terça-feira, novembro 24, 2009

Nostalgia do futuro: Viagem numa Angola mais feliz, acolhente e responsável

Nostalgia do futuro: Viagem numa Angola mais feliz, acolhente e responsável

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Caríssimos leitores do Angola Xyami "Angola minha terra", aceitem as minhas melhores saudações. Eu sou o Francisco Pacavira, e espero começar hoje, convosco, uma viagem que não tem uma destinação específica senão aquela do "futuro". Escrevo com nostalgia do futuro, e com este forte sentimento vos convido a partirem comigo, a caminharmos juntos, porque a beleza da viagem é também gozar o melhor que o percurso nos oferece. Falar do futuro é falar das consequências do nosso agir presente, por isso é falar de projectos, é falar de uma certa tensão em vista de reais melhorias das condições de vida das populações angolanas, assim como também é falar de eventos e/o realidades passadas, considerando que não existe um aceitável presente e um futuro melhor sem o conhecimento do passado.

Assim sendo, vamos falar de nós, vamos falar de Angola, que nas palavras do poeta, é como "uma mãe já velha e acabada", que por isso mesmo tem de ser mais amada. Os trinta anos de guerra não serão esquecidos em três dias, as feridas continuam abertas, ainda temos muitos deslocados de guerra, ainda se sente o rancor e o desejo de vingança. Temos um longa estrada por fazer. Nesta prospectiva, falar de Angola significa querer bem do nosso país, querer bem do nosso povo, amar cada angolano e angolana; tal como um homem apaixonado não para de citar a mulher amada, falaremos de Angola, dos seus filhos, amigos e hóspites. Falar de Angola, nestes dias, é também falar do grande número de estrangeiros que escolhem o nosso país como lugar aonde construir as próprias vidas, e só quem conhece a realidade da imigração sabe o que significa viver fora da própria terra.

Como dizia, com estas linhas intendo começar uma série de "pequenas" reflexões ligadas ao nosso passado, tendo os pés bem assentes no presente e com os olhos num futuro melhor; futuro melhor que é o indiscutível fruto dos esforços de reconstrução do país e/o normalização das condições de vivibilidade (casa, saúde, escola, trabalho, transportes, paz entre os angolanos) que o Governo de Angola e todas as forças vivas do país, estão levando a cabo. Por muitos anos almejávamos a paz, neste momento, todos os filhos e filhas da nação angolana, "querem e esperam muito mais", olham bem mais longe; um olhar/desejo fruto do crescimento cultural que se registra na nossa sociedade, em continuo confronto com as realidades estrangeiras, sobretudo aquelas mais avançadas.

Pois bem, por onde começar? Qual tema, facto, evento ou provocação gostarias de ver escrita nestas páginas? Qual situação queres ver abordada nestas páginas? Por outro lado, saiba que podes escrever e nós publicaremos. Podes escrever sobre Angola, sobre o nosso passado, sobre o nosso futuro, tudo em modo "propositivo", aqui queremos propostas de melhorias; criticas fundadas e propostas que os gestores dos bens públicos podem utilizar para melhorar as suas acções.

Neste contesto, começo com uma pergunta/provocação: do teu senceiro ponto de vista, o povo angolano é feliz? O que falta ao povo angolanos para ser-lo? O que cada um de nós pode fazer para melhorar o índice de felicidade de cada angolano? O que tu, que estás ler, podes fazer por uma Angola mais feliz? Estas perguntas podem parecer banais e sem fundamento, mas se reflectidas com calma, trazem a tona a essência do bem estar, que no fim das contas, é aquilo que cada um de nós, homens e e mulheres, procuramos nesta vida. Estamos neste mundo para sermos felizes, tudo aquilo que fazemos é para a felicidade, nossa e dos outros. Assim sendo, a busca da felicidade deve guiar o nosso agir, deve guiar o agir político, deve ser presente em cada acção que metemos em acto.

Por hoje é tudo, o importante é termos começado.

Mungueno, nos vemos por aqui, nas páginas do Angola Xyami.

Francis`PAC

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