sábado, dezembro 05, 2015

Consequências da Crise: Portugueses saem de Angola, "a salvação já não é aqui"

Reportagem originalmente publicada em dezembro de 2015
Sofia Ferreira está em Angola há quase cinco anos. Vive em Viana, a cerca de 20 quilómetros de Luanda, onde é educadora num colégio que a própria criou. “Quando abri o colégio a maioria dos alunos eram portugueses. Hoje, a maioria são angolanos. O nosso ano letivo reabre, tal como em Portugal, em setembro. Mantivemos muitos dos alunos portugueses inscritos até aí, mas de setembro até agora muitos deles foram embora.

126.356

Em 2013 eram 115.595 os portugueses registados nos consulados portugueses em Angola. Em 2014 esse número subiu para os 126.356.
Por outro lado, se em 2009 entraram 23.787 portugueses em Angola, em 2014 foram somente 5.098. Antes, em 2013, tinham sido um pouco menos: 4.651.
Observatório da Emigração
Muitos dos pais destes alunos trabalhavam na construção civil, a maioria deles em construtoras portuguesas, como a Somage, Mota-Engil, Teixeira Duarte ou Soares da Costa, garante Sofia. “Mas como as obras públicas do Estado angolano pararam, as empresas tiveram que dispensar trabalhadores, outros têm salários em atraso. E vão regressando.” Mesmo os que continuam empregados também partem. “A maior parte dos trabalhadores portugueses em Angola e que trabalharam, por exemplo, em empresas portuguesas e de construção civil, tinham o ordenado depositado diretamente em Portugal, em euros, e as ajudas de custo, na alimentação, no alojamento, eram pagas em kwanzas em Angola. Agora é tudo pago em kwanzas. E por norma a transferência demora uns dois meses a ser feita. Às vezes mais, dependendo dos bancos. E essa espera não é compensadora.”
Antes, por lei, tínhamos direito a 10 mil dólares por adulto e mais dois mil e 500 por criança. Mas há mais de um ano que não viajamos com dólares. Não há nos bancos.
Sofia, dona de colégio
Houve mais mudanças. Muitos dos portugueses que passaram a receber em kwanzas trocavam-nos por dólares no banco. E viajavam com eles de cada vez que vinham (ou que tivessem quem viesse) a Portugal. “Sim, era possível viajar com dólares. Até 10 mil por pessoa. Era necessário ir ao banco, apresentar o bilhete de viagem, e dizer que se queria comprar dólares para viajar. Antes, por lei, tínhamos direito a 10 mil dólares por adulto e mais 2.500 por criança. Mas há mais de um ano que não viajamos com dólares. Não há nos bancos”, explica Sofia.

Comprar dólares na rua…

Mas havia. Nos bancos e nas ruas. “Em Angola, quando cá cheguei há mais de quatro anos, havia tantos dólares quanto kwanzas a circular. Por exemplo, se eu pagasse em kwanzas uma despesa, podia receber o troco em dólares.” Agora, só nos kinguilas.
O que são os kinguilas? “Os kinguilas são mulheres. Sobretudo mulheres. Parece que estão na rua a passear mas estão a vender dólares. São quase como os traficantes de droga. Quem quer, sabe sempre em que rua encontrá-los. E se pararmos os carros, vão logo a correr perguntar se queremos dólares. Por norma, o câmbio é mais do dobro do que seria nos bancos. E há portugueses que precisam mesmo do dinheiro e pagam. Mais vale pouco que nada.”

247 milhões

Em 2014 os emigrantes portugueses em Angola enviaram 247,960 milhões de euros em remessas para Portugal. Já bem menos que os 304,330 milhões de 2013.
Pordata
No fundo, 0s kinguilas representam o mercado paralelo de câmbio, mas é uma atividade aceite no país. “Aquelas pessoas estão na rua, não se escondem da polícia. É um mercado que é tolerado. Com a escassez de dólares, as pessoas recorreram ao mercado informal. É como o arroz. Se há escassez de arroz, as pessoas vão comprá-lo ao mercado informal e vão pagar o que os vendedores pedirem por ele.” Carlos Rosado de Carvalho é jornalista económico em Luanda. E recorda que o negócio dos kinguilas esteve quase a desaparecer, mas regressou com a saída do dólar de circulação no país. “Quando a taxa de câmbio era boa não havia kinguilas”, salienta.
Se nos bancos 150 kwanzas compravam um dólar, na rua são precisos 270 kwanzas para o mesmo valor de dinheiro.
O problema é que agora, mesmo na rua, os dólares escasseiam e são muito caros. Se nos bancos 150 kwanzas compravam um dólar, na rua são precisos 270 kwanzas para o mesmo valor. O segundo problema é que o kwanza é “dinheiro de monopólio”, como classificou ao Observador um português que trabalha em Luanda. Os kwanzas só servem para usar em Angola, não se podem tirar de lá e não valem em mais lado nenhum do mundo. “O que acontece é que as pessoas que têm toda a sua vida aqui têm poucos problemas, pagam tudo em kwanzas. Pior é para quem tem despesas para pagar em Portugal, porque não recebe nem dólares, nem euros“, sublinha. E para quem está nesta situação, há duas hipóteses: ou espera que os bancos façam o câmbio, e isso está a demorar entre 90 a 120 dias — enquanto há dólares para isso — ou troca os kwanzas na rua e basicamente duplica o valor das suas despesas, uma vez que precisa de duas vezes quase mais kwanzas para comprar o mesmo valor de dólares, tal como fazia nos bancos.
E não são apenas os trabalhadores que tentam arranjar dólares a alto preço. Os próprios empresários já recorrem ao mercado paralelo para conseguirem fazer face às despesas que têm.Porque também eles se vêem entre a espada e a parede, uma vez que muitos trabalhadores portugueses têm contratos que prevêem que a maior parte do salário seja transferida diretamente para Portugal. Então, novamente, das duas uma: ou os donos das empresas esperam pelo tempo que os bancos demoram a efetuar as transferências (os que ainda as fazem) — provocando atrasos nos salários que vão dos 90 aos 120 dias — ou tentam trocar os kwanzas no mercado paralelo, e basicamente um trabalhador passa a custar-lhes o dobro.

… ou no facebook

Mas os kinguilas, com a crise do petróleo e a falta de divisas, não ressurgiram só nas ruas. Surgiram onde não tinham surgido antes: nas redes sociais. Mais concretamente no Facebook. Há dólares, euros – e tudo se troca, em Lisboa ou Luanda, por kwanzas. Estão ali, em grupos privados e à distância de uma mensagem, os negociantes e os que procuram, desesperadamente, quem negoceie consigo. E negoceiam-se desde centenas a milhares de euros e dólares. Às claras.
facebook-kwanzas

80 mil com ordenados em atraso?

Angola foi, por anos a fio e durante a última década, um paraíso para as empresas portuguesas investirem e para muitos portugueses emigrarem em troca de salários que nunca iriam conseguir obter em Portugal. Foi uma tempestade perfeita: a crise em Portugal convidava a sair; o dinheiro que por cá escasseava, na petroeconomia angolana havia a rodos, e o Estado angolano, com a economia em expansão, queria gastá-lo, queria crescer. E crescer envolvia construir tudo o que anos e anos de Guerra Civil destruíram ou impediram que se construísse.

quinta-feira, setembro 17, 2015

ROMA KIZOMBA FESTIVAL – Festa do Semba 2015- ‪#‎BREAKINGNEWS‬ - Eternal City from 16 to 18 Oct

ROMA KIZOMBA FESTIVAL  - Festa do Semba 2015
Vita, Cultura Angola & Italia.
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Roma Kizomba Pacavira & Barbara - Cultura Angola & Italia 2015

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‪#‎BREAKINGNEWS‬ ‪#‎ROMAKIZOMBAFESTIVAL‬, 2nd Edit.
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quarta-feira, agosto 05, 2015

ANGOLA 40 ANOS | Stevie Wonder e irmãos Jackson actuam nas festas da Independência

Stevie-Wonder em Angola

Os cantores norte-americanos Stevie Wonder e os irmãos Jackson marcarão presença nas festividades de celebração dos 40 anos de Independência de Angola, a assinalar-se no dia 11 de Novembro, segundo a Angop.

As estrelas norte-americanas vão actuar em cinco espectáculos, nas cidades de Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo e Lubango, informou Kelly Silva, um dos cantores nacionais que terá o privilégio de partilhar o palco com os cantores.

A primeira actuação de Stevie Wonder e os irmãos Jackson está agendada para o dia 11 de Novembro, em local a definir pela organização, seguindo-se outras actuações inseridas na tournée (de quase um ano) que Kelly Silva vai realizar, a partir do dia oito deste mês, por 162 municípios do país, começando por Cacuaco.

“São imensuráveis nomes da melodia clássica internacional que vêm se juntar às festividades da Dipanda e à minha digressão, como forma de brindar os angolanos, num momento tão especial, com o melhor da música mundial” – revelou Kelly Silva.

Fonte: Angop

Se o jogo se faz forte...

Quando o jogo se faz forte, os fortes começam a jogar. É mesmo assim, o fortes começam a jogar e as mudanças já se sentem, a pressão vai aumentar e consequentemente a presença qualitativa de certos cidadãos angolanos.

DESENVOLVIMENTO AFRICANO | “Angola necessita de 15.000 engenheiros” - Botelho de Vasconcelos

O ministro dos Petróleos angolano disse hoje em Luanda que o país tem pela frente "desafios grandes e tremendos" na formação de novos engenheiros, área com apenas 2.500 quadros, concentrados sobretudo na capital.

Botelho de Vasconcelos

Botelho de Vasconcelos discursava na abertura do II Congresso Internacional da Ordem dos Engenheiros de Angola, que decorre até quarta-feira, tendo sublinhado a necessidade de "bons engenheiros" para o desenvolvimento da tecnologia e da inovação angolana.

"A insuficiência quantitativa de engenheiros e do ingresso de estudantes em curso de engenharias para fazer face às necessidades do país de incorporar tecnologias soma-se ao problema da qualidade da formação, que tem afetado boa parte do subsistema do ensino superior", apontou o ministro.

Em declarações à imprensa à margem do evento, o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Angola, José Dias, disse que o número de quadros atuais, apesar de capacitados, é insuficiente para enfrentar novos desafios.

Salientou que "a fuga às áreas de engenharia é por causa das matemáticas, físicas e químicas", pelo que defendeu a necessidade de se realizar um grande trabalho para incentivar os jovens a enveredarem pelas áreas de Engenharia.

O responsável frisou que Angola precisa atualmente entre 10 a 15 mil novos engenheiros para suprir todas as deficiências que o país enfrenta.

"São novos desafios, somos um país jovem. Temos inúmeras áreas das engenharias que necessitam de muitos engenheiros. Hoje inclusive nós já estamos a entrar nas áreas humanas que são a biotecnologia, a biomédica e bioprocessos, que são áreas inovadoras e que também se precisa muitos engenheiros", disse José Dias.

Segundo o bastonário, Angola possui maioritariamente engenheiros nas áreas tradicionais - civil, minas, mecânica, metalurgia, química - "mas precisamos de outras engenharias, área espacial, para meter o país a competir no concerto das nações".

A formação de quadros, de acordo com José Dias, é o grande desafio, para o qual contam com a cooperação de Portugal, país com o qual possui acordos de mobilidade e de trânsito dos seus profissionais.

"Não podemos viver isolados da sociedade, temos que ter uma vida integrada no sentido de discutir os problemas de Angola, buscando sempre exemplos dos países que fazem as melhores coisas", referiu o responsável.

O bastonário da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, participa do encontro, que conta igualmente com contributos do Brasil e Cabo Verde, tendo apresentado o tema "O Papel do Engenheiro na Sociedade: Novos Desafios".

O evento serve igualmente para homenagear o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, engenheiro de formação no ramo dos petróleos, pelas transformações que o país vem registando com a sua reconstrução, justificou o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Angola.

Lusa/Fim

OURO NEGRO | Produção conjunta de petróleo entre Angola e Congo arranca em outubro

vantagens-e-desvantagens-do-petroleo-2A produção de petróleo no bloco 14, no 'offshore' entre Angola e a República do Congo, envolvendo reservas estimadas em 70 milhões de barris, arranca em outubro, anunciaram em comunicado os governos dos dois países.

Em causa está a atividade no campo de Lianzi, operado pela norte-americana Chevron e que envolve um investimento que ronda 1,8 mil milhões de euros, resultando também da atividade de exploração desenvolvida em conjunto com a angolana Sonangol e a Société Nationale des Pétroles du Congo (SNPC).

O bloco 14 situa-se em águas profundas (até 1.000 metros), em alto mar, e cobre uma área de 700 quilómetros quadrados, entre os dois países. A portuguesa Galp Energia, segundo informação disponibilizada pela própria empresa, é detentora de 4,5% do consórcio que opera este bloco.

O anúncio do início da produção foi tornado público após uma reunião entre os ministros dos petróleos dos dois países, que teve lugar no final de julho, em Brazzaville, capital da República do Congo.

Este bloco deverá atingir a produção de 36 mil barris de crude por dia, de acordo com informação transmitida a 30 de março, em Luanda, pelo ministro dos Petróleos angolano, Botelho de Vasconcelos, no arranque de uma visita do Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, a Angola.

"Há petróleo do lado angolano, como do lado do Congo, e achou-se por bem fazer uma exploração conjunta em que os recursos serão repartidos [50% para cada país], explicou na ocasião Botelho de Vasconcelos, referindo-se ao protocolo assinado entre os dois Estados, em 2011.

Este consórcio é operado pela norte-americana Chevron (15,75%) e integra também a TEPC (26,75%), CABGOC (15,5%), Sonangol (10,0%), TFE (10,0%), ENI (10,0%) e a SNPC (7,5%).

Lusa/Fim

CRISE EM ANGOLA 2015 | "Não acredito que o pessoal cubano larguem Angola por causa desta crise"

O governador do Banco Nacional de Angola veio dizer que o próximo semestre será melhor do que os meses anteriores, numa tentativa de acalmar os trabalhadores e empresas estrangeiras que têm meses de salários em atraso. Em causa está a descida do preço do crude que obrigou o país, até aqui vista como o El Dourado, a rever o orçamento geral do Estado e a cortar nas despesas.

Desde então, muitas têm sido as notícias que dão conta das dificuldades em honrar os compromissos financeiros. No início desta semana, o embaixador angolano em Portugal, João Marcos Barrica, confirmou que centenas de emigrantes portugueses estão a deixar Angola por causa da crise que atinge cerca de 200 empresas portuguesas, nomeadamento no sector da construção.

Em entrevista à RFI, o presidente do comité executivo do LIDE-Grupo de Líderes empresariais em Angola, Filipe Lemos reconhece as dificuldades de algumas empresas portuguesas que estão mesmo a dispensar trabalhadores estrangeiros e a recrutar trabalhadores locais, por serem mão de obra mais barata. " Quem faz grandes investimentos em Angola é o Estado e a maior parte das empresas portuguesas trabalham com o Estado...sabemos que existem várias empresas que não conseguem suportar esta crise por mais tempo... e estão a recrutar trabalhadores locais em detrimento dos estrangeiros". 

A crise está também a atingir a comunidade cubana. Segundo o jornal português Expresso, o governo terá autorizado o Banco Nacional de Angola a recorrer às  reservas cambiais, para pagar os salários dos médicos, professores e engenheiros cubanos, evitando assim o êxodo. O semanário avança ainda que o atraso nos pagamentos aos cooperantes cubanos ronda os 300 milhões de dólares, e estaria na origem da recente visita a Angola do vice-presidente cubano Ricardo Cabrisas.

Sobre esta questão o presidente do comité executivo do LIDE, refere que os cubanos sempre souberam responder às dificuldades que o país atravessou e acredita que há soluções para resolver este problema. "Não acredito que o pessoal cubano larguem Angola por causa desta crise. Nós já passámos por outras crises .... e os cubanos sempre ficaram do lado dos angolanos".

Filipe Lemos reconhece ainda que é neste momentos de crise que as pessoas devem tentar procurar outras oportunidades. "Angola está neste momento numa fase de diversificação da sua economia, para que a economia não seja tão dependente do sector petrolífero... há pessoas que já começam a encontrar outros motivos de interesses para investir em Angola".

Cfr: RFI & JA

quinta-feira, julho 23, 2015

COOP. Italia-Angola, Ministro Martina: "Rafforziamo le relazioni tra i due Paesi"

Il ministro Maurizio Martina si è recato in visita in Angola, dove ha inaugurato, nella giornata di martedì 21 luglio, il Forum bilaterale dedicato all'agricoltura e all'agroindustria, che ha visto la partecipazione di 250 imprenditori italiani e angolani. Il forum ha permesso la realizzazione di numerosi incontri tra le imprese dei due Paesi.
L'Angola – ha dichiarato il ministro Martina – è un paese in forte crescita economica e demografica, che ha volontà di diversificare la propria economia, in particolare nei settori dell’agricoltura e dell’agroalimentare, in un'ottica di maggiore autosufficienza e in una prospettiva di esportazione nella regione. L'Italia può offrire modelli di eccellenza lungo tutta la filiera agricola e alimentare, in termini di tecnologia, macchinari per la produzione, l'irrigazione e il packaging, oltre che di sistemi di controllo e modelli organizzativi”.


"Possiamo - ha osservato Martina – porre le basi per far fare un salto di qualità ai rapporti bilaterali agroalimentari, facendo leva sulla possibile complementarietà tra i due sistemi. Dobbiamo sviluppare i nostri rapporti, avvalendoci anche alla formidabile opportunità rappresentata da Expo Milano 2015”.


La missione del ministro Martina è proseguita con un incontro con il ministro del commercio del Paese africano, Rosa Escórcio Pacavira de Matos, nel corso del quale sono state evidenziate le opportunità per i due Paesi in termini di crescita degli scambi commerciali, trasformazione industriale e pesca. Inoltre, è stata evidenziata la necessità di facilitare l'accesso dei prodotti italiani sulle reti commerciali locali.


Per quanto riguarda il settore della pesca - a cui è stato dedicato anche un incontro tecnico nel pomeriggio - è stato discusso il possibile contributo che le nostre imprese potrebbero offrire a quelle angolane, in un’ottica di filiera sostenibile.


A seguire il ministro Martina ha visitato, assieme al ministro dell'economia angolano, Abraão Pio dos Santos Gourgel, la Fiera multisettoriale di Luanda (Filda), inaugurando il padiglione italiano, che coinvolge settanta imprese operanti in diversi settori, che fanno dell’Italia il primo Paese straniero per numero di espositori.


Ieri, mercoledì 22 luglio, il ministro Martina ha incontrato il vice presidente della Repubblica di Angola, Manuel Domingos Vicente, e, successivamente, il proprio omologo Alfonso Pedro Canga, con il quale ha sottoscritto unprotocollo di intesa volto a sostenere le collaborazioni tra Italia e Angola. L’obiettivo del documento è quello di stabilire e rafforzare le relazioni bilaterali in campo agricolo tra i due Paesi con particolare riguardo alla produzione agricola e zootecnica, sviluppo rurale, ricerca e cooperazione fitosanitaria.


"Queste giornate rappresentano una prima, decisiva tappa - ha osservato il ministro Martina - per potenziare in una chiave strategica il nostro rapporto bilaterale con l'Angola, paese tra i più dinamici dell'Africa, che rappresenta un interessante sbocco commerciale per i produttori e gli investitori del nostro Paese".

Fonte: Mipaaf - Ministero delle politiche agricole alimentari forestali

sexta-feira, julho 17, 2015

COOPERAÇÃO ANGOLA – USA | País aumenta as vendas para os EUA no âmbito do AGOA

Angola exportou para os Estados Unidos, em dez anos (2004 a 2014), com a adesão ao African Growth and Opportunity Act (AGOA), mercadorias no valor de 115,39 mil milhões de dólares, revela uma estatística do Departamento do Comércio Americano, tornada pública ontem em Luanda pela ministra do Comércio, Rosa Pacavira.

Rosa Pacavira falava no seminário sobre “Como exportar para os EUA e a estratégia para a dinamização da lei do crescimento e oportunidade para o African Growth and Opportunity Cty” e informou que o valor supera as exportações efectuadas entre os anos de 1985 e 2003, que atingiram 42,9 mil milhões de dólares, antes de Angola ter aderido ao AGOA.
Os produtos que podem ser exportados anualmente para os EUA são café, samacaca, mel, madeira, produtos do mar, banana e outros considerados já como elegíveis e têm certificado de qualidade e aval para exportação. A grande facilitação para o efeito é a criação do Guiché Único do Exportador.
Apesar do elevado nível de relações comerciais entre os dois países, em áreas muito concretas, como a dos petróleos e seus derivados, Rosa Pacavira informou que Angola, por se encontrar ainda no processo de adequação quanto à diversificação da economia, necessita de uma estratégia nacional de aplicação do AGOA, perspectivando o reforço da capacidade técnica e financeira das pequenas e médias empresas (PME).
“Não devemos ficar só pelo petróleo”, alertou a ministra, quando disse aos presentes que para exportar para os EUA o empresário deve certificar-se no Ministério da Agricultura, caso o produto seja do ramo agrícola, certificar-se no Ministério do Comércio se o produto possui normas fitossanitárias e qualidade e cumpre as regras de origem, a rotulagem e a embalagem, entre outras  exigências. “Após cumprir os requisitos, o empresário deve trabalhar com a Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA), a fim de ser apoiado na internacionalização dos respectivos serviços e produtos”, sublinhou.
A ministra reconheceu a importância da promulgação da Lei AGOA 2015, feita pelo presidente norte-americano, Barack Obama, a 29 de Junho de 2015, e referiu que África, em particular Angola, enfrenta o desafio do fortalecimento da sua parceria futura no comércio e investimentos, através da melhoria da aplicação do AGOA. “Isso, tendo já como perspectiva o aproveitamento da nova lei AGOA 2015, que assegura o financiamento das instituições americanas na assistência técnica às empresas nacionais e na capacitação de quadros”, notou.
Ao intervir no seminário, a embaixadora dos EUA, Helen La Lime, disse que as exportações de mercadorias de Angola para o seu país atingiram em 2013 o valor de 8,7 mil milhões de dólares. Helen La Lime realçou que o valor vai crescer quando Angola diversificar mais a sua economia e que a lei do AGOA tem ajudado as empresas africanas a tornarem-se mais competitivas, não só nos EUA, como a nível internacional, criando um ambiente de diversificação. Enquanto parceiros estratégico, os Estados Unidos pretendem ajudar Angola nos programas de combate à pobreza, no estímulo da economia e na facilitação do comércio, com a criação de parcerias que a embaixadora considera serem importantes para o investimento.
Até hoje, disse, os investimentos dos EUA têm sido, na sua a maioria, virados para o sector petrolífero. Mas, indicou Helen La Lime, essa perspectiva pode mudar se os professores, cientistas e empreendedores participaram nos programas de intercâmbio concebidos pelo Governo norte-americano.


Cooperação bilateral


No âmbito da cooperação bilateral entre Angola e os EUA, foi assinado em 2009 o Acordo Quadro sobre Comércio e Investimentos (TIFA), que faz referência à criação de um conselho de diálogo, onde as partes abordam questões de interesse comum, nomeadamente a remoção de barreiras tarifárias e não tarifárias e a criação de um ambiente de negócios favorável entre os dois países. Nesse acordo, foi também desenvolvido um plano de acção conjunto que tem servido de guião para a materialização do TIFA. A Lei de Crescimento e Oportunidades de Investimento (AGOA) pretende promover o desenvolvimento económico e contribuir para a integração das economias africanas no sistema do comércio mundial.
A lei oferece uma estrutura para governos, sector privado e sociedade civil trabalharem juntos no aumento da capacidade comercial e dos vínculos comerciais entre os EUA e África.
Dos 40 países africanos abrangidos por esta Lei, Angola é o segundo país que mais tem exportado para os EUA, especialmente petróleo, depois da Nigéria.
Angola passou a fazer parte da Lei do AGOA a 30 de Dezembro de 2003, visando promover as relações comerciais, o crescimento e investimento económico da África Subsaariana, através do acesso à exportação de cerca de 6.400 produtos para o mercado norte-americano, com isenção de direitos aduaneiros, reduzindo barreiras comerciais e proporcionando a diversificação e a competitividade das exportações africanas. 
O encontro é organizado pelo Ministério do Comércio de Angola em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos e a Comunidade das Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola.

Cf. JA

quarta-feira, julho 15, 2015

BAI Europa diz que inflação em Angola vai derrapar além dos 9%

A crise que afeta Angola deverá comprometer as metas do Governo de manter a inflação abaixo dos nove por cento em 2015, admite o Banco Angolano de Investimento (BAI) Europa no boletim económico do segundo trimestre do ano.
A situação é explicada com as consequências da crise da quebra da cotação internacional do barril de crude, que fez reduzir a receita fiscal angolana para metade e a entrada de divisas no país, agravando o custo das importações e o acesso a produtos, inclusive alimentares.
"É agora expectável, com o maior deslizamento cambial, uma aceleração dos preços, afigurando-se razoável admitir, desde já, a impossibilidade de cumprir o objetivo anual da inflação que, segundo a proposta de Revisão do OGE [Orçamento Geral do Estado], não deveria exceder 9%, em média anual", escrevem os analistas do BAI Europa neste boletim trimestral.
A posição é justificada também com base no ‘mix' de políticas - orçamentais, cambiais, monetária e outras -, preparado pelo Governo para lidar com as dificuldades, nomeadamente de acesso a divisas. Dizem os especialistas daquele banco - cujo grupo é um dos maiores em Angola - que "uma das consequências prováveis" destas medidas "deverá fazer-se sentir ao nível dos preços no consumidor, devido ao peso dos produtos importados nas despesas de consumo das famílias".
O boletim do BAI Europa recorda que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 1,2% só em maio, apresentando assim o valor mensal "mais elevado desde dezembro de 2011". Só nos primeiros cinco meses do ano a inflação acumulada em Angola era já de 4,24%, para um objetivo estimado pelo Governo, na revisão do OGE de 2015 devido à crise do petróleo, entre 7 a 9%.
"Cumpre reconhecer, todavia, que no contexto da política de ajustamento em curso, seria pouco realista procurar manter o objetivo da inflação, face à necessidade imperiosa de normalizar a situação do mercado cambial e de preservar a solvabilidade externa. Havendo que fazer escolhas, na conjuntura difícil decorrente do choque externo, torna-se claro que o objetivo da solvabilidade externa teria de prevalecer sobre os demais", observa o boletim.
Os analistas do BAI Europa abordam ainda as várias medidas decididas pelo Governo e pelo Banco Nacional de Angola para "imprimir maior eficácia ao processo de ajustamento macroeconómico", que alargam as dirigidas à contenção de despesa (corte de um terço de toda a despesa pública na revisão do OGE). Nomeadamente ao nível de reservas obrigatórias de depósitos e na desvalorização sistemática, desde junho, do kwanza angolano.
Um conjunto de medidas no âmbito "das políticas cambial e monetária" que "claramente visam moderar a procura interna, reforçando a componente orçamental", lê-se no documento.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsariana, mas devido à crise atual nos mercados internacionais, o peso do crude nas receitas fiscais angolanas deverá descer este ano para 36,5%, face aos 70% de 2014.

Cf. Fonte: Lusa

segunda-feira, julho 13, 2015

A MALEDIÇÃO DO PETRÓLIO | Acordo nuclear com o Irão é mau para Angola, dizem economistas

A situação financeira de Angola deverá agravar-se com a entrada do Irão nos mercados mundiais de petróleo na sequência do acordo nuclear com as potências mundiais. Peritos afirmam ser uma certeza que a reentrada do Irão no mercado petrolífero poderá levar à queda do preço do petróleo o que terá um grande impacto em países cujas economias estão dependentes dessa matéria prima, como Angola.

O economista Domingos Precioso afirma que o acordo pode ser uma má notícia para Angola pelo facto do país estar grandemente dependente  do petróleo, e aconselha o Executivo angolano a acelerar a diversificação da economia. 

Quem manda na OPEP é Arábia Saudita que não está disposta a reduzir a sua produção, por isso se aconselha mesmo a diversificação da economia”, disse.

Precioso lembra que Angola mesmo sendo membro OPEP não tem capacidade de exigir que se cumpram limites de extracção de barris diários. Segundo o economista, o Irão possui grandes reservas para o mercado petrolífero. Já Fernando Heitor, outro economista com quem a VOA falou, lamentou a falta de informação das instituições angolanas para se conhecer a verdadeira situação das empresas.

Heitor afirma que a entrada do Irão no comércio do petróleo poderá tornar o preço mais baixo que levará Angola a sentir ainda mais os efeitos da crise financeira.

Cf. Voa / CPP

sábado, julho 04, 2015

TENIS 2015 | Dustin Brown a nova estrela que está rebentando com o velho mundo

Dustin Brown by Michael Gurd

Dustin Brown by Michael Gurd

->> Ontem estendeu o super campeão Rafa Nadal como uma criança!

Paul Krugman: “Portugal aplicou obedientemente a austeridade, mas tem mais pobres"

Falemos de Portugal olhando a actual situação da Grécia. Alguns espertos afirmam que Portugal e a Espanha são os países mais rigorosos na mesas de negociação da dívida grega, estes afirmam: nós fizemos sacrifícios impensáveis e estamos aqui, de pé e já crescendo, por qual razão a Grécia não faz o mesmo? Eis portanto que Paul Krugman dá ma resposta a Portugal. (NDR)

Grecia_referendum_2015

Paul Krugman: “Portugal aplicou obedientemente a austeridade, mas tem mais pobres"

O Nobel da Economia defendeu hoje num artigo publicado no jornal "New York Times" que se o "não" ganhar no referendo grego o país enfrenta ameaças no curto prazo com a saída do euro, mas ganhará uma hipótese real de recuperação.

Paul Krugman arrasada com as políticas de austeridade implementadas na Europa, que segundo o economista provou ser um "desastre" numa série de países.

Embora as atenções internacionais estejam colocadas na Grécia, devido ao referendo que irá realizar-se no Domingo, o economista norte-americano chama a atenção para o que se passa em muitos outros países da Zona Euro.

Para Paul Krugman se ganhar o "sim", os gregos estarão a dar "poder e coragem aos arquitectos do falhanço da Europa". "Os credores já demostraram a sua força e capacidade de humilhar quem desafiar as suas exigências de austeridade sem fim. E vão continuar a reclamar que impor desemprego em massa é o único caminho responsável", salienta o economista.

Se o "não" sair vitorioso no Domingo, Krugman acredita que a Grécia enfrenta um período "assustador e terreno desconhecido" e pode ter que sair do euro. Para o economista, este cenário "oferece à Grécia uma hipótese real de recuperação" e será um "choque para a complacência das elites europeias".

O Nobel Da Economia chama a atenção para o Finlândia, ironizando que esse país "não poderia ser mais diferente dos corruptos e irresponsáveis" países do Sul da Europa. Para Paul Krugman, a Finlândia é um "modelo de sociedade europeia, com um governo honesto, finanças públicas sólidas, rating sólido e que consegue financiar-se nos mercados a taxas incrivelmente reduzidas".

No entanto, assinala que oito anos de crise económica na Finlândia o PIB ‘per capita' no país foi cortado em 10% e "não há sinais de que pare por aqui". "Se não fosse a crise no Sul, a Finlândia poderia "muito bem ser vista como o desastre épico europeu". Contudo, o economista sublinha que a Finlândia não está sozinha e inclui na galeria dos "desastres europeus" outros países do Norte da Europa, como a Dinamarca - que segundo ele "não está no euro mas age como se estivesse" - e a Holanda. No caso dos países do Sul da Europa, Krugman defende que os responsáveis europeus estão a vender a recuperação espanhola como um sucesso, mas o país tem uma "taxa de desemprego de quase 23% e o PIB per capital está ainda 7% abaixo dos níveis pré-crise".

Sobre Portugal Krugman sublinha que "Portugal também implementou obedientemente duras medidas de austeridade e está agora 6% mais pobre do que antes".

O economista norte-americano defende que todas estas economias mencionadas têm em comum o facto de estarem no euro, o que as colocou num "colete de forças". Paul Krugman foi sempre crítico na criação da moeda única, mas "tal não quer dizer que seja altura de acabar com o euro. O que é urgente é aliviar o colete de forças".

O artigo termina com Paul Krugman a aplear aos gregos para votar "não". "É razoável temer as consequências de um voto no ‘não', porque ninguém sabe o que virá a seguir. Mas deverá temer ainda mais as consequências de um voto no ‘sim', pois nesse caso já sabemos o que virá a seguir - mais austeridade, mais desastres e eventualmente uma crise muito pior do que algo que já tenhamos visto até agora", conclui o responsável.

By: Sara Piteira Mota | http://economico.sapo.pt/

LUANDA | Helicóptero com seis pessoas desaparecido desde alguns dias

Acerca do bom jornalismo. Como pode o Jornal de Notícias publicar uma notícia sem o mínimo de critérios noticiosos: falo das clássicas perguntas que um jornalista deve responder ao escrever um artigo:

1) O quê? (ok)
2) Como?
3) Quando?
4) Porquê?
5) Aonde?
6) Com quais consequências?

Portanto, todos cometem erros.

“Segundo uma nota de imprensa da SonAir, o aparelho com três tripulantes e três passageiros desapareceu na quinta-feira, quando fazia a rota Sumbe-Waku-Kungo.

O documento refere ainda que o aparelho estava a apoiar uma operação sobre sinistralidade rodoviária e que a SonAir e as autoridades locais estão a desenvolver esforços para a localização do helicóptero.

A SonAir existe desde 1998, para apoiar sobretudo a indústria petrolífera.”

Cf.: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Palops/Interior.aspx?content_id=4660371

LUANDA | Helicóptero com seis pessoas desaparecido algures em Angola

Acerca do bom jornalismo. Como pode o Jornal de Notícias publicar uma notícia sem o mínimo de critérios noticiosos: falo das às clássicas perguntas que um jornalista deve responder ao escrever um artigo:

1) O quê? (ok)
2) Como?
3) Quando?
4) Porquê?
5) Aonde?
6) Com quais consequências?

Portanto, todos cometem erros.

“Segundo uma nota de imprensa da SonAir, o aparelho com três tripulantes e três passageiros desapareceu na quinta-feira, quando fazia a rota Sumbe-Waku-Kungo.

O documento refere ainda que o aparelho estava a apoiar uma operação sobre sinistralidade rodoviária e que a SonAir e as autoridades locais estão a desenvolver esforços para a localização do helicóptero.

A SonAir existe desde 1998, para apoiar sobretudo a indústria petrolífera.”

Cf.: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Palops/Interior.aspx?content_id=4660371

Sábado 04 de Julho de 2015 | Um dia qualquer

Roma – Já chegamos, desta feita a luta será sem quartéis, sem medos e ou ponderações, sem hesitações: será uma luta pela mudança.

Estas são as linhas que servirão de incipt da grande obra que se vai realizar a partir de hoje, Sábado dia 04 de Julho.

Já chegamos, e já estamos partindo!

terça-feira, junho 02, 2015

ANGOLA | A terra dos meus pais, N’dalatando, a banda que me viu nascer

Ndalatando a terra que a guerra destruiu - Kwanza Norte

Todos os dias são bons para começar uma nova estrada. Escrevo estas linhas partindo da minha experiência de vida: nada é fácil, e infelizmente as coisas importantes na senda terrena de um homem ou mulher que seja, são sempre difíceis.

Hoje conversando por chat com um velho amigo da Kipata, bairro da cidade de N’dalatando, Província do Kwanza Norte, suas palavras acordaram em mim um velho desejo de voltar a sulcar as terras vermelhas do meu mabululu, as poeiras da minha cidade dos jardins. Não volto em Dalas city desde 1993, ano que deixei a cidade após a ocupação da mesma por parte da UNITA. Deixar aquela cidade nas condições que deixei, fizeram de um inimigo daquelas terra. Foi um trauma que dura até o dia e hoje, mas nunca perdi a esperança que tarde ou cedo o meu cérebro conseguisse eliminar os traumas da guerra.

Como dizia, em todos estes anos N’dalatando tornou-se para mim um pesadelo, um lugar cheio de fantasmas, uma terra amaldiçoada, o fim do mundo, o meu mundo infantil, o meu paraíso cheio de sonhos e com as melhores recordações da minha família. Perguntem a quem viveu aqueles anos em Dalas: o sofrimento era de casa; o medo do caça ao homem faziam de nós pessoas perdidas e sem esperança num futuro qualquer. Após a minha ida para Luanda nunca mais pensei em voltar aí, não obstante uma parte remota do meu cérebro fazia confusões temporâneas. Talvez tenha chegado o momento de voltar a visitar Dalas e quem sabe, voltar a projetar qualquer coisa na terra que me viu nascer. 

Voltando à conversa desta manhã. Não vejo o Manuel desde o longínquo 1993, ano de guerra e muito sofrimento. A conversa na chat ajuda, TODAVIA, creio que tornar a reencontrar os meus antigos amigos seria ainda melhor. O que é feito do Pazito e da sua irmão Minda? O que é feito do Apaiacu? Aonde está o Álcio? Aonde se encontram muitos dos meus caros amigos da Paróquia da Kipata? Só Deus sabe.

Faço parte daquele grupo de homens que não possui amigos de infância porque a guerra os dispersou. Faço pare daquele grupo de “angolanos raivosos” que não possuem grandes referências aonde encontrar os que sobreviveram porque logo após a guerra saíram de Angola. TODAVIA, SEMPRE QUE PENSO A DALAS, TUDO CONTINUA IGUAL. Na minha mente, Dalas City continua bela como fim dos “Anos Oitenta” e princípio dos “Noventa”, anos de muita alegria e divertimento, anos de grandes investimentos, anos de projectos de grande invergadura. Ai que saudades de Ndalatando!

Coisas da vida!

MUNGWENO, vamos indo!

Roma, aos 02 de Junho de 2015

Francisco Pacavira Bernardo!

segunda-feira, maio 25, 2015

KIZOMBEIRA - CLOSING PARTY 29 Maggio 2015 | Kizomba, Bachata & Semba in Roma

Kizombeira - Angolatin Experience in Rome - Closing Party 2015

WEE RAGA, sta arrivando la serata di chiusura di KIZOMBERA.
‪#‎kizombeira‬ - ‪#‎closingparty‬. SIETE PRONTI?
- Venerdi 29 maggio 2015 l'ultima serata di Kizombeira.
- Cena specialità Angolane, solo su prenotazione!
- Dj Massakre | Kizomba, Bachata, Semba | Anim. Kuduro!
- http://www.facebook.com/groups/kizomba.romana

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

TWB PARTNERS - ITALIAN SUPPLIERS COLLABORATE ON SPA PROJECT IN ANGOLA

The founder of TWB Partners, Marco Treggiari, worked with interior designers CaberlonCaroppi on the Chimuco Wellness Centre

TWB Partners, an Italian consulting network specialised in providing investors in sub-Saharan African hotels with leisure facilities, is working on a turn-key spa solution for the Angolan hospitality firm Chicoil Group.

There are six hotels under the Chicoil Group’s Chik Chik Hotels brand and a seventh one is being built in a diamond mining area in the small city of Saurimo.

The Chik Chik Saurimo hotel is being developed and directly managed by Chicoil and is located within a large real estate development that includes offices, residential buildings and a leisure complex. The hotel has 124 bedrooms and the total investment is in the range of US$50m (€44m, £33m), according to the founder of TWB Partners, Marco Treggiari. The spa is called Chimuco Wellness Centre.

Treggiari spoke exclusively to Spa Opportunities to reveal information about the hotel’s spa suppliers. “TWB Partners invited the top Italian players to be a part of this project, including CaberlonCaroppi – which worked on the interior design,” he said.

“Star Pool has been brought in to create the wet areas of the spa, such as the sauna, steamroom and thermal zones. Comfort Zone will provide the skincare and other accessories for the massage areas.”

The lighting in the facility is by Artemide, bespoke furniture is by Ber Arredamenti and Studio Pleiadi is working on the marketing of the spa. The fitness equipment is supplied by Technogym.

As a result of this collaboration in Angola, TWB Partners will be involved in future projects with CaberlonCaroppi in other African countries.

(Source: Spa Opprtunities)

terça-feira, janeiro 27, 2015

ROMA KIZOMBA FESTIVAL - "Festa do Semba" 2015

ROMA KIZOMBA FESTIVAL - "Festa do Semba"
•-•-★ Roma 16,17 & 18 OTTOBRE 2015 ★-•-•
www.facebook.com/events/1511418235795652/

Roma Kizomba Festival 2015.jpg 
★★★ ARTISTI CONFERMATI ★★★
Mestre Petchu & Vanessa Ginga Pura (Ang/Pt)
David Pacavira & Barbara Barros (Ang/It)
Mandela & Lisa (Ang/Pt)
Jamba & The Balumuka Project (Ang/Rc)
Fabricio & Sabrina (Ang/Fr)
Nuno & Nagyla (Pt/Br)
Miguel & Susana (Pt)
Paulo & Lanna (Ang/Pt)
Jonathan (Fr)
Davide & Laura (It)
Ladira Marselia (Nl)
Eddy Vents (Uk)
Alex Vunda & Kizomba Romana (Ang/It)
Mimmo & Glenda (It)
Luca & Debora (It)
Sonja Kikizomba (De)
Teca Kwanza Kizomba (Ang/Czh)
Yanis & Lara (Ang/Sp)
...
Altri da confermare.
★★★ DJs CONFERMATI ★★★
Dj. Massakre Jr. (Ang)
Dj. Emess (Ang)
Dj. Virus SF (Sv)
Dj. Babacar (Uk)
Dj. Chad KizSemb (Fr)
...
Altri da confermare.

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