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sábado, julho 04, 2015

Sábado 04 de Julho de 2015 | Um dia qualquer

Roma – Já chegamos, desta feita a luta será sem quartéis, sem medos e ou ponderações, sem hesitações: será uma luta pela mudança.

Estas são as linhas que servirão de incipt da grande obra que se vai realizar a partir de hoje, Sábado dia 04 de Julho.

Já chegamos, e já estamos partindo!

terça-feira, junho 02, 2015

ANGOLA | A terra dos meus pais, N’dalatando, a banda que me viu nascer

Ndalatando a terra que a guerra destruiu - Kwanza Norte

Todos os dias são bons para começar uma nova estrada. Escrevo estas linhas partindo da minha experiência de vida: nada é fácil, e infelizmente as coisas importantes na senda terrena de um homem ou mulher que seja, são sempre difíceis.

Hoje conversando por chat com um velho amigo da Kipata, bairro da cidade de N’dalatando, Província do Kwanza Norte, suas palavras acordaram em mim um velho desejo de voltar a sulcar as terras vermelhas do meu mabululu, as poeiras da minha cidade dos jardins. Não volto em Dalas city desde 1993, ano que deixei a cidade após a ocupação da mesma por parte da UNITA. Deixar aquela cidade nas condições que deixei, fizeram de um inimigo daquelas terra. Foi um trauma que dura até o dia e hoje, mas nunca perdi a esperança que tarde ou cedo o meu cérebro conseguisse eliminar os traumas da guerra.

Como dizia, em todos estes anos N’dalatando tornou-se para mim um pesadelo, um lugar cheio de fantasmas, uma terra amaldiçoada, o fim do mundo, o meu mundo infantil, o meu paraíso cheio de sonhos e com as melhores recordações da minha família. Perguntem a quem viveu aqueles anos em Dalas: o sofrimento era de casa; o medo do caça ao homem faziam de nós pessoas perdidas e sem esperança num futuro qualquer. Após a minha ida para Luanda nunca mais pensei em voltar aí, não obstante uma parte remota do meu cérebro fazia confusões temporâneas. Talvez tenha chegado o momento de voltar a visitar Dalas e quem sabe, voltar a projetar qualquer coisa na terra que me viu nascer. 

Voltando à conversa desta manhã. Não vejo o Manuel desde o longínquo 1993, ano de guerra e muito sofrimento. A conversa na chat ajuda, TODAVIA, creio que tornar a reencontrar os meus antigos amigos seria ainda melhor. O que é feito do Pazito e da sua irmão Minda? O que é feito do Apaiacu? Aonde está o Álcio? Aonde se encontram muitos dos meus caros amigos da Paróquia da Kipata? Só Deus sabe.

Faço parte daquele grupo de homens que não possui amigos de infância porque a guerra os dispersou. Faço pare daquele grupo de “angolanos raivosos” que não possuem grandes referências aonde encontrar os que sobreviveram porque logo após a guerra saíram de Angola. TODAVIA, SEMPRE QUE PENSO A DALAS, TUDO CONTINUA IGUAL. Na minha mente, Dalas City continua bela como fim dos “Anos Oitenta” e princípio dos “Noventa”, anos de muita alegria e divertimento, anos de grandes investimentos, anos de projectos de grande invergadura. Ai que saudades de Ndalatando!

Coisas da vida!

MUNGWENO, vamos indo!

Roma, aos 02 de Junho de 2015

Francisco Pacavira Bernardo!

quinta-feira, agosto 21, 2014

USA 2014 | SE NO PAÍS GOVERNADO POR UM "NEGRO" SER "NEGRO" CONTINUA SENDO UM QUASE "CRIME"

STOP KILLING US - MICHAEL BROWN 2014 - Angola XyamiSTOP KILLING US - MICHAEL BROWN 2014 - Angola XyamiSTOP KILLING US - MICHAEL BROWN 2014 - Angola Xyami

Nos Estados Unidos da América, a terra dos sonhos e das liberdades, abater um "negro" nunca foi tão fácil e justificável. Nos últimos dias, carregados de raiva e dores e sentimento de impotência, vimos, assistimos e ouvimos o pior acerca do tratamento especial que polícia norte americana reserva aos afro-americanos.

As 16 horas, do dia 9 de Agosto de 2014, Michael Brown 18 anos de idade, foi abatido com sete tiros a queima roupa. Qual foi o motivo? Segundo a polícia, Brown tivera apenas roubado uma caixa de cigarros e se mostrava com atitudes violentas. Por uma caixa de cigarros podes ser "assassinado" pela forças de ordem do "maior exportador de democracias e valores cívicos ocidentais". Brown foi abatido no pior dos modos, a polícia não quis revelar o nome do autor nem as razões últimas de tal gesto. Quem tentou manifestar-se foi reprimido com todos os meios. O que dizer? Digo tão somente que "alguém" está perdendo o controlo do mundo e das próprias "ovelhas".

As 14 horas, do dia 20 Agosto de 2014, a polícia de S. Louis abateu o segundo rapaz "negro" por ter alegadamente "roubado" uma sandwich e um refrigerante. O segundo rapaz afro-americano, de 23 anos de idade, foi "assassinado" com sete tiros a queima-roupa. A justificação é sempre a mesma: furto, resistência a público oficial e tentativo de violência. Em outras palavras: negro é sempre pobre, violento e pode ser abatido sempre que oportuno.

Os dirigentes da polícia justificam a acção dos seus homens afirmando que estes seguem com escrúpulo todas as regras de aplicação. Mas quais regras? Aquelas de atirar para matar a qualquer negro que não obedece. O que dizer?

Além de todas as reflexões que podemos fazer, DIGO tão somente QUE FORA DE ÁFRICA ser negro continua sendo muito difícil. Os negros criam e até vendem cultura, inventam a própria vida e participam seja na política como nas mais diversas organizações sociais, todavia, a integração é sempre condicionada. O negro continua sendo um "personagem" sem futuro certo.

Os USA continuam sendo um país onde os negros não são aceites como cidadãos a 100%. Até quando? Uma parte da culpa é dos próprios negros que não obstantes os espaços conquistados não incidem mais e mais na mudança de mentalidades e aplicação das leis relativas a igualdade entre os americanos.

AP332274524003

--> MAIS CULTURA, MAIS POLÍTICA E MENOS E TWERK.

quinta-feira, junho 19, 2014

#GUERRA EM #SIRIA 2011/2014| Sobre as exportações da Democracia nos nossos dias

Crônica direita de uma guerra "programada, alimentada e vendida como luta pela democracia". Acompanhar a destruição dos vários países desestabilizados com as "Revoluções Regressivas" ajuda-nos a entender melhor o que se passa em África. Toda atenção é mínima, porque se Angola continuar a crescer com o ritmo que assistimos nos últimos cinco anos, cedo estaremos no olho do ciclone.

A título de exemplo, o #Brasil está subindo um ataque (soft/power) sem precedentes desde o fim da ditadura. Infiltração, mobilização e actuação de planos que, se forem bem sucedidos, as consequências serão desastrosas no breve e longo período, no que tange ao contínuo "progresso social" que temos assistido.

No cenário brasileiro certas #ONG's desempenham um papel de extrema importância. Muitos brasileiros descobriram-se "revolucionários" e nem sabem o porque. Muitas famílias estão torcendo pelo total falimento do #Mundial2014 e das Olimpíadas usando as mesmas argumentações que usam os "revolucionários" treinados para "destabilizar" o Brasil. A situação é cada vez mais delicada, e o pior ainda deve chegar: estejam de olho nas próximas eleições.

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