Mérito é reconhecido com as medalhas “10 de Dezembro”, “17 de Setembro”,
“Deolinda Rodrigues” e “Militante de Vanguarda”
O MPLA conta desde ontem com um novo sistema de distinções, com base no qual passam a ser homenageados com as medalhas “10 de Dezembro”, “17 de Setembro”, “Deolinda Rodrigues” e “Militante de Vanguarda”, os membros da sua direcção e aqueles que mais se tenham destacado no cumprimento de tarefas e missões.
O Presidente José Eduardo dos Santos esteve presente na cerimónia, acompanhado por membros do bureau político e representantes das várias estruturas do partido.
Foram distinguidos com medalhas os membros do MPLA de várias gerações.
Alguns dos nomes anunciados na sala principal do Centro de Conferências de Belas, foram condecorados o presidente José Eduardo dos Santos, o vice-presidente Roberto de Almeida, o secretário-geral Julião Mateus Paulo “Dino Matross”, Agostinho Mendes de Carvalho, Afonso Van-Dúnem Mbinda, Maria Eugénia Neto, Manuel Pedro Pacavira, Lúcio Lara, Lopo do Nascimento, Luzia Inglês e Rodeth Gil.
Entre salvas de palmas, foram ainda distinguidos nas diferentes categorias Fernando da Piedade Dias dos Santos, Paulo Kassoma, Ruth Neto, Carlos Alberto Ferreira Pinto, Faustino Muteka, Dulce Ginga, Carlos Feijó, João Baptista Kussumua, Higino Carneiro, Eusébio de Brito Teixeira, Paulo Pombolo, Maria Caposso, Pedro Domingos Peterson, Vitória Izata, José Domingos Ngola Yeto. Foi feita a entrega da medalha de reconhecimento a Conceição Boavida, viúva de Américo Boavida. Este foi um dos momentos mais aplaudidos da cerimónia. “Este é um acto de grande significado político e social e uma importante iniciativa”, disse o Presidente José Eduardo dos Santos, no discurso de abertura da cerimónia, sublinhando que as homenagens têm lugar numa altura em que o partido se prepara para comemorar 55 anos de existência e “assinalar o 36º ano à frente dos destinos de Angola como Nação independente e soberana”.
José Eduardo dos Santos disse que “estamos aqui para reconhecer e enaltecer o mérito de muitos que estão nesta sala e de muitos outros grandes patriotas que já nos deixaram, cuja luta abnegada e vitoriosa, rodeada de enormes vicissitudes, permitiram libertar Angola e construir o que temos hoje”. Referiu-se a Agostinho Neto como “figura política central da nossa História e fonte de inspiração na luta que o nosso partido conduz desde o seu desaparecimento físico até aos nossos dias”.
O presidente do MPLA considerou que “são muitos anos de lutas e de muito empenho na concretização das mais profundas aspirações do povo angolano, num contexto interno e internacional de muitas dificuldades e de graves atentados à nossa soberania e integridade territorial”.
Para José Eduardo dos Santos, a homenagem feita aos membros do MPLA, muitos dos quais combateram pela libertação nacional, defesa da soberania e pela conquista da paz, significa também homenagear os “angolanos que não hesitaram em fazer sacrifícios para que pudéssemos hoje viver em paz e em democracia, criando condições para um futuro de progresso e de bem-estar para todos”.
O líder do MPLA defendeu que a homenagem feita aos “valorosos militantes e aos combatentes”, pretende ser extensiva a “todos os patriotas e aos heróis anónimos que a História não registou, mas que são também pilares da pátria em construção”.
Ano de eleições
José Eduardo dos Santos lembrou que 2012 reserva ao partido “tarefas acrescidas” por causa das eleições gerais. “Tenho a certeza de que o MPLA vai continuar a provar à sociedade que dispõe do melhor programa de governação e é o que melhor está preparado para defender os interesses do povo angolano”, referiu.
Para o líder do MPLA é fruto da crença no binómio “MPLA-Povo”, que o país está “por mérito próprio entre as nações que mais crescem e se desenvolvem no mundo, provando assim o rumo que escolhemos é o que melhor serve a resolução dos problemas que ainda afectam grande parte da nossa população”.
Via | JA