quinta-feira, outubro 07, 2004

Assim è a vida!!! VIVA A VIDA!!!


Essa me enviaram hoje... bellissima. Espero que possas aprender quaquer coisa dessa imagem.
Se possivel podes imprimir-la que te servurà para buè de dicas.

Bellissimo jogo de formula 1

E jaga a brava!!!
Deves esperar porque deve carregar

Um computador sempre moderno

Nao me diga que nao estàs a ver a beleza desta foto?
Olhe... guarde... sinta... observe...
SCEMO!!

Sem palavras!!!

Quando chega a hora... NINGUE'M ESCAPA!!



Essa è a careca de um "amigo de familha" - brincadeira. Aquilo que vem è real. Està acontecendo neste preciso momento que estou escrevend0.
Aproveito a ocasiao para reflectir sobre a velhisse.
O que è ser velho?
Tu come te consideras?
E' possivel ser velho sem chegar aos 50 o 60 anos?
Qual è o segredo para melhor valorizar a velhisse?
O que farias se de um dia para o outro acordasses e visses que nao passas de um vellho?
Tu como tratas os teus avos?
Gostarias de ser tratado assim como fores como eles?

Ok... por momentos basta!!!


Mr Been

Voce conhece este tipo?
Espero que sim.


<

Deslocar-se sem ver a quantidade de gasoleo

Heheh, com a subida dos preços dos combustiveis as coias ficam melhor desta maneiera. Aquele abraço.


quarta-feira, outubro 06, 2004

A BORBOLETA E A ROSA (Escolha)



Rosas perfeitas
que emergiram da terra fértil
e desfizeram meu longo sono.
Debrucei-me na janela
a inspirar forte perfume,
mas deve ser aquela
que buscou-me na manhã.
É bonita, vermelha, bela
mas tem no olhar uma fera.
Talvez aquela outra
que permanece tão aberta
e parece até sorrir,
mas no riso traz façanha.
Aquela é gigantesca
do tamanho de uma vespa
e acho que me conquista
ao dançar ao som da brisa.
Não, ela me engana com beleza.
Dêem licença, grandes rosas,
para eu enxergar melhor.
Aquela não é tão prosa
é prisioneira de um nó
tem um jeitinho esquisito
e rasteja pelo chão.
Talvez seja a idiotia
das demais a alegria
que me faz sentir nostálgico.
Ah! Vem borboleta vadia
me livrar da confusão.
Quero a rosa mais perfeita
que brilha com o coração.
Voa, borboleta amarela,
procurando a mais singela
dentre as rosas tão belas.
Sim, agora sei, é aquela,
miudinha como nada
mas que, pela mestra maior,
acaba de ser beijada.

Roll

Fã assassino de beatle fica preso

A Justiça dos Estados Unidos negou nesta terça-feira o pedido de liberdade condicional de Mark Chapman - o homem que matou o ex-beatle John Lennon em dezembro de 1980, em Nova York. Chapman, de 49 anos, será mantido na prisão. Foi a terceira vez que o assassino de Lennon tenta sair da cadeia, mas o conselho que concede o direito à liberdade condicional nunca permitiu isso.


Chapman, que se identificou como fã de Lennon depois do crime, disse que ouvia "vozes" em sua cabeça mandando matar o músico. Na decisão desta terça, o conselho que julgou o pedido indica que houve "intenção extremamente maldosa" na ação de Chapman, e que ele tem "um claro desrespeito à vida", provocando "um monumental sofrimento" à viúva, Yoko Ono, que presenciou o crime.

Yoko escreveu à comissão de condicional, pedindo a manutenção de Chapman na prisão. Segundo ela, o criminoso é uma ameaça aos seus filhos, Sean e Julian, e a ela própria. A soltura do assassino, diz Yoko, "traria de volta o pesadelo, caos e confusão". A primeira mulher de Lennon, Julia, afirmou que Chapman acabaria sendo morto por outros fãs se deixasse a cela em Nova York.







06 de Outubro de 2004
FONT: CNN.COM

Aqui em baixo riporto a musica mais famosa de Lennon. Penso que voces tb gostam. Um forte abraço.

Imagine

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...

Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...

Imagine no possesions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of man,
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say Im a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one.


Criança palestinese


A violencia, provoca violencia. Ate quando assistiremos a mortes impunes? Se da uma parte os palestineses se fazem rebentar da outra tems os Israelianos que estao a ocupar a terra dos palestineses. Tem muita gente que infelizmente tem a cara baixa. Nao ve alem do naris. Precisa investigar, precisa conhecer o que està acontecendo con a populaçao palestinese. Ontem falando com um amigo, meti-lhe a questao que aquilo que està a acontecer na Palestina... ja parece a oucupaçao dos Estados Unidos por parte de inglese, irlandeses, etc. depois os Proprios americanos que no fim... fizeram as RESERVAS.
O que sabes sobre o muro de Israel?..
Hum..
vejo que te deves informar.






Essa para terminar.
Penso que se tiveres tempo podes ler esteb livro.


Ate a proxima.

Memorize no teu computador estes links:

http://jerusalem.indymedia.org/

- http://www.cgil.it/ - http://www.midiaindependente.org/ - http://italy.indymedia.org/ -

Francias*PAC

Ofensiva israelense matou 86 em uma semana

Oriente Médio
Quarta, 6 de outubro de 2004


Após uma semana do início da ofensiva do exército israelense no norte da Faixa de Gaza, 86 palestinos morreram. Entre eles, 24 menores, segundo um relatório da Agência da ONU para os Refufiados. Cerca de 300 ficaram feridos nos oito dias de ataques.

As três últimas vítimas morreram na madrugada de hoje devido a projéteis de artilharia disparados por tanques israelenses contra a localidade de Beit Lahie, no norte de Gaza. A operação "Dias de Penitência" foi lançada em resposta à morte de duas crianças israelenses na cidade de Sderot por causa de um míssil Al-Qasam.

As cifras da ONU se contrapõem à versão do exército israelense, que até agora assegura que apenas 10 menores morreram em suas operações. As estatísticas também divergem quanto ao número de civis entre os 86 mortos palestinos. Enquanto Israel sustenta que apenas 30% dos mortos eram civis, dados da Autoridade Nacional Palestina (ANP) assinalam que apenas 28 das vítimas - 33% - são milicianos e o restante, civis.

Para mais informaçoes va a: terra.com

Avanço afegão

Quem diria que as coisas iriam correr como estao a correr? De qualquer maneira resta o ceticismo. Serà que tudo vai correr bem? Como serao as coisas depois das eleiçoes?
No fundo do poço tem uma luz. O resto dependerà muito dos afgaos, eles terao que portar o paìs ao top, terao que melhorar e estender o dominio do estado ali onde ainda os senhores da guerra dominam.
Acompanhe este pequeno Artigo da Veja.

Há três anos, a afegã Massouda Jalal, de 41 anos, não poderia nem sequer sair pelas ruas com o rosto descoberto. Nas últimas semanas, no entanto, Massouda vem aparecendo em público com grande destaque, e sem um véu sobre a face. Mãe de três filhos, ela é a primeira mulher a se candidatar para a presidência do Afeganistão, e vem tendo grande sucesso durante sua campanha.



"Três anos atrás eu não podia nem sequer sonhar com isso", disse ela em entrevista à rede CNN. "Se eu vencer, o mundo inteiro dirá que o povo do Afeganistão é que ganhou a eleição, não as armas, não os dólares." Massouda, no entanto, não tem chance de vitória - sua candidatura é vista como historicamente importante mas ainda não foi capaz de convencer o eleitorado masculino.


Sem espaço - A primeira eleição presidencial depois da guerra em 2001 ocorrerá neste sábado, com cerca de 10 milhões de eleitores registrados. De acordo com a ONU, quatro entre cada dez pessoas que se registraram são mulheres. Apesar de recentes avanços na comparação com os tempos de regime Talibã, as mulheres afegãs ainda têm pouco espaço na economia e na política.






A bandeira afgana.


O mundo pertence aos bons. Se os afgaos nao forem bons, poderao perder o paìs, ja que è conhecido pelo trafico de drogas e o lugar ideal para a passafem dos grandes oleodutos.

Francis*PAC

terça-feira, outubro 05, 2004

O infinito que està em mim



O infinito que està em mim.
Nao vejo escapatoria para a riqueza
Nem menos para a pobreza,
vejo desilusao…
vejo falimento…
mas tudo isso vejo porque tenho as maos limpas.
Nao fiz bada para que avesse um futuro melhor
Nao preparei os meus filhos
Nao estudei…
O infinito que està em mim
È o infinito da ignorancia…
Da incomprençao…

O infinito que està em mim…
Nao se entende..
Porque nem mesmo sei
De que coisa se trata…

Kingambamwenho

[Intendeste alguma coisa? Hehe, vejo que nada. Qualquer duvida me escreva - kingambamwenho@hotmail.com]

fonte: kingamba.com.br

O infinito que està em mim



O infinito que està em mim.
Nao vejo escapatoria para a riqueza
Nem menos para a pobreza,
vejo desilusao…
vejo falimento…
mas tudo isso vejo porque tenho as maos limpas.
Nao fiz bada para que avesse um futuro melhor
Nao preparei os meus filhos
Nao estudei…
O infinito que està em mim
È o infinito da ignorancia…
Da incomprençao…

O infinito que està em mim…
Nao se entende..
Porque nem mesmo sei
De que coisa se trata…

[Entendeste alguma coisa?
se sim escreva-me. um forte abraço
Kingambamwenho@hotmail.com]

Kingambamwenho

Sobre o tempo e a eternidade.

Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental?

Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é uma coisa muito perigosa...

Não, saúde mental elas não tinham... Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa.

Por outro lado, nunca ouvir falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas. Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores.

O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito.

O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso.

O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito o como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.

Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.

Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos, podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos, eles podem vir de poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, pastores, amigos e até mesmo psicanalistas...

Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz.

Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!

Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: A música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou...

Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, "saúde mental" até o fim dos seus dias.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música... Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranquilize-se há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais.

E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato. Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é.

E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram..."


Rubem Alves . Sobre o tempo e a eternidade. Campinas: Ed. Papirus, 1996




Freud explica. Ela deve ter sido estuprada pelo pai.



Fernandinha Beira - Mar

Rosa Pena

Assistia ao programa Saia Justa.Assistia, verbo no tempo passado.
Afinal, considerava que no meio de tanta mediocridade na TV, ele tinha uma proposta inteligente.Será?
Achava que quem ficaria de saia justa, seriam as debatedoras com as perguntas do público e que no final sairíamos todos em vantagem.Enriquecidos ambos os lados, ampliando conhecimentos de vida.
Percebi no entanto, que a grande vontade do programa é colocar o telespectador de saia justa, aliás bem mais .Ofender a audiência, com atitudes espalhafatosas, sem critério, comandada por uma young, nem tãoYoung, bastante doente, quase demente, que tenta roubar a cena.
A gota d’ água foi o episódio recente onde ele ultrapassa todos os limites da decência.

“No aniversário de um ano do programa a”jovem" interrompe Marisa Orth que dizia que o que ela achava mais lindo era a gargalhada de uma criança e o sorriso de um velho, e ainda em off (a câmera ainda estava na Marisa) Fernanda Young diz: "Eu tô cagando pra velho" e, não satisfeita, completa: "Eu tenho uma teoria que até já escrevi a respeito: Todo velho é um filho-da-puta que envelheceu. Sabe aquela história de que "vaso ruim não quebra"? Pois é, pra mim velho é um vaso ruim, é por isso que não quebrou; se chegou à velhice é vaso ruim, é filho-da-puta!"
-parte do texto de Alexander Zimmer -Fernanda Stupid/ crítica a Fernanda Young .
Restam-me dois consolos depois desse episodio absurdo, aliás mais um dessa Young que finge ser uma adolescente doidinha apenas de cabeça, pois já está bem passadinha, para não medir as conseqüências do que fala em público.
São:
Breve ela deverá se matar, para não virar uma “filha- da- puta” que esqueceu de morrer.
Aguardo, ansiosa a noticia.
O segundo:
Tenho o direito de mudar de canal e pedir aos amigos que façam o mesmo.
Sem audiência, fica sem patrocínio.
Sem emprego, fica sem salário.
Sem grana, quem fica é ela de saia justa todo final de mês.
E nem poderá pedir dinheiro à mamãe dela.
Essa senhora, já não exerce mais a profissão, visto que perdeu a vez, certamente não tem mais freguês.
Aliás, será que ainda está viva? Se estiver:
- Fernandinha , mata ela!!!!!

segunda-feira, outubro 04, 2004


Hehehe, la mala vita. Por ironia do destino, me encontro entre pessoas de bom coraçao... Gente que gosta de viver. Adivinhem de onde vem esta gente?... vejamos. Uma pequena descriçao a contar da esquerda: o primeiro, o belissimo sou eu - Francis*PAC, o 2° Stefano, è italiano, garina de oculos è croata e a outra è caboverdiana... hehe. Beijinhos sucosos...

Empresário russo aposta na agricultura angolana

"Em dois anos, vamos satisfazer todas as necessidades alimentares de Angola. Em 18 meses já estamos a produzir 5% do que o país precisa”, diz Arcadi Gaydamak

O multimilionário russo, Arcadi Gaydamak, está interessado em contribuir para a resolução das dificuldades alimentares de Angola e, convicto (e bem) que o país pode ser auto-suficiente em matéria agrícola, propõe-se investir no sector agrícola angolano qualquer coisa como 150 milhões de dólares. Mas, apesar da bondade do projecto, ficam algumas dúvidas quanto à seriedade da proposta já que Gaydamak tem um mandado de captura internacional relativo a um processo de tráfico de armas. Seja como for, não lei internacional nenhuma que impeça o Governo de Eduardo dos Santos de dar cobertura este multimilionário, nem que seja nomeando-o embaixador...

Gaydamak, que vive em Moscovo, está envolvido numa série de projectos - que vão das finanças à agricultura e à extracção de minérios e tem um mandado internacional de captura, emitido pelas autoridades francesas em 2000, por não ter comparecido perante um magistrado para responder a acusações de tráfico de armas. Arcadi Gaydamak rejeita as acusações e diz que as supostas evidências apresentadas para o acusar são falsas.

A guerra angolana, que terminou em 2002, arruinou as infra-estruturas e a agricultura do segundo maior produtor de petróleo em África. E para recuperar é legítimo que o país deite a mão a quem quer ajudar, independentemente da sua credibilidade ou do seu envolvimento em negócios menos lícitos.

Com 13 milhões de habitantes, Angola depende da ajuda internacional e das importações comerciais para colmatar as suas necessidades alimentares.

"Em dois anos, vamos satisfazer todas as necessidades alimentares de Angola. Já estamos a produzir cinco por cento das necessidades na Fazenda Terra Verde. Conseguimos isso em 18 meses", diz o empresário russo.

A Terra Verde é um projecto piloto de 350 hectares nos arredores de Luanda e em que Gaydamak investiu 30 milhões de dólares.

A fazenda produz frutas e vegetais - incluindo pimentos, melões, tomates e batatas - e frangos e ovos para consumo local.

Planos para exportações

Arcadi Gaydamak está também a produzir milho, em parceria com a empresa estatal angolana, Simportex - um projecto com um investimento inicial de 120 milhões de dólares.

"Com a Simportex vamos produzir produtos básicos, especialmente frangos", disse.

Segundo ele, Angola gasta anualmente 25 milhões de dólares com a importação de frangos congelados do Brasil - um montante que poderia ser investido na criação de um aviário e de postos de trabalho locais.

Com outros investidores privados, Gaydamak está também a apostar na produção de laranjas e uvas para exportação para a Europa.

O multimilionário russo acredita que os seus projectos, por si só, podem alimentar Angola e começar a exportar dentro de 24 meses.

O governo angolano diz que outros investidores privados, bem como agências estatais, estão igualmente a trabalhar na revitalização da agricultura por forma a garantir a segurança alimentar.


Fonte: BBC

Aumento das benesses dos políticos, Quem vai pagar isso?

1. «O problema» - disse Agostinho Neto quando uma vez respondia a jornalistas sobre o futuro dos colonos mais abastados numa Angola que já se via que sob sua direcção iria empreender reformas de esquerda após a independência - «não é tirar aos que já têm, mas é dar aos que não têm».

Dir-se-ia, também, ao discutir a questão do aumento dos privilégios e regalias dos titulares de cargos políticos, que o problema da Angola de hoje, não é o de retirar a dignidade dos governantes ou dos deputados enquanto estiverem a exercer os seus postos: para todos os efeitos, muitos deles já a perderam quando humilhados até como homens, apenas para se poderem manter no seu pináculo de salto alto.

O problema é, afinal, ver por onde começar quando se pensar que os angolanos e os seus representantes têm de ter uma vida mais decente (no caso do povo), e alguma dignidade que o poder impõe aos cargos (no que aos outros diz respeito): se se começa pelo topo, onde existe uma classe política que ainda beneficia de critérios administrativistas de obtenção de rendimentos e de riqueza, ou se pela base, onde uma classe de trabalhadores sobrevive com privações tais, que só conhecem paralelos em sociedades governadas por conceitos medievais.

A perspectiva de um aumento tão ostensivo quão dispendioso dos privilégios e das regalias dos titulares de cargos políticos afigura-se devastadora para as aspirações dos trabalhadores angolanos, se comparada com as atitudes do Governo quanto às solicitações do Fmi e das organizações sindicais angolanas que desde o princípio dos anos 90 insistiam com as autoridades para que aumentassem os salários dos empregados angolanos da Função Pública.

O Fmi evocava a necessidade do aumento da eficiência do Governo por via de um incremento dos salários dos empregados da Função Pública, numa equação em que a eficiência seria atingida na medida em que tais serviços fossem desburocratizados e ocupados por servidores bem remunerados, e, logo, menos vulneráveis à corrupção. Isso teria ainda o benefício de que a dinâmica desses aumentos salariais seria seguida pelo sector privado por questões ligadas à competitividade do mercado de emprego.

Os sindicatos, por seu lado, diziam atender aos brutais níveis de miséria a que estavam sujeitos os trabalhadores angolanos, para solicitarem actualizações salariais compatíveis com os índices de desvalorização da moeda nacional (bastante acentuados naquela época), para depois se baterem pela instituição de um salário mínimo nacional.

Um eleitoralismo permanente naquela época de incertezas, em que se estava inclusivamente a negociar o futuro político do país com uma rebelião armada, levou a que o Governo passasse por cima das propostas do Fmi, aceitando, entretanto, já uns dez anos depois do início dessas discussões, o estabelecimento de um salário mínimo da Função Pública equivalente a 50 dólares por mês, quando os sindicatos pediam, baseados no que é necessário para se obter mensalmente um cabaz alimentar mínimo, 350 ou 500 dólares.

Temos, pois, de um lado, um exército de empregados maioritariamente mal remunerados com 50 dólares por mês ou 600 dólares por ano. De outro, uma elite minoritária que para além das remunerações, ainda pode obter privilégios, benesses e regalias que para cada um deles podem superar os 200 mil dólares por ano.

Neste caso, se o problema não é tirar aos que já têm, ele é, certamente, que os que já têm, estão a tirar dos que nada têm. A questão que se coloca é, pois, que a soma do dinheiro total que esses privilégios vão absorver, será mais útil para melhorar os níveis salariais dos mal pagos empregados da Função Pública, do que a pagar as mordomias de uma classe de servidores que é, por sinal, a menos sacrificada deste país de mártires.

2. Nesse plano de exacerbação de gastos públicos para servir de mordomias os políticos da situação, saltam à vista as intenções gratuitas de despesismo quando é proposto o pagamento de seguros de saúde para, entre outras coisas, evacuar para o estrangeiro os dignitários acometidos por doença.

Os receios relativos ao sistema nacional de saúde subjacentes à ideia de ir a correr para o estrangeiro com dignitários adoentados, é bem o reconhecimento de que, ao longo do tempo, esse sistema deu provas de ser tão pouco recomendável, que se tornou inviável para tratar a seres humanos, no que ainda é insuficiente para se chegar à verdade.

Posto que a verdade é que a nível do sector da Saúde, os governos que se sucedem desde Novembro de 1975, mais do que negligentes, agiram de forma criminosa ao deixar que regiões inteiras do país permanecessem durante anos a fio sem instalações hospitalares que as servissem, ou quando permitiram que aquelas que existiam, se degradassem até ao irremediável. Da mesma maneira, não foram feitos investimentos dignos do nome na formação de quadros cientificamente capazes.

Por isso, quando a evacuação dos titulares de cargos políticos adoentados foi idealizada, mais do que passar um atestado de incompetência ao Sistema Nacional de Saúde, estava-se a condená-lo a uma situação de desinvestimento perpétuo, principalmente pela falta de interesse de uma classe de políticos que, à mínima moléstia, tem abertas as portas de importantes instituições hospitalares estrangeiras.

3. Quem vai pagar a factura dos privilégios dos políticos é precisamente esse povo de trabalhadores mal pagos, adoentados e sem recursos financeiros e hospitalares para se tratar, porque é à custa disso que as benesses serão mantidas. E isso reside na equivocada noção de serviço público que se tem em Angola.

O problema dos detentores de cargos políticos em Angola é que esses postos sempre foram um catalisador de enriquecimento. Prova disso é que as fortunas da Angola do pós-independência sempre foram encontradas entre políticos da situação do passado e do presente, algo que só pode encontrar significado num quadro em que se tente explicar a corrupção, parcialmente definida como a utilização de cargos públicos em proveito próprio.

Benjamin Franklim (patriota e inventor americano) dizia que, à luz de conceitos como a abnegação e a democracia, o político é promovido quando deixa um posto público para voltar a ser povo, «porque deixa-se de ser servo, para ser-se patrão». Ao contrário, o que se vê aqui é que quando se atinge um posto político, passa-se de servo a patrão.



Semanário Angolense

Latoya Jackson mostra-se impressionada com a realidade angolana


Jackson(na foto), que se encontra no país para uma curta visita, mostrou-se hoje impressionada com a realidade de Angola, o que veio a alterar o pensamento que tinha.

Latoya Jackson referiu que após conhecer Angola, que a deixou bastante encantada, vai desenvolver uma série de esforços tendentes a contribuir para a melhoria da situação social das crianças angolanas, fundamentalmente as que vivem no Centro de Acolhimento de Crianças de Rua Arnald Janhsen, sito no bairro Palanca, com as quais manteve um breve contacto na manhã de hoje.

Falando em conferência de imprensa, a artista disse que a partir de Fevereiro de 2005, altura em que lançará o seu próximo trabalho discográfico com o título "Começar de novo", prevê realizar um concerto a favor das crianças angolanas.

Apesar de só hoje conhecer a realidade social daquelas crianças, considerou importante o trabalho desenvolvido pela instituição, com vista a reintegração dos petizes.

Garantiu que quando chegar ao seu país serão estudados outros projectos a favor das crianças angolanas.

Latoya Jackson, que se encontra em Luanda a convite da promotora de espetáculos Casa Blanca, não veio a Angola para actuar, mas para ter um contacto real com a situação social, porque, segundo confessou a artista, foi sempre desejo seu conhecer melhor o continente africano.

Durante a sua estadia no Centro Arnald Janhsen, a cantora ofereceu brinquedos e fez uma doação simbólica em dólares para a instituição.

Além da visita às crianças do Centro Arnald Janhsen, Latoya manteve um encontro com os estudantes do Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED) e assistiu a uma palestra sobre o tráfico de escravos e sua influência na América.

Com uma carreira musical iniciada aos 16 anos, Latoya Jackson referiu ser graças ao seu pai que ela e os seu irmãos começaram a ter sucesso.

Do seu repertório constam quatro discos, mas é com os Jacks 5, grupo integrado também pelos seus irmãos, que a sua popularidade ganha maior projecção.

A cantora Latoya Jackson deixa o país ainda esta noite.



Fonte:Angop
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