quinta-feira, junho 23, 2011

Angola/VIH Sida: Mais de seis mil crianças estão infectadas

Mais de seis mil criancas estao infectadaspelo VIH-Sida no paishiv--aids-south-africa-large Luanda | Angop - Seis mil, seiscentos e dezassete crianças estão infectadas pelo VIH/Sida a nível nacional, informou hoje, em Luanda, a directora geral do Instituto Nacional de Luta Contra a Sida, Dulcelina Serrano.

Em declarações à Angop, à margem do 5º fórum nacional sobre a criança, a fonte salientou que do número acima referido estão em tratamento 2.554 crianças infectadas.

De acordo com Dulcelina Serrano, O VIH/Sida continua a ser uma questão preocupante, porque a criança acaba por ser um elemento exposto, sem ter qualquer contacto com o mundo exterior.

Segundo a directora, a criança já corre o risco de na altura da concepção nascer infectada ou vir a contrair a infecção pelo facto de ter nascido de uma mãe seropositiva.

Referiu que a sua prevenção está dependente à informação que a mãe infectada recebe sobre a importância de aderir aos serviços de pré-natal e fazer parte do programa de prevenção da transmissão vertical, que permite oferecer à mulher um conjunto de medidas do ponto de vista médico de formas que reduza o máximo o risco de transmissão do vírus à sua criança.

De acordo com a responsável, as opções terapêuticas para as crianças são muito produzidas, principalmente as formulações em xaropes o que torna muito delicado o acompanhamento destas crianças, quando não estão em condições de tomar as formas terapêuticas em comprimidos.

“Hoje o lema é zero a novas infecções, discriminação e mortes relacionadas com o VIH/Sida e é isso que se pretende para uma Angola melhor”, frisou

No âmbito especificamente da prevenção de transmissão vertical, disse que o Governo tem estado a envidar todos os esforços no sentido de, em todas as unidades que oferecem serviços de pré-natal, estejam inseridas no Programa de Prevenção da Transmissão Vertical, para que todas as mulheres ao serem identificadas positivas possam participar e serem atendidas dentro do programa e reduzir os riscos de transmissão.  

Adiantou ainda que a taxa de prevalência é de 0.8 nas províncias do Uíge, Bié e do Namibe, tendo uma prevalência relativamente baixa comparando aos países da região.

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