segunda-feira, dezembro 22, 2008

ZP081222

ZENIT

O mundo visto de Roma

Serviço diario - 22 de dezembro de 2008


A difusão de ZENIT?... Depende muito de você!

Quem pode ser melhor promotor de ZENIT que aquele que lê habitualmente nossos serviços, nos conhece e valoriza nosso trabalho?

Nesta Campanha 2008, propomos o seguinte desafio a cada um de nossos leitores:
Presentear ZENIT, pelo menos, a TRÊS pessoas mais!

Podemos contar com sua ajuda?
Poderá encontrar três o mais amigos a acrescentar na família dos leitores ZENIT?

As assinaturas de ZENIT são gratuitos para uso pessoal.
Para presentear ZENIT: http://www.zenit.org/portuguese/presente.html

Muito obrigado!



SANTA SÉ
Bento XVI advoga por «ecologia do homem»
JMJ, «muito mais que festival de rock», assegura Papa
Sínodo dos bispos, «novo Pentecostes», segundo Papa
Papa sublinha importância de conhecer passado cristão do Ocidente
Viagens papais à França, EUA e Austrália tornaram Igreja visível

MUNDO
«Caixa do amor», campanha social natalina para América Latina
Sibéria: passo ecumênico histórico entre católicos e ortodoxos

EM FOCO
Bispo do Porto lança mensagem de Natal na Internet
Ganhadores do concurso fotográfico do Encontro Mundial das Famílias

ENTREVISTAS
Ajuda à Igreja que Sofre frente ao desafio da crise econômica



ANÚNCIOS
DVD: "Tu és Pedro - Bento XVI e as Chaves do Reino" - Edição especial
LIVRO: "João Paulo II Peregrino do Mundo"


Santa Sé

Bento XVI advoga por «ecologia do homem»

A ideologia de gênero altera a constituição da natureza humana, adverte

Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- A defesa da natureza não é algo acessório para a Igreja, mas faz parte de sua natureza, afirmou Bento XVI nesta segunda-feira, declarando, contudo, que se trata de uma «ecologia do homem», no longo e extenso discurso que dirigiu aos membros da Cúria Romana, com quem teve o tradicional encontro de troca de felicitações por oasião do Natal.

Recordando o papel decisivo que teve a reflexão sobre a ecologia durante as JMJ, celebradas em julho em Sydney, acontecimento central para a Igreja em 2008, o pontífice ofereceu uma sugestiva leitura sobre o respeito da criação.

«Dado que a fé no Criador é parte essencial do credo cristão, a Igreja não pode e não deve limitar-se a transmitir a seus fiéis só a mensagem da salvação», afirmou o Papa, que no início de 2009 publicará uma encíclica de caráter social.

«Ela também tem uma responsabilidade com relação à criação – advertiu – e tem de cumprir esta responsabilidade em público.»

No cumprimento desta missão, acrescentou, a Igreja «não só tem de defender a terra, a água, o ar, como dons da criação que pertencem a todos. Tem de proteger também o homem contra sua própria destruição».

«É necessário que haja algo como uma ecologia do homem, entendida no sentido justo», assegurou.

Esta ecologia humana, afirmou, baseia-se no respeito dos gêneros, masculino e feminino, que fazem parte da natureza humana.

O bispo de Roma o disse com estas palavras: «Quando a Igreja fala da natureza do ser humano como homem e mulher e pede que se respeite esta ordem da criação, não está expondo uma metafísica superada».

Trata-se, assegurou, «da fé no Criador e da escuta da linguagem da criação, cujo desprezo significaria a auto-destruição do homem e, portanto, uma destruição da própria obra de Deus».

O pontífice advertiu sobre a manipulação que acontece em fóruns nacionais e internacionais quando se altera o termo «gender» (gênero). Com freqüência, como aconteceu na quinta-feira passada na assembléia geral das Nações Unidas, utilizam termos como «orientação sexual» ou «identidade de gênero» para reconhecer o pretendido «casamento» homossexual.

«O que com freqüência se expressa e entende com o termo ‘gender’ se sintetiza em definitivo na auto-emancipação do homem da criação e do Criador. O homem quer fazer-se por sua conta, e decidir sempre e exclusivamente só sobre o que lhe afeta», constatou o pontífice.

Mas deste modo, advertiu, «vive contra a verdade, vive contra o Espírito criador».

«Os bosques tropicais merecem, certamente, nossa proteção, mas não menos a merece o homem como criatura, na qual está inscrita uma mensagem que não contradiz a nossa liberdade, mas é sua condição», indicou.

Por isso, declarou, «grandes teólogos da escolástica qualificaram o matrimônio, ou seja, o laço para a vida toda entre o homem e a mulher, como sacramento da criação, instituído pelo Criador e que Cristo – sem modificar a mensagem da criação – acolheu depois na história de sua aliança com os homens».

«Faz parte do anúncio que a Igreja deve oferecer o testemunho a favor do Espírito criador presente na natureza em seu conjunto, de maneira especial na natureza do homem criado à imagem de Deus», concluiu. 

top


JMJ, «muito mais que festival de rock», assegura Papa

«A peculiaridade dessas jornadas e o caráter de sua alegria não têm explicação»

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- «A alegria das JMJ e o particular caráter de sua alegria não têm explicação», mas é porque «o próprio Cristo está presente». Assim manifestou o Papa nesta segunda-feira, em seu tradicional discurso de Natal à Cúria Romana, no qual fez um balanço do ano 2008.

Bento XVI afirmou que destas Jornadas «brota uma alegria que não é comparável com um festival de rock». 

O Papa dedicou hoje boa parte de sua intervenção a fazer um balanço da JMJ de Sydney do mês de julho passado, que supôs um dos três acontecimentos – junto com o Sínodo da Palavra e a abertura do Ano Paulino – mais significativos de 2008. 

De fato, «a Austrália nunca havia visto tanta gente de todos os continentes como na JMJ, nem sequer durante as olimpíadas. E se antes se havia dado o temor de que a chegada em massa dos jovens pudesse provocar algum problema de ordem pública, paralizar o trânsito, obstaculizar a vida cotidiana, provocar violência e dar espaço às drogas, tudo isso se demonstrou infundado». 

Ao contrário, «foi uma festa da alegria – uma alegria que no final contagiou inclusive os resistentes: no final ninguém se sentiu ofendido. As jornadas se converteram em uma festa para todos», explicou o Papa. 

Ainda que muitos tentaram cada vez mais explicar este fenômeno, afirmou, «a peculiaridade dessas jornadas e o particular caráter de sua alegria, de sua força criadora de comunhão, não encontram explicação». 

«A análise em voga tende a considerar estas jornadas como uma variante da cultura juvenil moderna, como uma espécie de festival de rock modificado em sentido eclesial, com o Papa como estrela – advertiu o bispo de Roma. Inclusive algumas vozes católicas vão nesta direção.»

Para os primeiros, «estes festivais seriam no fundo sempre a mesma coisa, e assim se pensa poder obviar a pergunta sobre Deus»; para os segundos, trata-se de «um grande espetáculo, inclusive bonito, mas de pouco significado para a pergunta sobre a fé e sobre a presença do Evangelho em nosso tempo». 

«Seriam momentos de um êxtase festivo, mas que no final deixaria tudo como antes, sem influenciar de forma mais profunda a vida.»

Bento XVI rejeitou, contudo, esta interpretação: «o Papa não é a estrela em torno da qual tudo gira. Ele é somente vigário. Remete ao Outro que está no meio de nós». 

As JMJ, afirmou, não são «fruto de um êxtase», mas constituem «o culme de um longo caminho» dos jovens, um «longo caminho exterior e interior que conduz a ele». 

«As JMJ não consistem só nessa única semana na qual se fazem visíveis ao mundo», acrescentou, mas que há toda uma «peregrinação dos jovens» ao encontro com a Cruz. 

«O encontro com a cruz, que é tocá-la e carregá-la, converte-se em um encontro interior com Aquele que na Cruz morreu por nós. O encontro com a Cruz suscita no íntimo dos jovens a presença desse Deus que quis fazer-se homem e sofrer conosco», explicou o pontífice. 

Neste sentido, afirmou, não é por acaso que um dos atos mais importantes em Sydney tenha sido «a longa Via Sacra através da cidade», assim como «a liturgia solene como centro do conjunto, porque nela acontece o que nós não podemos realizar e o que, contudo, estamos sempre à espera». 

«Ele está presente, Ele está no meio de nós. Abriu-se o céu e isso torna a terra luminosa. Isso é o que torna a vida alegre e aberta e o que nos une com uma alegria que não é comparável com um festival de rock», admitiu o Papa.

Outro dos frutos duradouros destas jornadas, explicou o Papa, é o «caminho sucessivo»: «Formam-se amizades que animam a um estilo de vida diferente e o sustentam desde dentro. As grandes jornadas têm o objetivo de suscitar estas amizades e de fazer surgir assim no mundo lugares de vida na fé, que são ao mesmo tempo lugares de esperança e de caridade vivida». 

«Segundo a Escritura, a alegria é fruto do Espírito Santo: este fruto era perceptível abundantemente nos dias de Sydney», concluiu.

top


Sínodo dos bispos, «novo Pentecostes», segundo Papa

«Deus continua falando e responde nossas perguntas», afirmou

Por Inma Alvarez

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- O sínodo dos bispos celebrado no mês de outubro passado supôs a oportunidade de «experimentar que na Igreja há um Pentecostes também hoje», explicou Bento XVI em seu tradicional discurso de Natal à cúria romana.

Em sua longa intervenção, o Papa assinalou que o sínodo, junto com as viagens aos Estados Unidos, França e Austrália, e a abertura do Ano Paulino, supôs um dos eixos de 2008. 

Neste sínodo, «pastores procedentes de todo o mundo se reuniram ao redor da Palavra de Deus; (...) cuja grande manifestação se encontra na Sagrada Escritura». 

Este Pentecostes se deve entender em dois sentidos, explicou o Santo Padre: por um lado, «a Igreja fala em muitas línguas, já que nela «estão representadas todas as grandes línguas do mundo». 

Mas também é preciso entender em seu aspecto mais profundo: «nela estão presentes as múltiplas formas de experiência de Deus e do mundo, a riqueza das culturas, e só assim aparece a amplitude da existência humana e, a partir dela, a amplitude da Palavra de Deus». 

«Contudo, compreendemos também que Pentecostes está ainda ‘a caminho’, está ainda incompleto: existem muitas línguas que ainda esperam a Palavra de Deus contida na Bíblia», acrescentou. 

O mais importante do Sínodo, sublinhou Bento XVI, é «redescobrir o que no dia-a-dia damos com freqüência por descontado: o fato de que Deus fala, de que Deus responde nossas perguntas, o fato de que Ele, ainda que em palavras humanas, fala em pessoa e podemos escutá-lo e, na escuta, aprender a conhecê-lo e a compreendê-lo». 

A Palavra de Deus «se dirige a cada um de nós, fala ao coração de cada um: se nosso coração se desperta e o ouvido interior se abre, então cada um pode aprender a escutar a palavra que se dirige a ele». 

«Então percebemos novamente que – precisamente porque a Palavra é tão pessoal – podemos compreendê-la de forma correta e total só no ‘nós’ da comunidade instituída por Deus: sendo sempre consciente de que nunca poderemos esgotá-la completamente, que esta tem algo novo a dizer a cada geração.»

O pontífice expressou seu desejo de que «as experiências e as conquistas do Sínodo influenciem eficazmente na vida da Igreja». 

Especialmente assinalou como pontos importantes «a relação pessoal com as Sagradas Escrituras, sobre sua interpretação na Liturgia e na catequese e também na pesquisa científica, para que a Bíblia não fique em uma palavra do passado, mas que sua vitalidade e atualidade sejam lidas e reveladas na amplitude de dimensões de seus significados». 

Bento XVI destacou como momentos importantes do Sínodo especialmente a intervenção do patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, e o discurso do rabino chefe de Haifa, Shear-Yashuv Cohen. Ambas as intervenções não têm precedentes na história. 

Com relação à primeira, o bispo de Roma sublinhou que foi «um momento importante para o sínodo, e mais ainda, para o caminho da Igreja em seu conjunto, quando o patriarca Bartolomeu, à luz da tradição ortodoxa, com análise penetrante, abriu-nos um acesso à Palavra de Deus». 

Destacou também «os comovedores testemunhos de fiéis leigos de todas as partes do mundo, que não só vivem a Palavra de Deus, mas que também sofrem por ela». 

Em resumo, «vimos que a mensagem da Escritura não permanece no passado nem pode ser limitada a ele: Deus, no fundo, fala sempre ao presente, e escutaremos a Bíblia plenamente só quando descobrirmos este ‘presente’ de Deus que nos chama agora», afirmou. 

«Esta Palavra modelou uma história comum e quer continuar fazendo-o», concluiu o Papa.

top


Papa sublinha importância de conhecer passado cristão do Ocidente

Não só por interesse histórico, mas também eclesial

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI sublinhou a importância de «conhecer o passado histórico» das comunidades cristãs, não só por interesse científico, mas antes de tudo eclesial. De fato, a arqueologia cristã deve «preocupar-se por oferecer uma contribuição proveitosa ao conhecimento e aprofundamento da fé cristã», explicando como «os conteúdos da própria fé imutável foram acolhidos e traduzidos em vida cristã segundo as mutáveis condições históricas, sociais e culturais», explicou no sábado passado, durante a audiência concedida aos movimentos do Instituto Pontifício de Arqueologia Cristã.

O Papa insistiu em que este «redescobrimento das próprias raízes» supõe um importante serviço, não só cultural e científico, mas frente à construção da sociedade atual.

«A difusão da cultura artística e histórica em todos os setores da sociedade proporciona aos homens de nosso tempo os meios para reencontrar suas próprias raízes e para tomar delas os elementos culturais e espirituais que lhes ajudem a edificar uma sociedade de dimensões verdadeiramente humanas», afirmou.

Neste sentido, o pontífice augurou que este trabalho «prossiga e inclusive intensifique a busca das raízes cristãs da nossa sociedade», pois «todo homem e toda sociedade precisam de uma cultura aberta à dimensão antropológica, moral e espiritual da existência».

Aproximar-se da história da Igreja

O Papa explicou também aos presentes que para compreender a história da Igreja é preciso aproximar-se dela não só com métodos científicos, mas também teológicos, compreendendo a natureza da realidade que se está estudando.

«Quando se trata de descobrir a história da Igreja, que é sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano, a paciente pesquisa do arqueólogo não pode prescindir de penetrar também nas realidades sobrenaturais, sem renunciar contudo à análise rigorosa dos restos arqueológicos», afirmou.

Neste sentido, prosseguiu, «não é possível uma visão completa da realidade de uma comunidade cristã, por antiga ou recente que seja, sem levar em conta que a Igreja está composta de um elemento humano e de um elemento divino».

Por isso, convidou os arqueólogos a se deixarem «conquistar pela verdade pesquisada em suas fontes antigas, com um ânimo livre de paixões e preconceitos».

Ao mesmo tempo, recordou-lhes a natureza científica da arqueologia cristã, que não pode prescindir do «estudo rigoroso e paciente das fontes históricas».

«Ofereceis a oportunidade, a quem escolhe esta disciplina, de internar-se em uma realidade complexa, a da Igreja dos primeiros séculos, para ‘compreender’ o passado tornando-o presente aos homens de hoje», acrescentou.

O Instituto Pontifício de Arqueologia Cristã foi fundado em Roma em 1925 pelo Papa Pio XI, como centro de pesquisa e docência que apóia as já existentes Academia Pontifícia Romana de Arqueologia e Comissão Pontifícia de Arqueologia Sagrada.

Entre outras atividades e cursos, o Instituto se dedica à pesquisa sobretudo do amplo patrimônio paleocristão de Roma e arredores. A publicação mais importante que emite é a «Revista de Arqueologia Cristã».

top


Viagens papais à França, EUA e Austrália tornaram Igreja visível

Explica o pontífice ao fazer um balanço de 2008

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI sublinhou nesta segunda-feira a importância que tiveram as viagens apostólicas realizadas em 2008 à França, Estados Unidos e Austrália, durante seu tradicional discurso de Natal à Cúria Romana. 

O Papa assinalou estas viagens, junto com a celebração do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus e a inauguração do Ano Paulino, como os três eixos centrais do ano que está a ponto de terminar.

Nestas viagens, explicou, tratou-se «da presença da Palavra de Deus, do próprio Deus no atual momento da história», e seu verdadeiro sentido «só pode ser o de servir a esta presença».

«Nestas ocasiões a Igreja se torna perceptível publicamente, e com ela a fé; e por isso, ao menos, a pergunta sobre Deus. Esta manifestação em público da fé toca todos aqueles que tentam entender o tempo presente e as forças que operam nele», acrescentou o bispo de Roma.

De forma especial, o Papa se dedicou a falar sobre «o fenômeno das JMJ», que geraram «uma espécie de cultura juvenil» que está se convertendo «cada vez mais em objeto de análise».

«A Austrália nunca havia visto pessoas de todos os continentes como na JMJ, nem sequer durante as Olimpíadas», acrescentou.

Esta Jornada foi, afirmou o Papa, «uma grande festa da fé, que reuniu  mais de 200 mil jovens de todas as partes do mundo e os aproximou não só externamente – em sentido geográfico – mas, graças à partilha da alegria de ser cristãos, também interiormente».

«Junto a isso, houve duas viagens, uma aos Estados Unidos e outra à França, nas quais a Igreja se fez visível diante do mundo e para o mundo como uma força espiritual que indica caminhos de vida e, mediante o testemunho da fé, traz a luz ao mundo», acrescentou.

Sobre a experiência destas viagens, o Papa afirmou que «foram dias que irradiavam luminosidade, irradiavam confiança no valor da vida e no empenho pelo bem».

top


Mundo

«Caixa do amor», campanha social natalina para América Latina

Busca levar ajuda e presentes às famílias mais necessitadas

LIMA, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Cada ano são mais os voluntários e colaboradores que na América Latina se unem à campanha solidária «A caixa do amor» (no Brasil organizam a campanha «Natal é Jesus», N. da R.), que procura tornar mais personalizada a ajuda solidária no Natal.

Esta iniciativa faz parte da fundação Solidariedade em Andamento e do Movimento de Vida Cristã.

O doador recebe uma caixa vazia com os nomes e idades de cada um dos membros de uma família de baixos recursos previamente cadastrada, para enchê-la com uma compra. Os doadores, ao conhecer o nome e a idade dos futuros beneficiados, podem escrever-lhes cartas e comprar presentes para eles.

Esta campanha está presente no Brasil, Peru, Colômbia, Equador e Costa Rica. Na Itália, algumas pessoas se unem a este projeto enviando o dinheiro necessário para uma caixa. Este ano, cerca  de 15 mil famílias receberão a «caixa do amor».

«Não é uma caixinha apenas com compras e presentinhos. Está cheia de sorrisos, lágrimas de felicidade, muito amor, como seu nome indica, e muitas emoções», disse à Zenit Gloria Figueroa, uma das voluntárias desta campanha na Colômbia.

«Quando compro uma caixa e a levo para casa, vejo meus filhos com entusiasmo perguntando quantas crianças há, quantos idosos, para ver que presentes comprar», confessa Ofélia Banqui, voluntária da «caixa do amor» em Lima.

«Em vários escritórios também adotam famílias e entre todos enchem a ‘caixa do amor’; isso também é emocionante, porque se sente a solidariedade», agrega Figueroa.

O momento da entrega

Ao recopilar as caixas em um centro de apoio, os organizadores viajam às regiões mais pobres de suas respectivas cidades, para distribuí-las entre as famílias que se cadastraram.

No momento da entrega se faz uma oração, em algumas ocasiões também uma catequese e se cantam hinos natalinos.

É uma maneira de fazer os destinatários verem o sentido cristão do Natal: «Quase todas as famílias começaram a abrir as caixas no próprio lugar, todas estavam felizes, era como se o menino Jesus tivesse vindo para dar-lhes um presente, sentia-se um ambiente indescritível», disse Gloria, ao narrar a experiência de uma das entregas da «caixa do amor».

«O projeto não supre necessidades econômicas, mas tem um sentido cristão profundo: levar o Menino Jesus a cada lar. Sua vinda traz coisas boas, sejam materiais ou espirituais, e me sinto feliz e escolhida por Deus para compartilhar isso com todas as pessoas, em especial com os mais necessitados», concluiu Glória.

Maiores informações: http://www.vidacrista.org.br/.

top


Sibéria: passo ecumênico histórico entre católicos e ortodoxos

Um bispo católico entrega a um bispo ortodoxo uma relíquia de São Nicolau

KEMEROVO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Entre a Igreja Ortodoxa Russa e a Igreja Católica se dão, também nestes dias pré-natalinos, claros sinais de aproximação. O bispo católico da diocese da Transfiguração do Senhor de Novosibirsk, Dom Joseph Werth, entregou em 19 de dezembro, dentro de uma solene liturgia ortodoxa, ao bispo russo-ortodoxo de Kemerovo e Novokuznetsk (Sibéria), Dom Aristarco, uma relíquia de São Nicolau.

A santa missa, à qual assistiu também o núncio apostólico na Federação Russa, arcebispo Antonio Mennini, aconteceu na festividade russa de São Nicolau, na Catedral de São Nicolau de Kemerovo, que estava cheia, apesar de ser dia útil.

O bispo Aristarco disse que a entrega da relíquia era «um sinal autêntico do amor e apreço que professam mutuamente a Igreja Ortodoxa Russa e a Igreja Católica».

Em repetidas ocasiões, sublinhou a alegria com a qual os crentes acolhiam a relíquia e afirmou que a cristandade oriental e ocidental veneram conjuntamente numerosos santos.

Por sua parte, o bispo Joseph Werth, que chamou o bispo Aristarco de «meu irmão no cargo episcopal», enfatizou que esse dia dava exemplo de como podia ser a relação entre as Igrejas Católica e Ortodoxa.

Disse literalmente: «Os bispos, sacerdotes e crentes ortodoxos e católicos se encontram e rezam ao único Senhor. Estou seguro de que, no futuro, também se estabelecerão algumas relações tão calorosas em outras cidades da Sibéria».

Dom Mennini, representante papal na Rússia, explicou que o ato de entrega representava «um gesto de amor fraternal» por parte do Santo Padre Bento XVI, pois era por desejo expresso seu que se entregava a relíquia ao bispo ortodoxo e aos crentes de Kemerovo.

Também assinalou que, para a Igreja Católica, era importante prosseguir o diálogo com a Igreja Ortodoxa, assim como aproveitar todas as oportunidades para aprofundar nele.

Os representantes de ambas as Igrejas coincidem em qualificar o ato de «histórico».

Peter Humeniuk, responsável pelos contatos da associação internacional Ajuda à Igreja que Sofre com a Igreja Católica na Rússia e a Igreja Ortodoxa Russa, também presente no ato de entrega da relíquia, disse: «Com freqüência, só se mencionam os mil anos de separação entre as Igrejas Ortodoxa e Católica, esquecendo que os cristãos do Oriente e do Ocidente também compartilham um milênio de união».

Segundo assinalou, em nossa sociedade moderna, os cristãos de todas as confissões enfrentam numerosos desafios comuns. Humeniuk precisou que São Nicolau, para ambas as Igrejas, é também o padroeiro dos marinheiros, e poderia ser, «nestes tempos turbulentos, nosso companheiro e guia».

A associação Ajuda à Igreja que Sofre está há mais de 10 anos mantendo bons contatos com a jovem eparquia de Kemerovo, e como precisou Humeniuk, já tinha uma estreita relação com o predecessor do bispo Aristarco.

Na Santa Missa participaram, em qualidade de convidados de honra,  vários sacerdotes e crentes de Kemerovo.

A cidade de Kemerovo se encontra a 3.400 quilômetros ao leste de Moscou, na região de Kuzbas.

top


Em foco

Bispo do Porto lança mensagem de Natal na Internet

PORTO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Dom Manuel Clemente, bispos do Porto, dirigiu uma mensagem de Natal em vídeo, tornando-se o primeiro bispo português a utilizar o YouTube para transmitir uma mensagem.

Na mensagem, que pode ser vista em www.youtube.com/dioporto, o prelado relembra os diversos acontecimentos, sejam internacionais ou mais próximos, como os atos de terroristas, a crise econômica, as situações de fome, desemprego, questões ligadas à sociedade e à educação, lembrando, contudo, que a resposta a todos os problemas encontra-se no Natal.

A mensagem de esperança de D. Manuel Clemente, revela a crença em Deus que «se inclui absolutamente nas nossas dificuldades humanas e nos dá resolução e sentido a partir de atos pequenos», revelou a agência Ecclesia.

O bispo do Porto termina sua mensagem encorajando as famílias que se encontram em dificuldades, e desejando um bom Natal a todos.

top


Ganhadores do concurso fotográfico do Encontro Mundial das Famílias

Sobre o tema «Família e migração»

MÉXICO, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Neste domingo se deram a conhecer, na Cidade do México, os ganhadores do Concurso de Fotografia do VI Encontro Mundial das Famílias.

Com a presença do arcebispo primaz do México, cardeal Norberto Rivera Carrera, o comitê organizador e o jurado do concurso internacional lançado este ano deram a conhecer o nome dos três primeiros lugares do evento que teve como tema «Família e migração».

O comitê organizador informou que para este concurso se receberam cerca de 200 fotografias de mais de 50 países.

«Muitas delas tinham uma qualidade notável e grande sensibilidade pelo tema que se abordou, a família e a migração, um dos fenômenos sociais que preocupa a Igreja Católica desde várias perspectivas», referiu o Pe. José de Jesus Aguilar, que presidiu o concurso.

O primeiro lugar foi obtido por Juan de Dios García Davish, de Tapachula (Chiapas, México); em segundo lugar ficou Victor Hart, do Rio de Janeiro (Brasil); e o terceiro lugar foi para o Dr. Makila, de Cali (Colômbia).

Os dez primeiros lugares deste concurso receberão nos próximos dias um diploma como reconhecimento à sua participação e à qualidade de seus trabalhos.

O VI Encontro Mundial das Famílias, ao qual Bento XVI se unirá graças às novas tecnologias da comunicação, acontecerá de 14 a 18 de janeiro de 2009.

Mais informação em: http://www.emf2009.com

top


Entrevistas

Ajuda à Igreja que Sofre frente ao desafio da crise econômica

Entrevista com o secretário geral, Pierre-Marie Morel

Por Jesús Colina

ROMA, segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Graças aos 700 mil doadores de Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), um de cada seis seminaristas no mundo pode preparar-se para o sacerdócio. Mas a crise econômica atual também afeta duramente a AIS.

Nesta entrevista, o secretário-geral desta associação, Pierre-Marie Morel, faz um balanço de seu primeiro ano do serviço.

– Em janeiro passado, você deixou o cargo de vice-presidente do grupo EADS para responsabilizar-se de Ajuda à Igreja que Sofre como secretário-geral internacional. Quais são as grandes linhas de sua ação, depois de um ano?

– Pierre-MarieMoral: Há um ano, eu me dediquei a compreender os problemas. Comecei escutando, por meio de entrevistas sistemáticas a todos os que trabalham em nossa obra, tanto na sede da Alemanha como em nossos 17 escritórios nacionais. Este tempo passado com cada um me permitiu ter uma primeira idéia das prioridades.

Com suas 300 pessoas fixas, rodeadas de muitos voluntários, sacerdotes e leigos, a equipe é uma das grandes forças desta obra, por seu compromisso, sua fé e sua profissionalidade. Esta força é um tesouro que deve cuidado devidamente. É a razão pela qual a maioria das medidas adotadas se referem ao pessoal e aos meios à sua disposição.

Outra das grandes frentes do ano 2008, e que concluirá em 2009, é a criação de um programa informático comum para nossos escritórios nacionais, para conhecer melhor nossos doadores e responder melhor às necessidades. Nossos doadores são extraordinários. São fiéis e generosos, porque conhecem os problemas e as necessidades da Igreja Católica no mundo.

São cerca de 700 mil e apóiam a missão pastoral da Igreja com sua oração fiel. Oferecem uma missa a cada 27 segundos no mundo, com uma intenção especial, e sustentam assim a grande oração da Igreja, unida à Igreja do céu, em sua súplica por dar a conhecer a boa notícia do Evangelho, oferecer a paz e a unidade ao mundo e aliviar os sofrimentos. Graças a eles, um seminarista de cada seis no mundo pode preparar-se para o sacerdócio, os fiéis podem orar nas capelas, os sacerdotes e as religiosas podem continuar sua missão pastoral. Pode-se responder a mais de cinco mil solicitudes de ajuda graças a eles todos os anos. Agradeço a Deus por sua fidelidade.

– Como secretário-geral, você é um observador privilegiado dos sofrimentos da Igreja no mundo. Não é desmoralizador?

– Pierre-MarieMorel: Você sabe que Cristo deu sua vida por cada um de nós. A vitória já foi anunciada e está no final do caminho. Todos os sofrimentos dos quais nós somos as primeiras testemunhas são o campo adubado e a semente da Igreja. Somos convidados a orar e adorar em nome e no lugar dos que não podem fazê-lo. Nós nos encontramos no coração do mistério da comunhão dos santos, que é uma arma eficaz contra a desesperança. No âmbito social, a missa e a adoração cotidiana transmitem a cada um esta responsabilidade.

Fomos salvos na esperança, diz São Paulo aos romanos!

Deve-se ler a encíclica Spe Salvi, do nosso querido Papa Bento XVI. No capítulo 3, a propósito de Josefina Bakhita, ele diz: «O exemplo de uma santa da nossa época pode, de alguma maneira, ajudar-nos a compreender o que significa encontrar-se com Deus pela primeira vez e realmente».

Josefina nasceu em Darfur, Sudão. Seqüestrada por traficantes de escravos, golpeada até sangrar, vendida várias vezes, acabou por conhecer a um dono totalmente diferente que lhe permitiu encontrar-se com Deus.

«Neste momento, ela teve esperança – diz o Santo Padre ; não só a pequena esperança de encontrar donos menos cruéis, mas a grande esperança: ‘Eu sou definitivamente amada, aconteça o que acontecer; este grande Amor me espera. Por isso minha vida é bela’. Através do conhecimento desta esperança ela foi redimida, já não se sentia escrava, mas filha livre de Deus.»

Então, é desmoralizante? Não! Vivemos na esperança! Somos alimentados pelos testemunhos de Santa Josefina Bakhita e também pelos de todos os santos de hoje, que dão sua vida por Cristo.

Estive em Nairóbi há duas semanas, com minha esposa Anne, para participar do congresso da Federação Africana de Ação Familiar (FAAF), presidida por Daniele Sauvage. Nós nos sentimos edificados pela força e profundidade dos testemunhos dos representantes dos 17 países presentes, dispostos a trabalhar juntos para salvar os valores familiares conforme o ensinamento da Igreja.

Na Palestina, encontramos cristãos que suscitam admiração, pedindo para poder continuar vivendo e rezando em sua terra para converter-se em sinal de paz entre todas as comunidades. Esperança de paz.

Em outubro passado, estive com Anne em Lisieux para participar da beatificação de Louis e Zelie Martin, pais de Santa Teresa do Menino Jesus. Que exemplo para todos os pais do mundo que escolhem a vida e acolhem a vontade do Senhor cada dia! Esperança na família.

Na catedral de Westminster, conatatei, em meu encontro com Dom Jean Benjamin Sleiman, arcebispo de Bagdá, uma grande esperança, apesar da precariedade da situação dos cristãos no Iraque. Esperança contra toda esperança.

Vi muita riqueza na recente reunião que tivemos com a conferência episcopal e o núncio apostólico da Rússia, que precisam de nossa ajuda para continuar desenvolvendo seus projetos pastorais. É a esperança que tem confiança.

Após o Getsêmani, depois da sexta-feira santa, vem a ressurreição!

– Há alguns meses, uma grave crise financeira e econômica se abateu sobre o mundo. Que conseqüências você vê para a Ajuda à Igreja que Sofre?

– Pierre-MariaMorel: Diante de tais acontecimentos, temos duas soluções. A do pessimismo, voltar sobre si mesmos e abandonar. Ou a daqueles que sabem que de todo mal Deus pode extrair um bem. Esta é minha opção. Lancei no mês passado o programa «Objetivo 2012» (em inglês Cape 2012) para mobilizar a toda nossa obra diante desta crise. Este programa foi apresentado ao comitê dos diretores, assim como ao Conselho Geral da obra, reunido em Roma há duas semanas. Pois quando a crise econômica afeta os grandes países industrializados, sabemos bem que os países pobres são as primeiras vítimas da mesma.

Estimamos que, em 2012, precisaremos de 100 milhões de euros para enfrentar todas as solicitudes. Ou seja, faltam 20 milhões de euros este ano. O aumento dos donativos virá dos escritórios existentes, mas também de novos escritórios, onde os cristãos podem participar deste extraordinário impulso de solidariedade.

Diante desta urgência, no número de janeiro de 2009 do Boletim, peço a todos os doadores que rezem. Peço-lhes dar desde 2009 um euro a mais por mês e encontrar, cada um, um novo doador, explicando o porquê desta urgência.

Paralelamente, iniciaremos um programa de redução de custos para orientar o máximo de fundos para os projetos. Assim, com a graça de Deus, que não nos abandonou nunca, confiamos no futuro; e com esta mobilização sem precedentes esperamos responder à demanda.

– Você fala de novos escritórios; em que países pensa?

– Pierre-MarieMorel: Os critérios a ter em conta para abrir novos escritórios são numerosos e complexos. Em princípio, os escritórios nacionais existentes têm projetos para desenvolver. Logo, novos países poderão converter-se em países doadores nos próximos anos. Alguns países potenciais estão em estudo.

– Diz-se que, após a morte dos fundadores, as organizações passam sempre por períodos difíceis. O que aconteceu na Ajuda à Igreja que Sofre, após a morte do Pe. Werenfried?

– Pierre- MarieMorel: É verdade. Como todas as organizações no mundo, a perda de seu fundador é uma etapa dolorosa e, para remontaá-la, é necessário humildade, compromisso e oração.

Ajuda à Igreja que Sofre tem a sorte de ter sido erigida pelo Papa João Paulo II como associação pública de fiéis ligada à Congregação para o Clero.

Sob o impulso de nosso querido novo presidente, o Pe. Joaquín Alliende Luco, este laço estreito com a Igreja foi e continuará sendo determinante para a fidelidade desta obra ao carisma de seu fundador e para a unidade de seus membros no seio da Igreja Católica.

Por último, a independência financeira faz que esta organização seja totalmente livre ao serviço da Igreja universal.

– Dom Morel, chegamos ao final desta entrevista. O que deseja dizer-nos para este novo ano?

– Pierre-MarieMorel: Este é o ano de São Paulo! Para nossa obra, é interessante saber que a comunidade à qual Paulo ficou mais ligado é a dos filipenses. Ainda que preso e logo depois posto em liberdade, Paulo guardou numerosos contatos com aqueles que organizavam a ajuda financeira para sustentar as atividades de evangelização. Nossos doadores são os filipenses de hoje! Escutemos São Paulo dirigir-se aos filipenses no capítulo 4.

«Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos preocupeis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.»

Que esta carta de Paulo aos filipenses possa ser nosso programa em 2009, para que cheguemos a ser os mensageiros da esperança que o mundo precisa.

Boas festas de Natal e bom e santo Ano 2009!

Se você deseja ajudar a AIS (http://www.acn-intl.org), pode-se fazê-lo enviando uma mensagem a aisbr@ais-br.org (Brasil) ou apoio@fundacao-ais.pt  (Portugal).

top


ANÚNCIOS

Para conhecer os preços e colocar seu anúncio nos serviços de e-mail de ZENIT, visite:
http://www.zenit.org/portuguese/anuncios.html

* * * * * * * * * * * * * * * *

DVD: "Tu és Pedro - Bento XVI e as Chaves do Reino" - Edição especial

No Natal dê de presente o DVD "Tu és Pedro - Bento XVI e as Chaves do Reino", uma das maiores produções do Centro Televisivo Vaticano, com a qual poderá reviver a emoção dos últimos momentos de João Paulo II, o conclave, e a eleição de Bento XVI. Disponível em edição especial em 7 idiomas.
Durante todo o período natalício até dia 6 de janeiro, você poderá adquirir o DVD com um desconto de 15%. Baixe o trailer e adquira o DVD no site:
http://www.hdhcommunications.com/index.php?main_page=product_info&cPath=47_71&products_id=30

http://www.hdhcommunications.com

top

* * * * * * * * * * * * * * * *

LIVRO: "João Paulo II Peregrino do Mundo"

No Natal dê de presente um livro da Livraria Vaticana

A obra destaca, por meio da imagem e da palavra, o melhor do caráter pastoral de uma mobilização extraordinária: João Paulo II viajou durante dois anos e meio. Tais deslocamentos produziram um forte impacto religioso. Inseriram a mensagem evangélica entre populações muito distantes, tanto cultural quanto geograficamente. Baseado no Prefácio do Cardeal Roger Etchegaray.
Desconto de 15% até o final de janeiro.

Compre seu exemplar através:
http://www.hdhcommunications.com/index.php?main_page=product_info&cPath=45_59&products_id=164


http://www.hdhcommunications.com

top

* * * * * * * * * * * * * * * *

Para conhecer os preços e colocar seu anúncio nos serviços de e-mail de ZENIT, visite:
http://www.zenit.org/portuguese/anuncios.html



ZENIT é uma agência internacional de informação.

Visite nossa página: http://www.zenit.org

Para assinatura / cancelar assinatura visite: http://www.zenit.org/portuguese/subscribe.html

Para presentear ZENIT, sem nenhum custo: http://www.zenit.org/portuguese/presente.html

Para qualquer informação: http://www.zenit.org/portuguese/mensagens.html

* * * * * * * * * * * * * * * *

A reprodução dos serviço de ZENIT necessitam da permissão expressa do editor:
http://www.zenit.org/portuguese/permissao.html

(c) Innovative Media Inc.


Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postes populares