à Angola.”

“Penso que em termos de iniciativa é sem dúvida boa. Todavia, lembro que já não é a primeira vez que se fazem reuniões de quadros na diáspora...”

Muitos interpretam o gesto do executivo angolano como o vislumbrar de uma nova era na história de Angola: “Caro irmão das ambulâncias, a sua sugestão é completamente demagoga e revela a sua falta de sensibilidade, face a importância estratégica dos quadros nacionais para o desenvolvimento do país. JES está a mostrar que quer abertura e que, quer dar novo rumo para o país, aprovo, apesar de achar que já vem tarde.”

“Também não vamos misturar as coisas: quando o Governo não faz, é porque é incompetente, agora está a fazer algo, mas também estão a chorar: Vamos fazer mais como então?”

Mas há quem alega que a “casa constrói-se” da base ao tecto e não vice-versa, o que quer dizer, que o aproveitamento deveria começar com os que estão no interior mas nunca pelos da diáspora: “Dizem que há técnicos e académicos no Roque Santeiro transformados em muambeiros e candongueiros para sobreviverem...

“A iniciativa é francamente muito boa, mas vejamos o seguinte: No nosso país, existem actualmente muitos quadros desempregados...”

“E os formados internamente?... E o que dirá o quadro que se formou na Agostinho Neto e que esteve esse tempo todo exposto as várias vicissitudes que vivemos em Luanda e não só?”

“Lamento muito, o governo angolano não respeita os quadros, é impossível que tenham consideração dos quadros na diáspora e não presta a mínima atenção aos que se encontram no pais.”

Factores como a qualidade e a concorrência entre os quadros, também representaram uma ala na linha de argumentação dos comentaristas, mas houve palavras de consolo de que mesmo assim haverá trabalho para todos, partindo do princípio da cooperação entre os de “dentro” e os de “fora”: “Sejamos realistas! na verdade nós na diáspora também não somos muitos! Quadros, que se diz quadros, somos muito poucos! nem sequer chegaríamos para cobrir as necessidades de uma só província...”

“Desculpe decepciona-los mas eu não perco absolutamente (nada) com os que andam lá fora.”

”Os quadros da elite que há anos ocuparam posições em pró de tais trabalhos, não irão simplesmente ceder lugar para alguém a chegar hoje da Alemanha. Antes pelo contrário, continuarão a agarrar com dentes e unhas as suas posições de chefia barata...”

“A ideia de realizar um congresso de quadros radicados no exterior não implica em nenhuma forma a desvalorização daqueles quadros formados em Angola. Até posso dizer que esses últimos conhecem o terreno e adquiriram uma experiência ao longo de todos esses anos da guerra civil ...Nada de complexo de inferioridade nem de superioridade.”

“Com estes quadros na diáspora e com os que já estão a trabalhar no país, as coisas poderão correr muito bem!!! Força aí, esperamos que tudo corra conforme as expectativas.”

“Nós todos, sejam os que estão no exterior tanto no interior do país, temos que lutar para a implantação da cultura do mérito em todas as áreas de acção, julgo que só assim o nosso país poderá estar no lugar que lhe é devido, uma grande potência Africana.”

Por outro lado não faltou quem aproveitasse a oportunidade para dar uma “chega” a oposição, acusando-a de falta de criatividade no tocante ao incentivo no aproveitamento dos quadros, ante essa iniciativa governamental: “A originalidade dessa ideia, e daí a sua enorme importância, reside no facto de se realizar no País e com o beneplácito do governo angolano. Falta de iniciativa da oposição.”

Os mais tecnocratas por sua vez, contribuíram com sugestões de carácter técno-organizacional, chegando mesmo a fazer sugestões ao Presidente da República, como se estivesse a frente da Comissão Preparatória do evento: ”Gostaria... que o Presidente da Republica formasse teams de trabalho onde integrassem indivíduos com diferentes orientação politica ou partidária...”

“A iniciativa é louvável, agora só não arquivem os papéis....”

“A mais-valia desta reunião está dependente da forma como for organizada, da sua abrangência e da capacidade de se interligar com representações dos quadros do interior.”

Enfim, foram esses alguns dos mais de 80 comentários participativos, dos nossos visitantes, em menos de 24 horas, que esperámos, venham enriquecer e influenciar positiva ou negativamente as linhas orientadoras da organização do evento, contribuir nos debates, etc.

Lamentámos o facto de não podermos transcrever todos os comentários, mas, as razões são tão óbvias, que não carecem por isso de qualquer explicação complementar.

Foto Arquivo, quadros angolanos no Congresso de Lisboa

Sep 18, 21:08
Fonte:AngoNotícias

275 milhões de dólares em receitas extraordinárias



Só no primeiro semestre do ano em curso, Angola obteve receitas extraordinárias cifradas em 275 milhões de dólares em resultado das suas exportações petrolíferas, segundo revelou o ministro adjunto do primeiro ministro, Aguinaldo Jaime(na foto), citado recentemente em Londres.

Aguinaldo Jaime atribuiu semelhante volume de receitas extraordinárias à subida dos preços do petróleo no mercado internacional, estimando que até Dezembro o total desse tipo rendimentos poderá atingir algo mais do que meio bilião de dólares.

Segundo soube entretanto o Semanário Angolense, um representante da Human Rigths Watch (Hrw) na capital britânica foi citado reagindo aos números apresentados por Aguinaldo Jaime, declarando que, na verdade, a previsão de receitas adicionais para o Estado angolano em resultado da subida dos preços do petróleo é de um bilião e 300 milhões de dólares.



O Semanário Angolense não obteve a confirmação de que um representante da Hrw tenha emitido essas declarações, nem em que fontes se baseou para fazer projecções tão precisas sobre as rendas extraordinárias que Angola haverá de obter em resultado da subida dos preços do crude no mercado internacional.

Os rumores sobre as declarações do representante da Hrw indicam que criticou o Governo pelo facto de Aguinaldo Jaime ter anunciado que as autoridades haveriam de guardar esse dinheiro, ao mesmo tempo que não existe um programa para a sua utilização, que poderia ser o pagamento da dívida pública, o Programa de Investimentos Públicos (Pip) financiado pelo Orçamento Geral do Estado, ou, ainda, qualquer plano de importação de bens para fazer face a uma ávida procura de produtos que frequentemente projecta para cima os níveis da inflação.

Mas a resposta a esses questionamentos pode ter sido dada pelo ministro das Finanças, José Pedro de Morais, que no fim da reunião do Conselho de Ministros da quarta-feira, 8, secundou Aguinaldo Jaime revelando aos jornalistas a existência de volumes significativos da receitas extraordinárias provenientes das exportações petrolíferas angolanas.

Sep 18, 21:48
Fonte:Semanário Angolense

Quando a natureza se revolta!!!

O tempo està a mudar
as coisas estao a piorar
a vida...
esta nada mostra de normal...
a me parace que a cada dia
mais banal se torne.



A gente que morre
hoje ja nao impressiona...
a televisao passou imagens tao fortes
que para impressionar deve esagerar.



Mas neste neste momento aquilo que està a dar-me fastidio, sao os tufoes, os tornados, as aberraçoes naturais que nao deixam de matar e destruir.
Para uns è um castigo de Deus, para outros um castigo da natureza, para outros ainda sao sinais dos tempos.

De qualquer maneira è momento de reflectir, de pensar e projectar juntos.
Os defensores da natureza agora terao mais voz, porque nestes dias estamos à assistir aquilo que a natureza pode fazer.

Da que pensar...

Fino a quando?

domingo, setembro 19, 2004

Anedota: UM BEBADO INTELIGENTE!!



Um bêbado chega no bar e pede uma pinga.
Do seu lado uma senhora distinta querendo fazer uma
reprimenda diz:
* O senhor sabia que o Brasil é o segundo pais do
mundo em consumo de álcool?

* O bêbado responde: "É curpa desses Crente".

* Como culpa dos crentes. Os coitados nem sequer
bebem alcool.

* Pois é, se eles bebessem um pouquinho, nóis tava em
primeiro"

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