quinta-feira, março 29, 2012

Huambo: Feliciano Saiminho "Mágico", Repórter da TPA morre na sequência do acidente de helicóptero

Luanda - O repórter de imagem da Televisão Pública de Angola (TPA) Feliciano Saiminho "Mágico" morreu na sequência do despenhamento do helicóptero do tipo Allouette 3, ocorrido por volta das 14h00 desta quarta-feira quando se deslocava da cidade do Huambo para a do Kuito (capital da província do Bié).

Em declarações à Angop, o segundo comandante provincial da Polícia Nacional no Bié, Filomeno Araújo, informou que do acidente da aeronave pertencente a Força Aérea Nacional também faleceu o seu co-piloto, Manuel André.

Segundo o comandante, os jornalistas Samuel Lussati e o repórter de imagem Sérgio Bravo, ambos da TPA, e o piloto do helicóptero, Alcides Valdemiro, encontram-se em estado grave no Hospital Central do Huambo, onde estão a ser assistidos.

O jornalista Alexandre Cose que se encontrava também na aeronave está a ser observado no referido hospital.

O aparelho foi localizado hoje na localidade de Lunundo entre as margens do rio Cutato, a cerca de 60 quilómetros da cidade do Huambo.

Iniciadas às 17h00 de quarta-feira, as buscas foram feitas nas localidades de Chitato, município do Chinguar, província do Bié, e de Chiumbo e Sanguengue, município do Catchiungo, província do Huambo.

Dois helicópteros auxiliaram as buscas nos locais referenciados, realizadas por efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), da Polícia Nacional (PN), bem como dos serviços de protecção civil e bombeiros, envolvendo também quadros do governo da província e populares.

29 de Março de 2012, 15:12

4 de Abril de 2012 - Grande Festival da Paz com todos grandes nomes da Musica Angolana

4 de Abril de 2012 - Grande Festival da Paz com todos grandes nomes da Musica Angolana

Vem Ai o Grande Festival da Paz. com todos grandes nomes da Musica Angolana, A Produção é da Banda.... contamos contigo para Celebrar a Paz....

segunda-feira, março 26, 2012

O acordo ortográfico e o futuro da língua portuguesa, por “A Biblioteca de Jacinto”

a beleza da escritura, acordo ortografico 2012

Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam.
Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas. É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer?
Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade. Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.
Porqe é qe assunção se escreve com ç e ascensão se escreve com s?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o ç. Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o ç e o substitua por um simples s o qual passaria a ter um único som.
Como consequência, também os ss deixariam de ser nesesários já qe um s se pasará a ler sempre e apenas s. Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, uzar, é isso mesmo, se o s pasar a ter sempre o som de s o som z pasará a ser sempre reprezentado por um z. Simples não é? Se o som é s, escreve-se sempre com s. Se o som é z
escreve-se sempre com z.
Quanto ao c (que se diz cê mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de q) pode, com vantagem, ser substituído pelo q. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de k.
Não pensem qe me esqesi do som ch. O som ch pasa a ser reprezentado pela letra x. Alguém dix csix para dezinar o x? Ninguém, pois não? O x xama-se xis. Poix é iso mexmo qe fiqa. Qomo podem ver, já eliminámox o c, o h, o p e o u inúteix, a tripla leitura da letra s e também a tripla leitura da letra x. Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam simpléqs, leiam simplex. O som qs pasa a ser exqrito qs u qe é muito maix qonforme à leitura natural.
No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.
Vejamox o qaso do som j. Umax vezex excrevemox exte som qom j outrax
vezex qom g. Para qê qomplicar?!? Se uzarmox sempre o j para o som j não presizamox do u a segir à letra g poix exta terá, sempre, o som g e nunqa o som j. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox. É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?
Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam! Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox. A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia.
É o qazo da letra a. Umax vezex lê-se á, aberto, outrax vezex lê-se â, fexado. Nada a fazer. Max, em outrox qazos, á alternativax. Vejamox o o: umax vezex lê-se ó, outrax vezex lê-se u e outrax, ainda, lê-se ô. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o u? Para u uzar, não? Se u som u pasar a ser sempre reprezentado pela letra u fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u o pasa a suar sempre ó, tornandu até dexnesesáriu u asentu.
Já nu qazu da letra e, também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa é, abertu, pudemux usar u e. U mexmu para u som ê. Max quandu u e se lê i, deverá ser subxtituídu pelu i. I naqelex qazux em qe u e se lê â deve ser subxtituidu pelu a. Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.
Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u til subxtituindu, nus ditongux, ão pur aum, ães ou melhor ãix - pur ainx i õix pur oinx. Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?


(da autoria do blogue "A Biblioteca de Jacinto")

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postes populares