quarta-feira, outubro 26, 2011

Mudanças de regimes em África e a ascenção de Angola como potência regional

Silvio Berlusconi Muammar al Gaddafi G8 L OiJa-YE9jDrl Quando tudo parece calmo e resolvido: estás no olho do furacão!

Quando um país está na mira dos interesses imperiais raramente se safa, porque dentro do mesmo muitos trabalham para o império. Basta observar o comportamento de muitas ONG's para entender o seu papel na sociedade daquele país. Infelizmente, muitos homens mulheres, válidos patriotas, trabalham para ONG’s sem saberem o que realmente interessa a estas organizações.

Entre os argumentos mais utilizados se destacam dois: 1) DIREITOS HUMANOS. 2) AJUDA HUMANITÁRIA. Fazendo leva sobre estes dois temas, as forças imperiais começam a guerra contra o alvo escolhido. Assim veremos ONG's a denunciarem a violação dos direitos humanos, networks radio-televisivos a apontar e condenar os erros do governo em causa, "presuntos" espertos de política internacional inventando dados e até possíveis soluções para a crise que o império abriu. Esta primeira fase cria um estado de alerta, agitação total e até mesmo confronto físico entre as forças de segurança do governo em causa e a população manipulada pela media que serve os interesses imperiais. Na fase final, o presidente do governo em causa é comparado ao Hitler. Cfr. Síria.

Nestes cenários duas são as soluções:
1) Deixar o poder nas mãos dos vassalos do império, normalmente um grupo político com grandes contactos com as forças imperiais ou então um líder preparado, promovido pelos meios de comunicação internacional em conjunto com as ONG's dos direitos humanos que trabalham naquele país. Quase sempre o escolhido é abertamente favorável a criação de uma nova colónia, a instauração de um Governo fantoche que faça os interesses do império. Normalmente, o escolhido pede o intervenção do império.

2) Lutar. Lutar pelo próprio país, pela própria gente. Lutar pelo nível de vida alcançado e preservar a soberania contra as potentes ingerências do império. Lutar, lutar e até mesmo morrer, mas traçando antes um grande plano de crescimento e defesa da própria pátria. A luta tem sucesso se tiveres ajuda direita e aberta de uma potência internacional, tal como a China ou a Rússia, insucesso se luta sozinho com as potentes forças imperiais. Pode-se não perder a guerra, mas muitas batalhas e muitos homens caem na primeira esquina. (Cfr. Líbia.)

Considerando os elementos acima citados, resta à classe política angolana, o dever de unir-se para traçar planos decenais, vintenais e até mesmo trentenais em todos âmbitos estratégico, que visam o desenvolvimento integral de Angola como país de direito, íntegro, soberano e potência regional respeitada e respeitável. Não entro em detalhes porque requereria muito espaço, mas a estrada maestra é clara: 1) Investimento [sério e real] na AGRICULTURA. "Primum vivere dopo filosofare"; 2) Investimento [sério e real] na EDUCAÇÃO e na SAÚDE. "O capital humano constitui a pedra angular para a construção imperiosa de qualquer nação". Nesta tarefa urge diferenciar desde o início a formação da instrução, a formação de base em relação aquela científica e de aprofudimento em base a normas e regras internacionais. Sabemos todos a importância indiscutível da EDUCAÇÃO no desenvolvimento de um país que quer crescer e erguer-se como fronteira firme de uma revolução continental; 3) Investimento [sério e real] em infrastruturas, dotando o país dos meios necessários para desenvolver-se: habitação para todos (com ênfase na auto-construção dirigida), estradas, portos e aeroportos, etc. Dentro destes pontos se recavam outros, como a luta [séria e real] contra a corrupção, EMPENHO [sério e real] na pacificação de Angola.

Quando um país se encontra na mira do império raramente se safa, a não ser que se tenha precavido, que tenha criado redes de informações e influência [séria e real] a nível internacional, que tenha desenvolvido uma boa DEFESA com meios próprios. Um antivírus não ataca os vírus (trojan horse) criados pelo seu fabricador. (Cfr. Líbia. A Itália tivera armado aquele país com armas de defesa anti-aéreas, quando começou a guerra, o fornecedor desactivou o seu funcionamento). Eis uma das razões do urgente investimento na alta formação, para isto servem as universidades, os grandes centros pesquisa, os grandes concursos de inovação técnica e tecnológica. Um bom caçador conhece as próprias armadilhas, sabe quanto são perigosas e nisto a sua segurança de vida.

Wake Up Angola, é tempo de realizar os mais altos anseios patrióticos e africanistas: "Angola é e será, por vontade própria, trincheira firme da revolução em África”.

Via | Gazetadeluanda.com | por Kingamba Mwenho

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