quinta-feira, novembro 29, 2012

Standard Bank 2012: "Angola é uma grande oportunidade de crescimento", Dominick Bruynseels

O Standard Bank quer ter 27 balcões em Angola até Junho de 2013. O presidente do banco para a África Ocidental, Dominick Bruynseels, destaca a importância geográfica do país, que «tem um perfil de crescimento muito grande nos próximos cinco anos».

Qual a importância de África na estratégia geral do Standard Bank?

É muito importante porque o Standard Bank África representa 20% da rentabilidade do grupo, mas estamos a pensar crescer significativamente nos próximos anos. Mudámos a nossa estratégia nos últimos 18 meses para focar os recursos neste continente. Consideramos África como a nossa casa em termos de sectores-chave, nomeadamente as áreas do petróleo e gás, minas e minerais, e noutras indústrias associadas. Temos uma vasta experiência neste domínios, que são fundamentais em Angola.

Qual será a vossa aposta no mercado angolano?

Temos 12 balcões até o momento, com 300 colaboradores, e estamos a pensar expandir até 27 a meio do próximo ano. Queremos ter pontos de caixas electrónicos ligados às agências; brevemente teremos o sistema de internet banking; e outra área importante para nós é o business banking – um sistema voltado para o comércio e para as MPME - Micro Pequenas e Médias Empresas –, além de outras técnicas que vão simplificar as concessões de crédito.

Qual é a relevância dos quatro países da região ocidental _– Angola, Congo, Gana e Nigéria – para o Standard Bank?

Angola ainda dá pouco rendimento, porque o nosso negócio aqui está a desenvolver-se. De momento estamos a investir em balcões e nos recursos humanos. Temos localmente como parceiro a seguradora AAA, que detém 49% das acções do Standard Bank de Angola, e estamos muito satisfeitos com esta colaboração. Penso que o balcão no edifício Lenin, recentemente inaugurado na sede da AAA, é um bom exemplo da parceria entre as nossas duas instituições. Isso permite-nos também uma movimentação mais rápida em termos de abertura de novas agências e, obviamente, dá-nos outro traquejo.

O que pode significar Angola para o Standard Bank?

Primeiramente pode representar uma grande oportunidade de crescimento para o grupo, pelo facto de ser um país que está a crescer de forma significativa. Mas queremos crescer sustentadamente e de acordo com os princípios de governação que o grupo Standard Bank segue, com as melhores práticas bancárias. O destaque vai para as minas e mineração, petróleo e gás, business banking e MPME.

Em que países o Standard Bank tem melhores resultados?

Penso que isso depende de diversos factores, o tempo em que o banco está implementado num país é um deles. A curto prazo gostaríamos de ser maiores e tirar maiores proventos na Nigéria. Temos também um negócio promissor em Angola, mas ao contrário da Nigéria, que tem 150 milhões de habitantes, a escala é menor. Mas Angola é um país atractivo.

O Standard Bank é uma instituição global, como tem sido o crescimento em Angola e internacional?

Começámos na África do Sul, em Port Elizabeth. Comemorámos a 15 de Novembro 150 anos de existência. Na génese do banco as pessoas não imaginavam que fossemos chegar a este patamar, quanto a Angola tenho esta mesma sensação. Começámos o nosso negócio projectando cerca de 27 balcões e estou convencido de que vamos encontrar um ambiente rentável, para repetir o sucesso que temos tido em África. A expectativa é que Angola seja um êxito dentro de 50 anos. No resto do continente estamos representados em 18 países. Mas também temos presença nas principais praças financeiras do mundo, como Londres, Reino Unido; em Pequim e Hong Kong, na China – especialmente devido ao ICBC (Industrial and Commercial Bank of China) que detém 20% do Standard Bank –; em São Paulo, no Brasil; no Dubai, Emirados Árabes Unidos; em Nova Iorque, nos EUA. Tudo para atrair os principais investidores ao continente africano.

Angola pode ser uma porta para o desenvolvimento na região Austral?

Angola pode certamente ser uma das portas para África por razões logísticas. É por isso que os responsáveis do país estão a reactivar os caminhos-de-ferro em quase todo território. É muito importante fazer com que as vias ferroviárias cheguem à República Democrática do Congo, ao Congo e aos outros países da região. Angola é, de facto, uma porta para o desenvolvimento na África Central.

O país pode já comparar-se com outros Estados africanos?

Tem um perfil muito grande de crescimento nos próximos cinco anos, mas com grande dependência das receitas petrolíferas. O mais importante para a criação de empregos é que a economia se diversifique. E aí entramos nós com o business banking, por ser um sistema que envolve investidores que podem aplicar de 1 a 100 milhões de dólares e fomentar a criação de empregos. Em relação aos outros países do continente, Angola tem um futuro saudável. Está politicamente estável, a economia cresce e foi anunciado recentemente o FSDEA - Fundo Soberano para o Desenvolvimento, de 5 mil milhões de dólares.

quarta-feira, novembro 28, 2012

Falar de Portugal, falar de Angola. Falar dos angolanos, falar dos portugueses.

Falar de Portugal, falar de Angola. Falar dos angolanos, falar dos portugueses. FALAR | CONVERSAR | DAR O PRÓPRIO PONTO DE VISTA.
Entre o falar ou não, o que conta mesmo é falar. Todos têm o direito de exprimir o próprio ponto de vista sobre tudo e sobre todos. Neste giro do fala-fala, o importante é ter conhecimento de causa, ter qualquer coisa para dizer, ter a intenção de partilhar um conhecimento, ou sentimento. FALAR, do latin "fābulari, conversar".

Portugal 2012: Privilegiados contra desesperados

terça-feira, novembro 27, 2012

Humanidade 2012: O maior crescimento econômico de todos os tempos

Humanidade 2012; O maior crescimento econômico de todos os tempos

CARÍSSIMOS, o mundo continua mudando e nós temos o honor de assistir, de viver e participar, no maior crescimento econômico de todos os tempos.

A BOA NOTÍCIA. Cresce o número de políticos com grande visão do presente e excelentes projectos para o futuro. Crescem os jovens empenhados seriamente (desinteressadamente) na política, consequentemente, cresce o número de famílias que hoje têm possibilidade econômica impensáveis alguns anos atrás.

A MÁ NOTÍCIA. Aumento da pobreza em alguns Estados que estão registrando as suas melhores performances no campo econômico. Hoje mais do que nunca se multiplicam os ricos e os pobres, aí onde o Estado desapareceu ou reina a corrupção. Ler o crescimento da México (dados estatísticos e reportagens), a sua história recente e as prospectivas para o futuro próximo nos ajuda a entender que nada é perdido para África e para os africanos.

O BEM ESTAR MEXICANO AMEAÇA AMÉRICA. O crescimento do bem estar mexicano e de outros países latino americanos, há muito considerados falidos e do terceiro mundo, se deve ao crescimento quantitativo e qualitativo das suas classes políticas e dirigentes. Os bons políticos continuam fazendo diferença. Homens e mulheres que se interessam profundamente, antes de tudo, pelo BEM ESTAR DO PRÓPRIO PAÍS, da própria gente, da própria nação.
Entre poucos anos, os USA terão que abater o muro que construíram para impedir a imigração mexicana, porque hoje o número de mexicanos que quer tonar pra casa é já superior aos que intendem entrar nos Estados Unidos. Quem sabe, entre poucos anos, veremos o fenômeno em senso oposto.

NADA É ETERNO!

KM

EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE O PODER, O DINHEIRO, AS MULHERES E O EGIPTO?

EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE O PODER, O DINHEIRO, AS MULHERES E O EGIPTO?

O poder, o dinheiro e as mulheres continuam sendo as maiores tentações na vida de qualquer homem. Entre as trés macabras tentações, o poder constitui "O DESEJO MAIOR", a tentação das tentações, o pecado sem remédio.

Desde que o mundo é mundo os homens lutam para acumularem poderes, lutam para terem a possibilidade de condicionar a vida dos outros homens, lutam ocuparem posições nas quais têm o poder de comandar, de determinar o futuro dos outros homens. A tristeza é que normalmente vence os mais violentos, os mais frios, os mais ambiciosos, os mais individualistas, que no final das contas, pensa mais a si que a colectividade. A história da humanidade é entupida de factos desta natureza. Me apresentem um homem que afirma odiar o poder e vos apresentarei um "mentecapto/traidor" da pior espécie.

O Egipto de Mohamed Morsi, estrela maior dos Irmãos Mussulmanos, está vivendo os seus piores momentos. Tudo começou quando Morsi decidiu decidiu suspender a "frágil" democracia post "revolução" concentrando em suas mãos todos os poderes: executivo, legislativo e judicial. "Eu sou o salvador!", e a praça revoltou-se.

Haver vamos quem irá desistir desta luta pelo controlo "democrático" do poder no Egipto: a jovem "Opinião pública", apoiada por altos expoentes da diplomacia egípcia, entre eles Muhammad al-Barade'i, ou Mohamed Morsi em nome do Ocidente que só pensa na estabilidade de Israel.

The Crisis in Egypt | The New York Times
President Mohamed Morsi of Egypt appears to have made a course correction in his latest and most alarming power grab. During a meeting with the country’s top judges on Monday, he reportedly agreed to limit the sweeping authority he seized by unilateral decree last week. Instead of exempting all his decisions from judicial review, he would retain just the power to protect the constitutional assembly from being dissolved by the courts before it finishes its work early next year. >> http://tinyurl.com/d2g3xvs

domingo, novembro 25, 2012

Angola 2012: Respeito pelos valores éticos, culturais e morais produz uma nação pacífica

Luanda - A secretária geral da OMA, Luzia Inglês Van-dúnem, afirmou hoje, domingo, que o respeito pelos valores éticos, culturais e morais leva a construção de uma nação, pacífica, solidária e harmoniosa.

Discursando no acto de lançamento da campanha dos 16 Dias de Activismo Contra a Violência no Género, que decorre sob o lema " Da paz no lar à paz no mundo: Vamos acabar com a violência nas famílias", frisou que visando reforçar o papel interventivo da sociedade civil, a OMA se junta a varias acções e iniciativas para contribuir para a construção de uma nova mentalidade, cultivando na população a cultura da não violência.

Luzia Inglês sublinhou a citação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, segundo a qual a família é o centro da vida em que se deve ensinar aos mais novos os valores fundamentais, que vão orientar a sua vida de adulto. É na família que se transmitem os ensinamentos oriundos de gerações passadas e é na família que construímos os alicerces e os pilares da nação”.

De acordo com a secretaria geral da OMA, para a materialização deste pensamento torna-se indispensável o engajamento e colaboração  e uma análise exaustiva de todos, sobre o papel que a família exerce na sociedade, na tomada de consciência, mudança de comportamento e assumpção das suas responsabilidades em relação aos filhos.

Este ano, a campanha vai dar ênfase ao consumo excessivo de álcool como um elemento gerador de violência, para chamar a atenção da sociedade sobre este fenómeno, que constitui um problema público.

Luzia Inglês frisou que a abertura da campanha assume um particular significado, por ter lugar numa altura em que se assiste ao recrudescimento da criminalidade em Angola, apelando que se analise as causas e se proponham soluções para debater este mal que afecta as famílias nas mais variadas vertentes, bem como o incremento de debates periódicos.

“A violência doméstica constitui um problema social que chegou a atingir níveis extremamente preocupantes, sendo as mais frequentes a violência física, psicológica, laboral, económica e sexual”,disse, acrescentando que em Angola, dados demonstram que a mulher é a principal vítima.

Realçou a Lei Contra a Violênçaa Doméstica como um instrumento importante na contenção de excessos nas  famílias e noutros ambientes próximos, o que constitui um passo na direcção da observância plena do respeito pelos direitos humanos.

A OMA orgulha-se pelo facto de os centros de aconselhamento jurídico existentes em todo o país estarem a desempenhar um papel  apaziguador e, sobretudo, conciliador das famílias desavindas, visando garantir protecção, segurança e apoio gratuito das vítimas e famílias economicamente vulneráveis, em todas as províncias do país.

O 25 de Novembro foi instituído Dia Internacional da não Violência Contra a Mulher, por isso em 1997 as Nações Unidas lançaram neste dia a campanha 16 Dias de Activismo Contra a Violência no Género.

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