Com o desenvolvimentos dos sistemas informáticos capazes de quebrar todas as encriptações existentes - Cfr. Prism, Echelon, Cyberwarfare -, o factor "humano" retorna no centro das operações. Eis que "torna-se 'pressante'" a necessidade de Escolas Especializadas em formação de homens adaptos às "Secretas" do III Milênio: quadros capazes de entender a complexidade das sociedades actuais, capazes de dominar os sistemas informáticos de ataque e defesa, assim como criar novos modelos de comunicação. É tempo de especializações: fim das improvisações de africana memória.
Tendo em consideração o modus operandi das Secretas durante a "Guerra Fria", hoje o mundo mudou, os dossiers elaboram-se no giro de poucos minutos, visto que o potenciais "pesquisados" oferecem de mãos beijadas todas as suas informações quando não ao Facebook, oferece-se ao Google. O potencial do Google nas mãos de "maus intencionados", teria todas as informações possíveis e até impensáveis. Cada um de nós tem um fascículo nas "Bases de Dados" do Google: vida, obra e milagres. Atenção!
Edward Snowden, o contractor americano, abriu o vaso da Pandora, confirmou ao mundo que as guerras são infinitas, reconfirmou a essência americana como "Warfare State", sublinhou que os interesses de certos Estados são mais importantes que as afirmações de "boa amizade e respeito entre povos". Quem não tem nada a esconder não deve ter medo, mas existem sempre projectos "patrióticos" que necessitam de tempo para a sua elaborações e desenvolvimento, eis portanto a necessidade de "defesa de certos dados", e de privacidade de certas comunicações institucionais. Os Sistemas externos que violam as comunicações institucionais constituem riscos para a boa convivência entre povos.
Na Europa somente a Alemanha alçou a voz e pediu, além das garantias, clareza dos métodos e dos fins de tais interceptações. Na América Latina, "quintal dos americanos" de kenediana memória, vários países reclamaram a abnorme violação das comunicações privadas e institucionais por parte da NSA/Governo dos Estados Unidos, mas o Brasil foi além: na pessoa de Dilma, condicionou novos acordos e uma delegação do Parlamento dirigir-se-há à Moscovo para encontrar Snowden.
O mundo está vivendo uma mudança epocal: o pôr-do-sol do Império americano, a crise infinita da Europa com a consequente desarticulação do Welfare State, a ascensão de novos actores globais. A novidade das novidades, o retorno da Rússia nas questões internacionais. Last but not least, a lenta ascensão da China como actor global de indiscutível poder condicionante: político, econômico e militar. O investimento na educação é a chave de tudo.
Por Francisco Pacavira | #angola2017
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quinta-feira, setembro 19, 2013
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL | O papel das espias nas relações entre os estados
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