Governador de Luanda José Maria dos Santos ordena tolerância zero

O governador de Luanda, José Maria dos Santos, garantiu, ontem, que todo o funcionário do Governo Provincial que não apresentar trabalho é demitido das suas funções.

José Maria dos Santos, que falava durante uma visita que efectuou às ruas secundárias e terciárias do município do Rangel, deu até ao próximo dia 25 de Janeiro para os seus colaboradores demonstrarem aquilo que sabem e podem fazer por Luanda. “Depois do dia 25 de Janeiro de 2011, aqueles que não apresentarem trabalho são demitidos das suas funções”, disse o governador.
No município do Rangel, José Maria dos Santos percorreu as ruas da Brigada, N’Gola M’Bandi, Minho, Beira, Alentejo, 11 de Novembro, Pedrinhas, e a Vala do Beiral. Daquilo que viu, o governador não escondeu o seu desagrado com a situação, principalmente no caso das vias de comunicação rodoviária de acesso aos diversos bairros e zonas urbanas.
No final da visita, José Maria dos Santos recordou ao administrador Maciel Neto e aos funcionários da Administração do Rangel, que a razão do poder no qual foram investidos é o povo e é nele que devem ser encontradas soluções para a solução dos problemas. Acrescentou que os detentores do poder não podem estar distantes do povo e que as situações básicas podem ser resolvidas a nível das estruturas locais.
“Os camaradas da Administração Municipal e das administrações comunais devem ser criativos e encontrar soluções para os problemas das comunidades. Devem fazer alianças fortes com a sociedade civil, associações de jovens, organizações religiosas e motivar os munícipes a organizarem-se por via das comissões de moradores”, aconselhou.
José Maria dos Santos garantiu apoio e colaboração do ponto de vista político e administrativo às estruturas do Governo provincial de Luanda. Igualmente, apontou situações anormais que já se arrastam há algum tempo e que as autoridades do Estado devem conhecer o seu papel. “Precisamos de revitalizar a actividade administrativa e governativa no município do Rangel, porque encontrámos aspectos que já não deviam existir”, sublinhou. JA