A ministra do Comércio, Idalina Valente, admitiu, de maneira pública a entrega da gestão das lojas do projecto Nosso Super e Poupa Lá a uma entidade privada cujo nome não especificou.
Deixou claro, no entanto, que a nova gestora será uma entidade privada com a qual deverá estar a finalizar um acordo nos próximos dias, já que as lojas deverão reabrir ainda em Dezembro, adoptando modelos de funcionamento distintos dos anteriores.
“A entidade vai explorar por sua conta e risco toda a rede e pagar ao Estado uma renda por este contrato de concessão de exploração”, esclareceu a ministra Idalina Valente, citando o caso da rede de lojas Nosso Super.
De acordo com declarações prestadas à Rádio Nacional de Angola, nesta Quinta-feira, a ministra disse que quanto ao caso da rede Poupa Lá haverá primeiro que estruturá-la, aventando mesmo a possibilidade de se encontrar uma solução intermédia para que volte a abrir as portas ainda no próximo mês.
Segundo uma fonte, neste momento está uma comissão a trabalhar para determinar o estado das lojas Poupa Lá para se apurar quais delas poderão reabrir as portas no próximo mês.
Seja como for, a ministra reconheceu a necessidade de se corrigirem alguns erros cometidos. “Agora temos ainda um grande desafio pela frente que é a organização dos produtores e da produção para que efectivamente haja um certo compromisso com regularidade na entrega destes produtos”, disse a ministra, referindo-se ao abastecimento das lojas com produtos locais.
Projectadas inicialmente para absorverem a produção local, potenciando os camponeses e agricultores que se batem com dificuldades de escoamento da sua produção, a gestão das lojas acabou por não responder ao propósito inicial.
Embora não tenha revelado a nova entidade privada gestora do projecto, fontes de O PAÍS admitem que a Odebrecht venha a liderar o novo figurino de gestão que se pretende para o caso das lojas Nosso Super.
Via | O Pais
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