sábado, julho 04, 2015
Paul Krugman: “Portugal aplicou obedientemente a austeridade, mas tem mais pobres"
Falemos de Portugal olhando a actual situação da Grécia. Alguns espertos afirmam que Portugal e a Espanha são os países mais rigorosos na mesas de negociação da dívida grega, estes afirmam: nós fizemos sacrifícios impensáveis e estamos aqui, de pé e já crescendo, por qual razão a Grécia não faz o mesmo? Eis portanto que Paul Krugman dá ma resposta a Portugal. (NDR)
Paul Krugman: “Portugal aplicou obedientemente a austeridade, mas tem mais pobres"
O Nobel da Economia defendeu hoje num artigo publicado no jornal "New York Times" que se o "não" ganhar no referendo grego o país enfrenta ameaças no curto prazo com a saída do euro, mas ganhará uma hipótese real de recuperação.
Paul Krugman arrasada com as políticas de austeridade implementadas na Europa, que segundo o economista provou ser um "desastre" numa série de países.
Embora as atenções internacionais estejam colocadas na Grécia, devido ao referendo que irá realizar-se no Domingo, o economista norte-americano chama a atenção para o que se passa em muitos outros países da Zona Euro.
Para Paul Krugman se ganhar o "sim", os gregos estarão a dar "poder e coragem aos arquitectos do falhanço da Europa". "Os credores já demostraram a sua força e capacidade de humilhar quem desafiar as suas exigências de austeridade sem fim. E vão continuar a reclamar que impor desemprego em massa é o único caminho responsável", salienta o economista.
Se o "não" sair vitorioso no Domingo, Krugman acredita que a Grécia enfrenta um período "assustador e terreno desconhecido" e pode ter que sair do euro. Para o economista, este cenário "oferece à Grécia uma hipótese real de recuperação" e será um "choque para a complacência das elites europeias".
O Nobel Da Economia chama a atenção para o Finlândia, ironizando que esse país "não poderia ser mais diferente dos corruptos e irresponsáveis" países do Sul da Europa. Para Paul Krugman, a Finlândia é um "modelo de sociedade europeia, com um governo honesto, finanças públicas sólidas, rating sólido e que consegue financiar-se nos mercados a taxas incrivelmente reduzidas".
No entanto, assinala que oito anos de crise económica na Finlândia o PIB ‘per capita' no país foi cortado em 10% e "não há sinais de que pare por aqui". "Se não fosse a crise no Sul, a Finlândia poderia "muito bem ser vista como o desastre épico europeu". Contudo, o economista sublinha que a Finlândia não está sozinha e inclui na galeria dos "desastres europeus" outros países do Norte da Europa, como a Dinamarca - que segundo ele "não está no euro mas age como se estivesse" - e a Holanda. No caso dos países do Sul da Europa, Krugman defende que os responsáveis europeus estão a vender a recuperação espanhola como um sucesso, mas o país tem uma "taxa de desemprego de quase 23% e o PIB per capital está ainda 7% abaixo dos níveis pré-crise".
Sobre Portugal Krugman sublinha que "Portugal também implementou obedientemente duras medidas de austeridade e está agora 6% mais pobre do que antes".
O economista norte-americano defende que todas estas economias mencionadas têm em comum o facto de estarem no euro, o que as colocou num "colete de forças". Paul Krugman foi sempre crítico na criação da moeda única, mas "tal não quer dizer que seja altura de acabar com o euro. O que é urgente é aliviar o colete de forças".
O artigo termina com Paul Krugman a aplear aos gregos para votar "não". "É razoável temer as consequências de um voto no ‘não', porque ninguém sabe o que virá a seguir. Mas deverá temer ainda mais as consequências de um voto no ‘sim', pois nesse caso já sabemos o que virá a seguir - mais austeridade, mais desastres e eventualmente uma crise muito pior do que algo que já tenhamos visto até agora", conclui o responsável.
By: Sara Piteira Mota | http://economico.sapo.pt/
LUANDA | Helicóptero com seis pessoas desaparecido desde alguns dias
Acerca do bom jornalismo. Como pode o Jornal de Notícias publicar uma notícia sem o mínimo de critérios noticiosos: falo das clássicas perguntas que um jornalista deve responder ao escrever um artigo:
1) O quê? (ok)
2) Como?
3) Quando?
4) Porquê?
5) Aonde?
6) Com quais consequências?
Portanto, todos cometem erros.
“Segundo uma nota de imprensa da SonAir, o aparelho com três tripulantes e três passageiros desapareceu na quinta-feira, quando fazia a rota Sumbe-Waku-Kungo.
O documento refere ainda que o aparelho estava a apoiar uma operação sobre sinistralidade rodoviária e que a SonAir e as autoridades locais estão a desenvolver esforços para a localização do helicóptero.
A SonAir existe desde 1998, para apoiar sobretudo a indústria petrolífera.”
Cf.: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Palops/Interior.aspx?content_id=4660371
LUANDA | Helicóptero com seis pessoas desaparecido algures em Angola
Acerca do bom jornalismo. Como pode o Jornal de Notícias publicar uma notícia sem o mínimo de critérios noticiosos: falo das às clássicas perguntas que um jornalista deve responder ao escrever um artigo:
1) O quê? (ok)
2) Como?
3) Quando?
4) Porquê?
5) Aonde?
6) Com quais consequências?
Portanto, todos cometem erros.
“Segundo uma nota de imprensa da SonAir, o aparelho com três tripulantes e três passageiros desapareceu na quinta-feira, quando fazia a rota Sumbe-Waku-Kungo.
O documento refere ainda que o aparelho estava a apoiar uma operação sobre sinistralidade rodoviária e que a SonAir e as autoridades locais estão a desenvolver esforços para a localização do helicóptero.
A SonAir existe desde 1998, para apoiar sobretudo a indústria petrolífera.”
Cf.: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Palops/Interior.aspx?content_id=4660371
Sábado 04 de Julho de 2015 | Um dia qualquer
Roma – Já chegamos, desta feita a luta será sem quartéis, sem medos e ou ponderações, sem hesitações: será uma luta pela mudança.
Estas são as linhas que servirão de incipt da grande obra que se vai realizar a partir de hoje, Sábado dia 04 de Julho.
Já chegamos, e já estamos partindo!
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