segunda-feira, agosto 22, 2011

Honor a Muammar Muhammad al-Gaddafi e sua gente: “A paz é o caminho para paz”.

O amor patriótico só é comparável ao amor maternal. Cada mulher está pronta a dar a vida por seu filho; cada homem deve estar sempre preparado para dar a vida pela sua pátria, assim dizia Júlia de Almeida, motivando a juventude e cada homem a amar a terra que os viu nascer. Se os líbios não estivessem com o Muammar Muhammad al-Gaddafi ele já estaria enforcado na Praça verde.

Alguém ousará questionar o porque destas linhas…

Ilustres, a questão não é defender um ditador, mas sobre ele e sobre o povo líbio, está a  dignidade do solo africano, terra mãe África, que no presente momento acolhe o sangue de tantos inocentes. Se qualquer cão pode entrar em África e fazer o que quer é um sinal claro que as nossas independências terão que ser revistas, repensadas e re-adqueridas.

Falando de ditaduras reais, se o povo líbio com as regalias que teve, com o nível de vida que ostentava, com a esperança de vida invejada por muitos, com a baixa percentual de mortalidade infantil que apresentava, com o alto nível de alfabetização que apresentava - até melhor em relação a África do Sul e o Brasil - , com ausência de imigrantes constatada pela CIA (0 em 1000hab), com a alta esperança de vida (igual a dos Estados Unidos), vivia sob uma tirania sangrenta de um ditador sem futuro, então a matemática é uma opinião e a maior parte dos países africanos são infernos. (Cfr: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ly.html).  Não justifico a falta de liberdades (a liberdade é como ar para respirar), mas também não justifico uma guerra sangrenta/assimétrica e neo-colonial motivada pela presunta busca da democracia. A liberdade não se oferece, mas nas condições do povo líbio, esta seria a consequência de uma luta civil, sem derrames inúteis de sangue e sem as inúmeras perdas de vidas inocentes.

Com o exemplo desta intervenção/agressão militar contra Líbia, vamos esperar que os políticos africanos aprendam a sentar-se e a resolver os próprios problemas entre irmãos, antes de tudo, entre africanos. O mesmo facto  servirá também a revermos a questão relativa a construção de uma verdadeira OUA - "ao contrário desta união africaninha capada ao serviço da França". África precisa de uma organização com "colhões", que tenha palavra nas políticas internas de cada país, que não seja serva das multinacionais ocidentais e que possa ajudar a democratização do continente.

Deste evento, uma coisa resta clara: a organização social da Líbia é mais complexa de todos os estudos feitos antes da guerra. Se Kadafi fosse completamente indesejado já estaria morto, mas as coisas não são como os meios de comunicação continuam a divulgar. Isto mostra que o homem, não obstante a sua agressividade e crueldade na governação, soube amar o seu povo, soube trabalhar por Líbia diversa daquela que escutamos nas televisões. Quem imaginaria que Muammar Sadt Gheddafi resistiria por seis meses ao bombardeamento continuo da organização militar mais potentes que a história da humanidade já viu? Quem imaginaria que o seu regime resistiria a propaganda e controla de informação mais terrível que já se usou contra um só país, um só exercito nas últimas décadas? O homem e a sua gente são fortes.

Nenhuma pessoa normal ama uma ditadura, a não ser que faça parte da estrutura de poder e então não consiga analisar as consequências deste sistema de governação. MAS TAMBÉM, já não estamos no tempo colonial, num tempo sem leis e sem um direito internacional conhecido por todos. Já não estamos nos temos dos "matumbos" que adoram todas as iniciativas ocidentais guiadas da presuntos princípios de democracia. SEIS MESES DE BOMBAS sobre a mesma cidade não é coisa democrática... Pior ainda se o bombardamento rebenta com tudo aquilo que a mantém civil (hospitais, escolas, mercados, centros de captação de água, etc), então a iniciativa é mais colonial que democrática.

AFRICA MUST BE UNITE... AFRICA MUST BE UNITE... AFRICA MUST BE UNITE...

E nós, nós temos a missão de entender a diferença entre problemas internos e interferência estrangeira. Enquanto os africanos continuarem a adorar o "deus da força ocidental . OTAN" pela exportação da democracia, África continuará a ser a periferia dos lugares mais perdidos do planeta. Vamos esperar que experiência líbia ajude Angola a crescer, ajude todo os os países africanos a entenderem o que querem do próprio futuro. MAS, MAS, AFRICA MUST BE UNITE. Fora disso, estamos perdidos.

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