ZENIT
O mundo visto de Roma
Serviço diario - 12 de janeiro de 2009
SANTA SÉ
Crise propõe urgência da educação dos jovens, assegura Bento XVI
Santa Sé pede às Nações Unidas que intervenha no conflito de Gaza
Bento XVI agradece por obra evangelizadora do Caminho Neocatecumenal
México: cardeal Bertone apresentará família como resposta à crise
Congresso das famílias abordará crise financiera e divórcio
Falece cardeal Laghi, grande enviado de João Paulo II
MUNDO
Estados Unidos: «todos somos migrantes»
Clínica da Cáritas em Gaza é destruída por bombardeio israelense
EM FOCO
População é uma riqueza e não um fator de pobreza
FLASH
Campanha da Fraternidade terá abertura em Aparecida
Brasil: retiro para padres enfoca espiritualidade de Charles de Foucauld
DOCUMENTAÇÃO
Intervenção da Santa Sé na ONU sobre conflito de Gaza
ANÚNCIOS
DVD: "Tu és Pedro - Bento XVI e as Chaves do Reino" - Edição especial
LIVRO: "João Paulo II Peregrino do Mundo"
Crise propõe urgência da educação dos jovens, assegura Bento XVI
Oferece a colaboração da Igreja na área educativa e assistencialPor Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 12 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI considera que a atual crise mundial e suas causas propõem a urgência de «uma formação em valores», especialmente aos jovens.
«A atual crise econômica que está afetando a comunidade mundial – afirmou nesta segunda-feira, durante o tradicional encontro de início de ano, aos membros da administração da cidade de Roma, de sua província e da região do Lazio, da qual depende – está ligada a outra estrutural, cultural, de valores.»
Estas crise de valores está patente especialmente entre os jovens, explicou, em quem «se enfraquecem os valores humanos e cristãos que dão sentido ao viver cotidiano e que formam uma visão da vida aberta à esperança», e «surgem, ao contrário, desejos efêmeros e esperanças não duradouras, que no final geram aborrecimentos e fracassos».
O Papa lamentou as notícias sobre a violência juvenil e as mortes em acidentes, e explicou que existe uma «emergência educativa» à qual a Igreja também deve responder.
O atual «niilismo» tem como consequênica, afirmou, «a banalização da própria vida para refugiar-se na transgressão, nas drogas e no álcool, o que para alguns se converteu no rito habitual do fim de semana».
«Inclusive o amor tende a reduzir-se a uma simples coisa que se pode comprar e vender e o próprio homem se converte em mercadoria», acrescentou.
O Papa convidou os poderes políticos «a dedicar-se seriamente aos jovens, a não deixá-los à mercê de si mesmos e expostos à escola de ‘maus professores’, mas a comprometê-los em iniciativas sérias, que lhes permitam compreender o valor da vida em uma família estável, fundada no matrimônio».
O pontífice afirmou que a Igreja, no campo da educação, «está chamada a oferecer sua contribuição estimulando a reflexão e formando as consciências dos fiéis e de todos os cidadãos de boa vontade».
Acrescentou que é uma «prioridade inderrogável» a «formação no respeito das normas, na assunção das próprias responsabilidades, a uma atitude de vida que reduza o individualismo e a defesa desses interesses parciais, para tender juntos ao bem de todos, dando uma particular atenção às expectativas dos sujeitos mais frágeis da população, não os considerando como um peso, mas um recurso a valorizar».
«Talvez nunca como agora a sociedade civil compreende que só com estilos de vida inspirados na sobriedade, na solidariedade e na responsabilidade é possível construir uma sociedade mais justa e um futuro melhor para todos», disse o bispo de Roma.
Colaboração da Igreja diante da crise
Na situação atual, o pontífice convidou os poderes públicos a terem «uma vontade concorde de reagir, superando as divisões e concertando estratégias que, por um lado enfrentem as emergências de hoje, e por outro visem a desenhar um projeto orgânico estratégico para os próximos anos».
Neste sentido, reconheceu o trabalho que as instituições católicas, especialmente as Cáritas diocesanas, estão levando a cabo na região e exigiu «uma sinergia entre todas as instituições para oferecer respostas concretas às crescentes necessidades das pessoas».
Bento XVI insistiu em uma maior colaboração entre a Igreja e os poderes públicos, «no respeito das responsabilidades recíprocas», em todos os campos, inclusive da saúde.
Reafirmou que a Igreja «não pede nem busca privilégios, mas deseja que sua própria missão espiritual e social continue encontrando apreço e cooperação».
Santa Sé pede às Nações Unidas que intervenha no conflito de Gaza
«É evidente que as partes não são capazes de sair do círculo vicioso da violência sem ajuda»GENEBRA, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O observador permanente da Santa Sé pediu à comunidade internacional, na sexta-feira passada, que «intervenha ativamente» para deter o conflito de Gaza, durante sua intervenção na Sessão Especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O arcebispo Silvano Tomasi afirmou que «é evidente que as partes não são capazes de sair deste círculo vicioso de violência sem a ajuda da comunidade internacional».
O representante da Santa Sé a instou a «cumprir com suas responsabilidades intervindo ativamente para deter o derramamento de sangue, para facilitar o acesso à assistência humanitária de emergência e colocar fim a toda forma de confronto».
O prelado expressou com palavras de Bento XVI a condenação da Igreja de toda violência, «venha de onde vier e seja qual for a forma que ela adotar», e assegurou sua solidariedade «tanto com o povo de Gaza, que está morrendo e sofrendo» como com «o povo de Sderot, Ashkelon e outras cidades israelenses que estão vivendo sob o terror constante de ataques».
A comunidade internacional, acrescentou, «deve continuar participando na eliminaçào das causas profundas do conflito, que só pode ser resolvido no marco de uma solução duradoura do maior conflito palestino-israelense, sobre a base das resoluções internacionais aprovadas ao longo dos anos».
Referiu-se também à jornada de oração pela paz convocada no domingo passado, 4 de janeiro, pelos bispos e líderes cristãos de Jerusalém.
Estes, sublinhou, «estão convencidos de que a continuação do derramamento de sangue e da violência não conduzirá à paz e à justiça, mas alimentará mais o ódio e a hostilidade e, portanto, um contínuo confronto entre os dois povos».
Dom Tomasi se referiu ao convite dos líderes religiosos «a ambas as partes, para que recobrem o sentido e cessem os atos de violência, que só trarão a destruição e a tragédia», e a que trabalhem por resolver suas diferenças por meios pacíficos e não violentos».
Bento XVI agradece por obra evangelizadora do Caminho Neocatecumenal
Alenta sua integração na pastoral paroquial e diocesanaPor Jesús Colina
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI agradeceu a Deus na tarde desse sábado pela obra evangelizadora suscitada através do Caminho Neocatecumenal, em um encontro festivo por ocasião dos quarenta anos do início desta realidade eclesial na diocese de Roma.
Ao mesmo tempo, nas palavras que dirigiu a cerca de 25 mil membros do Caminho, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o pontífice os alentou a ser dóceis às diretivas dos bispos para viver em plenitude sua vocação eclesial.Na celebração, animada pelos cantos que caracterizam os encontros do Caminho, participaram Kiko Arguello, que compôs alguns deles, Carmen Hernández e o padre Mario Pezzi, iniciadores deste itinerário de catecumenato para redescobrir o Batismo.
«Como não bendizer ao Senhor pelos frutos espirituais que, através do método de evangelização que vós aplicais, puderam-se recolher nestes anos?», perguntou o Papa.
«Quantas renovadas energias apostólicas se suscitaram tanto entre os sacerdotes como entre os leigos! Quantos homens e mulheres e quantas famílias que haviam se afastado da comunidade eclesial ou que haviam abandonado a prática da vida cristã foram ajudados a voltar a encontrar a alegria da fé e o entusiasmo do testemunho evangélico através do anúncio do kerygma e do itinerário de redescoberta do Batismo», afirmou.
O bispo de Roma reconheceu que a recente aprovação dos Estatutos do Caminho por parte do Conselho Pontifício para os Leigos «selou a estima e a benevolência com que a Santa Sé segue a obra que o Senhor suscitou através de seus iniciadores».
O pontífice reconheceu que a obra evangelizadora do Caminho encontrará sua plena realização com «dócil adesão às diretivas dos pastores», os bispos, «e de comunhão com todos os demais componentes do Povo de Deus».
«Esta unidade, dom do Espírito Santo e incessante busca dos crentes, faz de cada comunidade uma articulação viva e bem integrada no Corpo místico de Cristo», assegurou.
«A integração orgânica do Caminho na pastoral diocesana e sua unidade com as demais realidades eclesiais beneficiarão todo o povo cristão e farão mais fecundo o esforço da diocese a favor de um anúncio renovado do Evangelho em nossa cidade», indicou.
Por último, o Papa agradeceu a Deus por outro dos grandes frutos suscitados pelo Caminho Neocatecumenal: «o grande número de sacerdotes e de pessoas consagradas que o Senhor suscitou em vossas comunidades».
No encontro, tomou a palavra Kiko Arguello para apresentar algumas realidades presentes, como as mais de 200 famílias que partirão por todo o mundo para anunciar o Evangelho (unindo-se às 500 que já partiram em anos anteriores); os 700 itinerantes que abriram no mundo a experiência do Caminho; as novas 15 «missio ad gentes», às quais se acrescentam sete que começaram esta experiência.
A «missio ad gentes» está constituída por um grupo de três ou quatro famílias com numerosos filhos e um presbítero. Irão viver em cidades descristianizadas da Alemanha e de outros países, por exemplo, entre aborígenes australianos.
Kiko Arguello apresentou ao Papa, por último, algumas comunidades que terminaram o itinerário e que irão para paróquias dos arredores de Roma que experimentam situações sociais difíceis. Entre elas, as primeiras comunidades da paróquia dos Mártires Canadenses de Roma, a primeira desta diocese onde o Caminho começou.
As «comunitates in missio» são outra das novidades nos últimos anos: comunidades inteiras que terminaram o Caminho Neocatecumenal se põem à disposição para se mudar para outras paróquias da diocese que o requeiram. A experiência começou em Paris, na paróquia da «Bonne Nouvelle».
O Papa abençoou estes novos missionários, a quem fez entrega, a alguns pessoalmente, de uma cruz prateada, sinal da missão que lhes foi encomendada. O encontro concluiu com um Te Deum de ação de graças.
O Caminho está presente em 120 países de 5 continentes, formando 20 mil comunidades em mais de 5.500 paróquias.
México: cardeal Bertone apresentará família como resposta à crise
Antes de voar para a Cidade do MéxicoCIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, afirmou antes de voar ao México, nesta segunda-feira, que o VI Encontro Mundial das Famílias será uma plataforma para apresentar o núcleo familiar como resposta à crise global.
Para isso, em declarações a um reduzido grupo de jornalistas do México e da América Latina, o legado de Bento XVI na reunião familiar que reunirá mais de um milhão de pessoas afirmou que é necessário reconhecer os direitos da família.
«A situação econômica mundial é gravíssima e afeta sobretudo as famílias, assim como os povos mais pobres», constatou o purpurado.
«A Igreja se preocupa e o Papa lançou várias mensagens. Por ocasião das festas natalinas, falou de compromissos de sobriedade e solidariedade, que envolvem todos, para não delegar só nas autoridades políticas, econômicas ou financeiras, nos governadores dos bancos centrais, a tarefa de enfrentar esta crise.»
O purpurado anunciou que Bento XVI intervirá sobre este tema com sua próxima encíclica, de caráter social, «que está em sua reta final», e que «certamente será publicada durante a primeira metade deste ano».
O cardeal Bertone constatou que «em nosso tempo se dá um desvio a favor dos direitos individuais, como direitos absolutos, sem levar em conta seu fundamento, que é a natureza do homem e da mulher».
«O Papa João Paulo II tinha o projeto de escrever uma encíclica sobre a lei natural – revelou –, como plataforma, como denominador comum para dialogar com todas as culturas e permitir uma base antropológica firme para os direitos, sem esconder os deveres.»
«Portanto, aos direitos correspondem os deveres – acrescentou. Após ter celebrado o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, temos de pensar em uma Carta dos deveres do homem, da mulher e das instituições: das instituições religiosas e das instituições públicas.»
Bertone recordou o recentemente falecido cardeal Alfonso López Trujillo, presidente do Conselho Pontifício para a Família, que «trabalhou muito para elaborar no âmbito sócio-político uma Carta dos Direitos da Família».
«Agora se sublinham muito os deveres civis – meramente individuais – e não se reconhecem os direitos da família, como célula fundamental, viva da sociedade, e como célula intermediárai entre o indivíduo e o Estado.»
Esta mentalidade explica o motivo pelo qual, afirmou, inclusive em muitos países de maioria católica se aprovam leis «que são contrárias ao que chamamos de ‘lei natural’, e portanto, aos direitos da família como união entre homem e mulher».
Por este motivo, o cardeal considera que a Igreja, e em particular o Encontro Mundial da Família, deve «conscientizar também os políticos: os políticos católicos e os não católicos».
Ao falar da crise, tanto econômica como da família, o purpurado também abordou a difícil situação dos imigrantes, particularmente no contexto do continente americano.
Bertone indicou que existe colaboração entre as conferências episcopais dos Estados Unidos, México, Cuba etc. com a Santa Sé, para procurar «influir nos respectivos Estados, nas autoridades políticas, para enfrentar de maneira mais positiva o problema dos imigrantes».
O secretário de Estado tinha previsto aterrissar na tarde desta segunda-feira na Cidade do México. Será recebido durante sua estadia, entre outros, pelo presidente da República, Felipe Calderón, na residência oficial de Los Pinos.
O purpurado encerrará em 16 de janeiro o congresso teológico-pastoral do VI Encontro Mundial das Famílias com a conferência «Família, justiça e paz» no Centro da ExpoBancomer da capital mexicana.
Na noite do sábado 17, presidirá um encontro festivo-testemunhal no átrio da Basílica de Guadalupe.
Na manhã do domingo 18, presidirá a missa de encerramento do encontro das famílias, também na esplanada do santuário guadalupano. Este ato será acompanhado ao vivo de Roma pelo Papa.
O programa do cardeal prevê uma visita a Querétaro, na segunda-feira, 19 de janeiro, para ter um encontro com representantes do mundo da cultura e da educação do México.
A viagem do secretário do Papa pelo México concluirá em 20 de janeiro.
Congresso das famílias abordará crise financiera e divórcio
Algumas novidades deste congresso convocado pelo Papa Bento XVICIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Um evento de «prioridade pastoral, análogo à Jornada Mundial da Juventude»: assim qualificou o Pe. Gianfranco Grieco, chefe do departamento do Conselho Pontifício para a Família, o VI Encontro Mundial das Famílias que será realizado na cidade do México de 14 a 18 de janeiro.
Durante um encontro com a imprensa na Sala de Imprensa da Santa Sé, realizado na sexta-feira, o sacerdote recordou que esta reunião eclesial foi querida e instituída pelo Papa João Paulo II assim como as Jornadas Mundiais da Juventude e reconheceu que, ainda que se mostrassem céticos diante de ambos os eventos, ao longo dos anos deram inumeráveis frutos de conversão e apostolado.
O cardeal Enio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, assegurou que temas como a crise financeira e as famílias que se encontram em dificuldade econômica, serão tratados neste congresso: «as associações são interlocutoras da política porque todas as intervenções têm um impacto sobre a vida da família».
Famílias irregulares
Ainda que alguns temas como o divórcio ou os filhos nascidos fora do casamento não fazem parte direta do programa do Congresso, serão abordados durante o evento devido a que «todos os temas estão unidos», disse o cardeal Antonelli.
O purpurado assegurou que estes novos desafios para a família serão analisados em uma «ótica da educação». E declarou que a «Igreja tem uma atitude de proximidade e compreensão com relação aos casais irregulares, os divorciados».
Ainda que os divorciados que voltaram a casar-se não possam receber a Eucaristia, que representa a plena comunhão com a Igreja, recordou que esta «não os exclui totalmente». Por isso, para quem se encontra em uma situação irregular, assegurou que «podem participar da missa e de todas as atividades da Igreja».
Também analizarão alguns temas como a liberdade educativa, a conciliação dos tempos de trabalho com os da família e se fará um «reconhecimento ao trabalho doméstico» das mães de família, segundo disse o cardeal Antonelli.
Falece cardeal Laghi, grande enviado de João Paulo II
Prefeito emérito da Congregação para a Educação CatólicaCIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI manifestou seus pêsames ao receber a notícia do falecimento, aos 86 anos, do cardeal italiano Pio Laghi, prefeito emérito da Congregação para a Educação Católica, que cumpriu com importantes missões diplomáticas confiadas por João Paulo II.
O antigo enviado papal a George Bush para tentar evitar a guerra no Iraque, núncio apostólico na Argentina e nos Estados Unidos, delegado apostólico em Jerusalém e Palestina, faleceu nas primeiras horas do domingo, 11 de janeiro, em um hospital de Roma, onde estava internado há tempos por causa de uma grave enfermidade.
O purpurado era patrono da Soberana Ordem Militar de Malta.
Em um telegrama dirigido aos sobrinhos do purpurado, Bento XVI recorda o «longo e generoso serviço à Santa Sé, em particular como representante pontifício em diversos países e como prefeito da Congregação para a Educação Católica».
«Desejo expressar-vos, da mesma forma que a todos os familiares, minha profunda participação no luto que afeta quem conheceu e estimou o falecido purpurado, e enquanto elevo fervorosas orações a Deus para que lhe conceda o prêmio prometido aos fiéis servidores do Evangelho, envio de todo coração a quem lamenta sua morte uma especial e consoladora bênção apostólica», explica o Papa.
A Sala das Celebrações Litúrgicas explica que nesta terça-feira, às 11h, no altar da Cátedra da Basílica vaticana, o cardeal Angelo Sodano, decano do colégio cardinalício, celebrará o funeral junto com os demais purpurados.
Ao terminar, o Papa dirigirá sua palavra aos presentes e presidirá o rito da ultima commendatio e da valedictio.
O cardeal nasceu em Castiglione, diocese de Forli-Bentinoro (Itália), em 21 de maio de 1922, e foi ordenado sacerdote em 20 de abril de 1946. Após licenciar-se em Teologia e Direito Canônico, entrou ao serviço diplomático da Santa Sé, sendo enviado, em 1952, como secretário da nunciatura de Manágua, na Nicarágua.
Três anos depois foi enviado à delegação apostólica de Washington (naquela época os Estados Unidos e a Santa Sé não tinham relações diplomáticas) e, em 1961, à nunciatura de Déli, na Índia.
Em 1964, regressou a Roma para trabalhar na Secretaria de Estado. Em 1969, Paulo VI o nomeou arcebispo e o designou como delegado apostólico em Jerusalém e na Palestina. Nos cinco anos em que cumpriu essa missão, foi também pró-núncio apostólico no Chipre e visitador apostólico da Grécia.
Em abril de 1974, o próprio Papa o enviou como núncio apostólico à Argentina, onde permaneceu até 1980, quando foi nomeado delegado apostólico nos Estados Unidos. Em 1984, desempenhou um papel decisivo na inauguração das relações diplomáticas da Santa Sé com esse país, convertendo-se em pro-núncio apostólico.
Em 6 de abril de 1990 foi nomeado por João Paulo II como prefeito da Congregação para a Educação Católica, cargo que manteve até 15 de novembro de 1999. O mesmo Papa o criou cardeal em 1991.
Era patrono da Soberana Ordem Militar de Malta desde 1993 e, desde 1992, era presidente do Oratório Pontifício de São Pedro, a instituição que organiza as atividades juvenis da paróquia vaticana.
Foi enviado especial por João Paulo II a Israel e diante da Autoridade Palestina para entregar uma mensagem autógrafa do Papa para alentar o cessar-fogo entre as duas partes e reiniciar o diálogo, em 30 de maio de 2001.
O mesmo Papa lhe mandou como seu enviado especial ao presidente dos Estados Unidos, Georger W. Bush, para entregar-lhe uma mensagem na qual lhe ilustrava a posição e as iniciativas empreendidas pela Santa Sé para contribuir para o desarmamento e para a paz no Oriente Médio, em 1º de março de 2003. Bush não escutou a petição do enviado papal de deter o conflito e em 19 de março começava a invasão do Iraque.
Estados Unidos: «todos somos migrantes»
O arcebispo de Denver advoga por uma imigração ordenada e seguraDENVER, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de Denver se declarou a favor de uma imigração ordenada e de uma reforma integral das leis e políticas de imigração, ao concluir a Semana Nacional de Migração dos Estados Unidos.
Comentando a importância do evento (http://www.usccb.org/mrs/nmw.shtml), o arcebispo Charles Chaput constatou que o tema da imigração «foi um ponto quente antes das eleições e amplamente debatido durante a campanha».
«Espero que se converta em um assunto de grande e fervoroso debate durante o próximo congresso [a Semana Nacional de Migração] – disse o prelado. É uma questão de justiça, tanto para os cidadãos americanos como para os imigrantes.»
«Nossa Igreja está a favor de uma imigração ordenada e de uma reforma integral da imigração, de maneira que nossas fronteiras estejam protegidas e todo mundo seja respeitado. Estes dois princípios são muito importantes para uma compreensão católica da migração que, em último termo, se enraíza na crença cristã de que todos nós somos migrantes em busca de nossa pátria celestial.»
O arcebispo, descendente de nativos americanos, sublinhou quão importante foi a imigração para os Estados Unidos.
«Muitos de nós somos filhos, netos e bisnetos de imigrantes – disse. E a vinda de pessoas com muitos dons de diferentes lugares foi parte da riqueza do nosso país. (...) É importante para nós reconhecer que a imigração tornou nosso país próspero. Não falo de prosperidade econômica, mas da riqueza cultural que nossa diversidade oferece.»
«Os Estados Unidos são um país de imigrantes. Nossa herança e nossa fé cristã exigem que busquemos uma solução justa para os problemas de nosso atual sistema de imigração.»
O arcebispo Chaput criticou as reações «de hostilidade» para com os imigrantes.
«Devemos compreender que nosso país tem o dever de proteger suas fronteiras, o dever de acolher quem migra legalmente – insistiu –, e a responsabilidade de enfrentar com justiça os defeitos das leis e políticas de imigração que permitiram a entrada de milhões de indocumentados, que trabalham duro, honestos imigrantes em risco de viver e trabalhar nas sombras da nossa sociedade.»
Clínica da Cáritas em Gaza é destruída por bombardeio israelense
Situação «desumana e criminosa», denuncia o pároco localJERUSALÉM, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Um dos pontos de atenção médica que a organização católica Cáritas Jerusalém mantém na Faixa de Gaza foi destruído na sexta-feira passada, durante um bombardeio israelense.
Foi o que confirmou a Cáritas Internacional nesta segunda-feira, através de um comunicado com o qual anunciou também um apelo de emergência através da rede Cáritas para enviar ajuda humanitária urgente à região.
A clínica, no distrito de Al Maghazi, foi completamente destruída pelos bombardeios, junto com aproximadamente 20 moradias. Graças a que as famílias da área haviam se refugiado em várias escolas do distrito, não houve feridos, afirma a nota.
Das 884 vítimas mortais contabilizadas até agora neste conflito, 12 eram da equipe médica e 275 eram crianças.
Até este momento, a Cáritas mantém outras cinco clínicas ativas na Faixa. A Cáritas Jerusalém alertou sobre a dificuldade de conseguir fornecimento de alimentos e medicamentos. A intenção é prover serviços médicos através dos centros da Cáritas, assim como uma clínica móvel que ajude os hospitais de Gaza a atender os feridos.
No total, a Cáritas Jerusalém previu uma quantidade de mais de 1,5 milhão de euros, para proporcionar, além de material médico e ambulâncias, kits higiênicos, alimentos e cobertores para até 4 mil famílias.
Em algumas declarações telefônicas recolhidas pela Cáritas, o pároco de Gaza, Pe. Manuel Musallam, afirma que a situação é «inumana e criminosa».
«Há um grande pânico em todas as partes. De dia e de noite o pranto das crianças penetra por toda parte. As pessoas não dormem. Perderam tudo.»
O sacerdote explicou que cerca de 70 mil pessoas «estão vivendo nas escolas. Quem continua em casa vive nos banheiros e nas escadas pelo medo dos estouros dos vidros. Aqui não há água e acabou o diesel para o gerador que permitia que as pessoas cozinhassem».
«Há cadáveres nas ruas. Nas clínicas fazem operações no chão. Uma mulher grávida recebeu um tiro enquanto ia à clínica para dar à luz; tentaram salvar o bebê, mas ele também havia morrido», detalhou o pároco.
População é uma riqueza e não um fator de pobreza
Arcebispo de Belo Horizonte (Brasil) comenta mensagem do Papa para Dia da PazBELO HORIZONTE, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- «A população é uma riqueza e não um fator de pobreza», destaca o arcebispo de Belo Horizonte (Brasil).
Ao comentar a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2009, em artigo enviado a Zenit esta segunda-feira, Dom Walmor Oliveira de Azevedo explica que o Papa sublinha em seu texto que a pobreza, muitas vezes, aparece associada ao desenvolvimento demográfico, como se este fosse a sua causa.
«Por isso, não são poucos os que protagonizam as campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional», afirma.
Segundo o arcebispo, «no bojo destas campanhas está o uso de métodos que não respeitam a dignidade da mulher e nem mesmo o direito dos esposos de decidirem responsavelmente o número de filhos».
«Neste âmbito, se instalam os absurdos que atentam contra o direito sagrado à vida.» «Não se pode desconhecer e tratar com normalidade o extermínio de milhões de nascituros em nome da luta pela pobreza.»
Dom Walmor explica que se justifica «o extermínio como sendo uma luta contra a pobreza. Exterminar os nascituros nada menos é do que exterminar os mais pobres dentre os seres humanos».
O processo de combate à pobreza «requer incursões na ordem dos valores morais que estão presidindo consciências e motivando a escolha de prioridades sociais e políticas».
«As escolhas das prioridades sociais e políticas não podem ser regidas simplesmente pela consideração de números e nem mesmo das estratégias que definem funcionamentos», afirma.
O arcebispo explica que o Papa «focaliza a presunção existente de que a redução populacional é responsável pela diminuição da taxa dos que, mundialmente, vivem abaixo da linha de pobreza».
«Parece incontestável que existiriam recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso do crescimento da população.»
Dom Walmor explica que Bento XVI, em sua mensagem, recorda que, «desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu assustadoramente, incluindo neste contexto, especialmente, países que surgiram recentemente no cenário internacional como novas potências econômicas, alcançando um rápido desenvolvimento graças, precisamente, ao elevado número de seus habitantes».
«Não é incontestável o argumento de que as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade, são as que gozam de melhores potencialidades de progresso?», questiona o arcebispo.
«A população, é o argumento do Papa Bento XVI, é uma riqueza e não um fator de pobreza. Esta afirmação remete, pois, ao desafio de compreender o processo de combate à pobreza como um processo que precisa ser iluminado pela lógica de valores morais.»
«Sem esta lógica corre-se o risco de aplicar critérios e métodos que passam simplesmente por cima da vida e das pessoas», destaca o arcebispo.
Campanha da Fraternidade terá abertura em Aparecida
Nesta edição, discute-se o tema da segurança públicaBRASÍLIA, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- A Campanha da Fraternidade (CF) da Igreja no Brasil, que este ano tem como tema «Fraternidade e Segurança Pública», terá sua abertura oficial no dia 25 de fevereiro, no Santuário de Aparecida.
Segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a abertura da CF será durante a missa da Quarta-feira de Cinzas, às 9h, na Basílica de Aparecida.
O secretário- executivo da CF, padre José Adalberto Vanzella, explica que o principal motivo para a realização do evento em Aparecida é mostrar o vínculo entre a Campanha da Fraternidade e o Tempo Quaresmal, «de modo que a mesma celebração que abre o Tempo Quaresmal dá início também à Campanha da Fraternidade».
«Aparecida foi escolhida por ser o Santuário Nacional, já que a Campanha da Fraternidade também é nacional», destaca o secretário.
A missa de abertura da Campanha será presidida pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, e a homilia será proferida pelo secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.
Padre Vanzella considera que a CF deste ano «mostra a preocupação da Igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em uma sociedade que, a cada dia, se torna mais violenta e insegura para as pessoas e procura contribuir para que este processo seja revertido através da força transformadora do Reino de Deus».
«A paz buscada é a paz positiva, orientada por valores humanos como a solidariedade, a fraternidade, o respeito ao “outro” e a mediação pacífica dos conflitos, e não a paz negativa, orientada pelo uso da força das armas, a intolerância com os “diferentes”, e tendo como foco os bens materiais», afirma.
Brasil: retiro para padres enfoca espiritualidade de Charles de Foucauld
70 presbíteros da Fraternidade Sacerdotal reúnem-se em BrasíliaBRASÍLIA, terça-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- A Fraternidade Sacerdotal, organização de padres diocesanos que se propõe viver segundo a espiritualidade do beato Charles de Foucauld, realiza em Brasília até amanhã um retiro que reúne 70 sacerdotes.
O coordenador nacional da Fraternidade, padre Celso Pedro da Silva, explica que «esta espiritualidade se baseia em dois eixos: o abandono a Deus e a forte inserção na vida do povo».
«Ela se dá na linha do ‘aceito o último lugar, aquela nomeação para o lugar que ninguém quer, o anonimato’», afirma padre Celso, que é professor de Sagrada Escritura na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, segundo informa a Sala de Imprensa da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O retiro foi iniciado na semana passada e termina nesta terça-feira. Conta com a participação do bispo de Goiás (GO), Dom Eugênio Rixen, e o bispo de Formosa (GO), Dom Paulo Roberto Beloto.
Padre Celso da Silva destaca que a Fraternidade Sacerdotal começou na França entre os padres diocesanos, também chamados de «seculares».
«O clero secular não tem uma espiritualidade própria e queríamos uma que nos tornasse mais diocesanos», afirma.
De acordo com a CNBB, as Fraternidades Sacerdotais estão presentes no Brasil desde 1962 e são constituídas de grupos de seis a oito padres que se reúnem periodicamente. São 200 sacerdotes membros.
Dentre as atividades desenvolvidas pela Fraternidade está um retiro anual de sete dias, um retiro de 30 dias, realizado alternadamente, e a publicação de um boletim.
O beato francês Charles de Foucauld (1858-1916) foi missionário na África, eremita no Saara (onde morreu assassinado) e portador de uma espiritualidade baseada na imitação de Cristo.
Intervenção da Santa Sé na ONU sobre conflito de Gaza
Dom Tomasi expressa a condenação de «toda violência» por parte da IgrejaGENEBRA, segunda-feira, 12 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- Oferecemos a seguir a intervenção de Dom Silvano Tomasi, Observador Permanente ante a ONU, na sexta-feira passada, 9 de janeiro, na Sessão Especial do Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre a situação dos Territórios Palestinos Ocupados e da Faixa de Gaza.
* * *
Senhor presidente:
A Delegação da Santa Sé quer expressar sua solidariedade ao povo de Gaza, que está morrendo e sofrendo pelo assalto militar em curso por parte das Forças Israelenses de Defesa, como ao povo de Sderot, Ashkelon e outras cidades israelenses que estão vivendo sob o terror constante de ataques com mísseis lançados por militantes palestinos desde a faixa de Gaza, e que causaram vítimas e feriram muitas pessoas.
Os patriarcas e os líderes das igrejas de Jerusalém estabeleceram no domingo passado um dia de oração, para que se ponha fim ao conflito em Gaza e que se restabeleçam a paz e a justiça na Terra Santa. Estão convencidos de que a continuação do derramamento de sangue e da violência não conduzirá à paz e à justiça, mas alimentará mais o ódio e a hostilidade e, portanto, um contínuo confronto entre os dois povos. Estes líderes religiosos fazem um convite a ambas as partes para que recobrem o sentido e cessem os atos de violência, que só trarão a destruição e a tragédia. Instam, ao contrário, a trabalhar para resolver suas diferenças por meios pacíficos e não violentos.
O Santo Padre Bento XVI sublinhou no domingo passado que a negativa do diálogo entre as partes levou a indizíveis sofrimentos a população de Gaza, vítima do ódio e da guerra.
Senhor presidente, é evidente que as partes não são capazes de sair deste círculo vicioso de violência sem a ajuda da comunidade internacional, que deve cumprir suas responsabilidades, intervindo ativamente para deter o derramamento de sangue, para facilitar o acesso de assistência humanitária de emergência e colocar fim a toda forma de confronto. Ao mesmo tempo, a comunidade internacional deve continuar participando na eliminação das causas profundas do conflito, que só pode ser resolvido no marco de uma solução duradoura do conflito palestino-israelense, sobre a base das resoluções internacionais aprovadas ao longo dos anos.
Quero concluir com as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou ontem, durante a reunião anual com os diplomatas acreditados na Santa Sé: «Mais ma vez quero reiterar que as opções militares não são a solução e que a violência, venha de onde vier e seja qual for a forma que adotar, deve ser firmemente condenada. Quero expressar minha esperança de que, com o decisivo compromisso da comunidade internacional, restabeleça-se a trégua na faixa de Gaza, condição indispensável para o restabelecimento de algumas condições de vida aceitáveis para a população, e que as negociações de paz se reiniciem, com a rejeição do ódio, dos atos de provocação e do uso das armas».
Obrigado, senhor presidente.
[Traduzido por Zenit]
Para conhecer os preços e colocar seu anúncio nos serviços de e-mail de ZENIT, visite:
http://www.zenit.org/portuguese/anuncios.html
* * * * * * * * * * * * * * * *
DVD: "Tu és Pedro - Bento XVI e as Chaves do Reino" - Edição especial
No Natal dê de presente o DVD "Tu és Pedro - Bento XVI e as Chaves do Reino", uma das maiores produções do Centro Televisivo Vaticano, com a qual poderá reviver a emoção dos últimos momentos de João Paulo II, o conclave, e a eleição de Bento XVI. Disponível em edição especial em 7 idiomas.
Durante todo o período natalício até dia 6 de janeiro, você poderá adquirir o DVD com um desconto de 15%. Baixe o trailer e adquira o DVD no site:
http://www.hdhcommunications.com/index.php?main_page=product_info&cPath=47_71&products_id=30
http://www.hdhcommunications.com
* * * * * * * * * * * * * * * *
LIVRO: "João Paulo II Peregrino do Mundo"
No Natal dê de presente um livro da Livraria Vaticana
A obra destaca, por meio da imagem e da palavra, o melhor do caráter pastoral de uma mobilização extraordinária: João Paulo II viajou durante dois anos e meio. Tais deslocamentos produziram um forte impacto religioso. Inseriram a mensagem evangélica entre populações muito distantes, tanto cultural quanto geograficamente. Baseado no Prefácio do Cardeal Roger Etchegaray.
Desconto de 15% até o final de janeiro.
Compre seu exemplar através:
http://www.hdhcommunications.com/index.php?main_page=product_info&cPath=45_59&products_id=164
http://www.hdhcommunications.com
* * * * * * * * * * * * * * * *
Para conhecer os preços e colocar seu anúncio nos serviços de e-mail de ZENIT, visite:
http://www.zenit.org/portuguese/anuncios.html
ZENIT é uma agência internacional de informação.
Visite nossa página: http://www.zenit.org
Para assinatura / cancelar assinatura visite: http://www.zenit.org/portuguese/subscribe.html
Para presentear ZENIT, sem nenhum custo: http://www.zenit.org/portuguese/presente.html
Para qualquer informação: http://www.zenit.org/portuguese/mensagens.html
* * * * * * * * * * * * * * * *
A reprodução dos serviço de ZENIT necessitam da permissão expressa do editor:
http://www.zenit.org/portuguese/permissao.html
(c) Innovative Media Inc.
Sem comentários:
Enviar um comentário