Luanda – A presidente do Conselho de Administração da ANIP, Maria Luísa Abrantes, descartou, em Luanda, a existência no país de empresas que se aproveitem dos contratos de investimentos privados para encobrirem actividades ilegais como o branqueamento de capitais.
Em declarações à imprensa, no final da assinatura formal de seis contratos de projectos de investimentos privados, quarta-feira (20) em Luanda, Maria Luísa Abrantes disse que pode ter acontecido no passado no quadro da anterior lei do Investimento privado, “mas actualmente já não acontece”.
Afirmou que esta possibilidade é remota porquanto, “além da lei sobre o branqueamento de capitais em vigor, a nova Legislação sobre o Investimento Privado exige um milhão de dólares norte-americanos de valor mínimo, como um dos pressupostos de aceitação da proposta de investimento”. No entanto acrescentou que este valor funciona como factor desmotivador para empresas que vêm para o mercado angolano com intenções veladas.
A par deste aspecto, prosseguiu, a Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) exige dos investidores relatórios actualizados das actividade dos últimos três anos, estatutos das empresas autenticados pelos consulados e/ou embaixadas de Angola nos países de origem.
Disse que, a nível das grandes empresas, essa possibilidade é nula, o que não descarta que dentro dessas instituições existam pessoas que agem de forma individual neste sentido. Garantindo que nas grandes empresas o Estado angolano tem um bom controlo.
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