Luanda - A secretária geral da OMA, Luzia Inglês Van-dúnem, afirmou hoje, domingo, que o respeito pelos valores éticos, culturais e morais leva a construção de uma nação, pacífica, solidária e harmoniosa.
Discursando no acto de lançamento da campanha dos 16 Dias de Activismo Contra a Violência no Género, que decorre sob o lema " Da paz no lar à paz no mundo: Vamos acabar com a violência nas famílias", frisou que visando reforçar o papel interventivo da sociedade civil, a OMA se junta a varias acções e iniciativas para contribuir para a construção de uma nova mentalidade, cultivando na população a cultura da não violência.
Luzia Inglês sublinhou a citação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, segundo a qual a família é o centro da vida em que se deve ensinar aos mais novos os valores fundamentais, que vão orientar a sua vida de adulto. É na família que se transmitem os ensinamentos oriundos de gerações passadas e é na família que construímos os alicerces e os pilares da nação”.
De acordo com a secretaria geral da OMA, para a materialização deste pensamento torna-se indispensável o engajamento e colaboração e uma análise exaustiva de todos, sobre o papel que a família exerce na sociedade, na tomada de consciência, mudança de comportamento e assumpção das suas responsabilidades em relação aos filhos.
Este ano, a campanha vai dar ênfase ao consumo excessivo de álcool como um elemento gerador de violência, para chamar a atenção da sociedade sobre este fenómeno, que constitui um problema público.
Luzia Inglês frisou que a abertura da campanha assume um particular significado, por ter lugar numa altura em que se assiste ao recrudescimento da criminalidade em Angola, apelando que se analise as causas e se proponham soluções para debater este mal que afecta as famílias nas mais variadas vertentes, bem como o incremento de debates periódicos.
“A violência doméstica constitui um problema social que chegou a atingir níveis extremamente preocupantes, sendo as mais frequentes a violência física, psicológica, laboral, económica e sexual”,disse, acrescentando que em Angola, dados demonstram que a mulher é a principal vítima.
Realçou a Lei Contra a Violênçaa Doméstica como um instrumento importante na contenção de excessos nas famílias e noutros ambientes próximos, o que constitui um passo na direcção da observância plena do respeito pelos direitos humanos.
A OMA orgulha-se pelo facto de os centros de aconselhamento jurídico existentes em todo o país estarem a desempenhar um papel apaziguador e, sobretudo, conciliador das famílias desavindas, visando garantir protecção, segurança e apoio gratuito das vítimas e famílias economicamente vulneráveis, em todas as províncias do país.
O 25 de Novembro foi instituído Dia Internacional da não Violência Contra a Mulher, por isso em 1997 as Nações Unidas lançaram neste dia a campanha 16 Dias de Activismo Contra a Violência no Género.
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