Este artigo nao posso deixar de publicar-lo. Tudo porque quando estive no mes de julho e Agosto em Angola encontrei uma grande mobilizaçao para a sua candidatura. Bem Haja! esperamos que faça qualquer coisa de diferente, de construti'vel e de creativo.
Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou
terça-feira em Genebra (Suíça) o angolano Luís Gomes Sambo ao posto de
director regional daquela agência das Nações Unidas para África (OMS/AFRO).
Especialista em Saúde Pública, Luís Sambo foi confirmado durante a 115ª
sessão do Comité Executivo da OMS, e sucede ao gambiano Ebrahim
Malick Samba, que se vai reformar a 31 de Janeiro após 10 anos
no cargo.
Os desafios do seu programa, explicou, são em primeiro lugar a alta
prevalência das doenças contagiosas e, particularmente, o HIV/Sida, a
tuberculose e o paludismo, o fardo crescente das doenças não
contagiosas e as elevadas taxas de mortalidade materna e infantil,
responsáveis pela fraca esperança de vida em África.
"O HIV é, sem dúvida, o problema de saúde pública mais preocupante,
tendo em conta o seu impacto na morbidade, mortalidade e nos
desempenhos económicos dos Estados membros da região", declarou
Sambo, acrescentando que "o dinamismo que constatámos a nível dos
países nos dá a possibilidade de integrar a saúde nos esforços de
desenvolvimento".
Defendeu que a vertente saúde da Nova Parceria para o Desenvolvimento
de África (NEPAD) e o compromisso dos Estados membros de alcançar os
Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento (OMD) constituem
oportunidades históricas para os governos, a OMS e os parceiros.
Daí, adiantou, a importância de reconhecer os esforços feitos até
agora para insistir na necessidade de prosseguir e reforçar a acção.
Sambo, de 52 anos, trabalhou na OMS durante 15 anos. Nestes últimos
cinco anos foi director da Gestão de Programa no Gabinete Regional da
OMS para África, encarregue de supervisionar o programa de cooperação
técnica com os seus 46 Estados membros.
O médico angolano, que tem uma grande experiência em matéria de
política sanitária e de administração da saúde pública, fala
fluentemente português, inglês e francês.
Doutorado em Medicina, Luís Sambo foi sucessivamente representante da
OMS na Guiné-Bissau (1990-1994), conselheiro regional na OMS/África
para a Coordenação da Estratégia de Saúde para Todos (1994-1995) e
chefe da Divisão de Desenvolvimento dos Sistemas e Serviços de Saúde
de 1996 a 1998 e no mesmo ano assumiu as funções de director de
Gestão de Programas.
Antes de chegar à OMS, ele foi vice-ministro da Saúde, director dos
Recursos Humanos para a Saúde, da Cooperação Internacional, e dos
Serviços de Saúde na província de Cabinda (norte de Angola).
Luís Gomes Sambo, que assumirá o cargo a 1 de Fevereiro, será o
quinto director do Gabinete Regional da OMS para África, criado em
1952 e sedeado em Brazzaville.
A estrutura cobre uma região composta por 46 países com uma população
estimada em 654 milhões de habitantes.
A 115ª sessão do Comité Executivo da OMS nomeou também o francês Marc
Danzon director regional da OMS para Europa (OMS/Euro) para um
mandato de cinco anos. Este especialista em Saúde Pública,
Psiquiatria, Gestão Sanitária e Economia tem 57 anos.
Dakar - 19/01/2005
Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou
terça-feira em Genebra (Suíça) o angolano Luís Gomes Sambo ao posto de
director regional daquela agência das Nações Unidas para África (OMS/AFRO).
Especialista em Saúde Pública, Luís Sambo foi confirmado durante a 115ª
sessão do Comité Executivo da OMS, e sucede ao gambiano Ebrahim
Malick Samba, que se vai reformar a 31 de Janeiro após 10 anos
no cargo.
No seu discurso de agradecimento, Sambo, que foi proposto pelos
ministros
africanos da Saúde durante a 54ª reunião do Comité
Executivo Regional em
Brazzaville (Congo), em Setembro passado,
apresentou as linhas de força do
seu programa.
Os desafios do seu programa, explicou, são em primeiro lugar a alta
prevalência das doenças contagiosas e, particularmente, o HIV/Sida, a
tuberculose e o paludismo, o fardo crescente das doenças não
contagiosas e as elevadas taxas de mortalidade materna e infantil,
responsáveis pela fraca esperança de vida em África.
"O HIV é, sem dúvida, o problema de saúde pública mais preocupante,
tendo em conta o seu impacto na morbidade, mortalidade e nos
desempenhos económicos dos Estados membros da região", declarou
Sambo, acrescentando que "o dinamismo que constatámos a nível dos
países nos dá a possibilidade de integrar a saúde nos esforços de
desenvolvimento".
Defendeu que a vertente saúde da Nova Parceria para o Desenvolvimento
de África (NEPAD) e o compromisso dos Estados membros de alcançar os
Objectivos do Milénio para o Desenvolvimento (OMD) constituem
oportunidades históricas para os governos, a OMS e os parceiros.
Daí, adiantou, a importância de reconhecer os esforços feitos até
agora para insistir na necessidade de prosseguir e reforçar a acção.
Sambo, de 52 anos, trabalhou na OMS durante 15 anos. Nestes últimos
cinco anos foi director da Gestão de Programa no Gabinete Regional da
OMS para África, encarregue de supervisionar o programa de cooperação
técnica com os seus 46 Estados membros.
O médico angolano, que tem uma grande experiência em matéria de
política sanitária e de administração da saúde pública, fala
fluentemente português, inglês e francês.
Doutorado em Medicina, Luís Sambo foi sucessivamente representante da
OMS na Guiné-Bissau (1990-1994), conselheiro regional na OMS/África
para a Coordenação da Estratégia de Saúde para Todos (1994-1995) e
chefe da Divisão de Desenvolvimento dos Sistemas e Serviços de Saúde
de 1996 a 1998 e no mesmo ano assumiu as funções de director de
Gestão de Programas.
Antes de chegar à OMS, ele foi vice-ministro da Saúde, director dos
Recursos Humanos para a Saúde, da Cooperação Internacional, e dos
Serviços de Saúde na província de Cabinda (norte de Angola).
Luís Gomes Sambo, que assumirá o cargo a 1 de Fevereiro, será o
quinto director do Gabinete Regional da OMS para África, criado em
1952 e sedeado em Brazzaville.
A estrutura cobre uma região composta por 46 países com uma população
estimada em 654 milhões de habitantes.
A 115ª sessão do Comité Executivo da OMS nomeou também o francês Marc
Danzon director regional da OMS para Europa (OMS/Euro) para um
mandato de cinco anos. Este especialista em Saúde Pública,
Psiquiatria, Gestão Sanitária e Economia tem 57 anos.
Dakar - 19/01/2005
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