sexta-feira, dezembro 28, 2012

O intelectual e a palavra | Para reflectir no final de mais um ano

O intelectual e a palavra | Uma reflexão
"... Assim, em meu parecer, sobretudo como efeito inevitável de uma longa e cruenta guerra civil, a nossa sociedade, em geral e a de Luanda em particular, enferma de numerosas e agudas mazelas. De imediato, é notória uma grave barbarização de atitudes e de comportamentos de uma vasta parcela da nossa gente, visível no aumento da violência e da bruteza nas relações de um número excessivo de pessoas entre si. Como consequência disso, sobrou uma funda cesura (corte) com o passado que engendrou um esvaziamento de tradições e dos respectivos saberes e valores que se escancara hoje em condutas frequentemente desorientadas e asociais.
Mas, a tarefa mantém-se colossal, por isso, não podemos alimentar qualquer ilusão; na verdade, mesmo se as respostas do Estado e da chamada Sociedade Civil tivessem sido, ou fossem, correctas, o que nem sempre ocorreu, as questões, que se levantam em todos os recantos do território nacional, persistem na sua aspereza intrínseca. A despeito dessas insuficiências evidentes, houve, depois de 2002, não hesito em declará-lo, uma manifesta melhoria da situação geral de relevantes camadas do povo, contudo, este percurso pecou, creio, por imoderada e, tendencialmente perigosa, desigualdade socio-económica. A meu ver, tal desenvolvimento aconteceu por um excesso de acções improvisadas e, não raro, imbuídas de um espírito de inspiração neo-liberal, que atribui à alegada capacidade espontânea do mercado a solução de múltiplas carências gritantes e dolorosas. Quanto a mim, compete antes do mais ao Estado remediar àquelas penúrias da maneira mais racional e justa, por consequência, menos submissa ao puro lucro. Este, entregue a si próprio e isento de qualquer controle social unicamente respeita o proveito singular e menospreza o interesse colectivo, como a História e a Economia mais lúcidas, inclusivamente em Angola, antes e depois da independência, já o demonstraram.
É pertinente lembrar aqui que cabe à educação, no sentido lato do termo, desempenhar um papel muito mais reflectido, abrangente e diferenciado do que se tem passado até à actualidade. Ela representa, como o provam todos os Estados ricos, ou “emergentes”, um factor estruturante básico inevitável para maturação evolutiva de um povo. Não olvidemos nunca que a maior riqueza de um país são- sem sombra de discussão- os seus cidadãos, contudo para que essa abundância aumente, temos que formar bem as pessoas, de jeito, a que elas se tornem, cada vez, mais detentoras de bens materiais e espirituais, próprios de uma sociedade avançada.
Também é claro que, para nos tornarmos uma Nação forte e mais pujante, temos que ir construindo agora uma administração, cada vez mais consciente da noção da coisa pública e mais instruída nas habilidades à altura das exigências da população. Brincando um tanto, seria bom que os nossos ricos entendessem que ficariam ainda melhor se a totalidade dos seus compatriotas possuisse muito mais.
Pessolmente, saliento, que nós temos a obrigação moral, perante o nosso martirizado povo, de fazer, em todos os domínios, melhor que os colonialistas. E respondo, enquanto patriota angolano que lutou com armas na mão para a independência da Pátria. Vejo, por consequência, esta postura como um Imperativo kantiano, ou seja, segundo o pensamento do notável pensador alemão Kant, como dever ético a cumprir infalivelmente."

Para os angolanos, os luandense, para homens e mulheres de bom senso!

Via | Facebook!

O FMI defende debate sobre criação de fundo soberano de Moçambique

Monetário Internacional (FMI)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu hoje o início de “um debate mais a fundo” sobre a eventual criação de um fundo soberano de Moçambique para gerir “as significativas receitas dos recursos minerais”.

Questionado hoje pela Lusa, o representante do FMI em Moçambique, Victor Lledó, disse que se “deve fazer um debate mais a fundo” sobre o fundo soberano, não sobre a sua necessidade, mas sobre o desenho desse instrumento.

“Ainda há um horizonte de alguns anos até que as receitas advindas dos recursos minerais se tornem significativas, mas é importante iniciar este debate sobre quais seriam as linhas e o desenho de um possível Fundo Soberano o mais cedo possível para que se chegue a um consenso”, disse.

A instituição de um fundo soberano de riqueza pode ser “um instrumento que seja legítimo e efetivo e útil para o caso de Moçambique fazer uma gestão possível das significativas receitas dos recursos minerais, que se esperam que comecem a fluir na próxima década”, disse Victor Lledó.

Economistas moçambicanos e internacionais têm discutido a criação de um fundo soberano sustentando a sua constituição com as pesquisas de recursos minerais, nomeadamente os hidrocarbonetos.

Nos últimos tempos, multinacionais envolvidas na prospeção de recursos naturais em Moçambique anunciaram importantes descobertas de carvão e gás natural no centro e no norte do país, a que se somam reservas já em exploração no sul.

Esta semana, o primeiro-ministro de Moçambique, Alberto Vaquina, anunciou pela primeira vez a posicionamento das autoridades moçambicanas em relação à criação do fundo soberano.

“Se for para guardar dinheiro em bancos internacionais enquanto precisamos de dinheiro para nos desenvolvermos, não creio que seja uma boa aposta. Ainda é uma discussão, ainda não temos recursos, estamos a discutir o ovo enquanto ainda está na galinha”, disse Alberto Vaquina.

Para o executivo de Maputo, Moçambique enfrenta desafios ligados à pobreza e infraestruturas do país para sustentar a economia, pelo que o país necessita de dinheiro para ultrapassar estes problemas.

“Esta questão do fundo soberano não está acabada. Temos ainda grandes problemas relacionados com a pobreza. Um dos desafios que temos neste momento é a infraestruturação do país. Precisamos de ter mais escolas, estradas e outras infraestruturas que possam sustentar a nossa geração e, a partir daí, preparar o futuro das próximas gerações, disse Alberto Vaquina, que admite porém uma posição contrária.

“Se o fundo soberano resolve o problema do país, não vejo nenhum problema, adotaremos a melhor solução para resolver os problemas de Moçambique”, afirmou.

Via|Lusa

Espanha 0212: Cristiano Ronaldo não quer renovar com o FC Real Madrid

Cristiano Ronaldo 2012

Cristiano Ronaldo não vai aceitar o novo contrato que lhe será proposto pelo Real Madrid no próximo Verão e quer abandonar o clube “merengue” em 2015, quando termina o actual vínculo, segundo revela nesta quinta-feira o jornal desportivo espanhol AS.

O avançado português já terá comunicado esta posição ao presidente do Real Florentino Pérez, alegando razões emocionais, que já foram manifestadas publicamente em Setembro passado, quando Ronaldo afirmou que se sentia “triste”.

segunda-feira, dezembro 17, 2012

Bureau Político do MPLA 2012: Ciclo de Formação Política e Ideológica

56 anos de Luta

O secretariado do Bureau Político do MPLA realizou (23/11), um seminário de formação política para os dirigentes do Partido, no Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda. O evento que decorreu sob a orientação do secretário-geral do Partido, camarada Julião Mateus Paulo "DinoMatrosse foi preenchido por quatro painéis que questões inerentes ao"Programa e Estatutos do Partido", "Constituição", "Governação" e "Debate Político".
Ao falar sobre a organizaçãodo seminário, o secretáriodo MPLA para aPolítica de Quadros, Camarada João de Almeida Martins, frisou que a iniciativa obedeceu a uma orientação do Presidente do Partido, Camarada José Eduardo dos Santos, no sentido da dinamização e implementação do plano de formação dos militantes.
Segundo o camarada Jú Martins, o ciclo de formação vai estender-se às províncias, municípios e comunas, com vista ao reforço do conhecimento e o domínio dos principais documentos reitores do Partido.
Faz ainda parte da estratégiade formação, que abrangerá 15mil e 500 participantes, a elevaçãodo nível cultural, político e ideológico dos militantes, para melhor defenderem a linha política e os objectivos programáticos do MPLA.
Extracto do Jornal EME, edição de 27 de Novembro a 04 de Dezembro

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Seguros Angola: ENSA lança Fundo de Pensões Aberto “Vida Tranquila”

ENSA 2012: Fundo de Pensões "Vida Tranquila"A ENSA lançou o Fundo de Pensões Aberto ‘Vida Tranquila’, um produto de capitalização que tem como objectivo assegurar ao participante uma poupança ou um complemento de médio e longo prazo para benefício no período de reforma por velhice, invalidez ou morte do participante. A adesão ao fundo pode ainda garantir a constituição de uma poupança que permite ocorrer a contingências excepcionais ou ao financiamento da educação de pessoas dependentes.
A ENSA afirma ter procurado corresponder, ao lançar o seu fundo de pensões aberto, à necessidade de dar cobertura a profissionais liberais e empresários, que não dispõem actualmente de qualquer benefício da segurança social pública, bem como aos que já contando com benefícios no quadro da segurança social pretendam constituir um complemento de reforma. Um fundo de pensões aberto permite adesões individuais, as quais dependem apenas da aceitação da entidade gestora.
De acordo com a ENSA, a política de investimento traçada assegura, no mínimo, aos participantes no fundo, o retorno das contribuições efectuadas. A carteira do fundo deverá, segunda a seguradora, ser constituída maioritariamente por títulos do Banco Central, depósitos a prazo, obrigações de taxa fixa, fundos de investimento e investimento imobiliário. Ao longo do programa de capitalização os aderentes farão contribuições com carácter definido, a título periódico, podendo também efectuar contribuições extraordinárias.
O fundo de pensões aberto é representado pela unidade de participação, a unidade representativa do fundo e que evolui em função dos rendimentos obtidos pelo Fundo. Os participantes adquirem determinado número de unidades de participação. A valorização das unidades de participação traduz-se na valorização do património do participante.
Um Fundo dois planos
O Fundo de Pensões ‘Vida Tranquila’ compreende dois planos distintos: o Plano de Pensões ‘Futuro Garantido’ e o Plano de Pensões ‘Reforma Tranquila’.
O Plano de Pensões ‘Futuro Garantido’, dirigido aos pais e encarregados de educação que queiram assegurar a constituição de uma poupança e o financiamento da educação de filhos menores ou de dependentes ou ainda o financiamento de despesas no momento em que o beneficiário atinge a idade adulta. Assegura o pagamento de uma pensão ao beneficiário e o financiamento de despesas com educação. Este plano permite ainda resgatar o capital acumulado para fazer face ao financiamento de despesas de educação ou a despesas a incorrer na maioridade. O pagamento do benefício acumulado poderá ser feito sob duas formas: sob a forma de uma pensão temporária, pagável durante um número de anos previamente definido e correspondente ao capital calculado em função do número de unidades de participação a que o participante teria direito, ou sob a forma de uma percentagem do capital a que o participante tem direito no fim do prazo, sendo que o remanescente se faz corresponder a uma renda (pensão).
O Plano ‘Reforma Tranquila’ permite a constituição de uma poupança a usufruir no momento da reforma. O pagamento do benefício será feito no caso de reforma por limite de idade, aos sessenta anos, ou em caso de invalidez ou de morte. Em caso de reforma antecipada (aos 55 anos), doença grave do participante ou de qualquer beneficiário indicado no formulário de adesão, desemprego de longa duração poderá ser solicitado o reembolso até 50% do capital .
Adesão individual ou colectiva
A adesão ao fundo de pensões aberto da ENSA poderá ser individual ou colectiva. Na primeira, o participante individual adquire um determinado número de unidades de participação; a adesão colectiva ocorre quando a entidade patronal adquire unidades de participação a favor dos seus colaboradores.
O Fundo de Pensões Aberto ‘Vida Tranquila’ tem fixada uma contribuição mínima mENSAl equivalente a USD 30, mínima trimestral equivalente a USD 90, mínima semestral equivalente a USD 180 e mínima anual equivalente a USD 360. Estes os valores das contribuições periódicas, tendo o participante a opção de efectuar contribuições extraordinárias em qualquer momento de vigência do contrato.

via|o país

segunda-feira, dezembro 10, 2012

10 de Dezembro de 1956 – 10 de Dezembro de 2012: “… trabalhemos mais para o bem-estar dos angolanos”.

MPLA-ANGOLA

Neste ano, o Partido está a comemorar o seu 56º aniversário sob o lema: “Com o MPLA, trabalhemos mais para o bem-estar dos angolanos”.

A 10 de Dezembro de 2012, o MPLA assinala 56 anos da sua fundação.

Cinquenta e seis anos de luta, 56 anos de vitórias, durante os quais liderou a Luta Armada de Libertação Nacional, proclamou a Independência de Angola, conquistou a Paz e está empenhado na reconstrução e no desenvolvimento do país.

Para saudar a efeméride, várias actividades políticas, culturais, desportivas, patrióticas e jornadas comunitárias estão a ser realizadas em todo o país, sob o lema: “Com o MPLA, trabalhemos mais para o bem-estar dos angolanos”.

10 de Dezembro de 1956 – 10 de Dezembro de 2012.

Cinquenta e seis anos depois, o MPLA continua a merecer a confiança dos angolanos, para que o país possa crescer mais e distribuir melhor.

quinta-feira, novembro 29, 2012

Standard Bank 2012: "Angola é uma grande oportunidade de crescimento", Dominick Bruynseels

O Standard Bank quer ter 27 balcões em Angola até Junho de 2013. O presidente do banco para a África Ocidental, Dominick Bruynseels, destaca a importância geográfica do país, que «tem um perfil de crescimento muito grande nos próximos cinco anos».

Qual a importância de África na estratégia geral do Standard Bank?

É muito importante porque o Standard Bank África representa 20% da rentabilidade do grupo, mas estamos a pensar crescer significativamente nos próximos anos. Mudámos a nossa estratégia nos últimos 18 meses para focar os recursos neste continente. Consideramos África como a nossa casa em termos de sectores-chave, nomeadamente as áreas do petróleo e gás, minas e minerais, e noutras indústrias associadas. Temos uma vasta experiência neste domínios, que são fundamentais em Angola.

Qual será a vossa aposta no mercado angolano?

Temos 12 balcões até o momento, com 300 colaboradores, e estamos a pensar expandir até 27 a meio do próximo ano. Queremos ter pontos de caixas electrónicos ligados às agências; brevemente teremos o sistema de internet banking; e outra área importante para nós é o business banking – um sistema voltado para o comércio e para as MPME - Micro Pequenas e Médias Empresas –, além de outras técnicas que vão simplificar as concessões de crédito.

Qual é a relevância dos quatro países da região ocidental _– Angola, Congo, Gana e Nigéria – para o Standard Bank?

Angola ainda dá pouco rendimento, porque o nosso negócio aqui está a desenvolver-se. De momento estamos a investir em balcões e nos recursos humanos. Temos localmente como parceiro a seguradora AAA, que detém 49% das acções do Standard Bank de Angola, e estamos muito satisfeitos com esta colaboração. Penso que o balcão no edifício Lenin, recentemente inaugurado na sede da AAA, é um bom exemplo da parceria entre as nossas duas instituições. Isso permite-nos também uma movimentação mais rápida em termos de abertura de novas agências e, obviamente, dá-nos outro traquejo.

O que pode significar Angola para o Standard Bank?

Primeiramente pode representar uma grande oportunidade de crescimento para o grupo, pelo facto de ser um país que está a crescer de forma significativa. Mas queremos crescer sustentadamente e de acordo com os princípios de governação que o grupo Standard Bank segue, com as melhores práticas bancárias. O destaque vai para as minas e mineração, petróleo e gás, business banking e MPME.

Em que países o Standard Bank tem melhores resultados?

Penso que isso depende de diversos factores, o tempo em que o banco está implementado num país é um deles. A curto prazo gostaríamos de ser maiores e tirar maiores proventos na Nigéria. Temos também um negócio promissor em Angola, mas ao contrário da Nigéria, que tem 150 milhões de habitantes, a escala é menor. Mas Angola é um país atractivo.

O Standard Bank é uma instituição global, como tem sido o crescimento em Angola e internacional?

Começámos na África do Sul, em Port Elizabeth. Comemorámos a 15 de Novembro 150 anos de existência. Na génese do banco as pessoas não imaginavam que fossemos chegar a este patamar, quanto a Angola tenho esta mesma sensação. Começámos o nosso negócio projectando cerca de 27 balcões e estou convencido de que vamos encontrar um ambiente rentável, para repetir o sucesso que temos tido em África. A expectativa é que Angola seja um êxito dentro de 50 anos. No resto do continente estamos representados em 18 países. Mas também temos presença nas principais praças financeiras do mundo, como Londres, Reino Unido; em Pequim e Hong Kong, na China – especialmente devido ao ICBC (Industrial and Commercial Bank of China) que detém 20% do Standard Bank –; em São Paulo, no Brasil; no Dubai, Emirados Árabes Unidos; em Nova Iorque, nos EUA. Tudo para atrair os principais investidores ao continente africano.

Angola pode ser uma porta para o desenvolvimento na região Austral?

Angola pode certamente ser uma das portas para África por razões logísticas. É por isso que os responsáveis do país estão a reactivar os caminhos-de-ferro em quase todo território. É muito importante fazer com que as vias ferroviárias cheguem à República Democrática do Congo, ao Congo e aos outros países da região. Angola é, de facto, uma porta para o desenvolvimento na África Central.

O país pode já comparar-se com outros Estados africanos?

Tem um perfil muito grande de crescimento nos próximos cinco anos, mas com grande dependência das receitas petrolíferas. O mais importante para a criação de empregos é que a economia se diversifique. E aí entramos nós com o business banking, por ser um sistema que envolve investidores que podem aplicar de 1 a 100 milhões de dólares e fomentar a criação de empregos. Em relação aos outros países do continente, Angola tem um futuro saudável. Está politicamente estável, a economia cresce e foi anunciado recentemente o FSDEA - Fundo Soberano para o Desenvolvimento, de 5 mil milhões de dólares.

quarta-feira, novembro 28, 2012

Falar de Portugal, falar de Angola. Falar dos angolanos, falar dos portugueses.

Falar de Portugal, falar de Angola. Falar dos angolanos, falar dos portugueses. FALAR | CONVERSAR | DAR O PRÓPRIO PONTO DE VISTA.
Entre o falar ou não, o que conta mesmo é falar. Todos têm o direito de exprimir o próprio ponto de vista sobre tudo e sobre todos. Neste giro do fala-fala, o importante é ter conhecimento de causa, ter qualquer coisa para dizer, ter a intenção de partilhar um conhecimento, ou sentimento. FALAR, do latin "fābulari, conversar".

Portugal 2012: Privilegiados contra desesperados

terça-feira, novembro 27, 2012

Humanidade 2012: O maior crescimento econômico de todos os tempos

Humanidade 2012; O maior crescimento econômico de todos os tempos

CARÍSSIMOS, o mundo continua mudando e nós temos o honor de assistir, de viver e participar, no maior crescimento econômico de todos os tempos.

A BOA NOTÍCIA. Cresce o número de políticos com grande visão do presente e excelentes projectos para o futuro. Crescem os jovens empenhados seriamente (desinteressadamente) na política, consequentemente, cresce o número de famílias que hoje têm possibilidade econômica impensáveis alguns anos atrás.

A MÁ NOTÍCIA. Aumento da pobreza em alguns Estados que estão registrando as suas melhores performances no campo econômico. Hoje mais do que nunca se multiplicam os ricos e os pobres, aí onde o Estado desapareceu ou reina a corrupção. Ler o crescimento da México (dados estatísticos e reportagens), a sua história recente e as prospectivas para o futuro próximo nos ajuda a entender que nada é perdido para África e para os africanos.

O BEM ESTAR MEXICANO AMEAÇA AMÉRICA. O crescimento do bem estar mexicano e de outros países latino americanos, há muito considerados falidos e do terceiro mundo, se deve ao crescimento quantitativo e qualitativo das suas classes políticas e dirigentes. Os bons políticos continuam fazendo diferença. Homens e mulheres que se interessam profundamente, antes de tudo, pelo BEM ESTAR DO PRÓPRIO PAÍS, da própria gente, da própria nação.
Entre poucos anos, os USA terão que abater o muro que construíram para impedir a imigração mexicana, porque hoje o número de mexicanos que quer tonar pra casa é já superior aos que intendem entrar nos Estados Unidos. Quem sabe, entre poucos anos, veremos o fenômeno em senso oposto.

NADA É ETERNO!

KM

EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE O PODER, O DINHEIRO, AS MULHERES E O EGIPTO?

EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE O PODER, O DINHEIRO, AS MULHERES E O EGIPTO?

O poder, o dinheiro e as mulheres continuam sendo as maiores tentações na vida de qualquer homem. Entre as trés macabras tentações, o poder constitui "O DESEJO MAIOR", a tentação das tentações, o pecado sem remédio.

Desde que o mundo é mundo os homens lutam para acumularem poderes, lutam para terem a possibilidade de condicionar a vida dos outros homens, lutam ocuparem posições nas quais têm o poder de comandar, de determinar o futuro dos outros homens. A tristeza é que normalmente vence os mais violentos, os mais frios, os mais ambiciosos, os mais individualistas, que no final das contas, pensa mais a si que a colectividade. A história da humanidade é entupida de factos desta natureza. Me apresentem um homem que afirma odiar o poder e vos apresentarei um "mentecapto/traidor" da pior espécie.

O Egipto de Mohamed Morsi, estrela maior dos Irmãos Mussulmanos, está vivendo os seus piores momentos. Tudo começou quando Morsi decidiu decidiu suspender a "frágil" democracia post "revolução" concentrando em suas mãos todos os poderes: executivo, legislativo e judicial. "Eu sou o salvador!", e a praça revoltou-se.

Haver vamos quem irá desistir desta luta pelo controlo "democrático" do poder no Egipto: a jovem "Opinião pública", apoiada por altos expoentes da diplomacia egípcia, entre eles Muhammad al-Barade'i, ou Mohamed Morsi em nome do Ocidente que só pensa na estabilidade de Israel.

The Crisis in Egypt | The New York Times
President Mohamed Morsi of Egypt appears to have made a course correction in his latest and most alarming power grab. During a meeting with the country’s top judges on Monday, he reportedly agreed to limit the sweeping authority he seized by unilateral decree last week. Instead of exempting all his decisions from judicial review, he would retain just the power to protect the constitutional assembly from being dissolved by the courts before it finishes its work early next year. >> http://tinyurl.com/d2g3xvs

domingo, novembro 25, 2012

Angola 2012: Respeito pelos valores éticos, culturais e morais produz uma nação pacífica

Luanda - A secretária geral da OMA, Luzia Inglês Van-dúnem, afirmou hoje, domingo, que o respeito pelos valores éticos, culturais e morais leva a construção de uma nação, pacífica, solidária e harmoniosa.

Discursando no acto de lançamento da campanha dos 16 Dias de Activismo Contra a Violência no Género, que decorre sob o lema " Da paz no lar à paz no mundo: Vamos acabar com a violência nas famílias", frisou que visando reforçar o papel interventivo da sociedade civil, a OMA se junta a varias acções e iniciativas para contribuir para a construção de uma nova mentalidade, cultivando na população a cultura da não violência.

Luzia Inglês sublinhou a citação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, segundo a qual a família é o centro da vida em que se deve ensinar aos mais novos os valores fundamentais, que vão orientar a sua vida de adulto. É na família que se transmitem os ensinamentos oriundos de gerações passadas e é na família que construímos os alicerces e os pilares da nação”.

De acordo com a secretaria geral da OMA, para a materialização deste pensamento torna-se indispensável o engajamento e colaboração  e uma análise exaustiva de todos, sobre o papel que a família exerce na sociedade, na tomada de consciência, mudança de comportamento e assumpção das suas responsabilidades em relação aos filhos.

Este ano, a campanha vai dar ênfase ao consumo excessivo de álcool como um elemento gerador de violência, para chamar a atenção da sociedade sobre este fenómeno, que constitui um problema público.

Luzia Inglês frisou que a abertura da campanha assume um particular significado, por ter lugar numa altura em que se assiste ao recrudescimento da criminalidade em Angola, apelando que se analise as causas e se proponham soluções para debater este mal que afecta as famílias nas mais variadas vertentes, bem como o incremento de debates periódicos.

“A violência doméstica constitui um problema social que chegou a atingir níveis extremamente preocupantes, sendo as mais frequentes a violência física, psicológica, laboral, económica e sexual”,disse, acrescentando que em Angola, dados demonstram que a mulher é a principal vítima.

Realçou a Lei Contra a Violênçaa Doméstica como um instrumento importante na contenção de excessos nas  famílias e noutros ambientes próximos, o que constitui um passo na direcção da observância plena do respeito pelos direitos humanos.

A OMA orgulha-se pelo facto de os centros de aconselhamento jurídico existentes em todo o país estarem a desempenhar um papel  apaziguador e, sobretudo, conciliador das famílias desavindas, visando garantir protecção, segurança e apoio gratuito das vítimas e famílias economicamente vulneráveis, em todas as províncias do país.

O 25 de Novembro foi instituído Dia Internacional da não Violência Contra a Mulher, por isso em 1997 as Nações Unidas lançaram neste dia a campanha 16 Dias de Activismo Contra a Violência no Género.

quarta-feira, novembro 14, 2012

11 de Novembro de 2012 – Cerimonia em Roma, eis a lição da Noite: MAIOR RESPEITO E UNIDADE ENTRE OS ANGOLANOS

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A Embaixada de Angola junto do Quirinal (Roma/Itália), organizou ontem a cerimonia de comemoração do 37° Aniversário da nossa independência. O tradicional evento, constitui para a Comunidade Angolana, um dos momentos de "capital importância política, social e cultural".

A LIÇÃO DA NOITE

A Cerimonia viu a participação de cerca duzentas pessoas, entre angolanos, italianos e representantes de várias comunidades amigas. Numa conversa "QUENTE" entre amigos e compatriotas, concluímos que os males que assolam as COMUNIDADES ANGOLANAS NO MUNDO se devem sobretudo a nós mesmo, os angolanos. A falta de unidade entre nós é o primeiros dos males QUE INFERNIZA a nossa convivência. Para sair deste impasse reflectimos sobre várias soluções, das quais resumo trés:

1) Trabalhemos pela UNIDADE DOS ANGOLANOS, dos angolanos antes de tudo. A palavra chave é o respeito, o respeito por cada um de nós. Respeito, reconhecimento, admiração dos dotes que cada um tem, humildade, cuja "pitada" constitui o caminho justo para chegarmos a um nível decente de relacionamento. Sem unidade entre nós, Angola não mudará.

2) Trabalhemos.

3) Trabalhemos.

A vida é feita de momentos, por conseguinte, trabalhemos para que cada um de nós possa viver bem e melhor cada "instante" da própria existência. Somos poucos para uma Angola GRANDE & RICA que temos. Felizmente, isto só será possível, se e somente se, em tudo o que fizermos priorizarmos o crescimento de Angola (em qualquer âmbito do nosso agir), se em tudo o que fizermos priorizarmos o bem estar dos angolanos, dos angolanos antes de tudo. Sem isto, nunca seremos ninguém. Quem não ama a si mesmo, não pode amar os outros.

O Homem contente com a própria pátria faz das "tripas o coração" para que esta continue" subindo", continue crescendo, continue melhorando.

Parabéns a nossa pátria, por mais um ano de existência livre e soberana.

Juntos por Angola!

11 de Novembro de 2012 – Cerimonia em Roma, eis a lição da Noite: MAIOR RESPEITO E UNIDADE ENTRE OS ANGOLANOS

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A Embaixada de Angola junto do Quirinal (Roma/Itália), organizou ontem a cerimonia de comemoração do 37° Aniversário da nossa independência. O tradicional evento, constitui para a Comunidade Angolana, um dos momentos de "capital importância política, social e cultural".

A LIÇÃO DA NOITE

A Cerimonia viu participação de cerca 200 pessoas, entre angolanos, italianos e representares de várias comunidades amigas. Numa conversa "QUENTE" entre amigos e compatriotas, concluímos que

os males que assolam as COMUNIDADES ANGOLANAS NO MUNDO se devem sobretudo a nós mesmo, os angolanos. A falta de unidade entre nós é o primeiros dos males QUE INFERNIZA a nossa convivência. Para sair deste impasse reflectimos sobre várias soluções, das quais resumo trés:

1) Trabalhemos pela UNIDADE DOS ANGOLANOS, dos angolanos antes de tudo. A palavra chave é o respeito, o respeito por cada um de nós. Respeito, reconhecimento, admiração dos dotes que cada um tem, humildade, cuja "pitada" constitui o caminho justo para chegarmos a um nível decente de relacionamento. Sem unidade entre nós, Angola não mudará.

2) Trabalhemos.

3) Trabalhemos.

A vida é feita de momentos, por conseguinte, trabalhemos para que cada um de nós possa viver bem e melhor cada "instante" da própria existência. Somos poucos para uma Angola GRANDE & RICA que temos. Felizmente, isto só será possível, se e somente se, em tudo o que fizermos priorizarmos o crescimento de Angola (em qualquer âmbito do nosso agir), se em tudo o que fizermos priorizarmos o bem estar dos angolanos, dos angolanos antes de tudo. Sem isto, nunca seremos ninguém. Quem não ama a si mesmo, não pode amar os outros.

O Homem contente com a própria pátria faz das "tripas o coração" para que esta continue" subindo", continue crescendo, continue melhorando.

Parabéns a nossa pátria, por mais um ano de existência livre e soberana.

Juntos por Angola!

segunda-feira, novembro 05, 2012

ANGOLA 2012: A DENTADA DO JAGUAR, por Gustavo Gosta


Excelentíssimos Senhores deputados:

As aspirações de V. Exas. sempre foram, bem ou mal, satisfeitas. Logo o vosso ar não pode ser menos exultante. Com cada chupa chupa que V.Exas. levam à boca, ficam logo radiantes. Os chupa chupa são as viaturas de luxo, que de tempos a tempos, conspurcam a nossa paisagem moral.

Ou V. Exas. não sabem em que país vivemos ou, se calhar, estão convencidos de que é a importação de luxuosos brinquedos de quatro rodas que resolve os problemas básicos de quem vos colocou no parlamento: os eleitores.
Os cidadãos - fiquem V. Exas. descansados - nada têm contra a vida dos deputados ou dos ministros ou dos governadores provinciais, ainda que estes se arrastem no posto há mais de trinta anos!
Os eleitores - fiquem tranquilos - acham, por isso, normal, que V.Exas. tenham um estatuto diferenciado em relação aos demais cidadãos: subsídio de instalação, salário compatível com as funções, imunidade, residência protocolar, segurança, fatos, gravatas, chauffers e passaportes diplomáticos para os filhos, netos, noras, genros e criados...e subsídio de fim de estação.
Não nos devemos, portanto, chatear com o desfile de viaturas de alta cilindrada, que V. Exas. fazem de tempos a tempos. É assim que nos fizeram crer que acontece em todos os Parlamentos do mundo.
E, como tal, V.Exas. não poderiam ser esquecidos. Como tal, o nosso Parlamento, exibindo invejável eficiência funcional em termos de produção legislativa, não poderia também ser a excepção...
Porque - dizem-nos - é assim que acontece em todas as democracias do mundo. E, como tal, a nossa democracia não poderia deixar de ostentar as mesmas extravagâncias que os outros Parlamentos ostentam... Nada contra, portanto. Mas, ninguém deve levar a sério essa fábula. Porque embriagados com os tiques de um poder afónico, V. Exas., afinal, demonstram não poderem ser transportados por viaturas menos onerosas para o Estado. Os cidadãos ficam assim a saber que V. Exas. sentir- se-iam inferiorizados se fossem colocadas à vossa disposição viaturas cujo preço esteja abaixo dos 100 mil dólares...
A verdade, porém, é que V. Exas rastejam para ostentar esses brinquedos que custam os olhos da cara dos cidadãos mas, estranhamente, não conseguem vincar o vosso poder com a atribuição de um salário que vos confira mais dignidade agora e, sobretudo em tempo de reforma. E, sabem V. Exas. porque não conseguem? Não conseguem porque V. Exas. estão dependentes de um outro poder mas mesmo assim, ainda têm a lata de defender a independência do poder legislativo em relação ao poder executivo...
Todos nós sabemos que a estridência levantada pela opinião pública à volta das sucessivas e fabulosas importações de “dikitois” para V. Exas, é gratuita e caluniosa. V.Exas. merecem Citroens, Audis, BMWs, Jaguares e muito mais. Há quem já se tenha esquecido mas é bom recordar que V. Exas. foram eleitos exactamente para isso! Para, a cada legislatura, subirem a fasquia dos preços das viaturas em que andam almofadados. Algum mal nisso? Nenhum! Para quê então estrebuchar? Para apanhar uma trombose? Deixemo-nos de lamúrias e de perseguir os nossos excelentíssimos deputados. O petróleo que produzimos em milhares de toneladas - para quem não sabe - serve exactamente para isso! Não devemos, portanto, ter inveja de V. Exas.
Eu sei que V.Exas. sabem que nós sabemos que merecem isso. E muito mais do que isso! Porquê? Porque V.Exas. têm sido, ao longo dos anos, um exemplo de soberba poupança pública. Que merece ser exportado. . .
Porque, bem vistas as coisas, V. Exas. até estão cobertos de razão. Nós é que se calhar, não tínhamos a noção exacta das vossas reais necessidades. V. Exas. sim, andam sempre preocupados com as nossas eternas carências básicas: água, luz, transportes públicos, educação e saúde. V. Exas. estão, por isso, de parabéns!
Pouco importa se agora são Jaguares ou se ontem foram BMWs. O que V. Exas. devem reter é que todos nós pretendemos ver V. Exas. a desfrutar de uma vida digna mas a defesa dessa dignidade não se conforma com a cedência de princípios e valores que V. Exas dizem defender em nome de quem vos elegeu...
Por isso, mesmo reconhecendo que V.Exas. merecem bem mais do que o cabaz automobilístico com que regularmente são agraciados, é avisado V. Exas saberem que há, em sentido contrário, muita gente que não acha graça nenhuma à importação de tantos mimos parlamentares. Como pode o Parlamento fiscalizar o Governo, se anda atrás das mesmas benesses, que considera ostensiva a sua exibição por parte dos membros do Executivo?
Como pode a oposição criticar o Governo se aquela “excelência” é a primeira a besuntar-se à mesa dos comensais, mesmo que só lhe sobrem migalhas? A nossa oposição por mais que grite, e muitas vezes grita sem dizer nada, ao longo de mais de vinte anos tem demonstrado, nesta matéria, ser uma oposição encardida, indigna e incoerente...
V.Exas. podem argumentar que têm os mesmos direitos que os ministros. Até podem ter. E por terem esses direitos, os governados deixam de ter direito à indignação? Os governados por serem governados passam a estar proibidos de manifestar a sua inquietação perante tão repugnante extravagância?
Era bom que uns e outros, governantes e deputados, se consciencializassem de que se não houver governados, não haverá governantes. A menos que estes governem para si e não governem para os governados. É claro que V.Exas. dir-me-ão que não é bem assim o que está a acontecer mas, é quase assim o que, na verdade, está a acontecer...
Mas, saibam V. Exas. que ao ritmo a que as coisas se preparam para con- tinuar a parlamentar, como aqui já escreveu o meu amigo Fernando Pacheco, “assim não vamos lá”. Esta é a nossa realidade. Mas o pior não é isso. O pior é não ter noção da gravidade social desta realidade. E pior ainda é não querermos ver que essa realidade nos pode encaminhar para um precipício social de consequências imprevisíveis.
É bom que V. Exas. saibam que os cidadãos pensam que os nossos deuses parlamentares devem estar loucos! Não, não estão! - responder-me-ão. Mas se isto não é loucura, então o que é? Será o desejo de ver os cidadãos revoltados com o veneno dos Jaguares? Não, fiquem descansados, que os governados já estão habituados e já nada os faz revoltar...
Os governados têm paciência suficiente para apreciar a monumental beleza das viaturas de Vexas., sem pestanejar. Só é pena que V. Exas. não saibam é quando é que o balão poderá rebentar...
O que ninguém sabe também é se V. Exas. vão continuar a ganhar eternamente esta guerra dos carros de luxo. O que V. Exas. precisam de saber é que um dia ser-vos-á vetada a pretensão de continuarem a pactuar com esse insulto nacional. Porque ao contrário do que defendem V. Exas., não é recomendável queixarmos da quimioterapia (que nem sempre sequer a fazemos) e esquecermo-nos do cancro que começa a alojar-se em nós. Mas, fiquem V. Exas. a saber que, à beira de um verdadeiro pesadelo, se não o fizer-mos, não daremos nunca conta do sarilho em que estamos metidos...
*Novo Jornal (2/10/2012)

sexta-feira, novembro 02, 2012

ANGOLA 2012: Oil-rich Angola bids to secure future with $5bn wealth fund

ANGOLA 2012: Oil-rich Angola bids to secure future with $5bn wealth fund

Luanda, Angola (CNN) -- Angola, Africa's second-largest oil producer, has launched a $5 billion sovereign wealth fund in an attempt to diversify its economy -- a move more associated with wealthy Gulf States like Qatar and the UAE.

The state-owned investment fund, known as the Fundo Soberano de Angola, will invest domestically and internationally, focusing on infrastructure development and the hospitality industry. These are two areas the Government of Angola believes is "likely to exhibit strong growth".

In an exclusive interview with CNN, Jose Filomeno de Sousa dos Santos, the son of Angola's longtime president who is on the board of the fund, said "now is a very good time."

He added: "The country has had around five years of steady growth, good growth, mostly based on oil production increases, and it plans to diversify the economy. The best way to do that is to do that is to intervene directly in the economy through investments."

More than 90% of Angola's revenue comes from oil production -- reaching around 1.9 million barrels a day --and it is second only to Nigeria in its exports. But despite its oil wealth, the country remains largely impoverished.

Dos Santos says the aim of the fund is to invest profits accrued from oil to promote social development in the country.

"It is very easy to have oil money and spend it but it is very difficult to have a positive impact to improve people's lives on a daily basis," he said, "and that is an area we intend to invest on a lot with the sovereign wealth fund."

Encouraging business to invest in Africa

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Critics of the government say that Angola's oil wealth has been used to enrich a small section of society --dominated by allies of president Dos Santos and his family, along with generals associated with Angola's lengthy civil war.

Will oil plans ruin an African paradise?

"We don't see the money that is being generated from oil having a direct impact on people's lives" says Elias Isaac, Angola country director for George Soros' Open Society Initiative for Southern Africa.

"Just look at the schools, look at the hospitals, look at the issue of water, electricity. Angola makes a lot of money out of oil, there is no doubt about this, Angola really is one of the few countries that can pay its national budget without donor funding, which is great, but where this money goes, that's the biggest issue".

Isaac's also argues that a $135 million development project of the capital city's waterfront is a sign of the government getting its spending priorities wrong.

Luanda's once shabby waterfront has been transformed after land was reclaimed from the sea. Portuguese expats, many of whom have sought sanctuary here from the eurozone crisis, now jog past manicured lawns each morning.

But wedged between the shiny offices and apartments that line this new waterfront, Angolans often struggle to survive in a shacks and ramshackle houses.

Beyond the capital lies a large underdeveloped country with a widening income gap.

Only around one in three Angolans are literate and more than half drop out before finishing primary school.

Angola has faced huge challenges to develop a country decimated by the war for independence and lengthy civil war. But civil society and human rights groups say that institutionalized corruption has helped cause the widening gap between the very rich and the rest of society.

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Critics of the fund also point to the its board being dominated by cabinet members close to president dos Santos. And the younger dos Santos says he -- despite being the president's son -- is qualified for the position because his financial background.

Transparency International recently ranked Angola a lowly 168 out of 182 countries in its "Corruption Perceptions Index" but Dos Santos says that the fund will be beholden to international best practices, and transparent.

"We are familiar with the fact that this perception exists and we are taking a lot of care to make sure all of our investments are within an approved investment policy and our accounts will be audited annually by an independent renowned auditor."

The pledge of transparency is a departure from Angola's often opaque oil wealth where oil receipts are withheld by strict confidentiality agreements with international oil companies.

"The way the government manages the oil receipts, we think we still have a lot of corruption" says Manuel Jose Alves da Rocha, Economics Professor from Angola's Catholic University. "We think the lack of transparency is also another situation we have to look at to understand why the oil income does not go to the majority of the people".

Angola's oil industry is dominated by Sonangol, the state-owned company that gives concessions to international oil companies and, over time, takes in the lion's share of the profits.

Many observers believe that Sonangol was already acting as a sovereign wealth fund by investing its profits in many areas outside of the oil industry -- including buying up key stakes in Portugal's biggest bank by assets, Millennium BCP.

The formation of a formalized fund was first announced by Angola's President Jose Eduardo dos Santos. But the global financial crisis caused the oil price to plunge, hammering Angola's economy.

The government had to offset the crisis by securing a loan from the International Monetary Fund (IMF) in the form of a Stand By Arrangement of around $1.4 billion.

With new deep water oil finds announced by the government, Angola hopes to outstrip Nigeria to become Africa's largest oil producer. But the revenue from Angola's black gold won't last forever. The government hopes the sovereign wealth fund will help diversify Angola's profits to secure its future.

quarta-feira, outubro 24, 2012

Classe empresarial angolana é cada vez mais forte, Ministro Pedro Afonso Canga

Classe empresarial angolana é cada vez mais forte, Ministro Pedro Afonso Canga

O ministro da Agricultura, Pedro Afonso Canga, defendeu ontem, em Luanda, o surgimento de um sector empresarial agropecuário forte, para incentivar e motivar a produção para o mercado interno e promover uma visão de competição no mercado regional e internacional de produtos agrícolas.
Pedro Afonso Canga fez esta afirmação durante o discurso de abertura das jornadas técnico científicas da Fundação Eduardo dos Santos (FESA), que decorrem desde ontem, nas instalações da Assembleia Nacional, subordinadas ao tema “A agricultura no actual contexto de desenvolvimento de Angola”.
O titular da pasta da Agricultura sublinhou que para impulsionar o surgimento deste sector empresarial, o Executivo criou instrumentos de acção, como o programa “Angola Investe” e outros, através dos quais os empresários podem ter acesso aos financiamentos necessários para a realização dos seus projectos.
Pedro Afonso Canga definiu o sector da agricultura como tendo grande importância para a vida económica e social do país, enquanto produtor de alimentos, matérias-primas e de outros bens e pelos milhares de empregos que proporciona às populações.

Prioridade absoluta

No programa de governo do MPLA, o sector da agricultura é uma prioridade absoluta, que tem como objectivos garantir a segurança alimentar e nutricional, a criação de empregos e geração de riqueza, estabilização das populações no meio rural e proporcionar melhores condições de vida no campo. A agricultura familiar pelas suas características, “ocupa um lugar especial”, devendo ser apoiada e estruturada, transformada progressivamente de uma produção de subsistência para uma produção orientada para o mercado.
Para o ministro da Agricultura, é fundamental a elevação dos níveis de rendimento das explorações agrícolas e pecuárias familiares, pela utilização de técnicas e tecnologias mais eficientes, como a fertilização, correcção dos solos, sementes e espécies melhoradas, irrigação e equipamentos adequados.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), emitiu um relatório sobre o estado da insegurança alimentar no mundo, no qual Angola está entre os 13 países da África Subsariana que conheceram avanços no que diz respeito à segurança alimentar. O país registou progressos notáveis no combate à fome, tendo reduzido o número de pessoas subnutridas de 63, 9 porcento no período 1990/1992 para 24,4 porcento no período 2010/2012. Segundo o mesmo relatório, 870 milhões de pessoas no mundo sofrem de subnutrição no período 2010/2012.
Pedro Afonso Canga reconheceu que há um longo caminho a percorrer: “devemos aproveitar as nossas potencialidades e recursos disponíveis para consolidar os ganhos conseguidos e alcançar resultados cada vez mais positivos”. Assim, salientou, para os próximos cincos anos devemos aumentar a produção de cereais e leguminosas, de carne, ovos, raízes, tubérculos, frutas, açúcar, leite e a produção florestal.
Pedro Afonso Canga assegurou que as medidas de política e os instrumentos de acção estão inscritos no Programa de Desenvolvimento de Médio Prazo (2013/2017) e no Programa Plurianual de Investimento Público. “A geração de conhecimento, através da investigação científica e a sua disseminação e transferência, por via de formação formal ou informal são imprescindíveis, para o alcance das metas estabelecidas no sector da agricultura”, defendeu.

FESA 2012 | Angola precisa apostar em pequenas e médias empresas agro-industriais

Luanda – O decano da Fundação Eduardo dos Santos (Fesa), Fernando Albuquerque Mourão, defendeu hoje, terça-feira, em Luanda, a necessidade do empresariado angolano apostar em pequenas e médias empresas agro-industriais para contribuir no desenvolvimento do sector agrícola no país.

Em declarações à Angop, por ocasião das XVI jornadas técnico-científicas, disse que, em detrimento das grandes empresas, a aposta em pequenas e médias é vantajosa, leva menos tempo para a sua implementação e é pouco dispendioso em termos de manutenção.

“O empresariado nacional pode apostar na produção de bens agrícolas enlatados”, sugeriu o interlocutor.

Questionado sobre a escolha do tema das jornadas - Agricultura no actual contexto de desenvolvimento de Angola - justificou que o objectivo é influenciar a diversificação da economia no país através do sector agrícola.

“O objectivo do tema é chamar a atenção de que em Angola não há só petróleo e diamante, e que a agricultura é um assunto que hoje preocupa a ONU e até mesmo a imprensa”, disse Fernando Mourão.

Constituem também objectivos do evento discutir a problemática da agricultura para analisar factores que não são tidos em conta, como o caso da qualidade das plantas, questões técnicas, jurídicas e de produção de inputs.

“Há centenas de variáveis que precisam de uma atenção para que a Agricultura se desenvolva e, por isso, acho que é necessário levantar problemas ou questões em torno do assunto para se encontrar soluções”, disse o professor titular da Universidade de São Paulo (USP).

No seu entender, não existe um modelo acabado para se desenvolver a agricultura, e “tenho muito medo de dar receitas sobre isso, prefiro levantar problemas para que as pessoas, como o Ministério da Agricultura, direcções e Assembleia Nacional, contribuam para solução”.

O director geral adjunto para área financeira e património da Fesa, Alberto André Magingo, reafirmou que Angola não é somente petróleo e diamantes, e a escolha do tema visa dar ênfase ao sector e elucidar o ministério de tutela, responsáveis e empresários, sobretudo do agronegócio, para a diversificação da economia e desenvolvimento da agricultura.

Relativamente a investimentos no sector da agro-indústria em Angola, disse que já existem alguns em regiões como Malanje, mas salientou a necessidade de mais, tendo em vista a diversificação da economia.

Segundo Alberto Magingo, este fórum conta com experiências de especialistas do Brasil, Espanha, Portugal e da Coreia do Sul.

Economia Europea 2012: Banco BIC Portugal não espera devolver créditos do BPN ao Estado

A economia portuguesa sem AngolaO Banco BIC Portugal não deverá devolver ao Estado parte dos créditos do BPN que tem em carteira, como permite o contrato assinado em Março, disse Mira Amaral.

"Até ao momento, a carteira de crédito seleccionada não se comportou de molde a esgotar as provisões constituídas e antecipamos que, até ao dia 09 de Dezembro, tal seja pouco provável", afirmou Mira Amaral, presidente do Banco BIC Portugal, à Lusa.

O Governo concluiu no final de Março a venda do BPN ao BIC por 40 milhões de euros, tendo a instituição liderada por Mira Amaral seleccionado a carteira de crédito entre as várias instituições do universo do banco nacionalizado em 2008.

Segundo o contrato, o banco pode, até 09 de Dezembro deste ano, devolver crédito em incumprimento ao Estado, caso este super o valor coberto pelas provisões que o BIC efectuou.

"Temos uma carteira de crédito coberta por provisões que consideramos adequadas. Mas, num caso extremo em que se esgote as provisões inicialmente constituídas, temos a possibilidade de vender crédito em incumprimento com um desconto equivalente ao rácio 'core tier 1' de cerca de 16%", explicou em Março o vice-presidente do BIC, Jaime Pereira.

Na mesma altura, o responsável disse que a carteira de crédito foi "muito seleccionada", mas adiantou que não é "isenta de risco".

De acordo com a informação agora prestada à Lusa por Mira Amaral, tal não deverá acontecer, já que o crédito em incumprimento não deverá esgotar as provisões existentes.

Grécia deverá ter mais dois anos para cumprir programa de ajustamento.

A Grécia vai ter mais dois anos, até 2016, para cumprir o programa de ajustamento financeiro negociado com a 'troika' da União Europeia e do FMI, noticia hoje o matutino alemão Sueddeutsche Zeitung.
Os prazos para o governo em Atenas baixar o défice orçamental para três por cento e para implementar reformas estruturais no mercado de trabalho e no sector energético, bem como a privatização de empresas e bens públicos, deverão ser prolongados, adianta o mesmo jornal, citando fontes comunitárias.
O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, poderá também contar com a transferência da próxima tranche de 32.000 milhões de euros do resgate concedido ao seu país, revela o jornal de referência de Munique.
Não está ainda claro, no entanto, como é que deverão ser supridas em 2013 e 2014 as lacunas no financiamento a Atenas resultantes do prolongamento do prazo do programa de resgate de 2014 para 2016.
Calcula-se que, devido a esta prorrogação, nos próximos dois anos Atenas necessitará de ajudas adicionais dos credores internacionais da ordem dos 15.000 a 18.000 milhões de euros.
Após a alteração do programa, até finais de 2015 a Grécia deverá obter 8.800 milhões de euros com a venda de empresas públicas, em vez dos 19.000 milhões que estavam orçamentados, diz o Sueddeutsche Zeitung.
O jornal teve acesso ao novo memorando de entendimento a divulgar em breve pela 'troika' (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) e pelo executivo helénico.
Os parceiros europeus aprovaram a prorrogação do prazo por terem constatado que a Grécia está disposta a aplicar as reformas negociadas e porque os acrescidos problemas financeiros deste país da Zona Euro decorrem da profunda recessão que o afecta e não tanto de erros políticos, sublinha o matutino alemão.
Além disso, uma saída da Grécia do euro, defendida por alguns analistas, seria demasiado arriscada, segundo as fontes consultadas pelo Sueddeutsche Zeitung.
O Governo alemão recusou-se a comentar a notícia de que a Grécia terá mais dois anos para recuperar a sua economia, reiterando que só assumirá uma posição oficial depois de conhecido o relatório a publicar pela 'troika', que nos últimos meses tem estado em Atenas a analisar as contas helénicas.
Jörg Asmussen, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), negou, no entanto, que já haja um acordo definitivo com o governo grego para dar mais tempo à Grécia para cumprir o programa de ajustamento.
"Também li isso. Não há até agora um acordo definitivo da 'troika' com o governo grego. Há progressos em Atenas, mas ainda não estamos nesse ponto", disse Asmussen à estação pública alemã de televisão ARD.
Asmussen admitiu, porém, que um alargamento do prazo concedido à Grécia implicará a concessão de novas ajudas financeiras ao país.
"Se adiamos os objectivos orçamentais em dois anos, isso significa também [a concessão] de mais ajudas financeiras por parte dos parceiros europeus de Atenas para compensar os défices esperados em 2014 e 2015", disse.

A dívida pública portuguesa aumentou de 112 para os 117,5% do Produto Interno Bruto

A dívida pública portuguesa aumentou de 112 para os 117,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro para o segundo trimestre do ano, sendo a terceira mais elevada da União Europeia, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

segunda-feira, outubro 01, 2012

Tomada de Posse 2012: JES pede “parcimónia e dinamismo” na aplicação do programa do MPLA

Tomada de Posse 2012: JES pede “parcimónia e dinamismo” na aplicação do programa do MPLA

Luanda - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, pediu a colaboração do novo Governo, que hoje tomou posse em Luanda, na aplicação do programa de governação do MPLA, partido no poder, com "parcimónia e dinamismo".
O chefe de Estado angolano, que intervinha na cerimónia de tomada de posse dos novos ministros, pediu ainda aos governantes "dedicação na gestão de recursos e na realização das tarefas".

"O Presidente da República e o vice-Presidente da República vão trabalhar convosco, com espírito de missão e contam com a vossa parcimónia, dinamismo, dedicação na gestão de recursos e na realização de tarefas", sublinhou José Eduardo dos Santos.

Na sua curta intervenção, o Presidente anunciou a realização, na quarta-feira, da primeira reunião do Conselho de Ministros, que deverá aprovar a programação financeira do Tesouro para o quarto trimestre de 2012.

Nessa reunião deverão ser ainda analisadas as orientações gerais para a elaboração do Plano Nacional do Desenvolvimento de médio prazo e o Orçamento Geral do Estado para 2013.

Continua em www.angolaxyami.com

sexta-feira, setembro 28, 2012

Embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica

O embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, destacou na terça-feira, em Lisboa, as “enormes oportunidades” de investimento existentes no país, constituindo um desafio de internacionalização para o sector de construção e obras pÚblicas português.
O diplomata fez esta declaração durante um seminário sobre “O mercado de Angola”, enquadrado na 14ª edição da Feira Internacional de Construção e Obras PÚblicas (Tektónica – 2012), que abriu na terça-feira e se estende até dia 14 de Outubro.
Marcos Barrica insistiu que se deve tirar proveito das fortes relações comerciais e empresariais entre Angola e Portugal. “é necessário que os empreendedores e os investidores dos dois países invistam, porque a internacionalização dos mercados e dos negócios é, cada vez mais, um enorme desafio”, defendeu. Na feira, Angola é representada por um mercado com várias oportunidades e desenvolvimento em infra-estruturas e muito importante para as exportações portuguesas.
Além de Angola, o seminário debateu ainda as condições dos mercados de países como Argélia, Moçambique, Alemanha, Cabo Verde, Marrocos, Líbia, França e Brasil.

quinta-feira, setembro 27, 2012

Business on Oil: E&C Offshore contracts worth approximately $950 million in Angola

Luanda - Saipem has won new E&C Offshore contracts worth approximately $950 million in Angola, Kazakhstan and North Sea.
Saipem has secured an EPCI contract in Angola from CABGOC for the Congo River Crossing Pipeline Project, which would be built off the coasts of Angola and the Democratic Republic of Congo.
The company will be responsible for the engineering, procurement, fabrication and installation of 3 subsea pipelines, 20 and 22 inches in diameter, having a total length of 68 miles (110 kilometers), in water depths of around 384 feet, and of subsea spools, along with the trenching and crossing works.
The pipelayer Castoro 7 will carry out the marine operations between the fourth quarter of 2012 and the fourth quarter of 2013.
In Angola, Saipem has even entered into an EPCI deal for URF and gas export pipelines. Mainly the deal consists of the engineering, procurement, fabrication, installation and pre-commissioning of in-field and export pipelines of around 62 miles (100 kilometers) in length, along with other associated subsea equipment, in water 230 feet deep. Between the fourth quarter of 2013 and the second quarter of 2015, the offshore operations are to be executed.
With the help of its joint controlled company Ersai Caspian Contractor LLC in consortium with Keppel Kazakhstan LLP, Saipem, has won a contract in Kazakhstan from Teniz Burgylau LLP. This contract includes the fabrication, outfitting and commissioning of a jackup rig. Capacity of the Keppel FELS B Class rig, designed for the Caspian Sea, will be to drill wells up to 20,000 feet and also to operate in water depths of up to 260 feet. Delivery expected during the first quarter of 2015, the final assembly and commissioning will be carried out at the Ersai Kuryk yard.
Saipem has also entered into two contracts for T&I activities which includes the placement of the Saipem 7000 and of the Castoro Sei pipelayer in the UK sector of the North Sea, which is to be done in different timeframes between the second quarter of 2014 and the third quarter of 2015.

Parlamento angolano 2012: Lista de deputados eleitos que serão empossados hoje 27/09/2012

MPLA-ANGOLA

Eis a lista completa dos deputados à Assembleia Nacional saída das eleições gerais de 31 de Agosto de 2012, e que serão empossados hoje, quinta-feira:

LISTA DE DEPUTADOS DO MPLA
(CÍRCULO NACIONAL)
1. José Eduardo dos Santos
2. Manuel Domingos Vicente
3. Roberto António Victor Francisco de Almeida
4. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem “Inga”
5. António Domingos Pitra Costa Neto
6. Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”
7. Joana Lina Ramos Baptista
8. Ana Afonso Dias Lourenço
9. Elisa Kata
10. Francisco de Castro Maria
11. Gustavo Dias Vaz da Conceição
12. Ruth Adriano Mendes
13. Ana Paula Inês Luís Ndala Fernando
14. Amélia Calumbo Quinta
15. Fernando da Piedade Dias dos Santos
16. João Manuel Gonçalves Lourenço
17. Dulce Ginga
18. Alice Paulina Dombolo Chivaca
19. Kundi Paihama
20. Maria Cândida Teixeira
21. Manuel José Nunes Júnior
22. João de Almeida Azevedo Martins
23. Ana Paula Cristóvão de Lemos dos Santos
24. Rui Luís Falcão Pinto de Andrade
25. Francisco Magalhães Paiva
26. Bornito de Sousa Baltazar Diogo
27. João Baptista Kussúmua
28. Carlos Maria da Silva Feijó
29. Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem “Mbinda”
30. Marcelina Huna Alexandre
31. Carolina Cerqueira
32. Jorge Inocêncio Dombolo
33. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira
34. Emília Carlota Sebastião Celestino Dias
35. Norberto Fernandes dos Santos
36. Francisco Higino Lopes Carneiro
37. Albertina Teresa José
38. Diógenes do Espírito Santo Oliveira
39. Serafina Miguel Emília Pinto
40. Sérgio Luther Rescova Joaquim
41. António Paulo Kassoma
42. Carlos Alberto Ferreira Pinto
43. Manuel Pedro Pacavira
44. Larissa Chiola Rosa José
45. Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso
46. Gonçalves Manuel Muandumba
47. Luísa Pedro Francisco Damião
48. Genoveva da Conceição Lino
49. Pedro Mutinde
50. José Diogo Ventura
51. Domingos Martins Ngola
52. António dos Santos França “Ndalu”
53. Miguel Maria Nzau Puna
54. Florentino Gabriel Sambundo
55. Maria de Fátima Domingas Monteiro Jardim
56. Irene Alexandra da Silva Neto
57. Francisco José Ramos da Cruz
58. Aníbal João da Silva Melo
59. João Manuel Francisco
60. Bento dos Santos “Kangamba”
61. Mawete João Baptista
62. Joaquim António Carlos dos Reis Júnior
63. Bernarda Gonçalves Martins Henriques da Silva
64. Palmira Domingos Pascoal Bernardo
65. Ananias Escórcio
66. Maria Isabel Malunga Mutunda
67. Nuno dos Anjos Caldas Albino “Carnaval”
68. Isabel João Miguel Sebastião Peliganga
69. Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento
70. Augusto da Silva Tomás
71. Raúl Augusto Lima
72. Roberto Leal Ramos Monteiro “N’Gongo”
73. Yolanda Brígida Domingos de Sousa
74. Fernando José de França Dias Van-Dúnem
75. Exalgina Reneé Vicente Olavo Gambôa
76. Simão Pinda
77. Francisco Boaventura Canjongo Chitapa
78. Salomão José Luheto Xirimbimbi
79. Maria Catarina Béua
80. Adriano Botelho de Vasconcelos
81. N’Vunda Benvindo das Neves Salucombo
82. Carlos Bendinha de Almeida
83. Victória Francisco Lopes Cristóvão de Barros Neto
84. Victória Manuel da Silva Izata
85. Maria Idalina de Oliveira Valente
86. Alfredo Furtado de Azevedo Júnior
87. Emílio José Homem Gomes
88. Isaac Francisco Maria dos Anjos
89. João Luís Neto “Xietu”
90. Carlos Alberto Van-Dúnem
91. António Francisco Cortez
92. Guilhermina Fundanga Manuel
93. Guilhermina Contreiras da Costa Prata
94. Victória Francisca Correia da Conceição

(CÍRCULO PROVINCIAL)
BENGO
1. João Bernardo de Miranda
2. Pereira Alfredo
3. Elvira Peregrina de Jesus Van-Dúnem
4. Adão Cristóvão Neto
5. Josefa José

BENGUELA
6. Armando da Cruz Neto
7. Veríssimo Sapalo
8. Eduarda Maria Nicolau Silvestre Magalhães
9. Filipe Domingos

BIÉ
10. Álvaro Manuel de Boavida Neto
11. Anabela Caiovo Ngunga
12. Nicolau Sapalo

CABINDA
13. Aldina Matilde Barros da Lomba
14. José Mangovo Tomé
15. Marta Beatriz do Carmo Issungo
16. Afonso Maria Vaba

KUANDO KUBANGO
17. Manuel Francisco Tuta “ Batalha de Angola”
18. Eugénia Tamare Semente Chiaka
19. Elias Piedoso Chimuco
20. Maria Isabel

KWANZA NORTE
21. Henrique André Júnior
22. Domingos João Ferreira Pinto
23. Suzana Pereira Bravo
24. Simão Jeremias Boa Carroba
25. Manuel António Gaspar Domingos

KWANZA SUL
26. Serafim Maria do Prado
27. Gilberto Manuel Pereira
28. Odete da Conceição Domingos dos Santos
29. Eliseu Segunda
30. Rosária Ernesto da Silva

CUNENE
31. António Didalelwa
32. Josefina Pandeinge Haleinge
33. José Mário Katiti
34. Gerdina Ulipamue Didalelwa
35. Madalena Ndafoluma Hanosike

HUAMBO
36. Fernando Faustino Muteka
37. Agostinho Ndjaka
38. Bibiana Nandombua
39. Domingos Paulino Dembele

HUÍLA
40. João Marcelino Tyipinge
41. Vigílio da Ressurreição Bernardo Adriano Tyova
42. Ágata Maria Florinda Mbaka Raimundo
43. Júlia Agostinha Celeste
44. Fernando Bartolomeu Cativa

LUANDA
45. Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento
46. Adriano Mendes de Carvalho
47. Jesuíno Manuel da Silva
48. Eulália Maria Alves Rocha Silva

LUNDA NORTE
49. Ernesto Muangala
50. José Moisés Cipriano
51. José Miúdo
52. Sónia Moisés Nele
53. Joana Meta Fernandes dos Santos

LUNDA SUL
54. Cândida Maria Guilherme Narciso
55. Mário António Quexigina Luandanda
56. Angelina Adolfo Macai
57. Domingos Kajama

MALANJE
58. Boaventura da Silva Cardoso
59. Alfredo Junqueira Dala
60. Joana de Jesus da Conceição Pedro André Pedro
61. Ana Maria Manuel João Taveira José
62. Monteiro Pinto Kapunga

MOXICO
63. João Ernesto dos Santos “Liberdade”
64. Leonora Mbimbi de Morais
65. Valeriano Chimo Cassauié
66. Mário Salomão
67. Albertina Chitumbo Cuvango Limueta

NAMIBE
68. Cândida Celeste da Silva
69. Carlos da Rocha Cruz
70. Carolina Cristina Elias
71. João Muatonguela
72. José Maria Jamba

UÍGE
73. Paulo Pombolo
74. Pedro Diavova
75. Eva Quibuba Cangudi
76. Panzo Joaquim
77. Albertina Cugingomoco Muxindo

ZAIRE
78. Pedro Sebastião
79. Pedro Makita Armando Júlia
80. Maria José da Encarnação Fernandes
81. Garcia Vieira

LISTA DE DEPUTADOS DA UNITA

(CÍRCULO NACIONAL)
1. Isaias Henrique Ngola Samakuva
2. Joaquim Ernesto Mulato
3. Vitorino Nhany
4. Miraldina Olga Marcos Jamba
5. Abilio José Kamalata Numa
6. Lukamba Paulo
7. Silvestre Gabriel Samy
8. Helena Bonguela Abel
9. Mártires Correia Victor
10. Alcides Sakala Simões
11. Fernando Domingos Heitor da Costa Francisco
12. Anita Raquel Bela Felipe
13. José SamuelChiwale
14. Mfuca António Fuacaca Muzemba
15. Demóstenes Amós Chilingutila
16. Carlos de Oliveira Fontoura
17. Adalberto da Costa Júnior
18. Sofia Profirio Kassungo Mussonguela
19. Maria Luisa de Andrade
20. Piedoso Chipindo Bonga
21. Daniel José Domingos
22. Estevão José Pedro Kachiungo
23. Clarice Matilde Kaputu
24. Eugénio Antonino Ngolo Manuvakola

(CÍRCULO PROVINCIAL)

BIÉ
1. Manuel Savihemba
2. Elioth Wongimba Ekolelo

BENGUELA
3. Alberto Francisco Ngalanela

CABINDA
4. Raúl Manuel Danda

HUAMBO
5. Liberty Marlin Dirceu Samuel Chiaka

LUANDA
6. Mihaela Neto Webba

KUANDO KUBANGO
7. Regina Eduardo Txipoia

ZAIRE
8. João Marques Ntiama

LISTA DE DEPUTADOS DA CASA-CE
(CÍRCULO NACIONAL)
1. Abel Epalanga Chivukuvuku
2. André Gaspar Mendes de Carvalho
3. Anatilde de Jesus de O. Freire Campoa
4. Manuel Fernandes
5. Lindo Bernardo Tito
6. Alexandre André Sebastião
7. Odeth Ludovina Baça Joaquim
8. Leonel Gomes

LISTA DE DEPUTADOS DO PRS
(CÍRCULO NACIONAL)
1. Eduardo Kuangana
2. Benedito Daniel

(CÍRCULO PROVINCIAL)
LUNDA SUL
1. Simão Muvuma Satami

LISTA DE DEPUTADOS DA FNLA
(CÍRCULO NACIONAL)
1. Lucas Ngonda Benghy
2. Francisco Carlos Mendes

quarta-feira, setembro 26, 2012

Angola 2012 | Centenas de milhares de cidadãos testemunham cerimónia de posse do Presidente da República


Luanda - Milhares de cidadãos presenciaram a cerimónia de tomada de posse de José Eduardo dos Santos, ao cargo de Presidente da República.
Idos de várias partes de Luanda, os munícipes, maioritariamente jovens, começaram a afluir por volta das 07H00 à Praça da República, contígua ao Memorial Dr. António Agostinho Neto, no Bairro da Kinanga, onde decorreu a cerimónia.
Os organizadores criaram condições para que cerca de 200 mil pessoas, 30 mil das quais sentadas, assistissem a cerimónia, durante a qual foi igualmente investido o Vice-presidente, Manuel Domingos Vicente.

No recinto foram montadas várias telas gigantes para permitir que todos assistissem ao pormenor a cerimónia de investidura, orientada pelo Presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira.
O Presidente da República e o Vice-presidente, em momentos distintos, juraram, com a mão direita sobre um exemplar da Constituição, por sua honra, desempenhar, com toda a dedicação, as funções para as quais foram investidos, cumprir e fazer cumprira Constituição da República de Angola e as leis do país.
Juraram ainda defender a independência, a soberania, a unidade da Nação e a integridade territorial do país, a paz, a democracia e promover a estabilidade, o bem-estar e o progresso social de todos os angolanos.
Na sua primeira alocução, o Chefe de Estado agradeceu, do fundo do coração, a honra e confiança que o povo angolano lhe conferiu para dirigir os destinos do país (…) numa clara demonstração de coerência e maturidade política.
Apontou como primeira prioridade do Executivo manter a estabilidade política, mediante a promoção, defesa e consolidação da paz, incluindo o aprofundamento da democracia.
A completar a cerimónia, assistiu-se ao desfile de efectivos dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA), e disparadas de 21 salvas de canhão.
A organização criou condições logísticas para as pessoas que afluíram ao local, como o fornecimento de água e sanduíches.

terça-feira, setembro 25, 2012

"Com dinheiro qualquer um fica lindo", diz humorista Hassum sobre filme Até que a Sorte Nos Separe

O DINHEIRO HOJE, fala Hassum sobre filme Até que a Sorte Nos Separe

No próximo mês de outubro, Leandro Hassum - um dos humoristas mais populares da TV Globo - poderá ser visto também nos cinemas. Isso porque ele aceitou viver seu primeiro protagonista nas telonas e encabeça o elenco da nova comédia Até que a Sorte Nos Separe. Na trama, ele interpreta Tino, homem que tem sua rotina transformada ao ganhar na loteria. "Quando comecei na carreira, chegava a recortar meu nome quando me via nos jornais. Hoje não me importo com isso. Não vejo praticamente nada que sai sobre mim. E é mais ou menos isso que acontece no filme. Ele mostra que as pessoas mudam de um dia para o outro", disse Hassum em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (24) em São Paulo. "E com dinheiro, de um dia para o outro você fica lindo", brincou.

Depois que ganha uma fortuna, o protagonista gasta todo o dinheiro com uma vida de ostentação ao lado da mulher, Jane (Danielle Winits), e em alguns anos fica falido. É obrigado, então, a aceitar a ajuda do consultor Amauri (Kiko Marcarenhas). "O filme ajudou bastante em minha vida. Sou mesmo um Tino, gosto de gastar. E sou casado com 'uma Amaury'. Me identifico muito com meu personagem (risos)".

Sobre seu primeiro grande trabalho na área, o ator disse que aprovou o resultado e que pretende continuar buscando projetos no cinema. "Adorei. Esse filme vai abrir as portas do cinema para mim. Foi muito cansativo, praticamente não tive folgas, mas foi muito prazeroso. O Roberto foi generoso e conseguiu me deixar à vontade. O elenco também".

A coletiva contou ainda com a presença do diretor Roberto Santucci (mesmo de De Pernas Para o Ar), do roteirista Paulo Cursino, dos produtores Fabiano Gullane e Caio Gullane, e do escritor Gustavo Cerbasi (autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, obra em que o longa é baseado). Segundo Santucci, Hassum foi o principal candidato a protagonista por sugestão de Cursino, que já havia trabalhado com ele no seriado Os Caras de Pau. "Escolhemos o Leandro porque o Paulo sabia onde ele brilhava. Sabia onde e como podia trabalhar com ele. O difícil foi conter o riso no set de filmagens. O Leandro é muito engraçado, eu evitava conversar com ele para não perder o foco. Mas o elenco todo está demais, fiquei muito feliz com a escolha", contou.

Paulo confirmou a informação, mas disse que teve dúvidas a respeito da viabilidade do projeto antes de aceitar adaptar a obra. "Quando recebemos o livro, pensei que não dava para fazer. Mas mergulhamos nele para poder pegar a melhor mensagem possível e deu tudo certo. A expectativa para a estreia é muito grande", disse.

Até que a Sorte nos Separe chega aos cinemas brasileiros dia 5 de outubro e será disponibilizado em cerca de 500 cópias.

segunda-feira, setembro 17, 2012

17 de Setembro | Dia do Herói Nacional | Recordemos o Dr. António Agostinho Neto

DR. ANTÓNIO AGOSTINHO NETO - O HERÓI NACIONAL
A chegada de Neto a Luanda

1922 - As cinco horas do dia dezassete de Setembro nasce Agostinho Neto em Kaxicane, freguesia de S. José, conselho de Icolo e Bengo, Distrito de Luanda, filho de Agostinho Neto, catequista de Missão americana em Luanda, sendo mais tarde pastor e professor nos Dembos, e de Maria d Silva Neto, professora.

A família de Agostinho Neto
A família de Agostinho Neto

1934 - A dez de Junho obtém o certificado da escola primária, que frequentou em Luanda.
1937 - Os seus pais mudam-se para Luanda, onde Agostinho Neto prossegue os seus estudos secundários no Liceu Salvador Correia.
1944 - Completa o 7º ano dos Liceus, obtido no Liceu Salvador Correia, de Luanda.
-Sendo funcionário dos serviços de saúde deixa Angola e embarca para Portugal, a fim de frequentar a Faculdade de Medicina de Coimbra.
-Integra-se e participa nas actividades sociais, politicas e culturais da secção de Coimbra da Casa dos Estudantes do Império, com sede em Lisboa, que esteve sob o regime compulsivo de “direcção administrativa” (nomeada pelo Governo) desde 1951 até 1957.
1947 - Surge o grupo que actua sob o lema “vamos Descobrir Angola”, que dá origem ao Movimento dos Jovens Intelectuais de Angola de que Agostinho Neto foi elemento integrante, embora vivendo em Portugal.
1948 - É concedida a Agostinho Neto uma bolsa de estudos pelos Metodistas americanos.
- Transfere a sua matrícula para a Faculdade de Medicina de Lisboa, cidade onde passa a residir e onde continua a sua actividade cultural e politica no seio da Casa dos Estudantes do Império.
- Funda em Coimbra, com Lúcio Lara e Orlando de Albuquerque a revista Momento, na qual colabora.
1950 - Publicação em Luanda, da revista Mensagem, órgão da Associação dos Naturais de Angola, de que se publicaram 4 números (2 cadernos, sendo o ultimo em 1952, no qual Agostinho Neto colabora).
- Preso pela PIDE, em Lisboa, quando recolhia assinaturas para a conferência Mundial da Paz de Estocolmo ficando encarcerado durante três meses.

Agostinho Neto preso pela PIDE
Agostinho Neto preso pela PIDE

- Em Lisboa, Agostinho neto, de parceria com Amilcar Cabral, Mário de Andrade, Marcelino dos Santos e Francisco José Tenreiro fundam, clandestinamente o Centro de estudos Africanos, que tinham finalidades culturais e políticas orientadas para a afirmação da nacionalidade africana.
1951 - Representante da Juventude das colónias portuguesas junto do MUD - Juvenil (Movimento de unidade democrática - Juvenil) português.
- Novamente preso pela PIDE, em Lisboa,
1951 - As autoridades policiais acabam com o centro de Estudos Africanos, fundado no ano anterior.
- Em Lisboa, “com trabalhadores marítimos angolanos funda o Club Marítimo Africano, correia de transmissão entre os patriotas angolanos que se encontravam em Portugal e os que, em Angola, preparavam os Alicerces do movimento de libertação”.
1955 - Preso no mês de Fevereiro e, posteriormente, condenado a dezoito meses de prisão.
1956 - Uma petição internacional circula nos meios intelectuais a pedir a sua libertação que, em França é assinada por nomes altamente prestigiados, como aragon, Simone de Beauvoir, François Mariac, Jean-paul Sartre e o poeta cubano Nicolás Guillé
-Em Setembro realiza-se em paris o 1º congresso de escritores e Artistas Negros, no qual participaram escritores das colónias portuguesas, tais com Marcelino dos Santos, e onde foi lamentada a ausência de Agostinho Neto.
- A 10 de Dezembro funda-se o MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola, a partir da fusão de vários movimentos patrióticos, encontrando-se Agostinho neto, nessa data, nas prisões de Lisboa.
1957 - Solto das prisões da PIDE no mês de Julho.
1958 - A 27 de Outubro é licenciado em medicina pela Universidade de Lisboa e no mesmo dia casa com Maria Eugenia Neto.
-Toma parte na fundação do Movimento Anticolonialista (MAC). Que congregava patriotas das diversas colónias portuguesas para uma acção revolucionária conjunta nas cinco colónias portuguesas: Angola, Guine, Cabo Verde, Moçambique, S. Tomé e Príncipe.
1959 - A 29 de Março, em Luanda, efectuam-se prisões massivas de nacionalistas proeminentes e assiste-se a uma escalada de terror policial.
- Em Julho irrompe novas escaladas de terror, mais prisões massivas e sequentes julgamentos em que são aplicadas penas severas aos militantes do MPLA
- Nasce em Lisboa, o seu primeiro filho, Mário Jorge Neto aos 9/11/58
- A 22 de Dezembro, de 1959 acompanhado da mulher e do filho Mário Jorge, de tenra idade, deixa Lisboa regressando a Luanda, onde abre um consultório médico.
- Agostinho neto ocupa a chefia do MPLA, em território angolano.
1960 - Eleito Presidente Honorário do MPLA.
- 8 De Junho de 1960 é preso em Luanda. As manifestações de solidariedade diante do seu consultório médico e na sua aldeia são esmagadas pela polícia. Transita para cadeia do Algarve em Portugal, Pouco depois é deportado para o arquipélago de Cabo Verde, ficando instalado na Vila de Ponta do Sol, ilha de Santo Antão; depois transita para Santiago até Outubro de 1962.
1961 - A 4 de Fevereiro é desencadeada a luta armada pelo MPLA, com assalto as cadeias de Luanda, seguindo-se uma forte repressão.
- A 5 de Fevereiro realiza-se o funeral dos policias mortos durante os ataques as prisões de Luanda e urdem-se pretextos para um massacre sobre os patriotas angolanos. - Agostinho Neto é preso na cidade da Praia, ilha de Santiago, Cabo verde e é transferido para as prisões do Aljube, em Lisboa, onde deu entrada a 17 de Outubro de 1962.
1961 - Campanha internacional em prol da libertação de Agostinho Neto. A revista Présence Africaine dedica um número especial a Angola e condena severamente as autoridades fascistas portuguesas, expondo o receio pela vida dos prisioneiros, incluindo Agostinho neto, formulando um apelo universal contra os torturadores da PIDE.
- The Times publica manifestações de protesto contra a prisão de Agostinho Neto, assinadas por figuras de mais elevada craveira intelectual, como o historiador Basil Davidson; os romancistas – Day Lewis, Doris Lessing, Iris Murdoch, angus Wilson, Alan Silitoe; o poeta Jonh wain; o crítico de teatro inglês Kermeth Tynan; os dramaturgos jonh Osborne e Arnold Wesker
- A propósito da resposta inaceitável por parte das entidades portuguesas à denúncia feita por aqueles intelectuais, estes desencadeiam novo e veemente protesto.
- A peguin Books edita o livro Persecution 1961, da autoria de Peter Benenson, de
nunciado a situação de nove prisioneiros políticos, entre eles Agostinho Neto, através de artigos para a Imprensa e em carta para a embaixada de Portugal, solicitando os cuidados urgentes, para melhorar a situação de saúde de Agostinho Neto, que se temia pudesse tuberculizar.
- Fica preso nas prisões do Aljube, em Lisboa, até Março de 1963.
- Solto das prisões, em Lisboa, com residência fixa na capital portuguesa. Em Junho de 1963 vade-se de Portugal com sua mulher Maria Eugenia Neto e os filhos, Mário Jorge e Irene Alexandra, chegando a Léopoldville (Kinshasa), onde o MPLA tinha a sua sede Exterior.
- Eleito presidente do MPLA durante a Conferência Nacional do Movimento.
1963 - O MPLA instala-se em Brazaville em consequência da sua expulsão do Congo (R. do Zaire) que passou a dar o apoio total a FNLA.
- Abertura de uma frente em Cabinda – a Segunda Região politica - Militar.
1966 - Abertura de nova frente no Leste de Angola - a Terceira Região
1968 - Transfere a sua família para Dar-es-Salaam onde continuará até 1975.
1970 - Galardoado com o prémio Lotus, atribuído pela 4ª Conferência dos Escritores afro-asiático.
1974 - A guerra nas colónias, componente determinante, conduz a Revolução dos Capitães, em Portugal, a 25 de Abril.
- Apenas em Outubro o novo regime português reconhece o direito das colónias a independência, após que o MPLA assina o cessar-fogo.
1975 - Em 4 de Fevereiro regressa a Luanda. - Está presente no encontro de Alvor, em Portugal, onde é acordado estabelecer um “governo de transição” que inclui o MPLA, Portugal, FNLA e UNITA.- È recebido pela associação Portuguesa de Escritores, na sua sede em Lisboa, que assim o quis homenagear, sendo presidente José Gomes Ferreira e vice-presidente Manuel Ferreira. Acompanhado de sua mulher, Agostinho Neto agradece as saudações que lhe foram dirigidas por José Gomes Ferreira, e apela para que os escritores portugueses continuem fiéis e interessados no processo revolucionário angolano.
- Em Março, a FNLA declara guerra ao MPLA e inicia o massacre da população de Luanda. Agostinho Neto lidera a resistência popular e apela a mobilização geral do povo para se opor à invasão do pais por forças estrangeiras, pelo Norte e pelo Sul, que procuram impedir o MPLA de proclamar a independência.
1975 - A 11 de Novembro é proclamado seu presidente, continuando Comandante-em-Chefe das forças Armadas Populares de Libertação de Angola e Presidente do MPLA.
- Membro fundador da União dos Escritores Angolanos, criada em 10 de Dezembro de 1975.
- Foi o primeiro Reitor da universidade Agostinho neto.
- Presidente da Assembleia Geral da União dos Escritores Angolanos, cargo que desempenhou até a data do seu falecimento.
- Reconhecimento da República popular de Angola por mais de uma centena de países.
1976 - O exército invasor Sul-Africano é expulso de Angola a 27 de Março.
1977 - Em 10 de Dezembro cria o MPLA – Partido do Trabalho
1979 - Preside à cerimónia do encerramento da 6ª Conferência dos Escritores Afro – Asiáticos, realizada de 26 de Junho a 3 de Julho, proferindo o discurso de encerramento.
- A 10 de Setembro, Agostinho Neto falece em Moscovo.

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