domingo, dezembro 12, 2010

Kwanza Norte: Reafirmado engajamento do MPLA na criação de condições sociais para as populações

 

Ndalatando/Angop - O primeiro secretário do comité provincial do MPLA no Kwanza Norte, Henrique André Júnior, reafirmou, sexta-feira, no município de Kiculungo, a 138 quilómetros a norte de Ndalatando (sede da província), o compromisso do seu partido em continuar a trabalhar para a melhoria das condições sociais das populações.

Falando no acto político provincial, que marcou o quinquagésimo quarto aniversário da fundação do MPLA, assinalado sexta-feira, Henrique Júnior descreveu a trajectória política e organizativa do movimento, fundado em 10 de Dezembro de 1956, como tendo sido  inteiramente dedicada à causa da libertação, da independência, unidade nacional e do desenvolvimento de Angola.

“A fundação do MPLA é resultado da convergência dos ideais de libertação de muitos patriotas em representantes de todos os extractos sociais e se constituiu num acto de coragem dos angolanos que se organizaram para o derrube do regime colonial português”, frisou.

Esclareceu que, por esta razão, o MPLA tem responsabilidades acrescidas na mobilização de todas as forças vivas da nação com vista ao engajamento nas tarefas da reconstrução nacional assumindo o compromisso de corresponder aos desafios impostos pelo actual clima de paz.

Para si, a paz que o país vive há oito anos tem contribuído para a estabilidade política, económica, social e espiritual dos angolanos, assim como tem possibilitado a captação de investimentos nacionais e estrangeiros e na promoção de iniciativas privadas visando o
desenvolvimento de Angola.

Apontou a erradicação da fome e pobreza, promoção do desenvolvimento humano, igualdade e oportunidades iguais entre os cidadãos, o asseguramento da estabilidade política e social do país, assim como a justiça na distribuição do rendimento nacional como outros pressupostos defendidos pelo partido no poder em Angola.

De acordo com o responsável, o partido está fortemente empenhado em apoiar o Executivo na implementação do seu programa de recuperação e construção de infra-estruturas que vão alicerçar o desenvolvimento de Angola, tendo em conta o seu compromisso na senda do seu programa de governo para 2008/2012”.

Henrique Júnior pediu ainda a conjugação de esforços de todos para continuar assegurar a materialização do programa do MPLA com vista a não defraudar a confiança que o povo depositou no partido, e que o catapultou para a vitória nas eleições legislativas, realizadas em 2008.

“Não se pode acomodar pelo que já foi feito, é preciso, dentro dos princípios do partido aumentar a capacidade de realização”, exortou o primeiro secretario do MPLA.

Esta decisão do povo, continuou, aumentou as responsabilidades do partido, que durante “54 anos trabalhou sempre ao serviço dos ideais dos angolanos” e que arregaçou as mangas para enfrentar os desafios que se colocam no presente, como a melhoria das condições sociais das populações.

Para si, a comemoração dos 54 anos da fundação dessa formação partidária, decorre num momento especial e particular que o país vive, dada a transformação decisiva para o processo de reconstrução e desenvolvimento iniciada com a conquista da paz, estabilidade, reconciliação nacional e crescimento económico.

Afirmou que fazer uma Angola melhor para os angolanos constitui um objectivo a que o partido se propõe alcançar, não apenas pelo compromisso que tem com o povo, mas sobretudo, porque é uma forma de honrar a memória do Guia Imortal e Fundador da Nação, António Agostinho Neto, que deixou como ensinamento que o mais importante é resolver os problemas do povo”.

Em 10 de Dezembro de 1956, um punhado de patriotas afecto à várias organizações nacionais, reagindo à repressão de que os angolanos eram alvo, por parte do regime colonial português, decidiu juntar sinergias e publicou um manifesto no qual ressaltou que era imprescindível a luta armada para a conquista da Independência Nacional, constituindo-se assim o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

O 10 de Dezembro de 1956 passou assim a representar um marco histórico da tomada de consciência para a luta pela dignidade, respeito e auto – determinação dos angolanos, que culminou com a conquista da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, constituindo-se Angola em um estado soberano.

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