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Posted: 26 Oct 2008 03:31 PM CDT Eu sei que devia aproveitar a ociosidade do plantão para falar das eleições. Mas estou mesmo é com vontade de escrever sobre o filme Na Natureza Selvagem. Tenho acompanhado com interesse a carreira de Sean Penn como diretor desde a brilhante estréia em Unidos pelo Sangue, que por acaso peguei em uma madrugada de insônia passando no SBT. Acabei perdendo o mais recente filme dele nos cinemas (assim como quase todos os outros filmes no último ano), e consegui alugá-lo em DVD apenas neste fim de semana. Enquanto escrevo no calor da redação sem ar condicionado, algumas das belas (e semióticas, segundo minha mulher) imagens do filme visitam meus pensamentos. É claro, o desejo de liberdade incondicional – a exemplo do que faz o garoto do filme, que larga a família, grana e carreira para se atirar na estrada – sempre vem à mente em situações-limite como um domingo de plantão. O que o filme discute (e faz pensar), porém, é o próprio conceito de liberdade. Será possível mesmo se desprender de tudo e de todos em busca de uma suposta verdade absoluta que estaria escondida em nosso lado mais selvagem? Por onde passa, Christopher – ou melhor, Alex Supertramp, como passou a se chamar – conhece pessoas e deixa em cada uma delas impressões e, como não podia deixar de ser, algum tipo de sentimento. É disso que fala o filme e é por isso que ele deixa um gosto tão amargo na garganta no final. Se querem saber, a minha resposta à questão aí em cima é "não". E a de Christopher (e, por conseqüência, de Sean Penn) também é a mesma. Classificação S&P: Na Natureza Selvagem: "A" |
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