quarta-feira, janeiro 07, 2009

ZP090107

ZENIT

O mundo visto de Roma

Serviço diario - 07 de janeiro de 2009



SANTA SÉ
Verdadeiro culto dos cristãos é sua própria vida, segundo Papa
Ano novo será feliz se for vivido na companhia de Cristo, assegura Papa
«Modelo de desenvolvimento» do Papa para passar da crise à esperança
Nova lei vaticana sobre fontes do Direito
Brasil: Três Lagoas tem novo bispo
Nomeado bispo de Iguatu (Brasil)

MUNDO
Representante do Papa no Natal Ortodoxo de Moscou
Vinte missionários assassinados durante 2008

AUDIÊNCIA DE QUARTA-FEIRA
Bento XVI: união com Cristo, «verdadeiro sacrifício espiritual»

DOCUMENTAÇÃO
Gaza: comunicado de patriarcas e responsáveis de Igrejas em Jerusalém

Santa Sé

Verdadeiro culto dos cristãos é sua própria vida, segundo Papa

Prossegue o ciclo de catequeses sobre São Paulo

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI inaugurou a primeira audiência geral de 2009 com uma nova catequese sobre São Paulo, ciclo que se havia interrompido por ocasião das festas de Natal. 

Diante dos peregrinos congregados na Sala Paulo VI, o Papa se dedicou a falar longamente sobre um dos temas mais importantes da teologia paulina, que é a questão do «novo culto» inaugurado com o cristianismo, frente aos rituais judaicos e pagãos da época. 

Este «novo culto» se realiza na existência do cristão, «cuja vida está unida a Cristo», e não supõe uma «espiritualização» do culto judaico, como muitos creram erroneamente, mas, ao contrário, «algo concreto e real» que engloba «toda a pessoa». 

Baseando-se em três textos da carta de São Paulo aos Romanos, o pontífice explicou aos presentes que o apóstolo «trazia uma nova visão do culto» frente à concepção do povo de Israel. 

Em Cristo, o desejo de redenção de Israel que os sacrifícios dos animais no templo simbolizavam se cumpre de forma real, explica o Papa: «com o sangue dos animais não se realiza este processo. Era necessário um contato mais real entre a culpa humana e o amor divino. Este contato aconteceu com a cruz de Cristo». 

Por isso, o Papa rebate quem pensa que São Paulo propunha uma «espiritualização» do culto judaico; ao contrário, o culto do templo era «um símbolo» da «realidade», que é «o sacrifício de Cristo». 

«Este culto simbólico, culto de desejo, foi substituído agora pelo culto real: o amor de Deus encarnado em Cristo e levado à sua plenitude na morte de cruz. Portanto, isso não é uma espiritualização do culto real, mas ao contrário, é o culto real, o verdadeiro amor divino-humano, que substitui o culto simbólico e provisional.»

Por isso, a exortação de Paulo aos cristãos, de «oferecer seus corpos como vítima viva, santa, agradável a Deus», constitui em «honrar Deus na existência cotidiana mais concreta, feita de visibilidade relacional e perceptível». 

«Em todo caso, não se trata de um culto menos real, ou inclusive somente metafórico, mas de um culto mais concreto e realista, um culto no qual o próprio homem, em sua totalidade de um ser dotado de razão, converte-se em adoração, glorificação do Deus vivo.»

Contudo, declarou o Papa, este novo culto «não deve ser entendido em sentido moralista», no qual o homem faria tudo por si mesmo com seu esforço moral, porque o sacrifício da própria vida «só pode se dar em união com Cristo», realizada «na fé e nos sacramentos». 

«A Igreja sabe que, na Santíssima Eucaristia, a autodoação de Cristo, seu sacrifício verdadeiro, faz-se presente. Mas a Igreja reza para que a comunidade celebrante esteja realmente unida com Cristo, seja transformada; reza para que nós mesmos cheguemos a ser aquilo que não podemos ser com as nossas forças», explicou. 

Por último, o Papa explicou o sentido que Paulo dava à evangelização como «sacerdócio» e «sacrifício». 

«São Paulo interpreta sua ação missionária entre os povos do mundo para construir a Igreja universal como ação sacerdotal», explicou o Papa. «O Apóstolo do Evangelho é um verdadeiro sacerdote, faz o que está no centro do sacerdócio: prepara o verdadeiro sacrifício.»

«Só em comunhão com Cristo, o Homem exemplar, um com Deus, o mundo chega a ser tal como todos nós o desejamos: espelho do amor divino. Este dinamismo está presente sempre na Escritura, este dinamismo deve inspirar e formar nossa vida. E com este dinamismo começamos o novo ano», concluiu. 

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Ano novo será feliz se for vivido na companhia de Cristo, assegura Papa

Seu conselho aos peregrinos: viver «como verdadeiros amigos seus»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI assegurou nesta quarta-feira, aos quatro mil peregrinos presentes na primeira audiência geral do ano, que 2009 será para eles feliz se o viverem em companhia de Jesus. 

Este foi o conselho que o pontífice deixou ao começar sua intervenção: «Reavivemos em nós o empenho de abrir a Cristo a mente e o coração, para ser e viver como verdadeiros amigos seus». 

«Sua companhia fará que este ano, ainda com suas inevitáveis dificuldades, seja um caminho cheio de alegria e de paz. De fato, só se permanecemos unidos a Jesus, o ano novo será bom e feliz», assegurou. 

No final da audiência, dirigiu uma saudação aos jovens, aos doentes e aos recém-casados, inspirado na solenidade da Epifania do Senhor, celebrada no dia anterior, na qual, como disse, «recordamos o caminho dos Magos até Cristo, guiados pela luz da estrela». 

«Que seu exemplo alimente em vós, queridos jovens, o desejo de encontrar Jesus e de transmitir a todos a alegria que surge da acolhida do Evangelho», disse o pontífice. 

Depois, dirigindo-se aos «queridos doentes», convidou-os «a oferecer ao Menino de Belém suas dores e sofrimentos». 

Por último, ao saudar os recém-casados, alguns presentes na Sala Paulo VI com sua roupa de casamento, animou-os para que o desejo de encontrar Cristo seja para eles «um estímulo constante, «para fazer de vossas famílias um ‘lugar’ que acolha os sinais misteriosos de Deus e do dom da vida». 

Como constatou «L'Osservatore Romano» na edição que nesta quinta-feira estará nas lojas da Itália, a audiência se caracterizou pela presença de cerca de mil Legionários de Cristo. Tratava-se de 49 novos sacerdotes, de outros sacerdotes da congregação, de estudantes e religiosos que vivem em Roma, acompanhados por familiares e amigos. 

Os neosacerdotes foram apresentados ao Papa pelo diretor geral, Pe. Álvaro Corcuera Martínez del Río, acompanhado pelo vigário geral, Pe. Luis Garza, e pelo reitor do Centro de Estudos Superiores de Roma, Pe. Miguel Segura. O Santo Padre lhes dirigiu algumas palavras de saudação. 

Duas congregações de religiosas também quiseram expressar sua fidelidade ao Papa, participando da audiência por ocasião dos respectivos capítulos gerais: as Dominicanas Escravas do Senhor e as Mínimas de Nossa Senhora do Sufrágio. 

A nova superiora geral das Escravas, irmã Sara Magli, e a vigária, irmã Maddalena Guido, estavam acompanhadas pelas 25 religiosas que participaram do capítulo eletivo entre 26 de dezembro e 5 de janeiro. 

A irmã Fabiola De Tomi, confirmada como superiora geral das Mínimas, e a irmã Teresinha Brazzale, vigária, apresentaram ao Papa as 30 participantes no capítulo do instituto religioso. 

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«Modelo de desenvolvimento» do Papa para passar da crise à esperança

Baseado em «justiça», «sobriedade» e «solidariedade»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI apresentou um novo «modelo de desenvolvimento» para passar da crise econômica e social à esperança, constata o porta-voz vaticano. Este modelo, segundo explica o Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, baseia-se em três palavras: «justiça», «sobriedade» e «solidariedade». 

Segundo refletiu o sacerdote no último número de «Ocatava Dies», jornal do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor, a uma crise econômica e social que tem causas morais devem-se oferecer respostas de caráter moral. 

O porta-voz vaticano apresenta sua análise comentando as últimas intervenções do Papa, em particular sua primeira homilia do ano novo, na qual afirmou: «A atual crise econômica global deve ser vista como um campo de provas, como um desafio, e não só uma emergência à qual dar respostas de vistas míopes». 

Deste modo, constata o sacerdote, o Papa propõe um novo «modelo de desenvolvimento», exigido «não só pelas dificuldades financeiras imediatas, mas pelo estado de saúde ecológica do planeta e – sobretudo – pela crise cultural e moral, cujos sintomas são evidentes em todas as partes do mundo». 

O bispo de Roma apresenta, segundo a síntese do porta-voz, um método para o compromisso comum: «opções de justiça e sobriedade, opções de solidariedade, que freiem a avidez insaciável que suscita lutas e divisões, que moderem a mania de possuir para poder estar dispostos a compartilhar e acolher-nos reciprocamente». 

«A pobreza do próprio Cristo, a história da espiritualidade e do compromisso cristão pelos demais são apresentadas a nós como exemplo eficaz para caminhar nesta direção», explica o Pe. Lombardi. 

«Porque o espírito de pobreza, ser livres do egoísmo, é o instrumento eficaz que nos faz capazes de combater a pobreza injusta, material e moral, que envelhece a dignidade humana e é a origem de tensões, ódios e conflitos», assegura. 

«Certamente – reconhece o diretor da Sala de Imprensa –, os problemas do mundo de hoje são imensamente complexos, mas alguns pontos de partida para buscar respostas de longo alcance são mais simples e claros. Porém, é necessário querer aceitá-los.»

Por isso, conclui desejando «um 2009 com mais sabedoria, para passar da crise à esperança».

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Nova lei vaticana sobre fontes do Direito

O Código de Direito Canônico se reafirma como a principal fonte jurídica do Estado

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Desde o dia 1º de janeiro deste ano, entrou em vigor no Estado da Cidade do Vaticano a nova Lei sobre as fontes do Direito, promulgada pelo Papa Bento XVI. Esta lei, que modifica a de 1929, introduz duas novidades jurídicas importantes, segundo explica o espanhol José Serrano Ruiz, presidente da Corte de Apelação do Estado da Cidade do Vaticano, que presidiu a Comissão que redigiu a nova lei, em um artigo publicado pelo «L'Osservatore Romano». 

Estas novidades consistem em que, por um lado, se reafirme o Código de Direito Canônico como principal fonte de interpretação jurídica das leis vaticanas, e por outro, as leis italianas, que até agora se recebiam automaticamente em casos de incompatibilidade manifesta, serão submetidas a mais filtros por parte das autoridades jurídicas vaticanas. 

Esta nova lei se enquadra na renovação jurídica das leis vigentes desde o Tratado de Latrão, que João Paulo II começou com a promulgação da nova Lei Fundamental do Estado, em 2000. 

Esta preeminência do Código de Direito Canônico se deve – explica – «à natureza instrumental do Estado vaticano, que existe para garantir a liberdade da Sé Apostólica e como meio para garantir a independência real e visível do Papa no exercício de suas funções». 

Serrano Ruiz explica em seu artigo que se trata de sublinhar a autonomia e genuinidade do Estado vaticano com relação ao italiano por três razões: pelo exorbitante número de normas emanadas deste, pela instabilidade cada vez maior do ordenamento civil (em contraste com a ideia tomista de ordenação racional das leis). Mas também, sublinha o magistrado, porque «existe um contraste cada vez maior entre estas leis e os princípios não renunciáveis por parte da Igreja». 

Por sua parte, o professor Giuseppe Della Torre, presidente do Tribunal vaticano, explicava em uma entrevista à Rádio Vaticano que a nova lei não constitui uma «ruptura» com a anterior, pois desde sempre «a legislação italiana foi considerada como supletiva». 

A nova lei vaticana «simplifica e atualiza» a lei de 1929, que se referia, por exemplo, ao Código Civil italiano de 1865 e que não levava em conta o novo Código de 1942. 

Para o professor Dalla Torre, esta nova lei «não supõe uma postura de polêmica contra o ordenamento italiano», mas simplesmente o Vaticano, «como qualquer outro Estado, tem direito de custodiar sua própria legislação contra os valores incompatíveis com ela que possam proceder de legislações estrangeiras». 

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Brasil: Três Lagoas tem novo bispo

Padre José Moreira Bastos Neto, da diocese de Caratinga

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Segundo informou a Santa Sé esta quarta-feira, Bento XVI nomeou bispo de Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) o padre José Moreira Bastos Neto, da diocese de Caratinga (Minas Gerais).

Pe. José Moreira substituirá Dom Izidoro Kosinsck, cujo pedido de renúncia foi aceito pelo Papa, conforme o cânon 401§1.

Pe. José Moreira Bastos Neto nasceu a 25 de janeiro de 1953, em Simonésia (Minas Gerais). Cumpriu os estudos de história, letras e filosofia na faculdade de Caratinga. Foi ordenado sacerdote a 28 de outubro de 1979.

Atuou como pároco, reitor de seminário, professor, entre outras funções. Desde 2006, é coordenador diocesano de pastoral e administrador paroquial de Vila Nova.

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Nomeado bispo de Iguatu (Brasil)

Frei João José da Costa, prior do Convento do Carmo de São Cristóvão

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- A Santa Sé informou esta quarta-feira que Bento XVI nomeou bispo de Iguatu (Ceará) o frei João José da Costa.

Ele substitui Dom José Doth de Oliveira, que solicitou sua renúncia em conformidade com o cânon 401§2 do Código de Direito Canônico.

Frei João da Costa, O. Carm., nasceu a 24 de junho de 1958, em Lagarto (Sergipe). Foi ordenado sacerdote em 1992. 

Segundo biografia difundida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), frei João da Costa foi nomeado Conselheiro Provincial dos carmelitas em 1993, sendo enviado para o Convento de São José da Princesa Isabel.

Foi nomeado administrador paroquial das paróquias Divino Espírito Santo, em Manaíra (Paraíba) e Santa Terezinha, em Juru (Paraíba). Em 1996, foi novamente eleito Conselheiro Provincial e, em 1999, foi eleito Provincial da Ordem, sendo reeleito em 2003. 

Atualmente, é Conselheiro e Prior do Convento do Carmo de São Cristóvão, em Sergipe, e presta assistência espiritual na Fazenda da Esperança, em Lagarto.

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Mundo

Representante do Papa no Natal Ortodoxo de Moscou

Comoção na leitura de uma mensagem póstuma do patriarca Alexis II

MOSCOU, quarta-feira, 7 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O representante de Bento XVI na Rússia participou da missa de Natal, celebrada à meia-noite de ontem pelo regente da Igreja Ortodoxa Russa após a morte do patriarca Alexis II, o metropolita Kirill. 

Na catedral de Cristo Salvador em Moscou, além do presidente da República Federal, Dimitry Medvedev, e de mais de três mil fiéis, encontrava-se o núncio apostólico, o arcebispo Antonio Mennini. 

O metropolita Kirill convidou todos a terem valentia, em um período de grave crise econômica internacional, e invocou a ajuda divina para o presidente nestes momentos difíceis. 

A palavra «crise», explicou Kirill, vem do grego e significa «juízo». Hoje, o «juízo» afeta algumas atitudes, como o desejo de possuir sempre cada vez mais, esquecendo dos verdadeiros valores. 

Entre os fiéis se percebeu uma profunda comoção ao ler-se a mensagem que o patriarca Alexis II havia preparado por ocasião das festas natalinas, justamente antes de seu inesperado falecimento, no início de dezembro. 

O falecido chefe da Igreja Ortodoxa recordava as festividades de junho por ocasião dos 1020 anos da cristianização da Rus de Kiev e convidava seus fiéis a viverem segundo a vontade de Deus, não segundo a própria. 

«Recordemos – escrevia Alexis II – que a verdadeira paz só é dada pelo Senhor.»

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Vinte missionários assassinados durante 2008

Segundo publica o dossiê anual da agência «Fides»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Durante todo o ano de 2008, foram assassinados no mundo 20 pessoas cujas atividades pastorais e eclesiais estavam relacionadas com as missões: assim revela o dossiê anual publicado pela agência vaticana missionária «Fides», da Congregação vaticana para a Evangelização dos Povos. 

Trata-se de Dom Paulos Faraj Rahho, arcebispo de Mosul (Iraque), de 16 sacerdotes, um religioso e 2 voluntários leigos. 

É na Ásia onde se produziu o maior número de assassinatos: 6 sacerdotes e uma voluntária leiga, além do prelado iraquiano, perderam a vida no Iraque, Índia, Sri Lanka, Filipinas e Nepal. 

A esta lista provisória, afirma a agência Fides, deve-se acrescentar «a nuvem de soldados desconhecidos da grande causa de Deus», segundo a expressão que acunhou há alguns anos o Papa João Paulo II, «dos quais não se tem notícia, e que em muitos lugares da terra sofrem e pagam com sua vida a fé em Cristo». 

A recontagem da Fides inclui alguns casos de assassinatos violentos, ainda que não tenham sido cometidos expressamente «por ódio à fé» em sentido estrito. 

Alguns, como o Pe. Brian Thorp, assassinado em sua paróquia de Lamu (Quênia), perderam a vida em aparentes intentos de roubo ou pereceram ao ser assaltados na rua enquanto exerciam seu ministério, talvez só para o roubo do carro. 

Outros foram eliminados porque opunham com tenacidade o amor ao ódio, como o Pe. Bernard Digal, primeiro secretário católico morto na campanha de violência anticristã levada a cabo pelos extremistas hindus no Estado indiano de Orissa. 

Também na Índia, no Estado de Andhra Pradesh, foi assassinado o sacerdote carmelita Thomas Pandippallyil, enquanto se transladava a uma aldeia para celebrar a santa Missa. 

Em alguns Estados, como Venezuela e Colômbia, a violência e o drama da pobreza estão por trás do assassinato do Pe. Orellana Hidalgo, cujo cadáver foi encontrado em sua casa de Caracas, e do Pe. Jaime Ossa Toro, apunhalado em Medelhim. 

A pequena comunidade católica do Nepal conta desde este ano com seu primeiro sacerdote assassinado, o salesiano Johnson Moyalan. Durante a noite, um grupo de homens armados penetrou na missão salesiana de Sirsia, a aproximadamente 15 km da fronteira entre a Índia e o Nepal, e mataram o missionário com muitos tiros. 

Outros foram assassinados enquanto rezavam, como o Pe. Reynaldo Roda, assassinado a tiros na capela de uma missão das Filipinas, onde pouco antes rezava o santo terço. 

«Todos eles – sublinha o informe da Fides – sem heroísmos ou solenidades, não hesitaram em colocar suas vidas diariamente em risco para que não faltasse a quem os rodeava o sopro da esperança.»

No Sri Lanka foi assassinado o Pe. Xavier Karunaratnam, desde sempre comprometido em dar assistência psicológica às vítimas do conflito. Na martirizada República Democrática do Congo também faleceu o voluntário leigo Boduin Ntamenya, originário de Goma, morto enquanto realizava seu trabalho em uma região em conflito. 

Há também vítimas da loucura homicida: é o caso de dois sacerdotes jesuítas, os padres Otto Messmer e Victor Betancourt, assassinados em sua moradia de Moscou por um psicopata. 

«Como nas origens, hoje também Cristo precisa de apóstolos dispostos a sacrificar-se. Precisa de testemunhas e mártires como São Paulo», afirma o dossiê da Fides, recordando as palavras pronunciadas por Bento XVI durante a celebração das Primeiras Vésperas na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em 28 de junho de 2007. 

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Audiência de quarta-feira

Bento XVI: união com Cristo, «verdadeiro sacrifício espiritual»

Na audiência geral desta quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 7 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Oferecemos a seguir a intervenção que Bento XVI pronunciou nesta quarta-feira durante a primeira audiência geral de 2009, que concedeu a peregrinos de todo o mundo, reunidos na Sala Paulo VI. 

* * *

Queridos irmãos e irmãs: 

Nesta primeira audiência geral de 2009, desejo formular a todos vós fervorosos augúrios para o novo ano que acaba de começar. Reavivemos em nós o empenho de abrir a Cristo a mente e o coração, para ser e viver como verdadeiros amigos seus. Sua companhia fará que este ano, ainda com suas inevitáveis dificuldades, seja um caminho cheio de alegria e de paz. De fato, só se permanecermos unidos a Jesus, o ano novo será bom e feliz. 

O compromisso de união com Cristo é o exemplo que São Paulo nos oferece. Prosseguindo com as catequeses dedicadas a ele, nós nos deteremos hoje a refletir sobre um dos aspectos importantes de seu pensamento, o culto que os cristãos estão chamados a prestar. No passado se preferia falar de uma tendência anticultural do apóstolo, de uma «espiritualização» da idéia de culto. Hoje compreendemos melhor que São Paulo vê na cruz de Cristo uma mudança histórica, que transforma e renova radicalmente a realidade do culto. Há sobretudo três textos da Carta aos Romanos nos quais se apresenta esta nova visão do culto. 

1. Em Romanos 3, 25, após ter falado da «redenção realizada por Cristo Jesus», Paulo continua com uma fórmula misteriosa para nós e diz assim: Deus o «exibiu como instrumento de expiação por seu sangue, mediante a fé». Com esta expressão, para nós bastante estranha – «instrumento de expiação» – São Paulo se refere ao chamado «propiciatório» do antigo templo, ou seja, à cobertura da arca da aliança, que estava pensada como ponto de contato entre Deus e o homem, ponto da presença misteriosa de Deus no mundo dos homens. Este «propiciatório», no grande dia da reconciliação – Yon Kippur – era aspergido com o sangue dos animais sacrificados, sangue que punha simbolicamente os pecados do ano passado em contato com Deus, e assim, os pecados jogados ao abismo da vontade divina eram quase absorvidos pela força de Deus, superados, perdoados. A vida começava de novo. 

São Paulo faz referência a este rito e diz: este rito era expressão do desejo de que realmente se pudessem colocar todas as nossas culpas no abismo da misericórdia divina e assim faze-las desaparecer. Mas com o sangue dos animais não se realiza este processo. Era necessário um contato mais real entre a culpa humana e o amor divino. Este contato aconteceu com a cruz de Cristo. Cristo, Filho de Deus, que se fez verdadeiro homem, assumiu em si mesmo toda nossa culpa. Ele mesmo é o lugar de contato entre a miséria humana e a misericórdia divina; em seu coração se desfaz a massa triste do mal realizado pela humanidade, e se renova a vida. 

Revelando esta mudança, São Paulo nos diz: com a cruz de Cristo – o ato supremo do amor divino, convertido em amor humano –, o antigo culto com os sacrifícios dos animais no templo de Jerusalém terminou. Este culto simbólico, culto de desejo, foi substituído agora pelo culto real: o amor de Deus encarnado em Cristo e levado à sua plenitude na morte de cruz. Portanto, isso não é uma espiritualização do culto real, mas ao contrário, é o culto real, o verdadeiro amor divino-humano, que substitui o culto simbólico e provisional. A cruz de Cristo, seu amor com carne e sangue, é o culto real, correspondendo à realidade de Deus e do homem. Já antes da destruição externa do templo, para Paulo a era do templo e do seu culto havia terminado: Paulo se encontra aqui em perfeita consonância com as palavras de Jesus, que havia anunciado o fim do templo e anunciado outro templo «não feito por mãos humanas» – o templo de seu corpo ressuscitado (cf. Marcos 14, 58; João 2, 19 ss). Este é o primeiro texto. 

2. O segundo texto do qual quero falar hoje se encontra no primeiro versículo do capítulo 12 da Carta aos RomanosNós o escutamos e o repito mais uma vez: «Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual» . Nestas palavras se verifica um paradoxo aparente: enquanto o sacrifício exige por norma a morte da vítima, Paulo faz referência à vida do cristão. A expressão «oferecer vossos corpos», unida ao conceito sucessivo de sacrifício, assume o esboço cultural de «dar em oblação, oferecer». A exortação a «oferecer os corpos» se refere à pessoa inteira; de fato, em Romanos 6, 13, ele convida a «apresentar-vos a vós mesmos». Portanto, a referência explícita à dimensão física do cristão coincide com o convite a «glorificar a Deus com vosso corpo» (1 Coríntios 6, 20): trata-se de honrar Deus na existência cotidiana mais concreta, feita de visibilidade relacional e perceptível. 

Um comportamento desse tipo é qualificado por Paulo como «sacrifício vivo, agradável a Deus». É aqui onde encontramos precisamente o vocábulo «sacrifício». No uso corrente, este termo faz parte de um contexto sacro e serve para designar a decapitação de um animal, do qual uma parte pode ser queimada em honra dos deuses e a outra consumida pelos fiéis em um banquete. Paulo o aplicava, no entanto, à vida do cristão. De fato, qualifica um sacrifício assim servindo-se de três adjetivos. O primeiro – «vivo» – expressa uma vitalidade. O segundo – «santo» – recorda a idéia paulina de uma santidade que não está ligada a lugares ou objetos, mas à própria pessoa do cristão. O terceiro – «agradável a Deus» – recorda talvez a frequente expressão bíblica do sacrifício «de suave odor» (Cf. Levítico 1, 13.17; 23,18;26,31; etc). 

Imediatamente depois, Paulo define assim esta nova forma de viver: este é «vosso culto espiritual». Os comentadores do texto sabem bem que a expressão grega (ten logiken latreian) não é fácil de traduzir. A Bíblia latina traduz: «rationabile obsequium». A mesma palavra «rationabile» aparece na primeira oração eucarística, no Cânon Romano: nela se reza para que Deus aceite esta oferenda como «rationabile». A tradicional tradução de «culto espiritual» não reflete todos os detalhes do texto grego (e nem sequer do latino). Em todo caso, não se trata de um culto menos real, ou inclusive somente metafórico, mas de um culto mais concreto e realista, um culto no qual o próprio homem em sua totalidade de ser dotado de razão, converte-se em adoração, glorificação do Deus vivo. 

Esta fórmula paulina, que aparece novamente na oração eucarística romana, é fruto de um longo desenvolvimento da experiência religiosa nos séculos anteriores a Cristo. Nesta experiência se encontram desenvolvimentos teológicos do Antigo Testamento e correntes do pensamento grego. Quero mostrar ao menos alguns elementos deste desenvolvimento. Os profetas e muitos Salmos criticam fortemente os sacrifícios cruentos do templo. O salmo 50 (49), no qual é Deus quem fala, diz, por exemplo: «Se tivesse fome, não precisava dizer-te, porque minha é a terra e tudo o que ela contém. Porventura preciso comer carne de touros, ou beber sangue de cabrito?...  Oferece, antes, a Deus um sacrifício de louvor e cumpre teus votos para com o Altíssimo» (versículos 12-14). No mesmo sentido, o salmo seguinte, 51 (50), diz: «Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis»  (versículo 18ss). No Livro de Daniel, no tempo da nova destruição do templo por parte do regime helenístico (II século a.C.), encontramos um novo passo na mesma direção. Em meio ao fogo – ou seja, na perseguição, no sofrimento – Azarias reza assim: «Hoje, já não há príncipe, nem profeta, nem chefe, nem holocausto, nem sacrifício, nem oblação, nem incenso, nem mesmo um lugar para vos oferecer nossas primícias e encontrar misericórdia. Entretanto, que a contrição de nosso coração e a humilhação de nosso espírito nos permita achar bom acolhimento junto a vós, Senhor, como (se nós nos apresentássemos) com um holocausto de carneiros, de touros e milhares de gordos cordeiros! Que assim possa ser hoje o nosso sacrifício em vossa presença! Que possa (reconciliar-nos) convosco, porque nenhuma confusão existe para aqueles que põem em vós sua confiança» (Daniel 3, 38ss). Na destruição do santuário e do culto, nesta situação de privação de todo sinal da presença de Deus, o crente oferece como verdadeiro holocausto o coração contrito, seu desejo de Deus. 

Vemos um desenvolvimento importante, belo, mas com um perigo. Existe uma espiritualização, uma moralização do culto: o culto se converte em algo do coração, do espírito. Mas falta o corpo, falta a comunidade. Assim se entende, por exemplo, que o Salmo 51 e também o livro de Daniel, apesar de criticar o culto, desejem a volta ao tempo dos sacrifícios. Mas trata-se de um tempo renovado, em uma síntese que ainda não era previsível, que ainda não podia ser pensada. 

Voltemos a São Paulo. Ele é herdeiro destes desenvolvimentos, do desejo do culto verdadeiro, no qual o próprio homem se converte em glória de Deus, adoração vivente com todo seu ser. Neste sentido, diz aos Romanos: « Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual» (Romanos 12, 1). Paulo repete assim o que já havia assinalado no capítulo 3: O tempo dos sacrifícios de animais, sacrifícios de substituição, terminou. Chegou o tempo do culto verdadeiro. Mas também aqui se dá o perigo de um mal-entendido: poder-se-ia interpretar facilmente este novo culto em um sentido moralista: oferecendo nossa vida, nós fazemos o culto verdadeiro. Desta forma, o culto com os animais seria substituído pelo moralismo: o homem faria tudo por si mesmo, com seu esforço moral. E esta certamente não era a intenção de São Paulo. Mas persiste a questão. Como devemos interpretar, portanto, este «culto espiritual agradável a Deus»? Paulo supõe sempre que chegamos a ser «um em Cristo Jesus» (Gálatas 3, 28), que morremos no batismo (cf. Romanos 1) e vivemos agora com Cristo, por Cristo, em Cristo. Nesta união – e só assim – podemos ser  n’Ele e com Ele «sacrifício vivo», oferecer o «culto verdadeiro». Os animais sacrificados deveriam ter substituído o homem, o dom de si do homem, e não puderam. Jesus Cristo, em sua entrega ao Pai e a nós, não é uma substituição, mas comporta realmente em si o ser humano, nossas culpas e nosso desejo; representa-nos realmente, assume-nos em si mesmo. Na comunhão com Cristo, realizada na fé e nos sacramentos, nós nos convertemos, apesar de nossas deficiências, em sacrifício vivo: realiza-se o «culto verdadeiro». 

Esta síntese está no fundo do Cânon Romano, no qual se reza para que esta oferenda seja «rationabile», para que se realize o culto espiritual. A Igreja sabe que na Santíssima Eucaristia a autodoação de Cristo, seu sacrifício verdadeiro, faz-se presente. Mas a Igreja reza para que a comunidade celebrante esteja realmente unida a Cristo, seja transformada; reza para que nós mesmos cheguemos a ser aquilo que não podemos ser com nossas forças: oferenda «rationabile» que agrada Deus. Assim, a oração eucarística interpreta de modo adequado as palavras de São Paulo. Santo Agostinho declarou tudo isso de forma maravilhosa no décimo livro de sua Cidade de Deus. Cito só duas frases: «Este é o sacrifício dos cristãos: ainda sendo muitos, somos um só corpo em Cristo»... «Toda a comunidade (civitas) redimida, ou seja, a congregação e a sociedade dos santos, é oferecida a Deus mediante o Sumo Sacerdote que se entregou a si mesmo (10, 6: CCL 47, 27ss).

3.Finalmente, quero deixar uma breve reflexão sobre o terceiro texto da Carta aos Romanos referida ao novo culto. São Paulo diz assim no capítulo 15: «Se, em parte, vos escrevi com particular liberdade, foi para relembrar-vos. E o fiz em virtude da graça que me foi dada por Deus, de ser o ministro de Jesus Cristo entre os pagãos, exercendo a função sagrada do Evangelho de Deus. E isso para que os pagãos, santificados pelo Espírito Santo, lhe sejam uma oferta agradável» (15, 15ss). Quero sublinhar só dois aspectos deste texto maravilhoso e um aspecto da terminologia única das cartas paulinas. Antes de tudo, São Paulo interpreta sua ação missionária entre os povos do mundo para construir a Igreja universal como ação sacerdotal. Anunciar o Evangelho para unir os povos na comunhão com Cristo ressuscitado é uma ação «sacerdotal». O Apóstolo do Evangelho é um verdadeiro sacerdote, faz o que está no centro do sacerdócio: prepara o verdadeiro sacrifício. E depois, o segundo aspecto: a meta da ação missionária é – podemos dizer assim – a liturgia cósmica: que os povos unidos em Cristo, no mundo, convertam-se em glória de Deus, «oblação agradável, santificada no Espírito Santo». Aqui aparece o aspecto dinâmico, o aspecto da esperança no conceito paulino do culto: a autodoação de Cristo implica na tendência de atrair todos à comunhão de seu Corpo, de unir o mundo. Só em comunhão com Cristo, o Homem exemplar, um com Deus, o mundo chega a ser tal como todos o desejamos: espelho do amor divino. Este dinamismo está presente sempre na Escritura, este dinamismo deve inspirar e formar nossa vida. E com este dinamismo começamos o novo ano. Obrigado por vossa paciência. 

[Tradução: Élison Santos. Revisão: Aline Banchieri

© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana]

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Documentação

Gaza: comunicado de patriarcas e responsáveis de Igrejas em Jerusalém

JERUSALÉM, quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos o comunicado que os patriarcas e responsáveis de Igrejas em Jerusalém emitiram no dia 30 de dezembro, diante da situação em Gaza.

* * * 

Nós, patriarcas, bispos e responsáveis de Igrejas cristãs em Jerusalém, seguimos com profundo interesse, pesar e comoção a guerra que se desatou na Faixa de Gaza e a subsequente destruição, assassinatos e derramamento de sangue, especialmente em um período em que celebramos o Natal, o nascimento do Rei do amor e da paz.

Ao mesmo tempo que expressamos nossa profunda tristeza por este novo ciclo de violência entre israelenses e palestinos, e a continuada ausência de paz em nossa Terra Santa, denunciamos as persistentes hostilidades na Faixa de Gaza e toda forma de violência, assassinato, em todas as partes. Cremos que continuar com este derramamento de sangue e de violência não conduzirá à paz e à justiça, mas despertará mais ódio e hostilidades, e, ainda mais, provocará uma contínua confrontação entre os dois povos.

Por conseguinte, fazemos um apelo aos chefes de ambas as partes do conflito para que voltem à sensatez e cessem os ataques violentos, que só trazem destruição e tragédia. Apelamos a que se trabalhe para resolver suas diferenças através de meios pacíficos e não-violentos.

Também fazemos um apelo à comunidade internacional para que cumpra com suas responsabilidades e intervenha imediatamente, que pare de forma ativa o derramamento de sangue e ponha fim a toda forma de confronto; que atue de maneira forte e clara para que termine o presente confronto e se atue sobre as causas do conflito entre os dois povos; para que finalmente se resolva o conflito israelense-palestino através de uma solução justa e global baseada nas resoluções internacionais.

Às diversas facções palestinas, dizemos: é hora de acabar com vossa divisão e de solucionar vossas diferenças. Chamamos todas as facções nesta hora crucial a pôr os interesses do povo palestino acima dos interesses pessoais ou de facção, e de avançar de forma imediata para uma reconciliação nacional conjunta e a usar todos os meios não-violentos para alcançar uma paz justa e completa na região.

Finalmente, elevamos nossas orações ao Menino do presépio para que inspire as autoridades e os que podem decidir de ambas partes, israelenses e palestinos, para que atuem de forma imediata para que encerre a trágica situação atual na Faixa de Gaza. Oramos pelas vítimas, os feridos e os que estão cheios de angústia. Que o Senhor Deus Todo Poderoso conceda consolo e paciência a todos os que perderam seus entes queridos. Oramos por todos os que têm de viver no pânico e no medo, para que Deus os abençoe com a calma, a tranquilidade e a verdadeira paz.

+ Patriarca Theophilos III,  do Patriarcado Greco Ortodoxo.

+ Patriarca Fuad Twal, Patriarcado Latino.

+ Patriarca Torkom II, Patriarcado Armênio Apostólico Ortodoxo.

Padre Pier Battista Pizzaballa, OFM, Custódio da Terra Santa.

+ Anba Abraham, Patriarcado Copto Ortodoxo.

+ Arcebispo Swerios Malki Mourad, Patriarcado Sírio Ortodoxo.

+ Abune Matthias, Patriarcado Etíope Ortodoxo.

+ Arcebispo Paul Nabil Sayyah, Exarcado Patriarcal Maronita.

+ Bispo Suheil Dawani, Igreja Episcopal de Jerusalém e Oriente Médio.

+ Bispo Munib Younan, Igreja Evangélica Luterana na Jordânia e Terra Santa.

+ Bispo Pierre Malki, Exarcado Patriarcal Sírio Católico.

+ Bispo Youssef Zre'i, Exarcado Patriarcal Greco Católico.

Padre Raphael Minassian, Exarcado Patriarcal Armênio Católico

Jerusalém, 30 de dezembro de 2008

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