Disse ao vendedor:
- Queria um Papagaio que fosse especial.
- Chegou na hora certa! Temos um bilíngue. Se levantar a patinha direita, ele fala Inglês. Se levantar a patinha esquerda, ele fala Francês.
- E se eu levantar as duas patinhas?
O Papagaio respondeu:
- Aí eu caio!
sexta-feira, agosto 24, 2012
Anedota do vendedor de fumo
quinta-feira, agosto 23, 2012
Trabalhadores angolanos da ex-RDA presos por exigirem os seus direitos
Em Luanda, ex-trabalhadores da ex-RDA foram detidos, neste fim de semana. Esse foi o resultado de uma manifestação para exigir o pagamento de subsídios por parte do governo. Alguns dos manifestantes continuam detidos.
A Reivindicação do pagamento na íntegra dos vinte e cinco por cento do valor acordado e de alguns subsídios de desemprego a que têm direito fruto do trabalho prestado na antiga RDA por parte do executivo Angolano está na origem da detenção dos quinze elementos afetos a associação dos ex-trabalhadores angolanos da antiga República Democrática Alemã.
O Presidente e porta-voz da referida associação, Garcia Samuel Manuel, garante que foram cumpridos os pressupostos legais para que a manifestação tivesse lugar, desconhecendo por isso os motivos que levaram a policia a agir de forma brutal.
Samuel Garcia acusa as autoridades agolanas de "não conversarem, e mandarem prender as pessoas". O porta-voz da associação lança um apelo à polícia: "Pedimos que libertem os homens porque eles têm o direito de manifestarem, está na lei. Eles fizeram uma manifestação pacífica, não há razões para os prender."
Números que não batem certo
O Líder associativo discorda por outro lado do número de ex-trabalhadores que já terão visto na ótica do ministério do Emprego e Segurança Social de Angola - MPESS, a sua situação regularizada: "1200 pessoas, é uma pura mentira. Temos um contole e o manifesto que eles próprios nos mandam. Apenas pagaram cerca de 975 pessoas."
O porta-voz da associação aponta o dedo acusador às autoridades, pelo que se pode depreender das suas palvaras, agiram de má fé: "Muitos elementos não têm o dinheiro. Eles alegavam que as contas estavam trocadas ou erradas, mas não corresponde a verdade. Como é possível se mandamos a documentação do banco?"
Garcia Samuel Manuel não entende ainda os motivos que estão por detrás da não resolução definitiva do problema, mas de uma coisa ele está certo: "Os valores existem, isto não é segredo, todo o mundo sabe. Os papéis existem, eles têm e nós temos."
O dinheiro existe, mas onde?
A associação entrou em contato com os arquivos federais da Alemanha, de acordo com a associação angolana. Esta também garante que o ministério do Trabalho domina o dossier e já o discutiu até com uma Comissão que reside na Alemanha, e com um advogado alemão.
Sobre o resultado das conversações em torno dos pagamentos Samuel Garcia conta: "Concluimos que os ex-trabalhadores devem receber o seu dinheiro, mas eles [as autoridades] não transferem o dinheiro."
O presidente e porta-voz da associação dos ex-trabalhadores angolanos da antiga RDA, exige a libertação dos seus associados detidos na sequência da manifestação que visou reclamar pagamento dos subsídios.
A polícia nacional negou prestar qualquer declaração á DW, mas garante que estão detidos as 15 pessoas em causa. De salientar que a associação dos ex-trabalhadores angolanos da antiga RDA controlam 1677 sócios.
Via|DW
Autor: Manuel Vieira (Luanda)
Edição: Nádia Issufo/António Rocha
Eleições2012: Íntegra do discurso do Presidente do MPLA (JES) no Huambo
Luanda - Discurso pronunciado por sua Excelência José Eduardo dos Santos, Presidente do MPLA, num comício, na cidade do Huambo, no âmbito da campanha do seu partido, para as Eleições Gerais de 2012.
CAROS AMIGOS,
ESTIMADOS COMPATRIOTAS,
Muito obrigado pela vossa presença e pelas vossas manifestações de apoio, solidariedade e amizade.
Como sabem, reabilitar as nossas vias de comunicação foi, desde sempre, um ponto de honra para o nosso Governo. Isto porque um país só se pode desenvolver quando garante a ampla circulação de pessoas e bens por todo o seu território.
Já vencemos grande parte deste desafio e agora podemos dar um novo impulso ao desenvolvimento económico e social de todas as nossas dezoito províncias. E é exactamente o que nos propomos fazer para Angola "crescer mais e distribuir melhor". O povo angolano está a trabalhar e o país está a avançar.
Quando dizemos isso, queremos assinalar momentos como estes que estamos a viver no Huambo.
Reconstruímos e inauguramos hoje com muito orgulho e satisfação a Barragem Hidroeléctrica do Gove. Isto é uma grande vitória para os angolanos.
Além dos benefícios para o nosso desenvolvimento industrial e para a geração de empregos, vamos ter mais energia para todos. A maior oferta de energia eléctrica é um factor de justiça social que considero da maior importância, porque hoje é a população mais carente, que não tem recursos para comprar um gerador, a mais prejudicada pela falta dessa energia.
O compromisso que assumo perante toda a Nação angolana, em nome do MPLA, é o de implementar o Programa de Investimentos Públicos para aumentar a quantidade de energia eléctrica e a distribuir melhor.
Já concluímos a reconstrução da Barragem do Lomaúm, em Benguela. Temos neste momento capacidade para gerar mil e duzentos ‘megawats’. Queremos aumentar essa capacidade para dois mil trezentos e cinquenta ‘megawats’ em 2014 e para cinco mil ‘megawats’ em 2016.
Vamos interligar os sistemas Norte, Sul e Leste para garantir uma melhor distribuição da energia produzida e satisfazer as necessidades do desenvolvimento industrial e do consumo doméstico.
Precisamos de mais de 17 mil milhões de dólares para esse plano e esse dinheiro sairá do Orçamento Geral do Estado e de empréstimos que o Estado vai contrair. Eu não tenho receio de assumir esse compromisso, porque estou rodeado de quadros capazes de garantir o cumprimento desse plano.
Nas minhas intervenções públicas e na Assembleia Nacional eu digo onde aplicamos o dinheiro do Estado, que é dinheiro do povo! Aliás, todas as receitas do Estado e doações estão no OGE, assim como as despesas que realizamos. Os balanços e as contas são aprovados pelos deputados.
Mas há um conjunto de senhores de uma auto-denominada "oposição radical" que não percebe o que lê ou então apenas finge que lê esses documentos, que são públicos. O Fundo Monetário Internacional, que tem renomados especialistas em finanças e contabilidade, vem a Angola todos os anos, verifica as nossas contas e atesta que estão certas, mas esses senhores trocam os números, porque são troca-tintas, distorcem os factos e levantam calúnias.
Comportam-se como se fossem defensores de interesses estrangeiros, que gostariam de subjugar o povo angolano. Será que esses senhores podem governar Angola? Acho que não!
Viva o MPLA!
Viva o MPLA!
Viva o MPLA!
A Luta Continua e a Vitória é Certa!
O país cresceu e a nossa economia vai crescer cada vez mais com a participação cada vez mais activa do sector privado. O Estado vai continuar a retirar-se da produção de bens e serviços para que esta tarefa seja levada a cabo pelas pequenas, médias e grandes empresas privadas.
Eu assumo, em nome do MPLA, o compromisso de reforçar o apoio de todo o tipo aos empresários angolanos, para que eles tenham empresas fortes que ocupem um grande espaço no nosso mercado. Não são só as grandes empresas estrangeiras, como a Teixeira Duarte, a Odebrecht, a Total-Elf, a Chevron, etc., que devem prosperar e levar grande parte do dinheiro que ganham para os seus países.
Devemos criar as condições para que as empresas privadas angolanas mais capazes cresçam e prosperem também. O dinheiro que elas ganham fica no nosso mercado e, além disso, devemos incentivá-las a fazer mais investimentos, a criar mais empregos e a pagar bem aos seus trabalhadores.
Além disso, devemos também encorajar todos os angolanos que têm poupanças no estrangeiro a depositar o seu dinheiro nos nossos bancos e a realizar aqui os seus investimentos. Nós não fazemos uma política contra os angolanos ricos. Pelo contrário. Queremos que eles contribuam para o desenvolvimento nacional.
Nós levamos a cabo uma política firme de luta contra a fome e a pobreza, que vai ser intensificada no próximo mandato, porque a nossa meta é a construção de uma sociedade de bem-estar social, sem pobreza! É um grande desafio, mas podemos vencê-lo trabalhando todos juntos.
CAROS COMPATRIOTAS
No seu próximo mandato, o MPLA tem a intenção de aplicar um programa administrativo, económico e social de intervenção no Reino do Bailundo. Essa será a primeira experiência governamental de reconhecimento do papel dos costumes, instituições, usos e tradições das comunidades tradicionais como fundamentais na construção da Nação, na coesão social e na afirmação da cidadania angolana.
Essa será uma forma de dignificar essas comunidades e as autoridades tradicionais, como parte da memória colectiva, da história comum, das raízes seculares e das culturas que enriquecem a unidade que a Constituição traduz. O Reino do Bailundo servirá, pois, como experiência piloto, a ser estendida posteriormente a outros reinos do Norte, Leste, Sul, Sudeste e Centro Norte do país.
É, pois, com a confirmação no próximo dia 31 de Agosto do voto de confiança no MPLA que este vai poder continuar a materializar o seu projecto de governação, que interpreta fielmente os mais firmes e profundos anseios do povo angolano.
Uma vez mais a população do Huambo estará na primeira linha da nossa vitória!
VIVA O MPLA!
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