"Estamos aqui para homenagear e enaltecer a contribuição de todos os que estão vivos e participaram nos últimos e decisivos combates e batalhas militares, cuja vitória criou as condições para a proclamação da Independência Nacional no dia 11 de Novembro de 1975 pelo Dr. António Agostinho Neto, que se tornou depois no Primeiro Presidente da República.
Em todas as épocas e fases da nossa História houve pessoas que se destacaram pela sua devoção à causa do Povo, pela sua coragem e espírito de sacrifício na resolução dos problemas da sociedade, em todas as épocas e fases da nossa história houve pessoas que se destacaram pela sua honestidade e criatividade, colocando a sua força moral e intelectual ao serviço de causas nobres.
Estamos agora diante de cidadãos de várias idades, de diversos estratos sociais e regiões, do sexo masculino e feminino que souberam honrar as tradições de resistência e luta dos Povos e soberanos que as forças colonialistas encontraram nos territórios que hoje configuram a República de Angola.
As vossas acções heróicas inscrevem-se na linha dos actos de bravura praticados por exemplo por António Manimulaza, Rei do Congo, que tombou em combate na Batalha de Ambuila contra os ocupantes portugueses; por Ngola Kiluanji, Rei do N'dongo que
segundo o historiador Camabaia no seu livro o Renascimento Africano, combateu durante toda a vida contra a ocupação colonial, chegando a derrotar Paulo Dias de Novais e encontrando a morte já velho, numa emboscada das forças de ocupação dirigidas por outro enviado da monarquia portuguesa, as vossas acções heróicas, inscrevem na linha dos actos de bravura praticados por Ekuikui e por Katiavala, Reis do Planalto Central, que impuseram uma resistência sem tréguas aos colonialistas até à morte.
Do Rei Mandume, no sul de Angola, assumiu a mesma atitude e lutou heroicamente à frente do seu Povo até à morte.
Foi nesta senda que no dia 4 de Fevereiro de 1961 "os heróis quebraram as algemas para vencer o colonialismo e criar uma Pátria Renovada". Deste modo, os angolanos assumiram o legado histórico e cultural e as tradições positivas dos seus antepassados e juraram realizar o seu sonho de liberdade que culminou com a declaração da Independência Nacional em 11 de Novembro de 1975, podendo enfim cantar "Pátria Unida! Liberdade! Um só Povo e uma só Nação!"
São assim merecidas as distinções que conferimos hoje às pessoas indicadas e que simbolizam também o esforço, o sacrifício e a contribuição de todos aqueles que participaram na Luta de Libertação Nacional.
Milhares e milhares de jovens compreenderam os apelos dos Dirigentes do Movimento de Libertação nacional e incondicionalmente à luta com o propósito de libertar o País e o Povo da opressão.
É natural que num processo tão complexo como este ocorressem desvios por este ou por aquele, mas a verdade é que todos fizeram questão de considerar o 11 de Novembro como um compromisso firme e uma data inadiável para a proclamação da nossa Independência.
Sinto-me, assim, particularmente feliz por constatar que superamos as nossas divergências e que todos os angolanos se revêem nesta data como o dia da nossa Festa Nacional.
Superamos também as nossas divergências e contradições fazendo a travessia no deserto, como se diz, para conquistarmos a Paz e a Reconciliação Nacional.
A Independência Nacional e a paz criaram as condições para trabalharmos todos no sentido de melhorar a qualidade de vida de cada um.
Peço que nos inspiremos no exemplo de abnegação e espírito de missão dos homenageados que temos diante de nós e que façamos da Democracia a via para se alcançar a prosperidade e uma vida digna para todos.
É num Mundo cada vez mais globalizado em que as Nações são interdependentes e competem ou cooperam entre si que temos de realizar esse grande desígnio. Por outro lado, nesta relação de interdependência, há países mais dependentes dos outros, sendo considerados mais independentes e fortes aqueles que são capazes de assegurar a sua auto-suficiência em quase todos os domínios.
Se observarmos a questão deste ponto de vista, é fácil concluir que ainda é longo e complexo o caminho que devemos percorrer.
Para alcançarmos a prosperidade que pretendemos temos de criar e desenvolver capacidades nacionais de natureza técnica e científica em todas as áreas de actividade humana, criar valor e promover acções positivas, competir com vantagem qualitativa e alcançar a auto-suficiência interna em vários sectores da vida económica, social e cultural.
Isto não é impossível se aplicarmos o princípio da corrida de estafetas que consiste em seleccionar os "atletas" mais esclarecidos e dinâmicos que sejam capazes de passar o testemunho a outros ainda mais esclarecidos e dinâmicos no momento mais certo.
Cada um poderá assim afirmar que o seu futuro depende de si e que o futuro de todos, o nosso futuro, depende de nós em primeiro lugar!".
sábado, novembro 20, 2010
Discurso de José Eduardo dos Santos pelo 35° Aniversario da Independência de Angola
República de Angola festeja 35º anos de Independência Nacional
A República de Angola festeja quinta-feira o trigésimo quinto aniversário da sua independência, proclamada a 11 de Novembro de 1975, após 14 anos de luta armada contra o colonialismo português.
Foi precisamente às zero horas do dia 11 de Novembro, que o então Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e chefe de Estado da jovem República, António Agostinho Neto, proclamou a Independência do país.
“Em nome do Povo Angolano, o Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) proclama, solenemente, perante a África e o Mundo, a Independência de Angola”, anunciou o primeiro Presidente de Angola.
Segundo Agostinho Neto, “correspondendo aos anseios mais sentidos do Povo, o MPLA declara o nosso país constituído em República Popular de Angola”.
“Mais uma vez deixamos aqui expresso que a nossa luta não foi nem nunca será contra o povo português. Pelo contrário, a partir de agora, poderemos cimentar ligações fraternas entre dois povos que têm de comum, laços históricos, linguísticos e mesmo objectivo: a liberdade”, esclareceu.
A independência, proclamada na então Praça 1º de Maio e presenciada por milhares de angolanos, foi alcançada fruto de uma luta armada iniciada em 1961, depois de, em 1956, algumas formações políticas de intelectuais angolanos se terem unido num movimento de libertação, que viria a se chamar MPLA.
Naqueles anos, da década 50, foi proclamado um manifesto, cujo objectivo essencial definia que Angola não conseguiria se libertar do colonialismo sem luta, dada a intransigência da potência colonizadora.
Na década de 60, nomeadamente a 04 de Fevereiro de 1961, eclodiu a guerra de libertação, marcada com assaltos às principais cadeias de Luanda, onde alguns dirigentes nacionalistas se encontravam encarcerados.
A partir dessa data, o povo angolano encetou uma guerra contra as autoridades coloniais portuguesas, através de guerrilhas, devido ao seu fraco poder bélico.
Com o desenvolvimento do processo e, devido à ajuda internacional às forças nacionalistas angolanas, a guerra pela Independência nacional alastrou-se a todo território, dando início a um conflito que duraria mais de uma década.
Com os acontecimentos ocorridos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, em grande parte influenciados pelas lutas de libertação desencadeadas em todas ex-colónias portuguesas, assistiu-se à derrocada do sistema colonial português.
Os conflitos ocorridos entre os autóctones e os colonialistas deram origem ao êxodo dos colonos, quer para Portugal, quer para outros países.
A 10 de Janeiro de 1975 teve início em Alvor, Algarve (Portugal), uma cimeira em que participou o governo português e representantes de três movimentos angolanos de libertação (MPLA, FNLA e Unita).
A 15 do mesmo mês foram assinados os Acordos de Alvor, que estipulavam o processo da Independência, marcada para 11 de Novembro de 1975, e a constituição de um governo de transição, composto por representantes dos três movimentos de libertação.
A 28 de Janeiro, o general português Silva Cardoso foi incumbido de exercer as funções de Alto Comissário para Angola e, simultaneamente, o representante da República Portuguesa em Angola.
No dia 31 de Janeiro de 1974 foi empossado o Governo de Transição, mas a situação agudizou-se devido às rivalidades existentes entre os movimentos de libertação até que, a 2 de Agosto de 1975, o general Silva Cardoso abandonou o país, tornando-se num fracasso os Acordos de Alvor.
Com o abandono de Silva Cardoso, Angola entrou num estado aberto de confrontação, o êxodo dos colonos tornou-se cada vez mais acentuado, deixando o país a braços com graves problemas, nomeadamente a falta de quadros técnico e médios.
Foi neste ambiente de guerra que a 11 de Novembro, Agostinho Neto, Fundador da Nação e primeiro Presidente de Angola (já falecido) proclamou a Independência da República Popular de Angola.
Em Setembro de 1979, no dia 10, Agostinho Neto morre por doença em Moscovo, e é substituído no cargo por José Eduardo dos Santos que, em finais de 1990, à semelhança de outros países, adopta o sistema multipartidário, que culminou com as primeira eleições democráticas, em 1992, ganhas por maioria absoluta pelo MPLA.
A Unita, signatária dos acordos de Bicesse com o Governo, protocolo que deu origem às eleições, rejeitou os resultados e reiniciou a guerra.
Seguiram-se várias tentativas de se parar a guerra, até que, em 20 de Novembro de 1994, se assinou, após um ano de negociações, o Protocolo de Lusaka, na capital zambiana, igualmente violado pelo mesmo partido.
A guerra prosseguiu até que, no dia 04 de Abril de 2002, após vários anos de negociações, foi assinado o Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, entre o Governo e a Unita, marcando o fim de um longo período de guerra.
A cerimónia foi assistida pelo actual Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, dirigentes e quadros do MPLA e por representantes das comunidades nacional e internacional.
A data constitui, igualmente, uma das maiores conquistas do povo angolano após a Independência Nacional.
“A bandeira que hoje flutua é o símbolo da liberdade, fruto do sangue, do ardor e das lágrimas, e do abnegado amor do povo angolano”, disse Agostinho Neto a quando da proclamação da Independência de Angola. Angop
sexta-feira, novembro 19, 2010
Cristiano Ronaldo é lider da Champions League 2010/2011 com 12 golos
O portugues Cristiano Ronaldo è o goleador numero um da Liga espanhola desta edição do campeonato 2010/2011. CR marcou 12 gols em nove jogos com o seu Real Madrid, dos quais 10 foram marcados no passado mes de outubro.
Os adeptos do soccer betting devem ter em consideração que a equipa do avançado português, o Real Madrid, é o actual líder da Liga Espanhola com 23 potos e mantêm-se se imbatíveis na era do seu técnico, o português José Mourinho. Por outro lado, os blancos são líder do grupo G da UEFA Champions League com 10 puntos, afrente do AC Milan, com cinco puntos.
CR7 coloca-se como máximo goleador nesta edição do campeonato graças aos quatro gol que marcou no desafio de sábado 23 de Octubre diante ao Racing Santander, o qual o Real ganhou por 6-1. Entretanto, esta foi a primeira ocasião em que o atacante português marcou quatro golos em apenas um jogo.
Na edição passada, Cristiano Ronaldo marcou 33 golos em 33 jogos oficiais com o Real. No entanto, o luso esteve afastado dos relvados por dois meses devido a lesão.
Em contrapartida, o argentino do FC Barcelona, Lionel Messi, ocupa o segundo lugar da tabela classificatória com 7 golos e a edição passada com 45 golos em 46 jogos com o Barcelona. De igual modo, a “Purga” Messi acabou a frente a campanha de 2009/10 com 34 conclusões em gol, enquanto que o português realizou apenas 26.
Ao comparar estes resultados com os do ano passado, os dados demostram o grande nível que alcançaram ambos os jogadores, nesta altura do campionato, na edição passada, Messi registava 6 gols e CR7 apenas cinco.
Finalmente, nesta campanha, ambos os jogadores podem terminar o recorde do mexicano Hugo Sánchez e do espanhol Telmo Zarra de 38 gols na mesma edição.
quarta-feira, novembro 17, 2010
Representações económicas de Angola no Mundo
REPCOM - África do Sul
Manuel Domingos DA SILVA LEMOS JR.
Embassy of the Republic of Angola - Trade Representative Office in South Africa
13 Fredman drive, 7th floor - Fredman Towers
Sandton 2146 - South Africa
Tel: +27 11 884 32 12/19
Tel (linha directa): +27 11 884 36 08
Fax: +27 11 884 35 36
Email: angotrade@icon.co.za
REPCOM – Bélgica
Francisco José LOURENÇO FERNANDES
Boulevard Auguste Reyers, 161, R/C
1030 Bruxelles - Bélgica
Tel : +32 2 219 51 58 / 06 35
Fax : +32 2 219 43 42
E-mail : angolatrade.benelux@skynet.be
REPCOM – Brasil
José Mateus BARROS
Rua Cincinato Braga Nr 37, 1 Andar, Conjunto 11
CEP: 01.333-011 – Edifício António Huespe
Bela Vista – Estado de São Paulo
República Federativa do Brasil
Tel. : + 55 - 11 - 3515- 7828/7829
Tel. (directo) : +55 – 11 – 3515 - 7725
Fax : + 55 – 11 - 3515 – 7830
Email: rcomercial.angosp@gmail.com
REPCOM - China
Agostinho FERNANDES
TA YUAN DIPLOMATIC
COMPOUND 3-1-32
BEIJING
P.R. CHINA 100600
Tel: +86 10 65 32 65 64/2
Tel directo: +86 10 65 32 69 69
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REPCOM – Espanha
Miguel CATRAIO
C/ Nuria 3,
28034 Madrid, Espanha
Tel: +34 917 364 285 / +34 917 364 286
Fax: +34 917 344 315
Email: comercial@repcoangola.es
Web site: http://www.repcoangola.es/index.html
REPCOM – EUA
Amadeu LEITAO NUNES
1317 F Street NW # 450, Washington DC 20004
Tel: +1 202 783 4740/ 4745
Tel. (directo): +1 202 783 4741
Fax: +1 202 783 4742 (directo)/ 4743 (geral)
Email : angolatrade@usa.com
REPCOM – Itália
Maria Celestina Pacavira
Via Corso Europa 7
20122 Milan
Tel.: + 39027620141
Fax.+390276201-416
Email.: rc@angolitrc.com
Email: comercio.italia@minco.gov.ao
REPCOM – Macau
Joaquim Pereira da GAMA
Delegação Comercial do Consulado Geral de Angola
Na Região administrativa especial de Macau
Rua Dr Mário Soares, edf FIT 7 K
Macau
Tel.:(+853)28757144
Fax (directo): (+853)82 96 43 34
Fax : (+853)28757147
Email: quimgama@yahoo.com.br
REPCOM - Portugal
António ALBUQUERQUE
Campo Grande 28, 2° andar letra G
1700-093 LISBOA (Portugal)
Tel. : +351 (0)21 796 36 72 / 21 793 56 58
Fax : +351 (0)21 795 75 13
E-mail : repcomangola@mail.telepac.pt
Web site: http://www.repcomangola.com.pt/
terça-feira, novembro 16, 2010
Os dois capetas: Aonde esta’ Deus?
Um casal tinha dois filhos que eram uns capetas.
Os pais sabiam que, se houvesse alguma travessura onde moravam, eles, com certeza, estariam envolvidos.
A mãe dos garotos ficou sabendo que o novo padre da cidade tinha tido bastante sucesso em disciplinar crianças. Então, ela pediu a ele que falasse com os meninos. O padre concordou, mas pediu para vê-los separadamente. A mãe mandou o filho mais novo.
O padre, um homem alto, com uma voz de trovão, sentou o garoto e perguntou-lhe austeramente:
- Onde está Deus?
O garoto abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som. Ficou sentado, com a boca aberta e os olhos arregalados.
Então, o padre repetiu a pergunta num tom ainda mais severo: o garoto não conseguia emitir nenhuma resposta.
O padre levantou ainda mais a voz, e com o dedo no rosto do garoto berrou:
- ONDE ESTÁ DEUS ?????????
O garoto saiu correndo da igreja direto pra casa e trancou-se no quarto. Quando o irmão mais velho o encontrou, perguntou:
- O que aconteceu?
O irmão mais novo, ainda tentando recuperar o fôlego, respondeu:
- Cara, desta vez tamo fu_di_do. DEUS sumiu, e acham que foi a gente !!!!!
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