Luanda/NJ: O secretáriO-geral da União Nacional dos Trabalhadores angolanos (UNTA), Manuel Augusto Viage, considera que o aumento salarial de 5,4 por cento aprovado pelo Conselho de Ministros "é irrisório", tendo em conta a actual taxa de inflação.
De acordo com Manuel Viage, como este ano se espera uma taxa de inflação de 13 por cento, os trabalhadores vão perder o poder de compra a manterem-se os 5,4 por cento de aumento.
"Os salários já são pobres, então, se estamos diante de uma perda do poder de compra não serve de maneira nenhuma para nada, o que significa dizer que as pessoas vão consumir menos ", lamentou, recordando que no ano passado os salários da função pública não sofreram um ajustamento de acordo com a taxa de inflação que se esperava.
Questionado sobre a equivalência da referida percentagem em kwanzas, Manuel Viage revelou que a mesma corresponde apenas a 500 kwanzas para quem ganha por exemplo 10 mil kwanzas.
Para que haja uma correcção neste quadro, o representante dos trabalhadores defende a melhoria na fiscalização dos agentes económicos, que têm aumentado o preço das mercadorias e bens de serviço, bem como a melhoria na actuação dos próprios órgãos ligados a inspecção para evitar especulações e, consequentemente, subida de preços. "Têm de melhorar nas normas consideradas legais", aventou.
O Novo Jornal ouviu alguns funcionários sobre o que acham deste aumento e apurou que as opiniões não divergem. Todos defendem que o custo dos bens deve baixar para que os salários estejam em igualdade com o custo de vida.
Para Teresa Quissola este aumento "é uma ofensa" para um funcionário que durante anos vem trabalhando para o desenvolvimento do país. "Vejo que não há interesse nenhum do nosso governo em melhorar a nossa condição de vida, o que é uma pena", afirmou.
António José, funcionário público, disse que ganha 40 mil kwanzas e para ele este incremento só beneficia quem ganha mais. "Para uma pessoa que ganha por exemplo 100 dólares é quase nada", lastimou.
Na opinião de José Samuel a situação está mal, pelo defende maior aumento e a baixa do custo de vida para dar aos angolanos algum poder de compra.
Este funcionário foi unânime em afirmar que aumentar 5,4 por cento no salário e o custo de vida continuar alto é a mesma coisa que nada. "Se pelo menos aumentassem 20 ou 30 por cento, serviria para alguma coisa", apontou.
Alberto Celestino, por sua vez, considerou que existe no país uma separação em relação às classes sociais. "É um abuso muito grande, há uma separação na pacificação das pessoas", rematou.
De acordo com Manuel Viage, como este ano se espera uma taxa de inflação de 13 por cento, os trabalhadores vão perder o poder de compra a manterem-se os 5,4 por cento de aumento.
"Os salários já são pobres, então, se estamos diante de uma perda do poder de compra não serve de maneira nenhuma para nada, o que significa dizer que as pessoas vão consumir menos ", lamentou, recordando que no ano passado os salários da função pública não sofreram um ajustamento de acordo com a taxa de inflação que se esperava.
Questionado sobre a equivalência da referida percentagem em kwanzas, Manuel Viage revelou que a mesma corresponde apenas a 500 kwanzas para quem ganha por exemplo 10 mil kwanzas.
Para que haja uma correcção neste quadro, o representante dos trabalhadores defende a melhoria na fiscalização dos agentes económicos, que têm aumentado o preço das mercadorias e bens de serviço, bem como a melhoria na actuação dos próprios órgãos ligados a inspecção para evitar especulações e, consequentemente, subida de preços. "Têm de melhorar nas normas consideradas legais", aventou.
O Novo Jornal ouviu alguns funcionários sobre o que acham deste aumento e apurou que as opiniões não divergem. Todos defendem que o custo dos bens deve baixar para que os salários estejam em igualdade com o custo de vida.
Para Teresa Quissola este aumento "é uma ofensa" para um funcionário que durante anos vem trabalhando para o desenvolvimento do país. "Vejo que não há interesse nenhum do nosso governo em melhorar a nossa condição de vida, o que é uma pena", afirmou.
António José, funcionário público, disse que ganha 40 mil kwanzas e para ele este incremento só beneficia quem ganha mais. "Para uma pessoa que ganha por exemplo 100 dólares é quase nada", lastimou.
Na opinião de José Samuel a situação está mal, pelo defende maior aumento e a baixa do custo de vida para dar aos angolanos algum poder de compra.
Este funcionário foi unânime em afirmar que aumentar 5,4 por cento no salário e o custo de vida continuar alto é a mesma coisa que nada. "Se pelo menos aumentassem 20 ou 30 por cento, serviria para alguma coisa", apontou.
Alberto Celestino, por sua vez, considerou que existe no país uma separação em relação às classes sociais. "É um abuso muito grande, há uma separação na pacificação das pessoas", rematou.
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