ZENIT
O mundo visto de Roma
Serviço diario - 11 de janeiro de 2009
SANTA SÉ
Papa explica importância do Batismo das crianças
Bento XVI: Batismo é a ponte que Deus construiu para se aproximar do homem
Bento XVI assegura sua viva participação no Encontro Mundial das Famílias
Indulgência plenária para as famílias que se unirem em oração com o México
México mostrará ao mundo a beleza da família, diz porta-voz vaticano
MUNDO
Mexicanos ansiosos pelo VI Encontro Mundial das Famílias
Seminaristas não estão em extinção
Comunidade inicia missão em Moçambique
Petição pede suspensão da Lei do Aborto em Portugal
ANGELUS
«Batismo, grande presente e grande responsabilidade», afirma Papa
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Papa explica importância do Batismo das crianças
«Não são propriedade privada dos pais, estes devem ajudá-las a ser filhas de Deus»Por Inma Alvarez
CIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O Papa explicou a importância do Batismo das crianças, ao batizar hoje 13 bebês na Capela Sixtina, como é tradição na Solenidade do Batismo do Senhor, e afirmou que com ele «restituímos a Deus o que veio d'Ele».
«A criança não é propriedade dos pais, mas foi confiada pelo Criador a sua responsabilidade, livremente e de uma forma sempre nova, para que estes as ajudem a ser livres filhas de Deus», explicou o Papa.
Sobre estas crianças, afirmou, «pousa hoje a “complacência” de Deus».
«Desde quando o Filho unigênito do Pai se fez batizar, o céu se abriu realmente e continua se abrindo, e podemos confiar cada nova vida que nasce às mãos d'Aquele que é mais poderoso que os poderes obscuros do mal», afirmou o Papa.
Em primeiro lugar, Bento XVI assinalou a importância de que Deus se tenha feito uma criança pequena, que é precisamente o centro da celebração do tempo litúrgico do Natal, que se encerra com a Solenidade do Batismo do Senhor.
«O Criador assumiu em Jesus as dimensões de uma criança, de um ser humano como nós, para poder fazer-se ver e tocar. Ao mesmo tempo, abaixando-se até a impotência inerme do amor, Ele nos mostra o que é a verdadeira grandeza, o que quer dizer ser Deus», afirmou.
Agradecendo a oportunidade de poder batizar nesta ocasião, o Papa fez notar sobretudo a importância do papel dos pais e dos padrinhos para fazê-los compreender o sacramento que um dia receberam.
«Só se os pais amadurecerem esta consciência conseguirão encontrar o justo equilíbrio entre a pretensão de poder dispor dos próprios filhos como se fossem uma propriedade privada, formando-os em base às próprias idéias e desejos, e a postura libertadora que se expressa em deixá-los crescer em autonomia plena, satisfazendo cada um de seus desejos e aspirações», explicou.
Por outro lado, batizar as crianças pequenas, explicou o Papa, não é «fazer uma violência», mas «dar-lhes a riqueza da vida divina na qual se enraíza a verdadeira liberdade que é própria dos filhos de Deus».
Esta liberdade, acrescentou, «deverá ser educada e formada com o amadurecer dos anos, para que as faça capazes de eleições pessoais responsáveis».
Com respeito à educação na fé dos pequenos, o Papa explicou que «se com este sacramento, o batizando se converte em filho adotivo de Deus, objeto de seu amor infinito que o tutela e defende das forças obscuras do maligno, é necessário ensiná-los a reconhecer a Deus como seu Pai e a saber se relacionar com Deus com atitude de filho».
Também, o batismo, afirmou, introduz as crianças em «uma nova família, maior e estável, mais aberta e numerosa que a vossa: refiro-me à família dos crentes, à Igreja, uma família que tem Deus por Pai e na qual todos se reconhecem irmãos em Jesus Cristo».
Confiando estas crianças «à bondade de Deus, que é potência de luz e de amor», estas, «ainda nas dificuldades da vida, não se sentirão abandonadas, se permanecerem unidas a Ele».
«Preocupados portanto em educá-las na fé, em ensiná-las a rezar e a crescer como fazia Jesus e com sua ajuda, em sabedoria, idade e graça perante Deus e os homens», concluiu.
Depois, durante sua alocução no Ângelus, o Papa voltou a assinalar a importância deste sacramento, pelo qual o homem «recebe a vida eterna».
«Esta é a estupenda realidade: a pessoa humana, mediante o Batismo, insere-se na relação única e singular de Jesus com o Pai, de forma que as palavras que ressoaram no céu sobre o Filho Unigênito se fazem verdadeiras para cada homem e toda mulher que renasce na água e do Espírito Santo: Tu és meu Filho, o amado», acrescentou.
Bento XVI: Batismo é a ponte que Deus construiu para se aproximar do homem
Reflexão sobre a Solenidade do Batismo do SenhorPor Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O sacramento do Batismo é o caminho, a ponte que Deus estabeleceu para se encontrar com o homem. Foi o que afirmou hoje o Papa durante a homilia por ocasião da Solenidade do Batismo do Senhor, celebrada nesta manhã na Capela Sixtina, e durante a qual batizou 13 crianças.
Com esta festa, com a qual conclui o tempo litúrgico do Natal, «o Senhor não se cansa de nos repetir: “Sim, estou aqui. Conheço-vos. Amo-vos. Há um caminho que vem de mim para vós. E há um caminho que desde vós sobe até mim”», explica o Papa.
O pontífice explicou que com esta festa, «Jesus nos introduz, poderíamos dizer, no dia-a-dia de uma relação pessoal com Ele. De fato, mediante a imersão nas águas do Jordão, Jesus se uniu a nós».
«O Batismo é por assim dizer a ponte que Ele construiu entre si e nós, o caminho pelo qual se nos faz acessível; é o arco-íris divino sobre nossa vida, a promessa do grande sim a Deus, a porta da esperança e, ao mesmo tempo, o sinal que nos indica o caminho a percorrer de forma ativa e alegre para encontrá-lo e sentir-nos amados por ele», acrescentou.
O Papa explica que o gesto de Jesus, que, «confundido entre as pessoas, se apresenta para ser batizado», tem uma importante conseqüência para o homem em sua relação com Deus.
«Desde o momento em que o Filho unigênito do Pai se fez batizar, o céu se abriu realmente e continua se abrindo, e podemos confiar cada nova vida que nasce às mãos d'Aquele que é mais poderoso que os poderes obscuros do mal», explicou.
Este acontecimento marca um novo começo para toda a humanidade, afirmou o Papa, «que se cumprirá plenamente com a morte na cruz e ressurreição» de Jesus.
Até então, o Batismo era sinal de penitência, algo «muito diferente» do sacramento, pelo qual «não nos submergimos simplesmente nas águas do Jordão para proclamar nosso empenho de conversão, mas se infunde em nós o sangue redentor de Cristo que nos purifica e nos salva».
Depois, durante a oração do Ângelus, o Papa voltou ao tema, explicando que este ato de Jesus «foi o primeiro de sua vida pública, narrado nos quatro Evangelhos».
Ao explicar a passagem evangélica, o Papa afirmou que «com estas palavras: “Tu és meu filho amado”, revela-se o que é a vida eterna: é a relação filial com Deus, tal e como Jesus a viveu e nos revelou e entregou».
«É o Filho amado do Pai, no qual Ele se alegrou, que nos devolve a dignidade e a alegria de chamar-nos e ser realmente “filhos” de Deus», concluiu.
Bento XVI assegura sua viva participação no Encontro Mundial das Famílias
Confia a Nossa Senhora o bom andamento do eventoCIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI confiou neste domingo a Maria, rainha da Família, o VI Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá na Cidade do México, de 13 a 18 de janeiro.
Hoje ao meio-dia, na janela de seu apartamento no Palácio Apostólico Vaticano para a oração do Ângelus com os fiéis e os peregrinos congregados na Praça de São Pedro, o Papa assegurou que ainda que não se encontre ali fisicamente, seguirá «com viva participação o extraordinário acontecimento».
O encontro, explicou, «se desenvolverá em três momentos: em primeiro lugar, o Congresso Teológico-Pastoral, no qual se aprofundará no tema, também mediante o intercâmbio de experiências significativas; depois, o momento de beleza e de testemunho, que fará emergir a beleza de encontrar-se entre as famílias de todas as partes do mundo, unidas pela mesma fé e o mesmo compromisso; e, finalmente, a solene Celebração Eucarística, como ação de graças ao Senhor pelos dons do matrimônio, da família e da vida».
Ainda que estará representado pelo secretário de Estado Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, o Papa afirmou que estará presente «acompanhando com a oração e intervindo em vídeo-conferência».
Convidou os presentes a implorar sobre este importante encontro mundial das famílias as graças divinas e confiou a Nossa Senhora sua «maternal intercessão».
O Papa se deteve a considerar a relação do tema eleito para o encontro, «A família, formadora dos valores humanos e cristãos», com a responsabilidade adquirida pelos pais ao batizar seus filhos, de educá-los na fé.
O batismo, afirmou o Papa, é um «grande presente» e uma «grande alegria», mas também uma «grande responsabilidade».
«Os pais, de fato, junto com os padrinhos, devem educar seus filhos segundo o Evangelho», recordou.
Indulgência plenária para as famílias que se unirem em oração com o México
Assim como para os participantes do Encontro Mundial de 13 a 18 de janeiroCIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI estabeleceu que possam alcançar a indulgência plenária os participantes do VI Encontro Mundial das Famílias, assim como as famílias que, ao não poderem estar presentes, juntem-se ao acontecimento em oração.
Assim explica um decreto emitido pela Penitenciaria Apostólica, difulgado pela Santa Sé em 10 de janeiro, em preparação desse acontecimento que terá na Cidade do México, de 13 a 18 de janeiro, com a presença de mais de um milhão de pessoas.
O documento, firmado pelo cardeal James Francis Stafford, penitenciário maior, e pelo bispo Gianfranco Girotti, anuncia que «o Santo Padre concede aos fiéis a indulgência plenária, que deve ser alcançada com as condições costumeiras (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do sumo pontífice), excluído qualquer apego ao pecado, nos dias nos quais participem devotamente do IV Encontro Mundial das Famílias».
Por outro lado, continua dizendo, «os fiéis que, verdadeiramente arrependidos, não possam participar deste evento, alcançarão a indulgência plenária, com as mesmas condições se, unidos em espírito e pensamento aos fiéis presentes na Cidade do México, recitarem em família o Pai Nosso, o Credo, e outras orações para invocar da Divina Misericórdia as finalidades antes indicadas, em particular nos momentos nos quais as palavras e mensagens do pontífice sejam transmitidas pela televisão e pelo rádio».
O documento destaca a importância decisiva que este encontro tem para a Igreja, pois da família depende a educação espiritual e moral das futuras gerações.
O documento vaticano espera que o encontro do México «infunda nas famílias cristãs a força para transmitir santamente às futuras gerações os retos princípios de consciência que devem ser cultivados com a ajuda da graça de Deus».
Criado por João Paulo II, o Encontro Mundial das Famílias é uma grande convocatória que a cada três anos o Papa faz para celebrar o dom divino da família.
México mostrará ao mundo a beleza da família, diz porta-voz vaticano
No Encontro Mundial das FamíliasROMA, domingo, 11 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O VI Encontro Mundial das Famílias, convocado por Bento XVI de 13 a 18 de janeiro, na Cidade do México, servirá para mostrar ao mundo «a beleza da família», explica o porta-voz da Santa Sé.
O Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Informação da Santa Sé, dedicou o editorial de «Octava Dies», semanário do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor,a esse evento que congregará mais de um milhão de pessoas em torno do tema «A Família formadora nos valores humanos e cristãos».
«Todos sabem que a família vive dificuldades em nosso tempo, que uma mentalidade difusa afeta sua estabilidade, negando o valor de um compromisso duradouro e não reconhecendo à união fecunda entre um homem e uma mulher o caráter privilegiado de célula fundamental da sociedade humana. Todos sabem, também, que a Igreja católica impulsiona com firmeza a tutela da família e não economiza intervenções a seu favor, ainda à custa de parecer insistente e inclusive impopular», declara o porta voz vaticano.
O Pe. Lombardi destaca ao mesmo tempo a mensagem de esperança e de alegria que se propõem dar ao mundo as famílias cristãs que se reunirão no México.
«Talvez nem todos compreenderam que com este compromisso a Igreja não impulsiona uma batalha de retaguarda, nem persegue para si mesma. O que simplesmente busca é o bem dos homens e das mulheres de hoje e de amanhã», constata.
«Quer salvar para eles o lugar fundamental do amor e da alegria de viver. Na maioria dos casos as crianças que não têm seus pais unidos não são felizes, ou ao menos têm mais dificuldades. Muitas pessoas sozinhas ou divididas não são felizes».
«Enquanto que uma família unida pelo amor, não só é um lugar de alegria para seus membros, mas também é capaz de acolhida – continua constatando o sacerdote. É lugar de amor e manancial de alegria para os menos afortunados. Lugar de transmissão da vida e da forma de vivê-la bem».
«As famílias cristãs de todo o mundo se encontram no México não para lançar anátemas, mas para dar a todos uma mensagem de esperança e de alegria. É belo o amor na família. E também é possível. Quem vive este grande dom quer testemunhar para convidar a todos a prosseguir e a crer no amor», conclui o porta-voz vaticano.
Mexicanos ansiosos pelo VI Encontro Mundial das Famílias
Evento convocado por Bento XVI será realizado na Cidade do MéxicoPor Carmen Elena Villa
CIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Durante a coletiva de imprensa do lançamento do Encontro Mundial das Famílias, nessa sexta-feira, na Santa Sé, o sacerdote mexicano Guillermo Gutiérrez Fernández, coordenador do evento, assegurou que este encontro foi recebido como uma «boa notícia» pelos mexicanos e que será «oportunidade de reunir as forças que sustentam as famílias».
O sacerdote expressou que, ainda que sejam muitos os problemas que afetam o México, como as drogas e a violência, «se a família estiver sadia, bem fundada, os cidadãos serão melhores e não elegerão caminhos equivocados».
Por isso, declarou, «este encontro é um grande recurso para enfrentar estes problemas».
Gutiérrez Fernández indicou que o evento é uma oportunidade de reflexão em diferentes dioceses, «porque as pessoas se reúnem em todas as nações para ter catequeses e se preparar também para levar a reflexão às autoridades das nações sobre como dar peso à família».
O sacerdote assegurou que este encontro dará frutos, porque «o México é uma nação de grande tradição cristã, com uma grande fé, na qual há muitos valores que se podem compartilhar toda Igreja. Especialmente os da família são muito fortes».
O lugar deste congresso foi convocado pelo Papa Bento XVI durante o encerramento do V Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu em Valência (Espanha), em 2006.
Ao finalizar o evento, Sua Santidade dará a conhecer o lugar da sétima edição versão do encontro, que foi criado por João Paulo II em 1994, por ocasião do Ano Internacional da Família convocado pelas Nações Unidas.
Os encontros anteriores aconteceram no Rio de Janeiro (1997), Roma (2000, ano do grande jubileu), Manila (2003) e Valência (2006).
Seminaristas não estão em extinção
Celebrado em Castel Gandolfo o V Encontro Internacional de Seminaristas FocolaresROMA, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O número de seminaristas no mundo passou de 50 mil há algumas décadas para mais de 72 mil atualmente, com um notável crescimento na América Latina, Ásia e África, ainda que com uma radical diminuição na Europa.
É um dos principais dados oferecidos pelo teólogo Hubertus Blaumeiser, assessor da Congregação vaticana para a Educação Católica, durante o V Encontro Internacional de Seminaristas Focolares, em Castel Gandolfo (Itália), no início de janeiro deste ano.
Este congresso reuniu cerca de 500 seminaristas dos cinco continentes, pertencentes a esta realidade eclesial fundada por Chiara Lubich, na Mariápolis de Castel Gandolfo, entre 2 e 4 de janeiro, com o título «Há um caminho... o desafio das relações humanas».
O encontro finalizou com a participação no Ângelus na Praça de São Pedro, onde Bento XVI dirigiu breves palavras aos participantes, a quem o pontífice acolheu «com alegria» e abençoou «de todo coração» seu caminho.
O congresso se centrou na formação dos candidatos ao sacerdócio, em especial em sua preparação humana e espiritual, para servir melhor à relação entre seus fiéis.
Segundo explicou o teólogo Blaumeiser durante as sessões do congresso, «ser sacerdote já não oferece uma posição privilegiada, mas exige uma eleição contra a corrente, uma eleição de Deus mais profunda».
Outro dos palestrantes, o psicólogo e reitor do seminário de Munster (Alemanha) Andreas Tapken, advertiu contra o risco de viver o celibato como uma «afetividade reprimida» ou «uma forma de vida reduzida», mas, ao contrário, a vocação sacerdotal deve «responder às expectativas de uma sociedade cada vez mais fechada no privado, em um individualismo que isola em solidão e nos torna incapazes de nos abrir à descoberta do outro».
«Os sacerdotes são celibatários, não solteirões», acrescentou.
Segundo explicou o cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica, durante a homilia da missa de encerramento do congresso, o sacerdote está chamado a «construir uma teia de relações fundada no amor evangélico – sobretudo a relação com Cristo, com o bispo e com os demais sacerdotes, com toda a comunidade de fiéis, em definitivo, a relação com a humanidade inteira».
O purpurado, citando Chiara Lubich, convidou os seminaristas a «fazerem próprias as dores do mundo como Jesus na cruz, que no grito de abandono uniu os homens a Deus e entre eles».
Por sua parte, Maria Voce, atual presidente do Movimento dos Focolares, convidou os futuros sacerdotes a «viverem, cada um em seu próprio ambiente, a arte de amar, suscitando muitas células vivas, de modo que nos seminários, nas faculdades de teologia, nas paróquias, por toda parte, se manifeste a presença viva de Cristo».
Voce pediu aos seminaristas focolarinos que formem «uma rede de unidade», proposta lançada há quarenta anos por Chiara Lubich que deu origem ao Movimento Focolar Gen (geração nova sacerdotal).
«Com o espírito da unidade, os jovens seminaristas não só salvarão suas vocações, mas suscitarão durante o período no seminário uma irradiação de unidade tal que atrairão muitos outros jovens», acrescentou.
Comunidade inicia missão em Moçambique
MAPUTO, domingo, 11 de janeiro de 2009 (ZENIT.org-Fides).- A Comunidade Missionária de Villaregia (CMV) acaba de iniciar, na periferia de Maputo, Moçambique, uma nova missão, graças à chegada de 8 missionários, três homes e mulheres.Segundo informações enviadas à Agência Fides, a arquidiocese de Maputo, que conta quase 4 milhões de habitantes, dispõe somente de 20 sacerdotes diocesanos e 130 religiosos.
O arcebispo, Dom Francisco Chimoio, depois do encontro com os Fundadores da CMV, Pe. Luigi Prandin e Maria Luigia Corona, se disponibilizou a acolher os missionários de Villaregia em sua arquidiocese. A tarefa que lhes foi confiada foi uma paróquia de mais de 250.000 habitantes, na periferia situada ao norte da capital.
«As inúmeras necessidades deste país nos interpelam e nos impulsionam a iniciar uma nova missão entre os irmãos», afirma o fundador Pe. Luigi.
«Como comunidade, como pequeno sinal do amor de Deus que não esquece os seus filhos, queremos caminhar junto com este povo e levar a Boa Nova do Evangelho, que é mensagem de esperança e de salvação que ainda hoje muitos homens esperam».
«Junto a um trabalho de evangelização --disse Maria Luigia--, é nossa tarefa também trabalhar a fim de contribuir na promoção humana dessas pessoas. Desde o início, queremos assumir um comportamento de humildade e de atenção aos desafios e às urgências da realidade que encontraremos.»
Moçambique é um país africano fortemente marcado pela miséria: 74% da população vive abaixo da linha da pobreza enquanto os analfabetos são 60%. Uma longa guerra civil, de 1977 a 1992, acabou com o desenvolvimento, destruindo escolas, hospitais, centros de assistência sanitária.
A situação econômica agravou por causa das fortes chuvas deste ano. Além das calamidades naturais, outro grande problema é a Aids: segundo dados oficiais, 14% da população é soropositiva.
Petição pede suspensão da Lei do Aborto em Portugal
LISBOA, domingo, 11 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Uma petição a favor da suspensão da Lei do Aborto vai dar entrada no Parlamento português, na próxima quarta-feira.Segundo informa Agência Ecclesia, esta petição coletiva foi promovida por movimentos pró-vida que reuniram, em poucos meses, cerca de 4500 assinaturas e será entregue ao presidente da Assembleia da República e à presidente da Comissão Parlamentar de Saúde. A entrega contará com a presença de cidadãos de todo o país.Em declarações à agência da Conferência Episcopal Portuguesa, Luís Botelho Ribeiro, um dos promotores da iniciativa, frisa a importância de manter viva a discussão sobre o tema do aborto, que muitos deram por encerrada após o referendo de 2007.
“A questão do aborto está tudo menos acabada”, disse, lamentando a atual “liberalização” da prática e os “abusos intoleráveis” da própria lei existente, que desrespeita “o espírito do legislador”.
O texto da petição destaca que a lei do aborto "não eliminou o problema dos abortos clandestinos, como se propunha". Diz ainda que essa lei "contribui para o agravamento da taxa de natalidade e o envelhecimento da sociedade portuguesa, cada vez mais dependente dos fluxos migratórios para esconder a sua forte tendência recessiva".
A petição também destaca as "pressões inaceitáveis sobre o código deontológico dos médicos" e afirma que a lei "transformou o aborto num método contraceptivo de fato, permitindo abortos múltiplos, já verificados, e o 'eugenismo liberal'".
"Apesar de reconhecidos aos profissionais de saúde, os Direitos constitucionalmente consagrados de 'objeção de consciência' não se estendem ainda aos cidadãos-contribuintes que entendam gravemente atentatório para a sua consciência ver-se pelo Estado forçados a dar a sua colaboração material, através de impostos, para a realização de abortos", diz ainda o texto.
«Batismo, grande presente e grande responsabilidade», afirma Papa
Alocução por ocasião do ÂngelusCIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Oferecemos a seguir o texto na íntegra da alocução do Papa por ocasião do Ângelus, pronunciada hoje perante milhares de peregrinos congregados na Praça de São Pedro.
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Queridos irmãos e irmãs,
No domingo de hoje, que se segue à solenidade da Epifania, celebramos o Batismo do Senhor. Este foi o primeiro ato de sua vida pública, narrado nos quatro Evangelhos. Chegado à idade de cerca de trinta anos, Jesus deixou Nazaré, chegou ao rio Jordão e, em meio a muita gente, se fez batizar por João. O evangelista Marcos escreveu: «enquanto saiu da água viu que os céus se abriam e que o Espírito, em forma de pombo, descia sobre ele. E ouviu uma voz que vinha dos céus: “Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo”. Nestas palavras: “Tu és meu filho amado”, revela-se o que é a vida eterna: é a relação filial com Deus, tal e como Jesus viveu e nos revelou e entregou.
Esta manhã, segundo a tradição, na Capela Sixtina, administrei o sacramento do Batismo a recém-nascidos. Aos pais, aos padrinhos e às madrinhas, o celebrante pergunta: «o que pedis à Igreja para vossos filhos?»; a sua resposta é: «O Batismo», ele replica: «E que lhes dá o Batismo?». «A vida eterna», respondem eles. Esta é a estupenda realidade: a pessoa humana, mediante o Batismo, insere-se na relação única e singular de Jesus com o Pai, de forma que as palavras que ressoaram no céu sobre o Filho Unigênito se fazem verdadeiras para cada homem e toda mulher que renasce da água e do Espírito Santo: Tu és meu Filho, o amado.
Queridos amigos, como é grande o dom do Batismo! Se nos déssemos conta plenamente, nossa vida se converteria em um “obrigado” contínuo. Que alegria para os pais cristãos, que viram surgir de seu amor esta nova criatura, levá-la à fonte batismal e vê-la renascer do seio da Igreja, para uma vida que nunca terá fim! Presente, alegria, mas também responsabilidade! Os pais, de fato, junto com os padrinhos, devem educar seus filhos segundo o Evangelho. Isto me faz recordar o tema do VI Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá nos próximos dias no México: «A família, formadora nos valores humanos e cristãos». Este grande meeting familiar, organizado pelo Conselho Pontifício para a Família, se desenvolverá em três momentos: em primeiro lugar, o Congresso teológico-pastoral, no qual se aprofundará no tema, também mediante o intercâmbio de experiências significativas; depois, o momento de beleza e de testemunho, que fará emergir a beleza de encontrar-se entre as famílias de todas as partes do mundo, unidas pela mesma fé e o mesmo compromisso; e, finalmente, a solene Celebração Eucarística, como ação de graças ao Senhor pelos dons do matrimônio, da família e da vida. Encarreguei o cardeal secretário de Estado, Tarcísio Bertone, que me represente, mas eu mesmo seguirei com viva participação o extraordinário acontecimento, acompanhando-o com a oração e intervindo em vídeo-conferência. Desde agora, queridos irmãos e irmãs, vos convido a imprimir sobre este encontro mundial das famílias a importância das graças divinas. O fazemos invocando a materna intercessão da Virgem Maria, rainha da Família.
[Traduzido por Zenit
© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana]
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