quinta-feira, janeiro 20, 2005

Virgindade não é sempre ausência do HIV/Sida, alertam sidosos

Um grupo de jovens sidosos afectos à
associação ugandesa de seropositivos, a "Uganda Youth Positives
(UYP)", alertou contra a ideia de que todas as pessoas virgens
estão isentas do HIV/Sida, uma percepção que "está a contribuir
para o aumento da prevalência da doença".

A UYP, integrada por pessoas seropositivas de menos de 30 anos,
foi concebida durante a XI Conferência Internacional de
Seropositivos organizada no Uganda em 2003.

Os diários locais citaram o coordenador da UYP, Sam Ocen, como
tendo lamentando que algumas pessoas (homens e mulheres adultos)
preferem relações sexuais não protegidas com seus parceiros
virgens durante o primeiro encontro sexual, uma prática que,
segundo ele, tem um papel catalizador na expansão do HIV/Sida
sobretudo entre os jovens.

"Quero pedir ao público que pare de pensar que envolver-se com
virgens é escapar à sida. Isto tem as suas limitações porque
muitos dos jovens portadores da doença não a contraíram por via
sexual mas a partir das mães através da Transmissão Vertical
(Mãe-Filho)", declarara Ocen no diário independente "The
Monitor".

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