segunda-feira, julho 23, 2012

Egipto abre as portas aos palestineses de Jerusalém e West Bank

Primeiro Ministro de Gaza, Ismail Haniyeh,

Vento novo nas relações diplomáticas entre a Palestina e o Egipo de Mohammed Morsi. Após a abertura de diálogo com o Irão, Morsi abre aos palestineses.

Segundo várias agências, os palestineses da West Bank e de Jerusalém poderão novamente entrar no país dos Faraós sem nenhuma autorização prévia. Uma decisão que elimina uma interdição que durava há cinco anos.

Recorde-se, que o bloco foi uma resposta do Governo de Mubarack após a guerra interna em 2007, entre a Autoridade Nacional Palestinesa (ANP) e a organização radical HAMAS fruto das eleições contestadas pelo Ocidente. Aquela guerra fratecida foi vinta pela organização radical, que impós um Governo islâmico em Gaza desde então blocada em todos os lados.

A decisão foi aplicada ontem, pela primeira vez, quando sete palestineses esperavam no Cairo International Airport por mais de uma semana a autorização para entrar em Palestina. Estas informações foram fornecidas por dois oficiais, mas até ao momento carecem de uma confirmação oficial.

Por Kingamba Mwenho

Síria 2012: Se o "Golpe de Estado" falido se parece com a Operação Valkiria

Siria, Governo toma control de DamascoA fotocópia da "Operação Valkiria" contra o legítimo Governo da  Síria falhou pateticamente. Como era de esperar, a tentativa de Golpe de Estado, destes dias, a partir de Damasco, provocou centenas de mortos inocentes, a destruição de várias infraestruturas e obrigou milhares de sírios a abandonarem as próprias residências. Após vários meses de guerrilha e manifestações, o asse rebelde/qaedista/potências ocidentais e casas reais árabes, quis talhar a cabeça do toro com uma operação em grande estilo. A propaganda quase quase que funcionou, visto que o mundo sabe que Damasco continua sob bombardeamentos governamentais e que o rebeldes já controlam quase todo o país.

É notícia de poucos instantes atrás, segundo a qual a cidade de Damasco está tornando a normalidade. As forças governamentais já controlam todo o centro e aos poucos alargam o cordão de segurança. Os grupos de rebeldes, constituídos por "Jihadistas" de vários países árabes, Líbia in primis, bateram em retirado deixando no terreno armas de vários calibres, rádios de comunicação, mapas e outros materiais de guerra.

Segundo indiscrições, o plano fora preparado por muito tempo, e prova disto são os hospitais de campo descobertos em várias residências das zonas onde começam os combates. Material bélico consistente, fábrica de bombas artesanais, túneis que coligavam vários blocos de casas. Neste momento podemos afirmar que o plano faliu.

As tropas governamentais estão verificando a segurança de várias zonas residenciais, controlando casa por casa, blocando muitos dos rebeldes que deitaram o fardamento militar, mas não baixaram as armas.

O que dizer? Os promotores da exportação da democracia através das guerras humanitárias deveriam prender acto que perderam uma grande ocasião de demonstrar a bondade das suas iniciativas. A verdade é que continuarão a planear outros mecanismo para derrubar o Governo de Assad e deixar a Síria no mesmo estado em que se encontra a Líbia: TERRA DE NINGUÉM!

Por Kingamba Mwenho

 

Cfr. mais e ler mais.

1) O Parlamento sírio http://sana.sy/eng/21/2012/07/22/432840.htm

2) Documento dos rebeldes: http://youtu.be/fcwS6GCHrKA

3) Página interessante https://www.facebook.com/syrian.truth.e

4) http://www.eurasia-rivista.org/siria-la-prossima-guerra-umanitaria-della-nato/13618/

5) http://article.wn.com/

domingo, julho 22, 2012

Atentados em Síria & Arábia Saudita: O renascer da guerra fria e os riscos globais, por Kingamba Mwenho

príncipe Bandar bin Sultan

A destabilização do Meio Oriente, levada a cabo por certas forças ocidentais e casas reais árabes, ainda pode provocar uma guerra sem control, envolvendo todos os países da região e sucessivamente as potências que os protegem: EUA, CHINA e Russia.

MORREU HOJE, num atentado "dinamitardo/IED" o novo chefe da SECRETA saudita, príncipe Bandar bin Sultan. Um atentado em grande estilo (western QAEDISTA), sem responsáveis directos, mas com todas as pistas abertas e já presuntos autores, destruiu a sede dos serviços secretos da Arábia Saudita. Para muitos sauditas, o mandante é o governo sírio com ajuda da inteligence iraniana, o inimigo número um. Este evento constitui um passo em avante verso uma recrudescência da guerra em Síria e destabilização de toda região.

Um facto análogo ocorreu em Síria, no dia 18 de Julho. Um atentado terrorista com material altamente sofisticado e dinâmica por explicar, decapitou a cúpula militar siriana, deixando no terreno o Ministro da Defesa, o general Daoud Rajha, o seu vice-ministro da pasta Assef Shawkat e Hafez Makhlouf, chefe do departamento de investigação dos serviços secretos. A dinâmica do atentado em Síria, muito se parece com a "Operação Valkiria", o plano alemão para assassinar Hitler e pôr fim a guerra. A operação alemã falhou, assim como a operação contra o Governo de Assad.

Diante dos dois actos, restam muitas perguntas por responder: quem os organizou e quais os fins reais destes atentados? Até onde a coligação Ocidente e casas reais árabes poderão insistir na mudança forçada do governo em Síria? O que fará Israel quando souber que Damasco deixará as suas armas químicas ao Hezbolah?

Um dado de facto conhecemos: Estados Unidos, Russia e China não se exporão completamente até quando as violências não fugirem totalmente do control das forças no terreno. Muito sangue ainda vai jorrar, as potência já estão no terreno com os seus homens de suporto tentando mudar as sortes da guerra.

Em Líbia o Ocidente desceu directamente em campo com homens e meios, desta vez Rússia e China não permitiram uma outra Resolução da ONU que deixasse espaços a vagas interpretações. Os rebeldes não podem contar com o apoio aérea da OTAN, a variável determinante em qualquer guerra moderna. Até lá, continuaremos a assistir uma guerra que se faz tanto na televisão e Youtube, tanto no terreno.

Para Angola restam as precauções a tomar. Boas políticas sociais, forças militares em prontidão combativa, sempre, e boas aleanças. Nem todos são nossos.

Ps: As agências bateram agora a notícia sobre a nova lei russa que mete ao bando as ONG's financiadas por organizações não identificadas.

Por Kingamba Mwenho

http://www.presstv.ir/detail/2012/07/22/252166/blast-hits-saudi-intelligence-building/

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