Angola, que a 11 de Novembro deste ano celebrou o 35.º aniversário da Independência Nacional, ainda tem muitos desafios a enfrentar e oportunidades a aproveitar, com vista ao crescimento económico e ao desenvolvimento humano, visando a melhoria da saúde e
Estas palavras foram proferidas quinta-feira, em Luanda, pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, na abertura da II Conferência Interministerial sobre "Saúde e Ambiente em África", no Centro de Convenções de Talatona, onde os peritos trabalham desde segunda-feira.
Apesar de Angola ser um país abençoado nos solos, no clima e em recursos hídricos e minerais, o seu pleno aproveitamento ainda carece de recursos financeiros e tecnologia, que nem sempre estão disponíveis para fazer face às pragas, às catástrofes naturais e à degradação ambiental, indicou.
Informou que o país aprovou, em 2008, um programa fundamentado no "estudo prospectivo de desenvolvimento socioeconómico até ao ano de 2025", no qual já estão incorporadas muitas das decisões e recomendações que constam dos documentos aprovados há dois anos na I Conferência de Libreville.
"Para além disso, levamos também em consideração, nas nossas acções governativas, as orientações da Agenda 21, aprovada durante a ECO 92, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, da qual Angola foi signatária", sublinhou o dirigente, assinalando que estas políticas públicas têm produzido resultados animadores.
Fernando da Piedade Dias dos Santos disse estar certo de que este encontro de Luanda permitirá consolidar experiências e encontrar consensos para melhor articulação dos esforços na solução dos inúmeros desafios ambientais e de saúde na região africana, no quadro mais amplo do desenvolvimento económico e humano.
O vice-presidente da República, que representou o Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, instou os delegados dos 46 países presentes no encontro, dos 52 previstos, a visitarem alguns empreendimentos implantados em Luanda, a fim de terem uma percepção do processo de reconstrução em curso em todo o país.
Participam no fórum os ministros da Saúde e do Ambiente, José Van-Dúnem e Fátima Jardim, respectivamente, o director regional da OMS, Luís Sambo, a vice-governadora de Luanda, Juvelina Imperial, e representantes do sistema das Nações Unidas, entre outras entidades.
A conferência, que decorre sob o lema "Saúde e Ambiente, aliança estratégica em movimento", termina nesta sexta-feira, com a aprovação da "Declaração de Luanda".
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