sábado, janeiro 01, 2011

Angola 2011 - A ousadia de uma nação africana

O ano que hoje começa é carregado de esperança, de ousadia e significativa vontade de lutar. Para os angolanos o 2011 constitui um desafio e uma oportunidade: 1) Desafio enquanto encerra o esperança de um sucesso ano de crescimento económico e social assim como a destribuição da riqueza que aos poucos se regista em Angola. 2) Oportunidade porque nos permitirá a preparação eficaz e invejável - para não dizer exemplares - das eleições presidenciais, que provavelmente se realizarão em 2012. O bem de Angola depende de cada um de nós, enquanto prende corppo partindo das nossas pequenas escolhas. O que ver, o que ler, com quem falar, quem escutar, aonde ir, etc. Pequenos actos, pequenas escolhas, pequenos jestos que somados constituem a nossas acção pessoal por uma Angola melhor.

Com estas linhas intendemos começar uma serie de artigos sobre as prospectivas de Angola para a década que hoje começa. Assim sendo abordaremos temáticas socioculturais, economicas e religiosas, políticas e tecnológicas, etc. Eis uma lista de perguntas que juntos tentaremos responder contribuindo assim ao debate sobre o desenvolvimento integral de Angola.

I) Quais são as reais prospectivas de desenvolvimento para Angola em 2011 e restante década?

II) Quais são últimas reformas que os Governo angolano está implementando neste preciso momento?

III) Qual é o programa de desenvolvimento angolano a longo e curto prazo?

IV) Como ler a actual situação política angolana?

V) Quantos angolanos existem no mundo e o que fazem?

Estas e outras questões serão abordadas em vários pontos de vistas, que esperamos sejam úteis para vossa curiosidade intelectual.

Francis Pacavira

quarta-feira, dezembro 29, 2010

PR José Eduardo dos Santos: Podemos realizar plenamente as nossas aspirações

Luanda - O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, disse hoje (quarta-feira), em Luanda, que “vivemos num país com um imenso potencial, onde podemos realizar plenamente as nossas aspirações de uma vida melhor e de bem-estar e conforto material, se formos capazes de definir a agenda certa e trabalhar juntos”.

Angop 
jose eduardo dos santos presidente de angola 2011
Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos

“Com a promulgação da Constituição da República em Fevereiro deste ano, foi extinto o Sistema de Governo semi-presidencialista em que a função administrativa e os poderes em diversos aspectos relacionados com a concepção, preparação, decisão e execução de políticas públicas estavam divididos entre o Presidente da República por um lado, e o Governo com o Primeiro
Ministro, por outro lado”, disse.

Na sua mensagem dirigida à nação, por ocasião de fim de ano, o Presidente da República recordou que a Constituição estabeleceu o Sistema de Governo Presidencialista-Parlamentar e a função administrativa passou a ter um comando único do Presidente da República e Chefe do Executivo.

Com esta alteração, disse, foi revigorado o trabalho com a dinamização de acções com vista à moralização da actividade pública e a aplicação efectiva do princípio da boa governação e do rigor na gestão da coisa pública.

“Deste modo, demos passos importantes no domínio do saneamento das finanças públicas e da melhoria e modernização da sua gestão”, sublinhou o estadista.

Neste âmbito, acrescentou José Eduardo dos Santos, iniciou-se um processo de modernização orgânica e institucional do Banco Nacional de Angola (BNA) com o reforço das suas competências nas áreas de supervisão bancária e de condução da política monetária e cambial, por forma a fazer-se frente à questão da inflação e dos juros, baixando as suas taxas para estimular o investimento na produção de bens e serviços.

“Na verdade, com a execução, em 2010, de medidas multidisciplinares conseguiu-se superar as consequências da crise económica e financeira de 2009, e no próximo ano a economia nacional vai retomar os seus índices elevados de crescimento, gerando assim mais recursos para alocar aos sectores sociais, em 2012”, indicou.

O Chefe de Estado sublinhou que foi retomado e reajustado o programa de habitação, estando em curso a construção de cerca de 200 mil casas económicas repartidas por todos os municípios do país.

Disse que em 2011 serão lançados vários projectos no sector produtivo, particularmente nos domínios da agricultura, indústria ligeira, pesada, mineira e de materiais de construção.

Salientou que será reajustada a Lei de Investimento Privado e Leis conexas e prestada uma atenção especial ao sector empresarial privado angolano para que aumente a sua intervenção na produção de bens e serviços da economia nacional.

Infirmou que os processos de reforma económica, fiscal, administrativa, judiciária e do sistema de segurança nacional que reiniciamos, vão atingir a sua velocidade cruzeiro em 2011, para aperfeiçoamos o Estado Democrático de Direito e melhorarmos o funcionamento e o desempenho da economia nacional.

“No próximo ano, vamos igualmente reajustar a legislação eleitoral para viabilizar o processo eleitoral de 2012”, anunciou José Eduardo dos Santos.

O estadista disse que Angola tem tudo para acreditar que “podemos ser um país modelo em África e uma potência regional que garanta no futuro o bem-estar a todos os cidadãos”.

“Devemos mobilizar, cada vez mais, pessoas para a nossa causa e integrar cada vez mais gente no processo de desenvolvimento económico e social”, frisou, desejando a todos os angolanos Festas Felizes e um Novo Ano muito próspero e cheio de realizações.

Com Angop

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