José Eduardo dos Santos cumpriu esta quarta-feira 25 anos na liderança de Angola. Feitas as contas, actualmente é o Chefe de Estado lusófono que se encontra há mais tempo em funções, num país que recupera de vários anos de uma guerra civil pós-independência.
Aos 37 anos, Eduardo dos Santos tornava-se num dos mais jovens Chefes de Estado do mundo ao suceder, em 1979, a Agostinho Neto. Na data, Angola conhecia um regime de partido único.
No entanto, os anos seguintes ficaram marcados pela guerra e foi raro o acordo de paz celebrado que conseguiu manter-se em vigor, no terreno, durante muitos meses. A UNITA e Jonas Savimbi em particular foram os grandes adversários de Eduardo dos Santos. Nem a eleição presidencial ganha em 1992 conseguiu impor a tranquilidade no país. Apenas a partir de Fevereiro de 2002, com a morte do dirigente histórico da UNITA, Angola começou a conhecer dias menos agitados, embora quase tudo que diz respeito ao desenvolvimento do país esteja por resolver.
Prova disso são as declarações de Eduardo dos Santos, esta semana, em Nova Iorque. Num encontro com outros líderes mundiais, a propósito da 59/a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Eduardo dos Santos lançou um novo apelo à comunidade internacional para serem efectivadas medidas concretas de combate à fome e à pobreza nos territórios mais desfavorecidos, como é o caso de Angola.
As eleições previstas para 2006 serão mais uma prova à estabilidade do país. Eduardo dos Santos já deu sinais no sentido de uma não recandidatura, mas o processo eleitoral ainda está a amadurecer.
(c) PNN - agencianoticias.com
Sem comentários:
Enviar um comentário